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Perdão ep.3: libertando seus cativos – o ofensor ou o ofendido?

Publicadas: nov 07, 2022

Raquel Anderson: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Eu diria que está claro que os relacionamentos importam para Deus e devem ser importantes para nós também. Deus nunca planejou que você fosse uma heroína cristã solitária. Você tem a necessidade, assim como eu, de cultivar e nutrir relacionamentos, de cuidar deles e protegê-los para que eles não desmoronem. Nosso egoísmo natural e nossa natureza pecaminosa muitas vezes dificultam esse cuidar e nutrir.

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth na voz de Renata Santos. Nós estamos no meio de uma série chamada Buscando a Deus, que trata do avivamento pessoal. Uma de nossas ouvintes escreveu dizendo: “Sua série Buscando a Deus tem sido indescritível. Tem tocado meu coração de muitas maneiras.”

O que você precisa saber, é que esta ouvinte passou por sérios problemas com um marido infiel e um filho na prisão, mas ela continuou dizendo: “Estou pedindo oração para que eu me mantenha fiel a Deus, pelo meu casamento e pelo meu marido.” Como uma mulher pode ter essa atitude sem amargura? Este é o nosso tópico agora, uma vez que uma das marcas do avivamento pessoal é o perdão. Aqui está Nancy.

Nancy: Abram suas Bíblias no livro de Filemom. Filemom, este é o título, é um livro de apenas um capítulo, logo antes de Hebreus, bem no final do Novo Testamento. Enquanto vocês estão abrindo suas Bíblias, deixem-me dar um panorama da narrativa, porque este capítulo contém uma história.

Filemom era um homem que vivia na cidade de Colossos. Ele era aparentemente rico. Era influente. Ele e o apóstolo Paulo eram amigos. Filemom veio realmente a conhecer o Senhor anos antes por meio do ministério de Paulo. Ele era um cristão dedicado. Ele foi elogiado por Paulo nesta carta pelo seu amor. A igreja em Colossos se reunia na casa de Filemom, então ele era um homem de Deus piedoso.

Um dos escravos de Filemom, chamado Onésimo, havia fugido e, aparentemente, tinha roubado de Filemom antes de fugir. Ele foi de Colossos a Roma, que ficava a aproximadamente 2.000 quilômetros de distância, para sumir na multidão, assim como milhares de escravos fugitivos faziam naqueles dias.

De alguma forma, Paulo, que estava em prisão domiciliar em Roma enquanto aguardava julgamento, se encontrou com Onésimo, que havia fugido para Roma. Depois que eles se conheceram, Paulo levou Onésimo a Cristo. Paulo discipulou esse jovem e Onésimo realmente se tornou um bom amigo e um útil assistente para Paulo.

Mas, Paulo sabia que Onésimo, este escravo fugitivo, tinha uma responsabilidade com o seu antigo empregador, Filemom, e precisava restituir o que ele tinha roubado. Assim, ele enviou Onésimo de volta a Filemom. Era muito perigoso Onésimo ir sozinho. Era bem possível haver caçadores de escravos que poderiam matá-lo antes mesmo dele voltar a Colossos, então ele enviou Onésimo junto com um homem chamado Tíquico, que estava carregando as cartas de Paulo para as igrejas de Éfeso e Colossos.

Ele também enviou uma carta para Filemom dizendo o que havia acontecido e fazendo um apelo para que Filemom fizesse uma coisa que era absolutamente radical naquela cultura, assim como é na nossa, que é perdoar um homem que o havia roubado e ofendido. Perder um empregado, perder um escravo, era perder algo de grande valor. Bem, esse é apenas o pano de fundo da história. 

Vamos ler a partir do versículo dez. Paulo diz o seguinte: 

Apelo em favor de meu filho Onésimo, que gerei enquanto estava preso.(Eu me tornei seu pai espiritual, levando-o a Cristo). Ele antes lhe era inútil, mas agora é útil, tanto para você quanto para mim. Mando-o de volta a você, como se fosse o meu próprio coração. Gostaria de mantê-lo comigo para que me ajudasse em seu lugar enquanto estou preso por causa do evangelho. Mas não quis fazer nada sem a sua permissão, para que qualquer favor que você fizer seja espontâneo, e não forçado.

