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Dia 05: Seu futuro incrível
Raquel: Queridas, ouçam esse testemunho:
“Que espelho maravilhoso!!! Estou vendo onde Deus, por Sua graça, está agindo e onde ainda preciso de maior dedicação, perseverança e confiança. Tenho recebido, através dos episódios, confrontos bíblicos para reflexão, autoavaliação e novo ânimo para servir.
Louvado seja nosso SENHOR por mais esta série tão preciosa! Meu amor e minha oração, queridas irmãs do ANC, e demais ouvintes que estão aqui comigo. Deus nos abençoe infinitamente mais e, consequentemente, nossas famílias.”
Louvamos a Deus por nossas ouvintes, por todo o carinho e por suas orações. Que o Senhor continue abençoando suas vidas e abençoando o Aviva Nossos Corações para trazer conteúdos sólidos da Palavra de Deus.
Hoje é o último episódio da série sobre a vida de Enoque. Se você entregou sua vida a Jesus tem um futuro incrível pela frente. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Nossos corpos são finitos. No …
Raquel: Queridas, ouçam esse testemunho:
“Que espelho maravilhoso!!! Estou vendo onde Deus, por Sua graça, está agindo e onde ainda preciso de maior dedicação, perseverança e confiança. Tenho recebido, através dos episódios, confrontos bíblicos para reflexão, autoavaliação e novo ânimo para servir.
Louvado seja nosso SENHOR por mais esta série tão preciosa! Meu amor e minha oração, queridas irmãs do ANC, e demais ouvintes que estão aqui comigo. Deus nos abençoe infinitamente mais e, consequentemente, nossas famílias.”
Louvamos a Deus por nossas ouvintes, por todo o carinho e por suas orações. Que o Senhor continue abençoando suas vidas e abençoando o Aviva Nossos Corações para trazer conteúdos sólidos da Palavra de Deus.
Hoje é o último episódio da série sobre a vida de Enoque. Se você entregou sua vida a Jesus tem um futuro incrível pela frente. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Nossos corpos são finitos. No final, nossos corpos estarão com nossos espíritos na presença do Senhor.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de O céu reina, na voz de Renata Santos.
Você gosta de caminhar? Meu marido, Bob, e eu adoramos caminhar juntos, e geralmente somos acompanhados por uma cabra ... ou duas, três, até quatro! Alguns anos atrás Bob até fez uma trilha pela floresta só para que eu pudesse caminhar e andar a cavalo. Mas a minha coisa favorita é quando nós dois saímos para caminhar com nosso pequeno rebanho de cabras. Aqui já está chegando a primavera e as nossas caminhadas se tornam ainda mais especiais. Hoje, Nancy vai concluir a série atual: “Caminhando com Deus, a vida de Enoque”, falando sobre um tipo especial de caminhada.
Nancy: Bem, hoje chegamos ao fim da vida terrena de Enoque. E poderia ser uma história triste, mas na verdade, tem um final muito feliz.
Se possível, abra a sua Bíblia no livro de Gênesis. Temos passado um bom tempo nesse trecho nos últimos dias — Gênesis, capítulo 5. Este é um registro genealógico de uma geração após a outra. Muitos desses nomes não são familiares. Alguns deles são mencionados somente aqui nas Escrituras — surgem e desaparecem. Mas vemos a passagem de uma geração para a próxima.
Vou ler alguns versículos, começando no versículo 3, dessa genealogia, pois ela nos dá uma visão sobre o final da vida de Enoque.
Gênesis 5, versículo 3: “Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe deu o nome de Sete.”
Sete foi o início da linhagem piedosa que substituiu a linhagem de Caim, que se opôs a Deus, que não se humilhou e não acreditou no Deus vivo. Existe a linha de Caim, e agora a linhagem piedosa de Sete.
Versículo 4 e 5: “Depois que gerou esse filho, Adão viveu oitocentos anos; e teve filhos e filhas.5 Todos os dias da vida de Adão foram novecentos e trinta anos; e morreu.”
