Uma nova perspectiva de maternidade.
Um novo olhar.
Dia 1: Tempos não tão tranquilos
“Parem de lutar! Saibam que eu sou Deus! Serei exaltado entre as nações, serei exaltado na terra.” (Salmo 46:10)
A ideia de um “momento pessoal e silencioso” já fez você se sentir culpada durante esses anos de maternidade? Tempo para oração e estudo da Bíblia durante a maternidade significa:
- contratar uma babá;
- trancar a porta e gritar algo como: “DEIXE A MAMÃE SOZINHA. EU ESTOU FALANDO COM JESUS! ”; ou
- acordar tão cedo que você só consegue sentar e olhar para a sua Bíblia através de seus olhos cansados e turvos.
Porém, a Bíblia não diz para ficarmos em silêncio. Diz para pararmos e aquietarmos os nossos corações. Tranquilidade significa frear a vida com seus filhos. Quietude significa ter tempo de parar e reconhecer sua necessidade de Deus em meio ao caos. Não precisa ficar quieta e em silêncio. Na verdade, agregar mais de Deus através da oração e do estudo da Bíblia é algo que você pode fazer na companhia de seus filhos.
Desafio: Faça um jogo.
Reúna a sua “tropa” e pratique ficar parada por um instante.
Primeiro se mexa, pule e dance. Quando você disser “estátua”, todos deverão ficar parados. Então, depois de alguns segundos de quietude, faça uma oração rápida para que Deus mude seu coração e sua família através deste desafio. Repita o jogo. Depois de outro momento de quietude, leia em voz alta o Provérbio que corresponde ao dia atual do mês. Faça mais uma rodada de agito, em seguida mais um momento de “estátua”. Desta vez, ofereça uma palavra de louvor a Deus.
Isso ai! Você acabou de ter o seu tempo com Deus que incluiu oração, louvor e estudo da Bíblia. Pode não ter feito você ficar parada ou em silêncio, mas você teve tempo de acalmar o seu coração diante de Deus. Isso é tudo o que precisa para que Ele comece uma mudança em você.
Oração de mãe:
Senhor, por favor, me dê mais momentos para passar tempo com Você. Use este desafio para me ensinar Sua visão sobre a maternidade.
Dia 2: Aprendendo a Orar
Certo dia Jesus estava orando em determinado lugar. Tendo terminado, um dos seus discípulos lhe disse: “Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou aos discípulos dele”. – (Lucas 11:1)
Oração. Adicione este item à lista de coisas que me sinto culpada como mãe bem abaixo dos itens: nunca querer fazer artesanato com meus filhos e ser muito cruel durante os jogos de memória com meu filho de quatro anos de idade.
Eu sei que eu deveria estar orando pelos meus filhos. Na verdade, gosto de dizer que, como mãe, a oração é minha principal tarefa. Eu realmente creio nisso, mas às vezes eu simplesmente não sei o que orar.
Eu me conforto muito em saber que os discípulos de Jesus, as pessoas que estavam mais próximas a Ele, não sabiam muito sobre a oração. Mesmo assim, se o nosso coração de mãe precisa ser transformado e renovado, a oração deve ser o principal canal para essa mudança. Precisamos que Jesus nos mostre como orar por nossos filhos, como orar por nossos casamentos e como orar para que nossos próprios corações carnais sejam transformados para serem mais parecidos com Jesus. Para que isso aconteça, precisamos reaprender a orar.
Vamos focar nesse ponto nos próximos dias, já que a oração é fundamental para a transformação do nosso coração. Evite a tentação de mascarar esses dias e assumir: “Já ouvi tudo isso antes.” Pense em uma reeducação sobre a oração como a base de suas unhas ou um shampoo perfeito (com massagem no couro cabeludo, de preferência) antes do corte e escova. Oração não é um item de luxo, mas sim um fundamento necessário que precisamos trabalhar, pavimentando o caminho para uma radical transformação “antes e depois”.
Desafio: Faça um tipo diferente de árvore genealógica.
(Aviso: Nenhum material de arte ou talento é necessário para esta etapa do desafio, mas se você tem talento para isso sinta-se livre para ousar.)
Anote os nomes dos membros da sua família direta, incluindo você. Em cada nome, escreva as necessidades de oração para cada pessoa. Isso pode demorar um minuto. Dê a si mesmo tempo suficiente para refletir em como gostaria de ver Deus agir em cada uma dessas vidas. Quais são as suas necessidades físicas, espirituais e de relacionamentos? Anote e guarde o papel em um lugar onde você possa revê-lo em breve.
Oração de mãe:
Jesus, ensina-me a orar como você ora. Faça-me ciente das
necessidades da minha família para que eu possa confiar todas elas a você.
Dia 3: Mude o foco
“Ele lhes disse: “Quando vocês orarem, digam: ‘Pai! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino.”
– Lucas 11: 2
Quando meus filhos eram bebês e eles choravam sem motivo, meu marido os pegava no colo e falava: “Vamos investigar nosso reino”. Nosso “reino” em particular era uma casa de três quartos, um quintal grande e ocasionalmente um gato de rua. Não tinha castelo, mas eu tinha roupa para lavar suficiente que até dava para fazer uma vala e me sentir como uma donzela trancada na torre. Podemos nos concentrar tanto nas necessidades de nossos pequenos reinos que perdemos o foco do resultado final. É por isso que quando Jesus deu Sua lição sobre oração, Ele encorajou uma dramática mudança de foco.
Continue, exercite esses dois simples passos de oração descritos por Jesus.
Passo 1: Reconhecimento da posição de Deus.
Jesus disse: “Pai, santificado seja o Teu nome”. Não usamos muito essa palavra, mas significa simplesmente “santo, reverenciado ou sagrado”. Um simples “Senhor Deus, Tu és santo” será suficiente.
Passo 2: Saia do trono.
Jesus nos encorajou a buscar as prioridades do reino de Deus quando oramos. Nós provavelmente já lemos essas palavras antes, mas quando se trata de orar pelas necessidades de nossa família, com que frequência as colocamos em prática? Pode parecer estranho orar pelas necessidades do reino de Deus antes das suas, mas considere isso uma troca. Seu reino termina na divisa do seu terreno, mas o reino de Deus é eterno e infinito. Não se preocupe, você não precisa envolver seus pensamentos completamente nisso, mas Jesus nos ensina a priorizar as coisas do reino quando oramos.
Jesus nos dá permissão para manter nossas orações simples. Sempre que puder hoje, ore esta simples oração: “Senhor Deus, Você é Santo. Que o Teu reino possa reinar e não o meu.
Desafio: Avalie o seu reino.
Dê uma pequena volta em torno de seu “reino”. De graças a Deus pelas coisas que Ele confiou a você enquanto pedia a Ele que expandisse suas prioridades. Pode soar assim: “Obrigado, Deus, por esta casa. Ajude-me a usá-lo para o seu reino. Obrigado, Deus, por estas crianças. Ajude-me a ensiná-los sobre você. Obrigado por esses mantimentos. Use-os para atender às necessidades do reino. ”
Oração de mãe:
Deus, você é santo. Deixe seu reino vir.
Dia 4: Ignorando as Próximas Etapas
“Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano.” – Lucas 11: 3
Você já reparou que na maternidade estamos o tempo todo descobrindo os próximos passos? Quando nossos filhos nascem, olhamos com expectativa para cada marco que eles precisam atingir. Quando são crianças pequenas, nós roemos nossas unhas (ou contamos os dias) até que eles possam ir para a escola. Depois disso, aguardamos a próxima série, a carteira de motorista, a formatura. . .
Todo esse foco no que vem a seguir nos impede de prestar atenção no que está acontecendo hoje. Aparentemente, isso não se trata apenas de um problema de mãe, já que Jesus instruiu Seus discípulos a pedir pão diário “todo dia”. Presumo que essa redundância esteja lá por um motivo. Caso você não tenha entendido, a redundância está lá de propósito.
Por que precisamos de “pão diário” todos os dias? Porque somos tentados a concentrar nossas orações de forma muito inferior. Isso parece ser especialmente verdadeiro em nossas orações pelos nossos filhos. “Jesus, que meus filhos se tornem adultos que te sirvam. Mantenha seus futuros cônjuges puros; dê a eles um propósito; nunca deixe que eles me coloquem em uma casa de repouso.
Não há nada errado com essas orações, suponho, mas Jesus nos encoraja a orar no tempo em que Deus está trabalhando – neste exato momento, agora. O que seus filhos precisam hoje? Ore apenas sobre suas necessidades imediatas hoje. Você pode orar sobre as necessidades de amanhã e as necessidades da próxima década, quando chegar o momento. Por enquanto, peça a Jesus que trabalhe para satisfazer suas necessidades diárias, quero dizer. . . diariamente.
Desafio: Alimente os pássaros.
Pegue uma fatia de pão e seus filhos e vá encontrar um bando de pássaros. Não tenha uma agenda. Não se apresse. Não verifique o seu e-mail, o Facebook ou o Pinterest. . . e coloque o iPhone no chão! Enquanto puder, esteja presente no momento sem se preocupar com o passado ou o futuro. Faça uma anotação mental de como é estar presente no momento e esforce-se para recuperar esse sentimento ao orar.
Oração de mãe:
Jesus, obrigado por Você ser o mesmo ontem, hoje e para sempre. Eu sou grata por poder contar com Você para satisfazer minhas necessidades no futuro, da mesma forma como Você satisfez minhas necessidades no passado. Mostre-me quais são as necessidades da minha família hoje e me ajude a confiar em Você para atender às minhas necessidades diárias a cada dia.
Dia 5: Perdoe nossos pecados de mamãe. . .
“Perdoa-nos os nossos pecados…” – Lucas 11: 4
Assim que o efeito da epidural desaparece, a culpa entra em ação. (você, mamãe de parto natural pode escapar da culpa por algumas horas a mais… você merece.) Às vezes, sentimos culpa de mãe por coisas bobas. Eu tive que trabalhar minha culpa por dar aos meus filhos muitas bolachas, segurá-los demais, não os segurar o suficiente, ou não deixar que eles tivessem um cachorro. Estes são as menores culpas. O melhor recurso é simplesmente deixar a culpa de lado.