Talvez ele tenha sido separado de você por algum tempo, para que você o tivesse de volta para sempre, não mais como escravo, mas, acima de escravo, como irmão amado. Para mim ele é um irmão muito amado, e ainda mais para você, tanto como pessoa quanto como cristão.” Filemom 1:10-16

Ele continua no versículo 17: “Assim, se você me considera companheiro na fé, receba-o como se estivesse recebendo a mim. Se ele o prejudicou em algo ou lhe deve alguma coisa, ponha na minha conta. Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei — para não dizer que você me deve a sua própria pessoa. Sim, irmão, eu gostaria de receber de você algum benefício por estarmos no Senhor. Reanime o meu coração em Cristo! Escrevo-lhe certo de que você me obedecerá, sabendo que fará ainda mais do lhe que peço.” Filemom 1:17-21

Existem três personagens principais nesta história. Há um ofensor. Que é o Onésimo, o homem que roubou seu patrão e fugiu. Há uma pessoa que foi ofendida, que é Filemom. E o pacificador que é Paulo, que procura colocar os dois juntos novamente. 

Assim, em qualquer momento da sua vida, há chances de você estar pelo menos numa destas três categorias. Às vezes você pode ser o ofensor. Às vezes, você pode ser a pessoa que foi ofendida e às vezes, você pode ser a pessoa ao lado, tentando reunir duas outras que estão distantes em seus relacionamentos.

Quando há um desentendimento, geralmente é difícil saber quem é o ofensor e quem é o ofendido? Porque se você conversar com a pessoa de um lado, ela diz que é a parte ofendida e se você conversar com a pessoa do outro lado, ela também diz ser a parte ofendida. Em geral, não queremos nos colocar na posição de ofensores. Normalmente pensamos que a outra pessoa é o ofensor e nós somos os ofendidos.

Em cada caso, se você foi ofendido, o ofensor ou o pacificador, você tem algumas responsabilidades. O ofensor neste caso, Onésimo, foi responsável por se humilhar, tomar a iniciativa de voltar e pedir perdão. Ele teve que fazer uma restituição.

Ele precisou aceitar as consequências de seu pecado, apesar desse pecado ter sido cometido antes dele se tornar um Cristão. Ele teve que voltar e consertar as coisas. Esta foi a responsabilidade dele.  Caso você seja o ofensor, suas responsabilidades são:

  • tomar a iniciativa,
  • pedir perdão,
  • procurar a reconciliação,
  • fazer a restituição sempre que possível.

Neste caso, Filemom foi o homem injustiçado, ofendido. Qual era a responsabilidade dele? Bem, era perdoar, não só perdoar, mas ele tinha que estar disposto a assumir a perda, o prejuízo que tinha sido feito a ele como empregador. Ele tinha que estar disposto agora a olhar para o seu escravo fugitivo, que o havia roubado, de uma maneira diferente. Ele tinha que enxergá-lo através dos olhos do amor de Cristo e vê-lo como um irmão em Cristo agora.

Qual era a responsabilidade de Paulo como o intermediador entre os dois? Ele era responsável por tudo o que pudesse fazer para restaurar esse relacionamento. Então, ele desafiou o ofensor a se arrepender e pedir perdão. Ele desafiou aquele que foi ofendido a perdoar, mesmo que isto tivesse um custo para o próprio Paulo, então ele disse a Filemom no versículo 18: “Se ele o prejudicou em algo ou deve alguma coisa a você, ponha na minha conta.”

Pode custar caro ser um pacificador, não é? Ele disse: “Eu quero pagar o preço para ajudar a reunir estes dois homens.” 

Então, em que posição em relação a estas três categorias, Deus a encontrará hoje? Talvez você esteja em mais do que uma posição.

Há alguém que você prejudicou, alguém que você ofendeu? Pense naquele relacionamento rompido. Você foi o responsável pela ofensa?

Agora, você pode estar pensando: “O ofensor é o outro.” Mas Deus está pedindo que você se pergunte: “Existe alguma chance de eu ter causado uma ofensa? Eu ofendi aquela pessoa?” O que você precisa fazer para buscar o perdão, fazer restituição, procurar reconciliação com aquela pessoa? Se você foi a responsável pelo rompimento daquele relacionamento, daquele casamento, daquela amizade, seja qual for o relacionamento, você precisa assumir essa responsabilidade. Se você ofendeu aquela pessoa, se a prejudicou, volte e corrija o erro.