Cumprindo o que Deus havia dito a Adão lá no Jardim: “Se você comer, se fizer o que eu disse para não fazer, se desobedecer, certamente morrerá.” E, como dissemos num episódio anterior, no momento em que Adão pecou, ele foi espiritualmente separado de Deus. Seu espírito foi separado de Deus. Essa é a morte definitiva. Seu corpo não morreu imediatamente, mas o tempo chegou. 930 anos depois de ter sido criado por Deus, ele morreu.
Deus cumpre Suas promessas. A morte é uma consequência do pecado.
Olhe para os versículos 6 a 8: “Sete viveu cento e cinco anos e gerou Enos. Depois que gerou Enos, Sete viveu oitocentos e sete anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias de Sete foram novecentos e doze anos; e morreu.”
Versículos 9 a 11: “Enos viveu noventa anos e gerou Cainã.Depois que gerou Cainã, Enos viveu oitocentos e quinze anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias de Enos foram novecentos e cinco anos; [diga comigo], e morreu.”
Versículos 12 a 14: “Cainã viveu setenta anos e gerou Maalalel. Depois que gerou Maalalel, Cainã viveu oitocentos e quarenta anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias de Cainã foram novecentos e dez anos; [diga comigo] e morreu.
Versículos 15 a 17: “Maalalel viveu sessenta e cinco anos e gerou Jarede. Depois que gerou Jarede, Maalalel viveu oitocentos e trinta anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias de Maalalel foram oitocentos e noventa e cinco anos; e morreu.”
Versículos 18 a 20: “Jarede viveu cento e sessenta e dois anos e gerou Enoque. Depois que gerou Enoque, Jarede viveu oitocentos anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias de Jarede foram novecentos e sessenta e dois anos; e morreu.”
Seria exagero dizer que esses versículos parecem repetitivos? Talvez monótonos? Previsíveis? Às vezes, até dá vontade de passar direto ao ler. No dia 2 de janeiro, começamos a ler a Bíblia no Antigo Testamento novamente, e logo no capítulo 5 de Gênesis nos deparamos com essa lista que soa cansativa, quase entediante.
Isso me lembra da passagem de Eclesiastes 1: “Geração vai e geração vem ... O sol se levanta, e o sol se põe ... Todas as coisas são canseiras tais ...
O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; não há nada de novo debaixo do sol.” (versos 4-9)
O autor do livro de Eclesiastes olhou para esses ciclos intermináveis, monótonos e desanimadores de nascimento e morte, e começou a se desesperar. Isso o levou à depressão. Dá para entender o porquê: você vive; tem filhos; vive uma vida longa; tem mais filhos, e depois morre. E aí seus filhos vivem; eles têm filhos, e depois morrem. E os filhos deles vivem, têm filhos, e morrem. E você se pergunta: “Não há nada mais na vida além disso? É tudo sobre a morte?”
Em Gênesis 5, fulano viveu, teve filhos e morreu. Pessoas nascem. Pessoas morrem. Repetidamente, cansativamente século após século ... até chegar ao versículo 21.
“Enoque viveu sessenta e cinco anos e gerou Matusalém. Enoque andou com Deus; e, depois que gerou Matusalém, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas.”
Essa é a primeira quebra no padrão. É a primeira vez que vemos esse termo: “Ele andou com Deus.” Os outros apenas diziam: “Ele viveu; teve filhos e morreu.” Mas esse aqui diz: “Ele viveu; teve filhos. Ele andou com Deus.” E nós temos visto isso nos últimos dias.
Ele “andou com Deus depois de gerar Matusalém por 300 anos e teve outros filhos e filhas.”
Essa é uma vida distinta e se andarmos com Deus—durante quantos anos Deus nos der aqui na terra—nossa vida será diferente. Ele andou com Deus.
“Todos os dias de Enoque foram 365 anos.”