Mas há maiores erros que eu cometo como mãe. Erros tão grandes que me atrevo a chamá-los de pecado. Às vezes eu minto para meus filhos. Não importa o quanto eu justifique, dizer a eles que o sorveteiro só toca quando está sem sorvete não é verdade. (Mas vamos admitir, é conveniente!) Minha raiva contra meus filhos me assusta (e a eles também) às vezes. Eu resmungo. Eu reclamo. De acordo com a Palavra de Deus, tudo isso é pecado. Eles me separam dos meus filhos e, finalmente, me separam de Deus.
Jesus sabia que pecaríamos. Quando Ele nos ensinou a orar, Ele nos deu uma solução simples para acalmar nossa culpa – pedir perdão.
Desafio: Anote.
Anote uma lista dos pecados que você cometeu como mãe. Deixe marinar. Peça a Deus que revele outras áreas de pecado das quais você nem esteja ciente. Anote o que vem à sua mente. O objetivo não é criar uma lista abrangente que destaque todos os pecados que você já cometeu. Da mesma forma, o objetivo não é confrontá-la com o seu pecado de uma forma que se acumule ainda mais culpa. O objetivo é ter consciência sobre o fato de que todas nós pecamos, e às vezes a maternidade traz um conjunto específico de tendências ao pecado.
Agora simplesmente ore sobre essa lista. Peça a Deus para perdoar seus pecados. Jogue a lista fora. Está perdoado. Crie o hábito de refletir sobre o pecado diariamente e pedir a Deus que a perdoe com frequência.
Oração de mãe:
Jesus, eu sou pecadora e não consigo parar de pecar. Obrigada pela sua graça que não se esgota. Por favor, perdoe-me pelos pecados que cometi hoje, e me dê a sabedoria para abandonar as expectativas que não podem ser alcançadas na maternidade.
Dia 6: Retribuindo o Favor
“…Pois também perdoamos a todos os que nos devem.” – Lucas 11: 4
Crianças cometem erros. Muitos deles. Às vezes esses erros vem diretamente em nossa direção como mães. Entendemos que errar o alvo faz parte do processo de aprendizagem, mas quando estamos muito cansadas, sobrecarregadas ou somos inexperientes, toda a desobediência, raiva e perda do nosso espaço pessoal podem ser como um ferrão de abelha e doer muito.
Deus nos dá um exemplo radical de perdão em ação. Ele não mantém nossos constantes pecados contra nós. Ele nunca diz: “Você sempre faz isso!” Ou “Eu disse para você não fazer isso um milhão de vezes!” Em vez disso, ele coloca o nosso pecado de lado e escolhe andar na direção oposta. Estamos amando bem os nossos filhos quando lhes oferecemos o mesmo tipo de graça imerecida e abrangente.
A escritora e colega mãe Rachel Jankovic escreve: “Se quebrar uma janela já foi perdoado, perdoe também. Esqueça. Não use incidentes anteriores contra seus filhos, especialmente se você disse que os perdoou. Deixe para trás, todas as vezes que precisar, “e como o oriente está longe do ocidente” (Salmo 103: 12).
Desafio: Mude o seu vocabulário.
Os membros de uma família precisam se desculpar com frequência. Na verdade, dizemos as palavras “me desculpe” tantas vezes que elas podem começar a ficar enfraquecidas.
Em vez disso, quando uma ofensa for cometida, peça a seus filhos que digam: “Por favor, me perdoe”. Diga as mesmas palavras quando você for a ofensora. Pedir perdão desta maneira requer uma ação da pessoa ofendida (perdão) e nos move um passo em direção à reconciliação depois que o erro foi corrigido.
Oração de mãe:
Pai, obrigado por oferecer perdão livremente e completamente. Mostre-nos como ser uma família que valoriza o perdão e que oferece perdão um ao outro.
Dia 7 : Não te conduza para lá!
“E não nos deixes cair em tentação” Lucas 11: 4
Nós podemos estar tão ocupados sendo as guardiãs dos pecados dos nossos filhos que nos descuidamos dos nossos próprios corações no que diz respeito às tentações. Quando Jesus ensinou seus discípulos a orar, Ele usou estas palavras, “ Não nos deixe cair em tentação”.
Isto parece ser tão básico se pararmos para refletir. Deus não nos conduzirá à tentação. Ele deseja nos guiar para longe do pecado, não em direção à ele.
Estas palavras servem para nos lembrar que a tentação para pecar é uma ameaça real. As coisas que nos tentam deveriam estar no nosso radar, e nós precisamos levá-las para Deus quando oramos.
Nós podemos fazer tudo que está em nosso alcance para manter nossas crianças no caminho reto e estreito, mas ainda assim haverá momentos em que elas desejarão o pecado. Temo que a fruta não tenha caído tão longe do pé, da mesma forma que nós não podemos escapar da nossa natureza pecaminosa. É sábio orar, pedindo a Deus para nos afastar da tentação. Mas é ainda mais importante que nos esforcemos para nos manter longe dela.
Desafio: Encontre um padrão
Pense de novo a respeito da lista do dia 6. Onde você vê um padrão? Você é uma mãe brava? Amarga? Uma mãe que luta com os pecados da língua? Os sites que você navega combinam com uma mulher cristã?
Quais passos você precisa tomar para se manter longe das tentações nestas áreas? Deixe-me encorajá-la a tomar medidas ousadas e se responsabilizar. Sim, eu sei que fazer isso pode ser doloroso, mas esta é a realidade. Faça o que for necessário para se manter longe da tentação de pecar esta semana.
Oração de Mãe:
Jesus, eu te agradeço porque o Senhor enfrentou a tentação e não pecou. Me conscientize das áreas que eu tenho que me manter em guarda em relação ao
pecado, e me mostre como evitar a tentação nestas áreas.
Dia 8: Falando de Oração…
“Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade.” – Eclesiastes 4:12
Permita-me uma breve afirmação antes de falarmos sobre oração. Eu antecipo que Deus está fazendo de você uma mamãe de oração, mas eu espero que Ele não pare aí. Existe uma outra parte crítica da equação da maternidade que precisa de um toque sobrenatural – seu marido!
Você sabia que pesquisadores descobriram que casais que oram juntos todo dia tem uma taxa de divórcio menor que 1 por cento? Isto é uma segurança para um relacionamento. O que existe na oração de um casal que os mantém juntos? O escritor de Eclesiastes descobriu isto ( Ele deveria ter escrito um livro sobre casamento!) Um cordão de duas dobras representando você e seu marido, não é tão forte quanto um cordão de três dobras incluindo você, seu marido e o Deus do Universo. É muito importante convidar Deus para as decisões que vocês tomam como pais. A maneira de convidar à Deus é através da oração.
Se você é mãe solteira… Você é uma heroína! Mas você deve saber que este princípio também se aplica a você. Seja intencional a respeito de encontrar alguém para orar com você regularmente e se fortalecer como mãe.
Desafio: Ore!
Faça ou renove o seu compromisso de orar diariamente com seu marido. Se isto for impossível para você, encontre outra pessoa que ame seus filhos e que te ame e faça planos de orar pelo menos uma vez por semana.
Oração de Mãe:
Senhor, eu te agradeço pela força que vem da oração. Me mostra como orar com outras pessoas de forma saudável e frequente, para que eu possa permanecer forte como mãe.
Dia 9: Qual é a motivação?
“Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.”
I Coríntios 10:31
Se eu fosse fazer um resumo do meu livro “ Além da hora do banho” eu destacaria quatro palavras: maternidade é um ministério. Um resumo que provavelmente não me daria uma nota dez de nenhum professor. Mas verdadeiramente é uma mensagem simples e radical que tem o poder de revolucionar sua atitude em relação a maternidade.
Se maternidade é mais do que somente criar bons filhos, nós não temos que nos sentir tão afobadas quando nossos filhos têm dificuldade para obedecer. Se o trabalho de casa tiver um significado maior do que somente limpar o chão e lavar roupa, nós poderemos fazer isto com alegria (muita alegria!). Se ser mãe é um trabalho para o Reino de Deus, nós podemos agir em relação aos resultados do Reino de Deus e não em relação às nossas próprias expectativas. Ver a maternidade como um ministério também nos imuniza contra o sentimento de que deveríamos estar fazendo “algo mais” das nossas vidas.
Martin Luther King não foi mãe, mas ele entendeu que ministério não está limitado aos púlpitos e ao que acontece dentro das paredes da Igreja.
Ele escreveu: “A ideia de que servir à Deus está somente relacionada a altar da igreja, cânticos, leitura, ofertas de sacrifícios e afins é sem dúvida o pior engano do maligno.
Como o inimigo poderia nos afastar do trabalho de Deus mais efetivamente do que pela ideia de que o trabalho de Deus ocorre somente nas igrejas e nas obras realizadas por ela… o mundo todo poderia abundar com o serviço do Senhor… não somente as igrejas, mas também em nossas casas, trabalho, escolas e lugares onde estamos.”
Desafio: Entenda a mensagem
Pegue um bloco de post-it e escreva,” Ser mãe é um ministério” em vários deles. Agora cole em lugares onde você sente que o seu papel como mãe é comum e não tem significado. Talvez a lavanderia seja um bom lugar para começar. Pode ser difícil ver o ato de lavar roupas como alguma coisa mais do que somente uma tarefa que toma o seu tempo. Deus é capaz de usar mesmo o serviço mais comum para abençoar, treinar e inspirar. Coloque um post-it no seu volante se o ato de dirigir e levar crianças para todo lugar está drenando a sua energia. Coloque um post-it no trocador do seu bebê ou no fogão. Onde quer que suas tarefas como mãe a façam sentir que você está desperdiçando seu tempo. Coloque recados que a lembrem que ser mãe é um ministério.
Oração de Mãe:
Pai, obrigada por usar minha vida. Ajude-me a ver o que estou fazendo em minha casa e por meus filhos como um ministério para alcançar meus filhos para o teu reino. Eu apresento as minhas tarefas como mãe como pães e peixes ao Senhor. Por favor multiplica de maneira que meus filhos saibam que o Senhor é Deus!
Dia 10: Avalie os rebanhos
“Esforce-se para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos,” Provérbios 27:23
Você é como uma pastora de ovelhas. Parece chique eu sei e é realmente um trabalho importante. Mas… também significa lidar com o rebanho e pisar no esterco ocasionalmente.
Perdemos a imagem do que significa pastorear ovelhas em nossa cultura, mas era uma imagem comum nos tempos das histórias da Bíblia.