Mas, talvez alguém tenha pecado contra você e é mais fácil para nós pensarmos nisso como verdade. O que você faz se alguém ofendeu você? Você pode perguntar: “O que eu posso fazer para demonstrar a graça e a misericórdia de Cristo para aquela pessoa?” Não espere que ela venha até você, na verdade, veja se você pode ser a primeira a ir até a cruz, para  iniciar a reconciliação daquele relacionamento. O que você pode fazer para diminuir a distância entre você e aquela pessoa?

Nem sempre isso vai ser possível. Romanos 12 diz: “Se for possível, o quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.” (versículo 18, paráfrase) Mas se for possível… e às vezes é possível, porém, nem tentamos restaurar esse relacionamento.

Se você conhece duas pessoas que precisam se reconciliar, pergunte a si mesma: “O que posso fazer para unir estas duas pessoas?” Veja, Paulo sabia o quanto Deus o havia perdoado e que Deus havia perdoado a Filemom. Ele sabia que Deus havia perdoado Onésimo e que era importante que esses homens estendessem graça e misericórdia um ao outro.

Quero afirmar que a vida Cristã se baseia em relacionamentos: nosso relacionamento com Deus e nossos relacionamentos uns com os outros. Não há fé Cristã sem o elemento relacional. Veja no livro de Filemom quantas palavras relacionais existem.

No versículo um: “Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e Timóteo nosso irmão

Para Filemom, nosso amado cooperador” (grifo nosso). Essas são palavras relacionais. “E à Afia, nossa irmã” – este é um termo relacional. “E a Arquipo nosso companheiro de lutas” – isto é relacional. “E à igreja em sua casa:” (versículos 1-2).

Veja o versículo sete. “Seu amor me tem dado grande alegria e consolação, porque você, irmão, tem reanimado o coração dos santos”. Esses são termos relacionais: pessoas tendo relacionamentos positivos, saudáveis e piedosos.

Veja o versículo dez: “apelo em favor de meu filho Onésimo, que gerei enquanto estava preso”. A vida Cristã é uma vida relacional: filho, pai, irmão, irmã, amado, cooperador, companheiro de lutas.

No versículo 20, Paulo chama Filemom de seu irmão e diz: “Reanima-me o coração em Cristo.” Versículo 23: “Epafras, meu companheiro de prisão por causa de Cristo Jesus, envia saudações, assim como também Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.” (até o versículo 24). Paulo tinha amigos. Ele os considerava parceiros de ministério, companheiros, até mesmo em sua prisão. Ele se referia a seus companheiros de prisão, seus irmãos, que muito amava. 

Só nesse pequeno vislumbre de Filemom, sem falar de todo o resto da Bíblia, eu diria que está claro que os relacionamentos importam para Deus e devem ser importantes para nós. Deus nunca planejou que você fosse uma heroína cristã solitária. Você tem uma necessidade, assim como eu, de cultivar e nutrir relacionamentos com outros cristãos, de cuidar deles e protegê-los para que eles não desmoronem. 

Nosso egoísmo natural e nossa natureza pecaminosa trabalham contra os relacionamentos. O pecado constrói muros e nos separa de Deus, mas ele também coloca barreiras entre nós e os outros. Conforme somos santificados em Cristo, precisamos nos esforçar para termos relacionamentos saudáveis, piedosos, fortes, amorosos e comprometidos.

O fato é: Há tensão nos relacionamentos. Nós pecamos contra outras pessoas, outros pecam contra nós. Mas à medida que observamos a história de Filemom, vemos vários princípios sobre toda esta questão de relacionamentos. O primeiro princípio é muito óbvio para mim: Deus é um Deus redentor e restaurador.

Isso não te deixa feliz? Ele é um Deus redentor e restaurador! Ele sempre procura reconciliar relacionamentos de forma vertical e horizontal. Ele quer se certificar de que estamos bem com Ele e é importante para Ele estarmos bem uns com os outros. Como filhos e imitadores de Deus, é esperado que façamos a mesma coisa. Devemos buscar relacionamentos de forma ativa e proativa e, conforme for necessário, buscar reconciliação quando o relacionamento for rompido.

Quando Deus traz pessoas nas nossas vidas que estão afastadas ou que têm relacionamentos quebrados, qual o nosso papel? Qual é a nossa responsabilidade? É fazer o que Paulo fez nesse relacionamento rompido entre Filemom e Onésimo. É ajudar essas pessoas a seguirem a direção da reconciliação e da restauração.