Se seguirmos o padrão que foi estabelecido ao longo deste capítulo, qual seria a próxima frase? “E ele morreu.” Mas, olha só—não foi isso que aconteceu. Isso foi algo chocante, revolucionário! Uma loucura, completamente fora do padrão. A essa altura acordamos do sono genealógico. (risos) Não diz, “E ele morreu.”
“Todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos. Enoque andou com Deus e não foi mais visto, porque Deus o levou para junto de si.”
A história da vida de Enoque, tanto na maneira como ele viveu sua vida aqui, quanto na maneira como ele saiu dessa vida e foi para a próxima, quebrou o padrão de todos que vieram antes ou depois dele.
Um detalhe aqui: Enoque viveu trezentos e sessenta e cinco anos, o que, comparado a alguns dos outros que acabamos de ler, foi relativamente curto. Seria como alguém morrendo aos trinta e cinco anos hoje, se compararmos com a expectativa de vida típica do nosso tempo. E o filho de Adão, Sete, a segunda geração, teria vivido mais que Enoque (seu tataraneto) por mais de cinquenta anos.
A vida de Enoque não foi longa, pelos padrões de sua época, mas que vida frutífera, que vida bonita, que vida poderosa, que vida impactante, e que vida digna de ser imitada.
Bem, Hebreus 11, (estamos intercalando entre Gênesis 5 e Hebreus 11) adiciona essa palavra a esse comentário. Diz: “Pela fé, Enoque foi levado a fim de não passar pela morte; não foi achado, porque Deus o havia levado. (v. 5)
Além disso, as Escrituras não nos dão muitos detalhes sobre o que aconteceu ou como aconteceu. Os comentaristas—eu li muitos na última semana—realmente diferem quanto a isso, e há algumas especulações bem malucas. Eu não dou muita atenção a isso. Mas o que sabemos é que ele não morreu. Ele foi transladado da terra para a própria presença de Deus.
“Porque o salário do pecado é a morte” (Rom. 6:23). Isso é o que acabamos de ver nesta genealogia. “E ele morreu.” Romanos 6 diz: “O salário do pecado é a morte.” Mas graças a Deus, isso não é o fim do versículo! “O dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (v. 23).
Todas essas outras pessoas—elas nasceram, tiveram filhos e morreram. Nasceram, tiveram filhos e morreram. Nasceram, tiveram filhos e morreram. Enoque nasceu. Teve filhos. E... ele não morreu. Ele viveu. É uma representação do evangelho, a esperança que temos da vida eterna em Cristo.
Ele é uma das duas pessoas na Bíblia que, aparentemente, Deus levou para o céu antes de sua morte física, sendo a outra Elias, em 2 Reis, capítulo 2. Agora, o translado de Elias desta vida para a próxima foi muito mais dramática.
Segunda Reis 2:11, “Enquanto iam [Elias e Eliseu, seu sucessor] caminhando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro, e Elias subiu ao céu num redemoinho”. Ele subiu numa tempestade para os céus.
Isso não é o que lemos sobre Enoque. Com Enoque, não há descrição dramática, nenhum registro de testemunhas, apenas, “ele não foi mais visto, porque Deus o levou para junto de si.”
Todos ao seu redor, todos antes dele, todos depois dele, todos em sua geração morreram. Seus espíritos foram separados de seus corpos. Seus corpos ficaram na terra. Foram enterrados ou dispostos de alguma forma, e seus espíritos partiram desta terra.
Mas, no caso de Enoque, o corpo e o espírito dele nunca se separaram. Eles foram retirados da Terra, transplantados para o céu—para onde todos os cristãos irão um dia—corpo, alma e espírito.
Para Enoque não houve funeral, nem sepultamento, nem túmulo. Dá para imaginar as pessoas que o conheciam... Ele tinha filhos e filhas. Tinha esposa. Tinha amigos. Tinha vizinhos. Tinha colegas de trabalho. “Cadê o Enoque?” Eles sentiram falta dele. Ele não apareceu. Não voltou para casa depois do trabalho. Não o viram. “Onde ele está?” Saíram para procurá-lo. Ele não foi encontrado. Não conseguiram encontrá-lo. Procuraram, mas não o acharam.