Não sou uma fazendeira que cria ovelhas, mas consultei meu fazendeiro favorito: o Google, para algumas dicas sobre criação. Aqui estão alguns fatos engraçados sobre as ovelhas:
- Ovelhas têm um forte instinto social. Em outras palavras, elas são naturalmente divertidas e bem-humoradas.
- Por serem pequenas, são vulneráveis a predadores.
- As ovelhas ficam estressadas quando estão longe do seu rebanho.
- Ovelhas se afastam facilmente. Ser um bom pastor requer vigilância constante para garantir que as ovelhas estejam seguras.
Eu não estou chamando os membros da sua prole de ovelhas, mas essa descrição de ovelhas não se parece bastante com os nosso pequenos? As crianças adoram diversão! Claro que as crianças fazem birras, mas elas nascem amando dançar, brincar e se divertir. Mas por serem tão pequenas, elas são vulneráveis a predadores! De germes, pessoas más. A lista de possíveis ameaças aos nossos filhos é bem extensa. Qualquer mãe que já tenha forçado os filhos a soltarem suas mãos para entrar na escola ou no berçário da igreja sabe que nossos filhos ficam angustiados pela separação da sua família (rebanho).
O último ponto é onde esta analogia realmente faz sentido. Nossos filhos são propensos a se perderem. Eles se afastam facilmente do nosso lado no supermercado. Eles se afastam das regras que impomos em nossas casas. Eles ocasionalmente se desviam da verdade a qual trabalhamos tanto para ensiná-los. Isso faz parte da sua natureza como criança e como ser humano. Nosso papel como mãe é nos enxergarmos como pastoras, nossa tarefa é perseguir nossos filhos quando eles se afastam e amorosamente acolher cada um deles de volta ao nosso rebanho.
Essa tarefa requer constante relacionamento e avaliação. Também requer muito a sua atenção. Como mãe, às vezes é muito fácil nos afastarmos da realidade… usando nosso tempo livre em tarefas domésticas sem fim, ou on-line, ou perto de nossos filhos, mas não realmente conectados a eles. As ovelhinhas tendem a se afastar quando a mãe está bem distraída.
O livro de Provérbios nos ensina a conhecer bem a condição de nosso rebanho e a muita atenção a ele. Para isso precisamos colocar a vassoura e o celular de lado para nos concentrar em nossos pequenos.
Desafio: Distração.
Identifique a principal coisa que a distrai e afasta de realmente “estar” com seus filhos. Talvez seja o trabalho doméstico. Talvez seja o Facebook ou WhatsApp. Talvez seja a um ótimo livro. Depois de identificar o que mais a distrai, faça um jejum de um dia desse item principal.
Eu não estou pedindo para você desistir para sempre (não entre em pânico!), apenas para se afastar por um dia para prestar atenção no seu rebanho. Deite-se no chão com seus filhos se eles são pequenos. Leve-os para almoçar se forem maiores. Preste atenção neles. Pergunte como eles estão se sentindo. Descubra o que os alegram e o que os pode estar deixando preocupados. Por um dia inteiro, concentre-se em prestar atenção na condição das ovelhas que Deus confiou a você.
Oração de mãe:
Jesus, obrigado por ser O Bom Pastor. Por favor, me revele o que me impede de estar atenta às necessidades dos meus filhos. Quando eu descobrir que algum deles se afastou, me dê sabedoria para trazê-los de volta para o Senhor.
Dia 11: Adivinhação
“Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam, mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e guardam os meus mandamentos.” – Êxodo 20: 5–6
Acho que a maternidade fica mais difícil quando olhamos para ela de perto. Quando nos envolvemos demais nas tarefas do dia a dia, facilmente ficamos sobrecarregadas, frustradas e exaustas. Mas quando olhamos para a maternidade como um todo, com uma visão panorâmica, somos mais capazes de lidar com ela.
Deus nos dá uma visão panorâmica do Seu plano de abençoar nossas famílias nesse trecho da história de Êxodo. É uma equação bem simples. Uma mãe que não ama ou serve a Deus pode esperar a consequência do pecado em seus filhos, netos e bisnetos, mas a boa notícia é que as bênçãos de Deus são sempre maiores do que a Sua punição. Uma mãe que ama a Deus e se esforça para andar nos caminhos do Senhor pode esperar que Deus abençoe seus filhos, netos, bisnetos até mil gerações!
Você não precisa de uma bola de cristal para ver como a sua fidelidade ao Senhor impactará os outros. Deus prometeu que, se você O ama fielmente (não perfeitamente) e obedece aos Seus mandamentos, Ele abençoará seus filhos e os filhos dos seus filhos até mil gerações… Que motivação para caminhar com Deus, não é mesmo?
Vamos voltar para a analogia do rebanho de ovelhas. Aqui está outra característica sobre as ovelhas: Os relacionamentos no rebanho tendem a ser muito íntimo entre ovelhas da mesma raça. Já nos rebanhos com diversas raças, a tendência é formar grupinhos (panelinhas) da mesma raça, e uma ovelha e seus descendentes diretos normalmente andam todos juntos dentro do rebanho.
É claro que, em algum momento, seus filhos precisarão fazer uma decisão pela deles. Sua fé não pode ser passada através do DNA, mas Deus está disposto e tem poder para construir um legado de fé através de você para as futuras gerações. Você, seus filhos e os filhos de seus filhos podem permanecer unidos e fiéis dentro do grande “rebanho” ao redor de vocês. Tente não se distrair com pequenas coisas que podem tirar o seu foco hoje. Em vez disso, procure amar a Deus e obedecer a Seus mandamentos enquanto exerce seu papel de mãe com seus filhos. Deus prometeu que a recompensa é um “rebanho” abençoado por mil gerações.
Desafio: Busque suas memórias
Pegue um álbum de fotos da família. Olhe para seus pais e seus avós. Eles foram fiéis a Deus? Você já viu que isso teve consequências em sua vida? Eles foram infiéis a Deus?
Como isso afetou você e seus filhos?
Oração de mãe:
Eu te amo, Senhor. Ajude-me a obedecer a seus mandamentos. Obrigado por abençoar minha vida, a vida de meus filhos e os filhos de meus filhos.
Dia 12: Influência
“Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor.” – Efésios 6:4
Como exatamente é o ministério da maternidade? Como Deus pode nos usar nesse papel? Há muitas e muitas respostas para essa pergunta, mas a mais simples é que Deus nos usa para liderar e treinar nossos filhos para serem como Ele.
Podemos também descrever desta maneira: Seus filhos não vêm ao mundo com conhecimento e coração inclinados para Deus. O seu trabalho é ensiná-los… e que grande trabalho! Grande no sentido de que exige muito de você e grande no sentido de ser muito importante…Continue ampliando sua lente e pense em quantas pessoas ouvirão a mensagem de Cristo se você ensinar seus filhos a viverem a Grande Comissão. Quantas outras mães seriam desafiadas a viver uma maternidade centrada em Cristo se a vissem fazendo bem e com alegria? Quantos maridos e filhos estão ligados a essas mães?
Espero que você tenha a percepção de que como mãe focada nessa missão, seu trabalho não é pequeno nem insignificante. Como parceira de maternidade, quero encorajá-la a abraçar a premissa de que você foi chamada para algo gigantesco. Mas a gigantesca tarefa de discipular seus filhos não acontecerá aos trancos e barrancos, nem da noite para o dia. Não será como uma experiência de acampamento, onde eles terão uma dose enorme de discipulado. Não, discipulado de mãe requer uma abordagem lenta e constante. Aqui está um pequeno detalhe para ajudá-la com essa perspectiva. Os pais têm entre 3.000 e 4.000 horas por ano para discipular seu filho. Os voluntários de uma igreja têm menos de 100 horas. Em termos de influência, você tem uma enorme vantagem sobre qualquer outra pessoa que influencie seus filhos. Isso significa que cada segundo que você passa ensinando sobre Jesus, orando por eles, e modelando os frutos do Espírito se acumula com o tempo.
Desafio: Faça devocionais em família.
Se você não tem o hábito de fazer devocionais em família, comece. Isso não precisa ser tão elaborado. Escolha um plano de leitura ou livro de devocional e comece a usar toda noite ou leia o mesmo versículo em voz alta para seus filhos uma vez por dia. Ore juntos como família.
Uma sugestão é o aplicativo online:
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Oração de mãe:
Senhor, obrigado por me dar a gigante tarefa de ensinar meus filhos a serem mais parecidos com Jesus. Ajude-me a ser sábia para aproveitar os momentos que eu tenho com eles todos os dias, que eu saiba usar esses momentos para ensinar mais sobre Jesus.
Dia 13: Produtividade é como um celeiro bagunçado
“Onde não há bois o celeiro fica vazio, mas da força do boi vem a grande colheita”. – Provérbios 14:4
Perdoem as referências contínuas sobre vida rural, mas Deus parece ter algo para nos ensinar sobre ovelhas, celeiros e bois.
Este versículo precioso de Provérbios tem muito a nos mostrar sobre a beleza de uma vida cheia de bagunça. O escritor contrasta duas ilustrações. A primeira é um celeiro sem nenhum boi. Sério, seria um celeiro limpo. Podemos imaginar como um celeiro limpo pode ser atrativo, especialmente considerando o cheiro e coisas nojentas que ele teria se um boi realmente vivesse lá! Mas celeiros não são feitos para estarem ou serem limpos. Eles são feitos para serem usados.
A segunda ilustração inclui o boi. Qual é o resultado de possuir um boi? De acordo com essa passagem, são colheitas abundantes. Produtividade. Utilidade. Fertilidade! Mas aquele boi precisa ir para algum lugar quando ele não está no campo, e o que o fazendeiro ganha com isso? Um celeiro bagunçado! Duas escolhas – pequenas colheitas e um celeiro limpo ou colheitas abundantes acompanhada de muita bagunça, sujeira e produtividade. Ter filhos vira nossa vida e nossa casa de ponta cabeça. Torna nossas agendas e horários caóticos. Deixa os nossos pisos sujos. Deixa nossa casa revirada em brinquedos e biscoitos. Mas em troca de toda essa desordem, nós temos os nossos filhos com a gente. Quando aceitamos de bom grado essa troca – a confusão da vida da maternidade ao invés do celeiro limpo de uma vida sem filhos – nós fazemos essa troca com a promessa de uma vida de produtividade para o Reino de Deus.
Desafio: Deixe a bagunça de lado.
Aviso: Algumas personalidades vão se descabelar com esse desafio. ?