Agora, em última análise, elas precisam decidir fazer isso. Não podemos ser responsáveis por isso, mas somos responsáveis por fazer tudo o que pudermos para ajudá-las a avançar nesta direção. Isso foi algo que Paulo praticou em grande parte de sua vida e ministério.

Lembre-se daquela passagem em Filipenses capítulo quatro quando Paulo diz: “O que eu rogo a Evódia e também a Síntique é que vivam em harmonia no Senhor.” (versículo 2) Ambas eram ativas no ministério na igreja de Filipos que, aparentemente, não estavam se dando bem. No próximo versículo, Paulo disse: “Sim, e peço a você, leal companheiro de jugo, que as ajude; pois lutaram ao meu lado na causa do evangelho.” Ajude-as a terem um bom relacionamento.

Eu não sei dizer quantas vezes eu encontrei nas igrejas, nos ministérios, nos campos missionários, pessoas que não se relacionavam bem umas com as outras. Cristãos, pessoas que trabalhavam no mesmo ministério, que estavam servindo juntas no campo missionário. Dizem que um dos maiores problemas no campo missionário é que os missionários não conseguem se relacionar bem uns com os outros. 

Este é um dos maiores problemas nas nossas igrejas e posso dizer que é uma tragédia muito maior que tenhamos isto em nossas próprias casas: marido e mulher, pais e filhos, irmãos, que não conseguem se dar bem uns com os outros. Como devemos esperar que pessoas queiram conhecer a Cristo, o Pacificador, quando não conseguimos nos relacionar bem uns com os outros?

Temos responsabilidade de ajudar aqueles que têm relacionamentos quebrados e digo mais, isso se aplica totalmente ao casamento. Isso significa arregaçar as suas mangas, fazer o trabalho duro, ajudar até que tudo tenha sido resolvido.

Eu estive envolvida com um casal durante o último ano e meio, cujo casamento estava desabando. Havia adultério envolvido e somente pela graça de Deus o casal está junto. Eu não tenho nenhum crédito nisto, mas eu, junto com aqueles que amam aquele casal, fui até eles e disse: “pelo tempo que for necessário, por mais difícil que seja, haja o que houver, estaremos firmes ao lado de vocês, tendo fé de que o Diabo não vai arruinar este casamento.”

Isto é o que precisamos fazer no corpo de Cristo. Um divórcio a mais, qual é o problema? É um grande problema porque Deus é um Deus reconciliador e não podemos ficar paradas e deixar esses casamentos seguirem o curso do mundo. Não podemos fazer isto. Precisamos perseguir a reconciliação, que está sempre no coração de Deus e é o Seu desejo.

Então, a restauração começa no nosso relacionamento com Deus. Antes de estarmos bem com os outros, nós temos que estar bem com Deus. Antes de Onésimo estar bem com Filemom, ele tinha que estar bem com Deus. Esse é o princípio de tudo. Nós precisamos ajudar as pessoas a se reconciliarem com Deus e lembrar que Deus fará tudo o que for necessário para trazer a reconciliação de outros relacionamentos. 

Pense na história de Onésimo e Filemom. Onésimo fugiu para Roma, aproximadamente 2.000 quilômetros de distância, pensando que poderia escapar de sua situação, e acabou encontrando o apóstolo Paulo, em prisão domiciliar em Roma, e Paulo o apresentou a Cristo. Paulo conhecia Filemom, o ex-empregador de Onésimo; Paulo também o levou a Cristo. Paulo disse: “Eu vou enviá-lo de volta para que vocês se reconciliem.” Quem além de Deus pode ter orquestrado essa história?

A questão é: Até onde você está disposta a ir para se reconciliar? Quero dizer, pense em Onésimo tendo que voltar 2.000 quilômetros, nada de aviões, para se acertar com seu antigo empregador, fazer a restituição, pedir perdão. Que preço!

Ele sabia que seu crime era sério, segundo a lei Romana. Ele poderia ir para a prisão, poderia ser vendido, poderia ser morto, mas ele estava disposto a voltar porque ele havia encontrado Cristo. Ele estava disposto a dizer: “Aquele homem que eu odiava é agora meu irmão e eu quero me acertar com ele. Eu quero ser reconciliado”.