Mas eles conheciam o testemunho da vida dele. Sabiam que aquele homem tinha andado com Deus por 300 anos. Então, eles sabiam que ele estava com Deus. Seu translado—ser levado deste mundo, desta vida para a próxima—foi resultado de seu caminhar com Deus nesta vida. Ele andou com Deus. Ele agradou a Deus. Ele acreditou em Deus. Ele teve a mensagem e o ministério que Deus lhe deu em sua vida, e Deus o levou. A jornada dele aqui estava completa, e Deus o levou para casa.
Um comentarista diz algo que acho uma observação linda sobre essa passagem. Ele disse:
“A finalidade da morte causada pelo pecado, e tão poderosamente demonstrada na genealogia de Gênesis, na verdade não é tão final. O ser humano não nasceu para morrer; nasceu para viver, e essa vida vem ao andar com Deus. [E eu acrescentaria, “Pela fé.”] Andar com Deus é a chave para quebrar as correntes da maldição.”
Jesus veio para reverter a maldição, para dar vida a quem merece a morte, para nos transferir do reino das trevas para o reino da vida—da morte para a vida. Esse é o milagre da regeneração, o milagre do novo nascimento. E Enoque experimentou isso literalmente e fisicamente, pois seu corpo, alma e espírito foram levados da terra para o céu.
Enoque andou continuamente com Deus na terra, pela fé, por 300 anos. E ele simplesmente continuou andando com Deus na próxima vida, seu lar eterno. Não houve interrupção na comunhão dele com Deus. Ele estava aqui num momento e, no seguinte, estava lá. Passou da mortalidade para a imortalidade, desta terra imperfeita para a presença do Deus santo.
Campbell Morgan foi um grande expositor da Bíblia nos anos 1900, e numa de suas mensagens sobre Enoque ele conta a história de uma menininha que ouviu sobre Enoque na escola dominical da igreja. Ela foi para casa e contou para a mãe: “Ele costumava dar longas caminhadas com Deus.”
E a mãe disse: “Que lindo, querida, e como terminou?”
“Oh, mamãe, um dia eles andaram, andaram, e chegaram tão longe que Deus disse a Enoque: ‘Você está bem longe de casa. É melhor vir e ficar comigo.’” (risos) E acho que essa é uma descrição muito boa.
O translado de Enoque, seu ser levado... Não podemos dizer que “ele morreu.” Ele não enfrentou a morte. Seu corpo foi levado daqui para lá. Isso nos lembra que esta vida não é tudo. Aponta para a realidade da vida após a morte e a insensatez de viver só para esta vida.
A eternidade é algo em que muitas pessoas não pensam hoje. Antigamente, quando você queria falar sobre Jesus para alguém, podia perguntar: “Se você morresse hoje e se apresentasse a Deus, e Ele perguntasse: ‘Por que eu deveria deixar você entrar no meu céu?’ O que você diria?”
Se você fizer essa pergunta hoje—não acho que seja uma pergunta ruim. Acho que é uma ótima pergunta, uma pergunta importante—mas, se fizer essa pergunta às pessoas hoje, a maioria delas não vai se importar, porque elas não estão, de forma alguma, preocupadas com a realidade da próxima vida, não têm uma consciência de que esta vida não é tudo, não compreendem a realidade da eternidade. Precisamos pedir a Deus para que essa ideia se grave nos corações das pessoas.
Deus colocou a eternidade no coração delas—Eclesiastes nos diz isso. Mas, porque rejeitamos Deus, resistimos a Ele, nos rebelamos contra Ele, nossas consciências se tornaram entorpecidas e contaminadas, e não somos mais sensíveis às coisas que Deus colocou em nossos corações. Acho que a maioria das pessoas hoje em dia não se importa nem um pouco com o que acontece depois desta vida. Por isso, precisamos contar histórias de pessoas como Enoque. Precisamos ensinar as Escrituras—desde pequenos—para que se importem com o que acontece depois desta vida.
