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Dia 4: Clame por Aquele que está sentado no trono do céu.

Muito tempo depois, morreu o rei do Egito. Os israelitas gemiam e clamavam debaixo da escravidão. E o seu clamor subiu até Deus. Ouviu Deus o lamento deles e lembrou-se da aliança que fizera com Abraão, Isaque e Jacó. —Êxodo 2:23–24

 

SEU DESAFIO: CLAMAR A DEUS COM URGÊNCIA. 

 

Quando foi a última vez que você chorou? Antes que você responda muito rapidamente, não estou falando de um choramingar, abafado por um lenço—estou falando sobre uma exclamação vocal poderosa. 

No mundo literário, temos tantas maneiras de descrever como cada personagem fala: ela disse, ela exclamou, ela sussurrou, ela chorou, e assim por diante. Temos a tendência de reservar “ela chorou” para momentos em que queremos expressar intensidade. Urgência. Até exasperação. Quando uma personagem clama, “Ó, Senhor! Me ajude!” você sabe que ela está no fim de sua corda. Ela alcançou o fim de sua inteligência, o fim de suas habilidades, e seu olhar se voltou para o alto, na direção da fonte de força na qual ela deveria ter confiado para começar.  

 Então, pergunto novamente, quando foi a última vez que você “chorou”, isto é, clamou por Aquele que está sentado no trono do céu? 

Os israelitas em Êxodo 2 estavam gemendo—suspirando, diz outra tradução. Eles estavam escravizados, oprimidos, desesperados, e separados de Deus, absolutamente, completamente indefesos. No fim de sua força coletiva, eles clamaram com uma voz intensa e urgente, “Ó Senhor! Nos ajude! E Deus ouviu. Ele lembrou. Ele os viu. Ele tomou conhecimento.

Os crentes de minha geração, pela primeira vez, ao que parece, chegaram ao fim de nossa corda coletiva. Com nossas proezas médicas, proezas políticas, proezas nos programas da igreja, e tudo o mais que tentamos, voltamos de mãos vazias, olhamos ao redor de nosso mundo com um senso crescente de desespero.  Temos apenas uma chance, e essa deveria ter sido nossa primeira. Devemos clamar com urgência ao Deus que ajuda, que ouve, e que lembra de Seu povo. 

Como uma mãe é atraída pelo choro de seu indefeso e pequeno bebê, nosso grande Deus é movido a trazer conforto e suprimento a nós, ao som de nossas orações, enquanto são derramadas no meio da mais impetuosa batalha. Essas orações são o “grito de guerra” que o Céu ama ouvir; elas movem nosso Rei a enviar reforços sobrenaturais para se envolver conosco na luta. —Nancy DeMoss Wolgemuth, Heaven Rules (O Céu Reina)

 

COMO ORAR:

Misericórdia, ó Deus; misericórdia, 

    pois em ti a minha alma se refugia.

Eu me refugiarei à sombra das tuas asas,

    até que passe o perigo.

 

Clamo ao Deus Altíssimo, 

    a Deus, que para comigo cumpre o seu propósito.

 

Dos céus ele me envia a salvação

    põe em fuga os que me perseguem de perto; Pausa

Deus envia o seu amor e a sua fidelidade. (Salmo 57:1–3)

 

O QUE ORAR:

  • Ore pela sua geração, seja ela jovem ou idosa, rica ou pobre, de qualquer partido político, o povo de Deus se una a uma só voz e clame, “Ó, Senhor! Ajude-nos! Ouça-nos! Lembre-se de nós!”
  • Ore para que sua igreja sinta a urgência desses tempos—que cada momento desses dias de graça nos aproxime cada vez mais da volta de Jesus. E, ó, como precisamos que Ele dê vida às nossas almas cansadas, para que possamos compartilhar as notícias de Sua vinda com nossos amigos e vizinhos que não têm esperança separados Dele.

 

 

Laura Elliott ama encorajar mulheres a buscarem o Deus das Escrituras em todas as fases de suas vidas. Laura faz parte da equipe do Revive our Hearts como editora-chefe.