Você precisa estar disposto a voltar e enfrentar a pessoa que você ofendeu e a pessoa que ofendeu a você, mesmo não sabendo o resultado. Pode ser custoso. Pode ser caro. Vai exigir fé, porque pode ser que ela não te perdoe. Mas, se seguir na direção que Deus quer, você será liberta.

Não é possível estar bem com Deus se há algo que você possa fazer para restituir um relacionamento e não o faz. Você não pode estar bem com Deus e se afastar do seu marido, a menos que você tenha feito tudo que pôde para buscar a reconciliação. Caso seu marido não busque a reconciliação com você, Deus o considerará responsável por isso, mas você precisa ter feito tudo ao seu alcance em qualquer relacionamento rompido para buscar reconciliação, se quiser estar bem com Deus.

No final de semana, eu conversei com uma mulher que tinha pecado contra seu marido, mas ele não sabia disso ainda. Ela estava morrendo de medo de contar a verdade sobre o que ela tinha feito e eu disse a ela: “Você não pode ficar bem com Deus até que você busque o perdão do seu marido e procure a reconciliação.”

Deixe-me encerrar dizendo que Deus é um Deus que pode restaurar os anos perdidos e pode fazer o agora ser melhor que antes. Esta é a esperança que temos. No versículo 16, Paulo diz a Filemom, receba-o agora: “Não mais como um escravo, mas mais que um escravo, como um irmão amado”. Você não está voltando para as coisas como elas eram. Ele diz: “Deus é um Deus que pode resgatar esta situação e torná-la mais maravilhosa que nunca.”

Deus pode restaurar seu marido. Deus pode restaurar seu filho ou filha, aquele pai, aquela pessoa do seu trabalho. Deus pode restaurar essa pessoa. Ele pode restaurar você, não importa o que você tenha feito ou como pecou ou ofendeu os outros. Deus pode transformar a sua situação para uma muito mais maravilhosa que você jamais sonhou que fosse possível.

O que é preciso para que isso aconteça?

  • É preciso que o ofensor esteja disposto a buscar reconciliação, buscar o perdão.
  • É preciso que aquele que foi ofendido esteja disposto a conceder misericórdia, graça e perdão.
  • É preciso que os pacificadores estejam comprometidos com o ministério da reconciliação.

Seremos mais parecidas com Jesus, mais parecidas com Deus, quando decidirmos perdoar e buscar a reconciliação.

Raquel: Você já percebeu como seus relacionamentos são importantes? Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos dado razões bíblicas para nos reconciliarmos uns com os outros. Queremos ajudá-la no processo de conceder e receber o perdão. É por isso que nós recomendamos o livro da Nancy: Escolhendo o Perdão.

Você tem um entendimento sólido do que a Bíblia diz sobre perdão? Ao ler este livro, você terá. Além disso, leia algumas das histórias daqueles que escolheram o perdão em circunstâncias difíceis e obtenha conselhos práticos em situações complicadas quando não for prudente ou possível entrar em contato com o ofensor.

O Perdão pode parecer uma ótima ideia, mas existem algumas considerações práticas ao perdoarmos. Como você entra em contato com a pessoa? Como seria isso? No próximo episódio, ouviremos uma discussão prática e esclarecedora sobre isso. Lembre-se do que aprendemos hoje: relacionamentos saudáveis trazem grande glória a Deus. Aqui está Nancy para orar para que tenhamos relacionamentos como esses.

Nancy: Ó Pai, eu oro para que o Senhor coloque esta verdade em nossos corações, para que nos tornemos pacificadoras. Senhor, nos perdoe por permitirmos que esses relacionamentos distantes e quebrados simplesmente apodreçam em nossas comunidades cristãs. Ó Deus, ajuda-nos a buscarmos ativamente a paz com todos, a sermos perdoadoras, a nos humilharmos, a buscar o perdão, a termos consciência limpa, a perdoarmos as pessoas, para que assim possamos demonstrar ao mundo este Evangelho da graça, este Evangelho do perdão, este Evangelho da reconciliação.

Ó Senhor, eu creio que se começarmos a viver estes princípios de perdão em nossas igrejas e em nossos lares, logo teremos o avivamento que almejamos e pedimos que o Senhor nos conceda, por amor de Jesus, amém.

 

Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth faz parte do Ministério Life Action. 

 

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