A vida de Enoque mostra como é tolice viver só para esta vida. Lembra-nos de que andar com Deus pela fé nesta vida é a melhor preparação para a próxima vida, a vida que está por vir.
Mas, quando olhamos para o translado de Enoque, pensamos: E quanto a nós? Não seria incrível se seguidores de Jesus pudessem ser levados para o céu, assim como Enoque foi—sem morte, sem dor, sem fim da vida, sem sofrimento? Não seria maravilhoso?
Bem, a verdade é que, a menos que estejamos vivas quando Jesus voltar para buscar Sua Noiva, todas nós morreremos fisicamente. Nossos corpos vão morrer, mas o Novo Testamento nos ensina que a morte física não é o fim. Não é o ponto final.
Na verdade, muitas vezes no Novo Testamento, a morte é descrita como “estar dormindo”.
Deitar para tirar uma soneca ou dormir uma noite longa não parece algo definitivo, né? Vamos acordar.
Da mesma forma, vamos acordar da morte. Ela não é o fim. Jesus disse em João 11: “Nosso amigo Lázaro (que estava enterrado há quatro dias) adormeceu...”
(v. 11).
Há vida após essa. Existe uma ressurreição do corpo. Nosso espírito e alma continuarão vivendo para sempre. Para quem morre em Cristo, a vida será na presença do Senhor. Para quem morre longe dEle, haverá um julgamento eterno, separação eterna do Senhor. Mas a nossa morte física não é o fim.
E ainda assim, a menos que estejamos aqui quando Cristo voltar para arrebatar Sua Igreja, não seremos levadas ao céu como Enoque foi. Mas — e talvez isso seja até melhor — enquanto caminhamos com Deus aqui na Terra, estamos sendo transformadas — não transladadas, mas transformadas — à semelhança dEle, à Sua imagem (que foi quebrada na queda), de glória em glória, como Paulo diz em 2 Coríntios capítulo 3.
Dito isso, Enoque é um protótipo. O translado dele, da terra para a presença de Deus no céu, antecipa nossa esperança como seguidoras de Cristo e nos lembra de duas promessas poderosas que Deus nos deu.
A primeira é a promessa da ressurreição de nossos corpos físicos. Esses corpos que vão para a terra, ou que são de alguma forma descartados, mas o sepultamento não é definitivo. Paulo fala sobre isso em 1 Coríntios, capítulo 15, começando no versículo 51. Ele diz — e este é o capítulo, aliás, em que ele fala sobre a ressurreição. Ele chega ao versículo 51 e diz:
“... todos seremos transformados num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.”
Muito parecido com o corpo glorificado de Jesus quando Ele ressuscitou dos mortos. Era o mesmo corpo, mas estava em uma condição diferente daquele corpo que saiu da cruz. Seremos ressuscitadas incorruptíveis e seremos transformadas.
“E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade e o que é mortal se revestir [como uma nova roupa] de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: ‘Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?’’
(versos 54–55)
Temos a promessa da ressurreição de nossos corpos, e vemos isso em Enoque. Vemos isso prefigurado. Enoque é um protótipo do fato de que nossos corpos não vão para debaixo da terra e ficam lá para sempre. No final, nossos corpos estarão com nossos espíritos na presença do Senhor.
Mas há uma segunda promessa, que é a promessa do retorno de Cristo para Sua Noiva, o arrebatamento da Igreja, quando aqueles que estão em Cristo serão levados para estar com o Senhor, transladados — uma geração será transladada como Enoque foi — um momento aqui, no próximo lá, com Cristo. Isso pode acontecer a qualquer momento.