Deixe sua casa ficar bagunçada hoje. Mais bagunçada do que o normal. Não recolha as coisas. Não limpe. Não passe a vassoura no chão (só em último caso). Não estou tentando deixar você maluca, mas quero que perceba que toda essa bagunça não é tão crítica quanto a produtividade. À tarde ou no início da noite, faça da limpeza uma atividade familiar. Coloque uma música animada e divertida, prometa uma pequena recompensa ao membro da família que for mais produtivo e transforme toda a confusão em ordem. Desta forma, uma casa limpa e em ordem é o resultado de um trabalho em equipe com seus filhos. Eles aprendem o valor de trabalhar juntos e manter as coisas em ordem, e você é lembrada de que produtividade tem a ver com um celeiro sujo e bagunçado. Não esqueça, um celeiro limpo é bom enquanto dura.
Oração de mãe:
Senhor, obrigada por me usar em meio a confusão da minha casa e da maternidade. Ajude-me a valorizar o que realmente tem valor ao invés da perseguir uma casa limpa e arrumada todos os dias.
Dia 14: Afie suas flechas
“Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá. Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude. Como é feliz o homem cuja aljava está cheia deles! Não será humilhado quando enfrentar seus inimigos no tribunal.” – Salmos 127:3 – 5
Esta passagem do livro de Salmos é um poço muito profundo.
Como mães, seremos sábias se mergulharmos nossos baldes nesse poço para buscarmos a Verdade com mais frequência.
A mensagem principal é que as crianças são uma bênção.
Vamos falar sobre essa preciosidade amanhã. Hoje, vamos nos concentrar na analogia da flecha e em como ela se aplica a nossa visão de nossa família como um campo missionário.
Este trecho descreve as crianças como flechas. Mas não as flechas inutilizadas deixadas em um armário, ou setas reluzentes, mas sem uso em uma vitrine. Não! Esta passagem diz que nossos filhos são como flechas na mão de um guerreiro. Essas flechas devem ser levadas para a batalha e usadas contra nosso inimigo.
Jim Elliot explicou desta maneira: “As crianças são como flechas em uma aljava, e devem ser treinadas como missionárias e lançadas no inimigo”.
O propósito de educar as crianças para seguirem os passos e ensinamentos de Jesus não é para que você as mostre como evidência de boas obras em seu manto. O objetivo é treinar e criar crianças que serão perigosas para o inimigo, defendendo a causa.
Esse “afiamento” exige que você busque o conhecimento e o saber como Deus equipou e dotou seus filhos de maneira única. Exige que você juntamente com Deus os faça progredir rumo ao trabalho com Deus e para Ele. Seu trabalho é muito mais importante do que educar as crianças para usar o banheiro, se comportar na fila e tirar boas notas na escola. Você é chamada para uma tarefa muito maior de equipar seus filhos para serem usados por Deus, para realizar os propósitos dEle.
Desafio: Peça por uma visão.
Comece a orar para que Deus lhe mostre os dons espirituais que Ele deu a seus filhos e as maneiras pelas quais planeja atraí-los para o ministério, e procure maneiras de encorajar isso nos seus filhos.
Oração de mãe:
Senhor Deus, obrigado por me dar a tarefa de treinar meus filhos para serem usados pelo Senhor. Por favor, mostre-me os dons espirituais de cada um deles para o Seu serviço. Ajude-me a alimentar o amor e a paixão deles.
Dia 15: Uma grande questão
“Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá.” – Salmos 127: 3
As crianças são um presente. Essa verdade detêm o poder de revolucionar seu dia, sua semana e seus anos de criação de filhos.
Esta passagem não diz que as crianças sempre vão se sentir como algo especial ou que elas sempre agirão como bênçãos. Este trecho nos diz que elas são um presente e uma recompensa de Deus. Temos duas opções: Acreditar nessa simples verdade e agir de acordo com ela. Ou ingerir a ideia de que nossos filhos são um peso, um fardo em nossas vidas.
Optar por ver os seus filhos como uma bênção (o que significa uma escolha) ao invés de somente enxergar a maneira como eles se comportam, poderá mudar a sua postura, o que significa que mudará o seu comportamento e o clima da sua família. Não estou pedindo que você use o poder do pensamento positivo ou que fique falando sozinha para ajudar a aliviar a pressão do dia a dia. Não! Eu estou encorajando você a acreditar no que Deus já disse: “Os filhos são um presente do Senhor”.
Sempre que você estiver em algum determinado momento em seu dia ou em sua jornada como mãe, pare, reflita e faça a si mesma uma pergunta: Meus filhos são uma bênção ou um peso para minha vida? Depois, permita que a resposta de Deus determine o seu próximo passo ou sua próxima atitude como mãe.
Desafio: Conte suas bênçãos.
Faça uma lista de todas as formas que os seus filhos a abençoam. Desde grandes coisas, como os sentimentos que você tem quando eles demonstram amor por você, até pequenas coisas, como os sons que preenchem a sua casa durante o dia… escreva tudo isso. Mantenha essa lista acessível para os dias em que seus sentimentos te levam a pensar que seus filhos são um peso, um fardo.
Oração de mãe:
Pai, obrigado pelos meus filhos. Eles são um presente com o Seu nome na etiqueta. Ajude-me a vê-los como o Senhor os vê.
Dia 16: Mãe Descontrolada
“Como a cidade com seus muros derrubados, assim é quem não sabe dominar-se.” – Provérbios 25:28
Antes de ter filhos eu era uma mulher muito legal, mas a maternidade tem um jeito estranho de mostrar o meu pior lado. Às vezes eu quero gritar. Às vezes eu quero sair do quarto correndo. Às vezes eu quero apontar o dedo e jogar tudo na cara deles. Mas então eu lembro que eles tem apenas dois e quatro aninhos. Eu sou a pessoa adulta em casa, e o que eles veem em mim, eles acabarão reproduzindo. Não importa como os meus filhos se comportam, a Bíblia não permite que eu peque por causa da minha frustração, exaustão ou raiva.
A maternidade não é uma desculpa para não ter autocontrole, nada é. Talvez aprendemos melhor essa lição durante a gravidez. Se você consumir poucas calorias durante a gravidez, você terá um bebê saudável e um corpo pós-parto “gerenciável”. Mas se você usar a gravidez como uma desculpa e quando estiver sozinha comer um pote de sorvete e uma barra de chocolate antes de dormir, você ainda poderá ter um bebê saudável, mas você também estará na academia pelo menos até seus filhos completarem 6 anos. A maternidade tem seus caminhos de mostrar o nosso pior lado. Coloca em evidência áreas onde nos falta autocontrole e onde temos uma inclinação em direção ao pecado. Uma vez que caímos nessas armadilhas, devemos buscar a dependência de Deus para nos conduzir e nos redirecionar para o comportamento correto.
Quando perdemos o autocontrole como mães, destruímos os muros de segurança dos nossos filhos. Se eles não souberem como a mãe deles reagirá, eles não se sentirão seguros. Se não podemos demonstrar na prática o autocontrole para nossos filhos, eles não conseguirão aprender sozinhos. Não importa os desafios que você enfrenta como mãe hoje, o quanto você está cansada, ou o quanto você pode querer gritar e gritar, Deus te chamou para o autocontrole. Se isso parece impossível, aqui está uma boa notícia:
Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. (Gálatas 5: 22-23)
O autocontrole (juntamente com muitas outras boas qualidades que precisamos como mães) é uma evidência do trabalho de Deus em nós. Não precisamos fazer isso acontecer a todo o custo; isso é um fruto que colheremos em nossas vidas se pedirmos a Deus.
Desafio: Auto avaliação.
Determine uma área da sua vida como mãe onde está faltando autocontrole. Talvez seja a raiva, como eu. Talvez seja o descontrole com a comida ou não conseguir ser disciplinada. Peça a Deus para produzir o fruto do autocontrole em sua vida na área que você determinar.
Oração de mãe:
Senhor Deus, obrigado por produzir frutos em minha vida. Ensina-me a ter autocontrole como mãe. Mostre-me como a falta de autocontrole danifica os muros de proteção e de segurança da minha família.
Dia 17: Não grite com os tomates
“Quando vocês ficarem irados, não pequem. Apaziguem a sua ira antes que o sol se ponha.” – Efésios 4:26
Isso também acontece em sua casa, certo?
Você calmamente dá uma instrução aos seus filhos como: “Por favor, vá para o carro.” Eles não vão. Eles vão para o quarto deles pegar algo que eles esqueceram. Eles ficam enrolando. Eles demoram. Você pede novamente: “Por favor, vá para o carro.” Mais uma vez, seus filhos desobedecem. Eles podem até caminhar em direção ao carro, mas no ritmo e na pressa deles, e assim vão nos atrasando com tantas distrações ao longo do caminho.
Você diz mais uma vez. Desta vez você ameaça com uma punição se eles não obedecerem. Eles fingem que obedecem. Você está atrasada para a igreja, trabalho, escola, etc. Finalmente, você grita: “Entre no carro agora mesmo!”
É uma progressão natural de eventos. Eu sei que você nunca chegaria à fase do grito se eles tivessem se apressado e obedecido. Além do mais… gritar com os nossos filhos nunca produz realmente o resultado a longo prazo que almejamos como mães.
Em seu livro “Correção Criativa”, Lisa Whelchel escreveu: “Gritar com nossos filhos para cooperar é a mesma coisa que tentar manobrar um carro usando somente a buzina.”
Quando eu finalmente consegui colocar dentro da minha cabeça que a raiva não leva a lugar nenhum, eu consegui me conter um pouco.
Pense desta maneira: não gritamos para um pé de tomate para que ele produza tomates. Isso seria ridículo! Tudo o que podemos fazer é dar o apoio necessário para ajudar a planta a crescer na direção correta, podar as folhas secas, colocar fertilizantes e regar, dando-lhe bastante sol. No final, o fruto que produz vem de Deus – certamente não como resultado de nossa ferocidade e loucura”.
Eu entendo perfeitamente a maneira como seus filhos podem te tirar do sério (porque os meus fazem a mesma coisa!), mas gritar com eles em sua raiva nunca produzirá bons frutos em sua vida ou na vida deles.
Desafio: Faça um pote de penalidades.
Estabeleça uma nova regra em sua casa de que não haverá mais gritos de raiva. Toda vez que alguém da família gritar com raiva, o restante da família tem permissão para chamar a atenção amorosamente. O infrator deve então colocar uma moeda no pote.
Oração de mãe:
Jesus, obrigado por seu exemplo de manter o autocontrole quando irado. Ajuda-me a pensar nos frutos que produzo quando eu pecar na minha ira. Dá-me autocontrole e sabedoria para evitar gritar com meus filhos quando estou brava ou frustrada.
Dia 18: Quando tudo falhar, jogue almofadas
“Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo”. João 16:33
Eu estava tendo um péssimo dia. Sabe aquele dia em que tudo o que pode dar errado, dá errado? Meu filho pequeno tinha feito muitas birras, meu bebê precisava de um pouco mais de atenção do que o normal, o arroz estava queimando no fogão, e parecia que uma bomba de brinquedos tinha explodido em minha casa… Depois de um tempo, pequenas coisas se tornam enormes, e eu comecei a me sentir realmente estressada e frustrada. Meu sangue começou a ferver. Eu queria explodir. Eu queria gritar com a minha família. Eu queria me jogar no sofá e sentir pena de mim mesma. Eu queria acreditar que Deus não dava a mínima para mim e jogar tudo para o alto. Mas eu não fiz isso. Ao invés disso eu joguei almofadas. Deixe-me explicar.
Quando estamos nos sentindo estressadas e no limite, há muitas maneiras destrutivas de responder a esse sentimento. Podemos atacar nossos maridos e filhos. Podemos descontar na comida, compras ou em horas na internet. Podemos buscar pessoas à nossa volta para nos acalmar. Podemos recorrer a substâncias como drogas ou álcool, procurando algo para minimizar nossas angústias. Podemos desmoronar. Podemos nos afundar em profundo desespero. Mas temos também a opção de nos apegar à Verdade de Deus e encontrar uma maneira de prosseguir.
Quando meu dia estava muito estressante, comecei a acreditar nas mentiras do inimigo. Meus problemas pareciam gigantes. Meu stress parecia incontrolável. Minha família parecia como um inimigo para mim. Ao invés de responder a isso com ataque e falta de controle, busquei uma maneira para me controlar. Peguei a primeira almofada que vi na minha frente, chamei meus filhos e meu marido e comecei uma guerra de almofadas. Demos tanta risada que o stress que estávamos enfrentando foi embora.
Depois de descontrair com a brincadeira, lembrei-me de que viver a Verdade de Deus é uma escolha. O stress faz parte da vida. Dias ruins virão. Derrota e desespero sempre baterão na porta do nosso coração. Podemos reagir de forma que machucamos a nossa família, ou podemos encontrar uma maneira de continuar e nos apegar à esperança que Deus nos oferece em Sua Palavra.
Você não precisa fazer uma guerra de almofadas para superar seu estresse todos os dias. Você pode dar um passeio, convidar uma amiga para um café simples, regar as flores, tricotar, desenhar, cantar, dançar… as possibilidades são infinitas. O objetivo é fazer algo construtivo que lhe permita respirar e ter uma nova perspectiva. Quais são algumas maneiras construtivas que você se sente leve e sem stress?
Desafio: Faça um pote antiestresse.
Em algumas tiras de papel, anote algumas alternativas “normais” para você lidar com o estresse do dia a dia. Inclua passagens da Bíblia que confortem e acalmem, orações de uma frase para pronunciar quando o nível de stress aumentar e algumas atividades simples que possam distrair sua mente dos seus problemas. Alguns exemplos como soprar bolhas de sabão, dar uma volta no quarteirão, colocar uma música de adoração ou preparar sua receita favorita. Em seguida, anote algumas alternativas “anormais” e coloque no pote também, coisas como como descer o morro com papelão junto com seus filhos, fazer uma festa na hora do banho, ou até mesmo fazer uma guerra de almofadas.
A próxima vez que sua válvula de pressão estiver no limite devido ao estresse, retire um papel e opte por responder com graça, gentileza e serenidade.
Oração de mãe:
Jesus, Você disse através da sua Palavra que meus dias teriam problemas, mas eu sempre me surpreendo quando as coisas não acontecem do meu jeito. Ajude-me a escolher a paz que Você promete, ao invés de agir de maneira tola e que não Te glorifique.
Dia 19: A Videira
“Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim. Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem vocês não podem fazer coisa alguma.” João 15: 4–5
Como mães, temos a tendência de sentir que fazer algo para nós mesmas é egoísmo. Esse pensamento distorcido geralmente resulta em nos tornarmos esgotadas, no limite e incapazes de lidar com as exigências do nosso dia a dia. Quando não nos permitimos ter tempo para nos reabastecer, para nutrir amizades que nos dão vida e, talvez de forma ainda mais perigosa, quando não nos permitimos ter tempo para nos conectarmos com Jesus, secamos como um ramo que é separado dos nutrientes da videira.
No primeiro dia deste desafio, lembramos que ter tempo com Deus não significa ficar em silêncio. Nutrir um relacionamento com Jesus não tem que significar longos períodos de silêncio antes do amanhecer. Deus nos chama para buscá-lo em oração, para ter um apetite por Sua Palavra e para lê-lo frequentemente em nossos pensamentos e atitudes, para adorá-Lo, para servi-Lo e para trabalhar para ser mais semelhante a Ele. Esse estilo de vida não acontece da noite para o dia, exige intenção da nossa parte, especialmente quando as exigências da maternidade aumentam.
Os versículos de João 15: 4–5 são um lembrete da nossa principal fonte de força. Jesus é a videira; nós somos apenas ramos. Somente Jesus é capaz de produzir frutos em nossas vidas e nas vidas de nossos filhos, somos apenas um canal para as mudanças. Sem Jesus nada podemos fazer. . . nada.
A fim de sermos verdadeiramente transformadas, precisamos de uma mudança radical nas nossas prioridades. Muitas vezes corremos como loucas tentando manter a casa limpa, as crianças em ordem e nossa agenda controlada. Nós lidamos com os assuntos de valor eterno como se eles fossem opcionais. Nossa atitude negligente diz que vamos orar e estudar a Palavra de Deus quando tivermos tempo. A Palavra de Deus nos ensina claramente que, a menos que nos apeguemos à Videira, nada podemos fazer… incluindo todas as tarefas no nosso dia a dia de mãe que parecem tão urgentes.
Desafio: “Plante” um lembrete.
Coloque um pequeno vaso de planta em algum lugar que você vê com frequência, como a janela da sua cozinha ou o banheiro. No vaso, cole um papel ou escreva João 15: 4–5. Leia frequentemente como um lembrete de que nutrir seu relacionamento com Jesus é sua prioridade número 1. Sem essa etapa, você murchará lentamente.
Oração de mãe:
Jesus, obrigado pela abundância da Sua força que recebo quando me agarro ao Senhor. Sem Ti eu não posso lidar com as responsabilidades da maternidade, mas quando me agarro ao Senhor, posso ser frutífera. Obrigado por esta promessa.
Ensina-me a permanecer no Senhor.
Dia 20: Uma mentalidade de ministério significa ser inconveniente
” Quando Jesus saiu do barco e viu tão grande multidão, teve compaixão deles e curou os seus doentes.” – Mateus 14:14
Em Mateus 15:29, encontramos Jesus tentando descansar na encosta de uma montanha. Ele mal se sentou quando uma multidão de pessoas veio até Ele precisando ser curada.
Como ele agiu diante dessa situação? Ele os curou.
Quando Jesus recebeu a notícia de que Seu primo, João Batista, estava morto, Ele tentou lamentar sozinho. Mas multidões de pessoas O seguiram e imploraram por Sua atenção. A Bíblia nos diz que, em vez de se esconder em Seu sofrimento, Ele teve compaixão e curou os doentes na multidão (Mateus 14: 13-14). Na noite anterior a traição de Jesus, Ele não se escondeu. Ele não fugiu. Ele passou a noite com seus discípulos. Ele até teve tempo de servi-los lavando a lama dos pés de cada um (João 13: 1–17). Se olharmos atentamente, encontramos um padrão muito interessante. Sabemos que Jesus passou seu tempo aqui na Terra servindo aos outros. Mas você já parou para pensar quantas vezes Ele serviu e ministrou quando era inconveniente?
- Ele serviu as pessoas quando estava cansado.
- Ele serviu as pessoas quando preferia estar sozinho.
- Ele serviu as pessoas quando estava triste. Ele servia as pessoas sem parar dia após dia.
- Ele serviu as pessoas quando as coisas deram terrivelmente errado em sua própria vida.
- Ele serviu as pessoas até quando Ele sabia que a sua morte estava se aproximando
Essa verdade é desafiadora. Eu não me importo de servir as pessoas ao meu redor quando é conveniente para mim. Eu gosto de ajudar quando cabe em minha agenda ou quando se encaixa no meu planejamento. Há muitas ocasiões em que servir ao próximo é inconveniente. Especialmente com minha família. Estou cansada. Estou estressada. Sempre tenho coisas mais importantes para fazer do que satisfazer as necessidades dos que me cercam. Nessas circunstâncias, sinto-me tentada em priorizar as minhas necessidades e ignorar ou adiar satisfazer as necessidades dos outros. Mas não foi assim que Jesus viveu. Não foi assim que Jesus serviu. E não é isso o que Ele quer de você e de mim. A verdade é que servir aos outros requer sacrifício. Se servimos apenas quando é conveniente para nós, não entendemos nada.
O que impede você de servir como Jesus serviu? Você vai deixar Jesus te incomodar com essa verdade hoje?
Desafio: Faça mais, faça além.
Faça além enquanto serve sua família hoje. Prepare o prato preferido deles, brinque das brincadeiras favoritas, faça algo especial para cada membro da família. Claro que este não é um ritmo que você pode manter todos os dias, mas somente por um dia aumente o padrão do servir em sua casa.
Oração de mãe:
Jesus, obrigado por seu exemplo de serviço quando é inconveniente. Ajude-me a valorizar as pessoas pelo conforto. Dê-me oportunidades para servir minha família em seu nome hoje.
Dia 21: Roupinhas
“Então Ana orou assim: Meu coração exulta no Senhor; no Senhor minha força é exaltada. Minha boca se exalta sobre os meus inimigos, pois me alegro em tua libertação. Não há ninguém Santo como o Senhor; não há outro além de Ti; não há rocha alguma como o nosso Deus.” – 1 Samuel 2:1-2
Recentemente me peguei chorando cercada de roupinhas a minha volta. Eu estava selecionando algumas roupas da sacola que guardei do meu filho mais velho, procurando por algumas que serviriam no seu irmão mais novo. Enquanto eu procurava naquela pilha de roupa infantil, eu fui tomada pela percepção de como o tempo estava passando rápido demais.