E lemos essa descrição em 1 Tessalonicenses capítulo 4, começando no versículo 16:
“Porque o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.” (versos 16–17)
Isso te lembra de Enoque? Ele andava com Deus. Ele acreditava em Deus. Ele agradava a Deus. Ele andava pela fé, e ele não foi encontrado, pois Deus o levou. “... depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolem uns aos outros com estas palavras.”
É isso que estou tentando fazer por você hoje, o que podemos fazer umas pelas outras enquanto passamos pelas dificuldades de andar com Deus neste mundo caído, as dificuldades de crer em Deus quando, às vezes, a razão diz: “Como isso pode ser verdade?”
Vivemos em uma era muito racionalista. Se não podemos ver, se a ciência não pode provar, então não podemos acreditar. Como acreditar em Deus nesta era? Como agradar a Deus quando sabemos que não O agradamos, que pecamos, que pecamos gravemente? Agradamos a Deus pela fé porque sabemos que estamos em Cristo, e Cristo agrada ao Pai. Portanto, somos agradáveis a Deus em Cristo.
Nesses dias difíceis e nos momentos de muitas lágrimas, parece que não conseguimos enxergar além do que está bem na nossa frente. Parece que vivemos e andamos em uma névoa, né? Às vezes, pensamos: O que está acontecendo? Será que estamos ficando loucas? Tentamos andar com Deus e acreditar em tudo isso enquanto o mundo inteiro parece estar desmoronando, gritando, e enlouquecendo ao nosso redor.
Podemos nos deixar levar por tudo isso, ou podemos caminhar fielmente com Deus, acreditar nEle, agradar a Deus, sabendo que temos a promessa de que, um dia, esses corpos serão ressuscitados incorruptíveis, e estaremos para sempre com o Senhor. Temos a promessa de que Cristo voltará — um dia — em breve.
Foi essa promessa que manteve Enoque andando com Deus. Ele só conseguia ver isso de forma vaga. Nós também só enxergamos um pouquinho, mas sabemos mais do que ele sabia. Ainda assim, há tanto que não podemos ver e que não sabemos, mas acreditamos. Mesmo sem vê-Lo, cremos nEle. Mesmo sem vê-Lo, O amamos. Confiamos nEle. Nos apegamos a Ele.
E sabemos que temos essa promessa que traz esperança, segurança e estabilidade para nossas almas em tempos instáveis. “Portanto, consolem uns aos outros com estas palavras.”
Raquel: Eu fico encorajada pelo que Nancy DeMoss Wolgemuth compartilhou hoje sobre encontrar esperança na eternidade com Jesus. Ela já vai voltar para orar.
Este foi o último episódio da série sobre a vida de Enoque. Todos os episódios anteriores estão gravados no nosso site: avivanossoscoracoes.com.
Espero que essa série tenha ajudado você a entender melhor o que significa caminhar com Deus.
Na segunda-feira iniciaremos a série Mentiras em que as meninas acreditam. Dannah Gresh falará sobre a importância de estar presente na vida de meninas adolescentes. Sejam elas suas filhas ou não, podemos influenciar uma geração para viver uma vida pura e correta perante Deus. Aguardamos você!!
Agora, Nancy vai orar conosco:
Nancy: Obrigada, Senhor, pela vida desse homem incrível, a vida de Enoque. Não faz tanto tempo que comecei a pensar sobre ele, e o Senhor tem falado comigo de forma tão doce, tão profunda, a partir da vida dele. Eu quero andar contigo como ele andou. Quero acreditar em Ti. Quero Te agradar. Obrigada porque, pela fé, nós podemos.
E obrigada pelas promessas que temos da ressurreição desses corpos mortais e do retorno de Cristo para levar Sua Noiva para casa. Ajuda-nos a viver à luz dessas promessas e a saber que, ao meditarmos em Enoque sendo transladado desta terra, desta vida, para a próxima, nós também estaremos com ele para sempre, junto ao Senhor.
Agradecemos, em nome de Jesus, amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.