Toda aquela nostalgia me fez pensar a respeito de uma moça que sabia alguma coisa a respeito de roupinhas.
No livro de 1 Samuel l2:19 está escrito: “Todo ano sua mãe fazia uma pequena túnica e a levava para ele, quando subia a Siló com o marido para oferecer o sacrifício anual.”
Aqui está o contexto dessa história: Ana queria um filho desesperadamente. Ela orou muito por um filho. De fato ela fez um voto de que se Deus lhe desse um filho, ela o dedicaria ao serviço de Deus (I Sam. 1:11). Deus respondeu a oração de Ana e lhe deu um filho, o qual ela deu o nome Samuel. Ana fez o que poucas mães teriam coragem de fazer. Depois de desmamar o seu tão esperado filho, ela cumpriu o voto que fez a Deus e entregou o seu filho para viver no templo. No dia em que Ana deixou o seu filho no templo ela fez a seguinte oração:
“Então Ana orou assim: Meu coração exulta no Senhor; no Senhor minha força é exaltada. Minha boca se exalta sobre os meus inimigos, pois me alegro em tua libertação. Não há ninguém Santo como o Senhor; não há outro além de Ti; não há rocha alguma como o nosso Deus.” (1Sam.2:1-2).
Mesmo que as circunstâncias de Ana como mãe fossem difíceis, Ana escolheu se alegrar no seu papel de mãe. Daquele momento em diante, Ana somente via Samuel uma vez ao ano, quando ela visitava o Templo para o sacrifício anual. Como qualquer outra mãe faria, ela sempre se certificava de que ele tinha uma roupa quentinha para usar. Eu tenho certeza de que a descrição pequena túnica não está ali por acaso. Todas as mães sabem o significado de roupas pequenininhas. Elas são preciosas lembranças de quão pequenos nossos bebês foram um dia. Elas tem cheiro de vida nova, elas lembram a poltrona de amamentar, os primeiros sorrisos, as mamadas as 3:00 da madrugada.
Todas estas pequenas roupinhas também nos lembram que todas nós temos a escolha de como exercemos nosso papel como mãe. Nós podemos ser agradecidas pelas roupinhas que temos para lavar, porque isto representa pequenas vidas confiadas a nós, ou podemos olhar com pesar e descontentamento para as roupinhas sujas ao nosso redor e perder completamente a noção da nossa responsabilidade.
Você será grata a Deus por seus filhos esta semana?
Desafio: Faça uma cesta de agradecimento.
Usando uma caneta de tinta permanente, escreva 1 Samuel 2:1-2 no fundo do seu cesto de roupas para lavar (de forma que você possa ler). Enquanto você coloca ou retira as roupas para lavar ore esta passagem como forma de agradecimento a Deus. Deixe que este momento de lidar com essas pequenas roupas se torne um lembrete de que mesmo em circunstâncias difíceis, seus filhos e suas pequenas roupas são uma bênção.
Oração de mãe:
“Meu coração exulta no Senhor; no Senhor minha força é exaltada. Minha boca se exalta sobre os meus inimigos, pois me alegro em tua libertação. Não há ninguém Santo como o Senhor; não há outro além de Ti; não há rocha alguma como o nosso Deus.” (1Sam.2:1-2).
Dia 22: Sacrifício
“Então disse Deus: Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei.” – Gênesis 22:2
A história de Ana tem muito a nos ensinar como mães. Além de demonstrar gratidão, mesmo em circunstâncias difíceis, sacrificando seu filho para viver no templo, Ana aprendeu cedo uma lição que Deus me ensina constantemente. Meus filhos não são meus. Eu os terei comigo por pouco tempo comparado a vida inteira que terão servindo a Deus. Deus é o doador da vida e o único capaz de moldar nossos filhos à Sua imagem.
Abraão recebeu a ordem de sacrificar seu filho muito esperado, assim como Ana entregou Samuel. Mas para Abraão a exigência era ainda maior. Ele não recebeu a ordem de simplesmente entregar seu filho para morar em outro lugar, recebeu a ordem de entregar a própria vida de seu filho no altar. Como pais, não podemos nem imaginar um fato e um ato como esse, mas Abraão passou por isso com uma fé grande o suficiente para ter certeza de que Deus cumpriria Suas promessas, e ele sabia que Isaque nunca foi dele e sim de Deus.
Em Hebreus 11: 17–19, lemos essa preciosidade:
“Pela fé Abraão, quando Deus o pôs à prova, ofereceu Isaque como sacrifício. Aquele que havia recebido as promessas estava a ponto de sacrificar o seu único filho, embora Deus lhe tivesse dito: “Por meio de Isaque a sua descendência será considerada”. Abraão levou em conta que Deus pode ressuscitar os mortos; e, figuradamente, recebeu Isaque de volta dentre os mortos.” Hebreus 11: 17–19
Abraão estava disposto a obedecer a Deus no sacrifício de seu amado filho, porque ele esperava que Deus ressuscitasse Isaque dos mortos. Isso pode não parecer grande coisa para nós, porque hoje sabemos sobre o poder de Deus de ressuscitar através das histórias de Lázaro e Jesus, mas Abraão não tinha essas histórias. Ele apenas sabia que Deus cumpriria Suas promessas, portanto, se fosse para sacrificar seu filho prometido, então Deus com certeza iria ressuscitá-lo para a vida.
Deus não está pedindo que você sacrifique fisicamente seus filhos hoje, mas Ele quer que você entregue todas as áreas da vida de seus filhos, reconhecendo que, no final das contas, eles são do Senhor e que você os emprestados por um tempo.
Desafio: Leia o relato em Gênesis 22.
Oração de mãe:
Senhor Deus, obrigado por confiar a mim a vida dos meus filhos por um tempo. Eu agradeço pois a verdade é que eles são Seus filhos, e eu oro para que eles estejam com o Senhor por toda a eternidade. Ajude-me a segurá-los com as mãos abertas e a obedecer-lhe rapidamente quando você me pedir para colocar o controle em suas vidas como mãe.
Dia 23: Confiando no pai deles
A história do quase sacrifício de Isaac em Gênesis 22 tem um final feliz e bom para todos, exceto para a mãe de Isaac, Sara. Você consegue imaginar o sentimento dela quando descobriu o que quase aconteceu com o seu tão esperado filho naquele Monte Moriá? (Só poderia estar com o pai mesmo!). Tenho certeza de que as emoções dela foram de terror, raiva, frustração e alívio.
Duvido que Abraão tenha falado para Sara todos os detalhes de sua missão antes de partir com Isaque. Eu posso estar enganada, mas aposto que ele disse algo como: “Isaac e eu vamos dar uma volta”. Então eles saíram… três dias subindo a montanha e provavelmente três dias descendo, e Sara ficou esperando e preocupada. Mas Abraão estava sendo um bom pai o tempo todo. Mais importante ainda, Abraão estava obedecendo a Deus enquanto ele exercia o papel de pai. Nós não temos nenhuma indicação na Bíblia de que Deus deu a ordem de sacrificar Isaque para Sara também, somente para Abraão. Então, enquanto Abraão confiava em Deus, Sara teve que fazer a escolha de confiar em seu marido.
Existe uma aplicação nesta história que pode ser difícil para algumas de nós como nós mãe. Eu admito que isso é difícil para mim. Você está pronta? Parte de dedicar e confiar seus filhos a Deus é soltar as rédeas e deixar o pai ser pai deles. Sim, eu sei como ele os veste quando cuida deles. Sim, eu também sei que o jeito da maioria dos pais de cuidar é um pouco mais “tranquilo” do que a maioria das mães. Mas o fato é que um pai é tão importante na vida dos filhos quanto uma mãe. Negar o controle e não permitir que o pai tome decisões sobre seus filhos, especialmente quando essas decisões não batem com as suas, não o ajuda a ser pai e não ajuda seus filhos a respeitarem a autoridade do pai na vida deles.
Este princípio se aplica a outras pessoas ao redor do seu filho também. Por exemplo, os avós têm o papel único de serem “graciosos”. Eles não precisam impor as “regras” da maneira rigorosa que os pais. Ter alguém que os ame incondicionalmente sem levar em conta todas as tarefas, deveres e regras é um presente para seus filhos. Então, deixe seus pais e avós fazerem as coisas do jeito deles com seus filhos às vezes (com segurança, é claro), deixe eles comer bolo no café da manhã, se isso foi combinado com os avós. Ninguém conhece o seu filho como você, mas você não é a única com o poder de fazer a diferença na vida deles. Às vezes o seu trabalho é obedecer a Deus enquanto cuida de seus filhos e às vezes o seu trabalho é confiar nas pessoas que Deus colocou na vida de seus filhos.
Desafio: Demonstre amor.
Pegue alguns papéis ou cartões e escreva palavras de agradecimento ao pai e aos avós dos seus filhos, se for o caso. Você não precisa admitir que faria as coisas do jeito deles, mas pode agradecer a maneira única como eles cuidam e influenciam a vida dos seus filhos para sempre.
Oração de mãe:
Senhor, obrigado por todas as pessoas que amam meu filho. Ajude-me a ver a maneira que eles contribuem no crescimento e amadurecimento dos meus filhos. Ajude-me a deixar de lado minha necessidade de controle e a confiar em outras pessoas enquanto eles confiam no Senhor.
Dia 24: Roupas de Maternidade
“A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e joias de ouro ou roupas finas. Pelo contrário, esteja no seu interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranquilo, o que é de grande valor para Deus.” – 1 Pedro 3: 3–4
Esta passagem não está nos dizendo para não escovarmos nossos cabelos ou usarmos roupas elegantes. Definitivamente também não está dizendo que não podemos usar acessórios como brincos e colares! Esta passagem é um forte lembrete de que nada que usamos, colocamos ou tiramos de nós é a fonte da beleza verdadeira e duradoura.
Isto é um bom lembrete para nós mães, porque ser mãe muda a nossa beleza, às vezes de formas difíceis de aceitar. Eu, por exemplo, tenho muitas estrias e cicatrizes para provar que meus lindos garotinhos já estiveram um dia na minha barriga. Meu peso aumentou, aumentou muito, desde o teste de gravidez. Eu gosto de descrever minha barriguinha pós-parto como “bolsa de maternidade”. Meus meninos não usam mais fraldas, mas eu ainda luto com meu corpo quanto tento encontrar uma roupa que eu me sinta bem. Nossos corpos e beleza pós-parto podem ser desanimadores, mas nossos corpos são, em última instância, instrumentos para serem usados por Deus, e não um troféu para ser preservado em sua forma original. Manter nossos corpos de dezoito anos nunca deveria ser nosso objetivo; deveríamos usar nossos corpos ao máximo para o serviço de Deus e em amor aos nossos filhos. Então, qual o problema de ter alguns quilos a mais e rugas?
Assim como uma vida produtiva significa uma casa “bagunçada” (dia 13), carregar nossos filhos durante nove meses e educá-los no dia a dia significa uma mudança em nosso padrão de beleza. Mas isso não significa que precisamos jogar fora nossa beleza com a água do banho. A Palavra de Deus promete um tipo de beleza que nunca se acaba e que é de grande valor aos olhos de Deus, mas esse tipo de beleza só pode existir partindo do nosso interior. Não pode permear o coração de fora para dentro. Mesmo que essa fase da maternidade te impeça de cultivar o tipo de beleza exterior que você gostaria de ter, você pode ser bela. Cultive um espírito dócil e gentil e peça a Deus que lhe dê um belo coração. Você não precisa ignorar completamente sua beleza exterior, mas trabalhe em direção a uma mudança de mente para enxergar a beleza que Deus enxerga como parte de sua disposição de ministrar aos outros por meio da maternidade.
Desafio: Escolha a verdade.
Escreva Romanos 12:1 no espelho do seu banheiro esta semana: “Portanto, irmãos, rogo pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês.” Romanos 12:1
Oração de mãe:
Pai, obrigado por me fazer à sua imagem. Obrigado por eu ter a esperança de um padrão de beleza que não depende de quanto tempo se passou desde que eu pintei meus cabelos pela última vez. Ajude-me a valorizar a beleza interior ao invés da beleza externa e deixar que as afirmações da minha beleza e valor da Sua Palavra sejam suficientes para mim.
Dia 25 – Refinada pela Maternidade
“Era este menino que eu pedia, e o Senhor concedeu-me o pedido. Por isso, agora, eu o dedico ao Senhor. Por toda a sua vida será dedicado ao Senhor ”. E ali adorou o Senhor.” – 1 Samuel 1:27-28
Vamos olhar um pouquinho mais para a história de Ana.
Janet Parshall escreveu: “A história de Ana nos ensina o que significa ser uma verdadeira mulher de Deus. Ela abriu mão dos seus próprios planos. Ela sabia que Deus estava no controle, não ela. Ela acreditava em Deus o suficiente para dizer “sim”, mesmo quando o desespero a fez sair de sua zona de conforto e pedir o improvável.
“A maternidade nos traz sentimentos de cobertores quentinhos, chocalhos e brinquedinhos para colocar no berço. Mas na realidade a maternidade é uma das provas de Deus que mais nos refina, como o fogo. A realidade da maternidade é que é um lugar para a gente aprender a se render, aprender a abrir mão, confiar e acreditar que Deus é Deus”.
A maternidade foi a faísca que acendeu um fogo de refinamento em Ana. Seu desejo de ser mãe e, mais tarde, seu papel único como mãe, levou Ana à uma total dependência do Senhor.
Eu tenho uma boa amiga que diz que qualquer coisa que nos faça depender de Deus é uma bênção. Esta é outra razão pela qual as crianças são um presente de Deus. Elas nos empurram para Deus em busca de graça, paz, sabedoria e paciência. As crianças também agem como um pequeno fogo, queimando as impurezas em nossas próprias vidas enquanto procuramos criar bons filhos em tempos difíceis.
A maternidade não é para os fracos. Não é fácil viver o projeto de Deus para nossas vidas ou abrir mão do que queremos para nós mesmas ou para as nossas famílias. É realmente difícil colocar as pessoas ou coisas que mais amamos diante de Deus para permitir que Ele nos molde.
Como a história de Ana nos mostra, mesmo quando o sacrifício parece insuportável, podemos confiar em Deus para resolver as coisas para o nosso bem e para a glória dEle.
Desafio: Desejo ser como Ana.
Quero dar a Deus permissão para usar meus filhos como um fogo refinador para moldar aquelas áreas em minha vida que não são semelhantes a Jesus. Você estaria disposta?
Oração de mãe:
Senhor, use meus filhos e meu papel como mãe para me tornar mais parecida com o Senhor.
Dia 26: Um Grande Evangelho para Pequenas Tarefas
“Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus.” – Atos 20:24
A maternidade parece ser composta de um milhão de pequenas coisas. Nós seguramos nossos bebês de colo. Nós dobramos suas roupinhas. Perdemos seus sapatinhos e minúsculas meias em nossas casas. Nós celebramos os primeiros passos de nossos bebês e pequenas vitórias. Mas há dias em que não conseguimos pensar além dos acréscimos do segundo tempo – mais cinco minutos de sono, banhos de um minuto, castigo de dois minutos. Todas essas pequenas coisas tendem a estreitar o nosso foco, mas na realidade a visão geral é bem maior.
O tema do sacrifício continua quando olhamos para a história da morte de Jesus na cruz. O fato de que Deus, o Pai, permitiu que Jesus, o Filho, morresse na cruz é uma grande mensagem. Na verdade, não há nada maior que o Evangelho. A mensagem de que Jesus Cristo deixou o céu, veio à terra e morreu na cruz para nos resgatar de nosso pecado e fazer um caminho para nós vivermos com Ele por toda a eternidade é enorme. Isso é significativo. É complexo. É incrível. O evangelho é grandioso demais!
Será que a grande mensagem do evangelho tem algo a nos ensinar sobre as tarefas aparentemente pequenas da maternidade? Será que podemos aprender alguma coisa com a grande história de Jesus e aplicá-la às pequenas histórias que estamos vivendo com nossos filhos no dia a dia?
O Novo Testamento começa com estas palavras: “O livro da genealogia de Jesus Cristo, o filho de Davi, o filho de Abraão” (Mateus 1: ).
A partir daí, a história do evangelho se desenrola com uma longa lista de nascimentos. Por dezessete versículos, o texto traça a família de Jesus através de quarenta e duas gerações. A lista inclui mães como Raabe, Rute e Bate-Seba. Então, de repente, nós a vemos. Ela é a mãe da vez.
É verdade; Jesus teve um nascimento espetacular. As notícias de seu nascimento vieram na forma de um coro de anjos brilhantes (Lucas 2: 8-21) e uma estrela em movimento que atraiu os sábios para viajarem de terras distantes (Mateus 2: 1–12). Mas o papel de Maria nesses acontecimentos históricos foi bem comum.
Uma vez que é a natureza comum da maternidade que muitas vezes nos leva a questionar o seu significado e importância, vale a pena considerar o que teve um impacto maior na história de Jesus, o ordinário ou o extraordinário. Os pastores viram Jesus uma vez e depois voltaram para pastorear suas ovelhas. Os sábios deixaram seus presentes no chá de bebê e depois voltaram para sua própria terra. Mas Maria… Maria é tecida em cada pedacinho da história de Jesus. Desde a Sua concepção até a Sua morte e ressurreição, a mãe de Jesus é uma constante no plano de Deus para nos redimir através da vida e morte do Seu Filho.
Mamãe, Deus está de olho em você para realizar Seus propósitos extraordinários através da sua vida aparentemente comum e ordinária como mãe. Às vezes você pode sentir que está vivendo uma vida medíocre e sem significado, mas não perca de vista o fato de que você, assim como Maria, ocupa um lugar único e é chamada a ser uma participante constante na vida de seu filho e no reino de Deus.
Que pequenas tarefas da maternidade estão vestindo você hoje? O que você perguntaria a Maria sobre a maternidade se tivesse uma chance? Que grande visão Deus deu a você para sua família no meio de todas as pequenas coisas que você faz diariamente?
Desafio: Usa uma outra medida.
Você marca a altura de seus filhos na parede ou em algum batente de porta? À medida que crescem em altura, Deus também tem usado seus filhos para que você mamãe, se torne mais semelhante a Ele e os cultive em Seu amor e conhecimento dEle. Volte para a parede onde você marcou a altura de seus filhos, ou comece uma nova, e adicione marcas para mostrar como Deus tem trabalhado em sua família. Seus filhos aceitaram Jesus como Salvador? Marque isso. Tem exercitado os frutos do Espírito? Marque. Ele expandiu sua visão para o ministério da família? Marque novamente.
Oração de mãe:
Jesus, ajude-me a estar sempre atenta às boas novas do Seu sacrifício na cruz. Quando me concentro demais nas pequenas coisas do dia a dia, lembre-me do modo como o Senhor usa coisas pequenas para realizar grandes propósitos.
Dia 27 – Falando de pequenas coisas…
“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus.” – Filipenses 4:6
Meu filho de dois anos e meio amava sua chupeta. Ele ja dormia em uma cama de menino grande, ele já fazia xixi sozinho, mas aquele pequeno pedaço de plástico de bebê ainda permanecia com ele. Nós imploramos, nós subornamos, nós até ameaçamos – mas ele simplesmente não desistia.
Eu não posso dizer se eu orei especificamente sobre a chupeta, mas eu tento cobrir todos os aspectos da maternidade em oração. Quando estou ansiosa, eu oro. Quando estou exausta, eu oro. Quando me sinto desconfortável com uma transição ou com um próximo passo, eu oro. Eu levo tudo para Jesus em oração porque não posso suportar a ideia de ser mãe sem a presença de Jesus, e porque eu quero que Ele seja o centro do meu papel de mãe.
Eu estava adorando o Senhor uma manhã quando senti uma diretiva muito clara em meu coração: “Hoje é o dia para tirar a chupeta.”
Não foi a minha parte física que insistiu nesse passo – essa parte em mim estava tão exausta que eu não suportaria o potencial de perder mais uma noite de sono no processo de tirar a chupeta. Também não era o meu lado racional – essa parte já teria tirado a chupeta há muito tempo. Não poderia ter sido meu lado emocional – eu temia as lágrimas que certamente viriam do garotinho que eu tanto amo. Eu sei que parece estranho, mas acho que o Espírito Santo estava me cutucando para tirar a chupeta naquele momento.
Então eu fiz, tirei a chupeta – e não tenho outra palavra para descrever o resultado do que milagroso. Claro, meu homenzinho derramou algumas lágrimas, mas foi mais como se ele estivesse chorando a perda de um bom amigo do que pela rebelião contra a minha decisão. Ele tirou uma soneca sem problemas e só pediu a chupeta uma vez ou duas. Ele foi para a cama sem lágrimas. Sem choro. Sem gritos. Não jogou nada no chão.
Vocês, mamães, sabem o quanto isso significa! Tudo isso me fez pensar: Deus quis dizer realmente dizer que eu confiar nEle com tudo?
Filipenses 4:6 diz: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus.”
Tudo? Mesmo? Eu acho que uma parte de mim sempre assumiu que esse versículo significava “tudo” como em tudo o que é espiritual, ou em tudo o que eu não teria vergonha de mencionar na minha aula da escola dominical. Mas tudo, tudo? Acho que nunca confiei que Deus se preocupa com as preocupações pequenas e insignificantes da minha vida, como quando tirar a chupeta do meu filho.
Mas a batalha com uma chupeta muito amada me faz querer buscar Deus e Sua Palavra. Isso me faz pensar que Ele realmente se importa com todos os aspectos da minha vida e que eu posso verdadeiramente confiar nEle com todos os detalhes.
Certamente isso não significa que todas as batalhas serão vencidas com tanta facilidade, mas significa que Deus está conosco em todos os desafios da maternidade, não importa quão grande ou insignificante pareça.
Desafio: Lembre-se dos pequenos passos em direção à fé.
E você? Existe alguma evidência de que Deus se preocupa com as “pequenas coisas” em sua vida? Se você é mãe, consegue pensar em uma situação em que Deus ajudou você a exercer seu papel de mãe em uma área que estava ansiosa ou instável? Escreva nas margens da sua Bíblia ao lado de Filipenses 4:6, como um lembrete para confiar em Deus até com as “chupetas” nos desafios da maternidade.
Oração de mãe:
Senhor, obrigado por sua promessa de poder lançar minhas preocupações em Ti como uma saída à minha ansiedade. Ajude-me a confiar em Ti mais e mais com as pequenas coisas da minha família que me fazem sentir preocupada, chateada ou estressada.
Dia 28: Alegre-se
“Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem que falte a vocês coisa alguma.” – Tiago 1:2-4
Não há muito tempo, eu estava almoçando com uma amiga. Ela tinha passado recentemente por uma provação com sua filha adolescente. No dia do nosso almoço, ela parecia estar em uma fase melhor do período em que enfrentou a dolorosa rebelião de sua filha, mas para chegar a esta fase foi necessário muita dor, orações e preocupações. Enquanto relembrava o vale escuro que ela tinha acabado de atravessar como mãe, ela disse uma coisa estranha: Eu considero isto um motivo de alegria.
Alegria? Sério? Nós estamos falando de derramar o coração em lágrimas e se preocupar até a morte como mãe, e ela considerava isso motivo de alegria. Isto parece impossível quando nós estamos enfrentando uma provação. É doloroso, desconfortável, assustador… E ainda assim a Bíblia nos manda considerar como motivo de alegria. Por quê? Por que em última análise, provações são o que nos levam a perfeita e completa fé, que permite nos agarrarmos às promessas de Deus completamente e sem dúvidas.
O seu momento de provação como mãe está para chegar a qualquer momento ou talvez você esteja em um momento deste agora. Talvez como minha amiga, sua filha ou filho tenha escolhido um caminho errado. Talvez eles tenham recebido um diagnóstico que está te aterrorizando. Talvez sejam só os dentinhos nascendo ou noites mal dormidas… Eu sei que provação isto pode ser.
Quando a provação vem, você sempre tem a mesma escolha. Você pode fugir da provação rapidamente, entrar em pânico e afundar-se em um estado de confusão, medo e frustração. Ou você pode considerar como motivo de alegria sabendo que Deus pode usar isto para fortalecer a sua fé e a fé do seu filho.
Desafio: Escolha alegrar-se!
Enquanto você enfrenta algumas provações com seus filhos hoje, se são enormes desafios ou pequenos probleminhas de percurso, responda da seguinte maneira: “Eu escolho me alegrar”. Alegrar-se é uma escolha que você pode fazer não importando o que a vida (ou o seu filho) jogar em você, porque Deus tem feito grandes coisas por você e Ele prometeu usar suas provações para te fazer completa.
Oração de mãe:
Jesus, não importa os desafios que a vida me lançar hoje, ajuda-me a considerar sempre um motivo de alegria.
Dia 29: Cuidado com suas amizades!
“Façam tudo sem queixas nem discussões,” Filipenses 2:14
Ser mãe muda nossas amizades. Nós temos a tendência de ficar ao redor das mulheres que estão no mesmo estágio da maternidade que o nosso, e cujos filhos se dão bem com os nossos. Mas este parâmetro superficial pode nos levar a gastar a maior parte do nosso tempo com mães que não nos influenciam para o bem. Elas podem saber como planejar um bom dia de brincadeiras, mas se elas são murmuradoras, reclamam o tempo todo, ou mães que usam métodos que não estão alinhados com o que a Bíblia nos ensina, elas não estão sendo uma boa influência para você.
Como você pode ver, murmurar é um problema muito sério. Nós temos e tendência de ver isto como uma parte natural da vida com crianças. Quando mulheres se encontram, elas costumam conversar a respeito de quem dorme mais ou menos, o que as deixou estressadas no dia anterior, e o que seus filhos fazem que as estão deixando de cabelos em pé. Eu entendo que nós precisamos desabafar, mas em última análise isto não ajuda muito.
Em 1 Coríntios 10 encontramos Paulo listando alguns pecados sérios entre os Israelitas enquanto eles fogem do Egito. Primeiro ele os repreende por causa da idolatria. Então ele os adverte contra imoralidade sexual. Mas então ele diz: Nós não devemos… murmurar, como alguns deles fizeram e foram destruídos pelo destruidor (1Cor 10:9-10).
Sim! Nós lemos isto corretamente. Paulo lista a murmuração junto com a idolatria e a imoralidade sexual. O que estes três pecados têm em comum? Eles são todos pecados que dividem. Eles geram afastamento entre nós e os outros, entre nós e Deus.
Esta é a razão pela qual você não deve gastar seu tempo com mães que murmuram o tempo todo. Dê um oi para elas na escolinha. Envie um cartão de Natal, mas não passe muito tempo somente com elas. Elas vão te influenciar negativamente. O hábito delas de murmurar e reclamar a respeito da maternidade e filhos irá contaminar você. A maternidade é difícil, e palavras são muito importantes, podem contaminar ou trazer alívio e cura.
Desafio: Comunicação
Procure uma mãe ao seu redor que você já ouviu falando de maneira amável a respeito a maternidade e filhos. Convide-a para trazer os filhos para brincarem em sua casa e para tomar um lanche da tarde. Mantenha o hábito de proativamente investir seu tempo com mães que não murmuram e que possam te auxiliar e influenciar para o bem, dando uma nova visão e um novo fôlego em relação à maternidade e filhos.
Oração de mãe:
Senhor, perdoe-me por todas as minhas murmurações. Ensina-me a falar a respeito da maternidade e de meus filhos de uma maneira que eu honre o Senhor, apesar de todas as minhas dificuldades.
Dia 30: Uma transformação sem fim
“Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.” Filipenses 1:6
Chegou a hora. Sua transformação terminou. Tudo o que resta a fazer é revelar o seu novo eu. E a minha oração fervorosa é que Deus use esses trinta dias de desafio para fazer um trabalho radical em seu coração. E que a diferença entre o seu “eu” de antes e o seu “eu” de depois, seja dramática e faça a diferença em você, nos seus filhos e na sua família e nas pessoas ao seu redor.
Isto pode significar que você abraçou o seu papel de mãe com ânimo e comprometimento renovados. Isso pode também significar que você passou a ver a maternidade como uma missão. Talvez Deus tenha te desafiado em alguns maus hábitos e atitudes e está remodelando você a ser mais como Ele enquanto exerce seu papel de mãe. Talvez você tenha desenvolvido o hábito de ler a sua Bíblia diariamente.
Deus prometeu que sua Palavra jamais voltará vazia; sempre frutificará em sua vida. Ele também prometeu que continuará a trabalhar em você à medida em que você aprende a exercer a maternidade do jeito dEle.
Filipenses promete que Ele continuará a obra que Ele iniciou em seu coração até que esteja completa. Você pode estar certa que Ele continuará a te transformar em uma mãe segundo o coração dEle. Desta maneira a sua transformação não está terminando aqui, está apenas começando.
E agora?
O passo mais importante é continuar buscando ser uma mãe segundo o coração de Deus. Mergulhe na Palavra de Deus. Se você ainda não tem uma Bíblia só sua, compre uma, peça ajuda e indicação para alguém. Se você já tem e já leu algumas vezes, comece a ler novamente, leia mais uma vez, leia mais, mais e mais, até que as prioridades do Reino de Deus sejam prioridades para você também!
Você também pode ler a Bíblia online, já que estamos conectadas o tempo todo. Uma boa dica é o site: https://www.bibliaonline.com.br/nvi
Uma outra sugestão saudável e se juntar a um grupo de mães ou iniciar um grupo você mesma! O grupo da transformação! Junte-se a um grupo de mães que tenham o propósito de orar e aprender a Palavra de Deus enquanto dividem esse momento precioso que é a maternidade.
O mais importante é manter-se firme na Videira e alimentar o seu relacionamento com Jesus Cristo! Que essa seja a sua primeira prioridade!
Desafio: Faça um plano
Especificamente, que passos você irá dar para continuar a crescer amanhã? Você vai se comprometer a estudar a Bíblia regularmente? Individualmente ou em grupo? Vai rever os dias desse desafio, escrever, memorizar e meditar nos versículos? Vai buscar ajuda de alguém para orar regularmente por você e com você a respeito dos grandes desafios que o seu coração tem enfrentado na maternidade? Lembre-se a transformação começa de dentro para fora.
Não adie o seu plano, desenvolva-o e coloque em prática. Encontre uma maneira de saturar a sua maternidade na Palavra de Deus.
Oração de mãe:
Jesus, obrigada por trabalhar em meu coração este mês. Eu quero ser uma mãe segundo a Tua Palavra. Me ajude a continuar crescendo no Senhor, e a lidar com a maternidade e meus filhos de acordo com a Sua Palavra.
Usado com permissão: ErinDavis.org
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