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Santidade ep.1: um coração como o dele – uma testemunha poderosa

Publicadas: ago 08, 2022

Raquel Anderson: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Aceitamos a filosofia de que está tudo bem para os cristãos olharem, pensarem e agirem como o mundo. Tornamos uma ofensa confrontar as pessoas sobre seus pecados, para advertir as pessoas sobre seus pecados, seja em particular ou, se necessário, publicamente.

Raquel: Este é Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth na voz de Renata Santos. 

Deus está pronto para te amar e te ensinar. Você tem buscado por Ele? 

Santidade – Esse é um dos temas que faz parte do estudo sobre avivamento pessoal – Buscando a Deus.

Se você perdeu algum deles, pode assistir aos programas sobre humildade, honestidade, arrependimento e graça visitando nosso site www.avivanossoscoracoes.com. 

Esta semana vamos começar a entender um pouco da beleza e da alegria que vem da santidade. Aqui está a Nancy.

Nancy: O que você diria que dá a uma igreja local um poderoso

testemunho de Cristo em sua comunidade? Acredito que alguns possam responder a essa pergunta dizendo: “Acho que uma igreja tem que ter ótimos programas, muitas programações para as crianças. Isso seria um ótimo testemunho de Cristo na comunidade”.

Alguns podem dizer que é o ministério de música, equipes de louvor e adoração, talvez atividades para todas as faixas etárias, ótimos programas para os jovens, talvez fabulosas produções de Natal e Páscoa.

Alguns diriam que é uma grande pregação que dá a uma igreja um grande testemunho. 

Porém, um dos maiores pregadores que já viveu e que também era um pastor, Charles Haddon Spurgeon, disse o seguinte sobre a igreja local: “À medida em que a igreja se santifica, na mesma proporção seu testemunho de Cristo será poderoso.” Você já considerou que é isso que faz a igreja ter um impacto profundo em sua comunidade? À medida em que a igreja se santifica, na mesma proporção seu testemunho de Cristo será poderoso.

Se isso é verdade, devemos então estar motivadas a ver nossas igrejas santas. É ótimo ter programas para a criançada, para os jovens, os ministérios de música etc, mas e o programa da santidade?

Bom, eu acho que é mais fácil ter programas para crianças e jovens, porque não existe um programa que te faça santo.

No entanto, se é a santidade que dá o maior testemunho de Cristo, temos que nos perguntar se podemos honestamente dizer que a maioria de nossas igrejas tem um poderoso testemunho de Cristo.

Vemos o avanço de tantas falsas religiões hoje ao redor do mundo. Às vezes me pergunto por que nossas igrejas não estão causando mais impacto para Cristo no mundo secular.

Talvez uma das razões, se formos honestos, temos que admitir que nossas igrejas não são santas. As pessoas não pensam sobre as nossas igrejas, ou sobre os cristãos, como pessoas santas.

A falta de testemunho na comunidade talvez diga algo sobre nossa falta de santidade. Isso deve ser algo que diz respeito a cada um de nós como filhos de Deus.

Aos que acompanham o Aviva Nossos Corações por algum tempo, já me ouviram falar sobre a epidemia de pecado na igreja hoje. Você sabe que isso é algo que está muito forte no meu coração. Espero que esteja no seu coração também.

Recebo cartas, e-mails, ligações, relatórios constantemente, e isso não é exagero, sobre o pecado aberto e descarado acontecendo dentro de nossas igrejas, a falta de santidade, e me pergunto por quê? Por que parece haver tal epidemia de pecado na igreja hoje?

Acho que no topo da lista de razões teria que ser o fato de que por mais de uma geração a igreja evangélica, em geral, abandonou a pregação sobre o pecado e sobre a santidade. É muito raro escutar pastores pregando sobre isso hoje em dia.

Claro que não nos importamos que o pastor pregue sobre pecado ou santidade, desde que não seja muito específico, desde que não nomeie pecados, ou contanto que ele pregue sobre os pecados de outras pessoas. Mas a partir do momento que fica um pouco mais pessoal, então ele está se intrometendo. Nós não gostamos disso. Isso é legalismo, somos rápidos em dizer. Não queremos escutar sobre o pecado ou santidade.

Como resultado, andamos na ponta dos pés por muitas passagens tanto no Velho como no Novo Testamento que proclamam a santidade de Deus, o ódio ao pecado, a ira de Deus e Seu julgamento contra pecadores impenitentes. Quando foi a última vez que você ouviu um sermão sobre a ira de Deus? Quando foi a última vez que você ouviu um sermão a respeito do julgamento final de Deus?

Preferimos focar nas referências à graça de Deus, Sua misericórdia e Seu amor. Esses temas também precisam ser pregados, mas não gostamos de pregar ou ouvir pregações sobre a ira, o juízo e a justiça de Deus.

Então, como resultado, promovemos algo que chamamos de evangelho, embora realmente não seja o evangelho puro, um evangelho que diz que é possível ser um cristão e ao mesmo tempo teimosamente se recusar a lidar com práticas ou comportamentos que sabemos serem pecaminosos. “Você pode ser um bom cristão e você ainda pode praticar a impiedade de uma maneira consistente!”

Aceitamos a filosofia de que está tudo bem para os cristãos pensarem e agirem como o mundo. Nós pensamos que confrontar as pessoas sobre seus pecados, advertir as pessoas sobre seus atos, seja a advertência em particular ou, se necessário, publicamente, seja uma ofensa, uma invasão de privacidade.

Às vezes penso que seria ótimo se ao menos detestássemos cometer pecado tanto quanto detestamos enfrentá-lo. Ah, isso é privado, ou isso não é da nossa conta. Não nos envolvemos. 

Além disso, quando algumas pessoas ouvem sobre algum assunto de disciplina na igreja, por exemplo, isso é suficiente para um processo hoje em dia.

Vou dar alguns exemplos aqui para que vocês vejam que não estou exagerando. Eu recebi uma carta de uma mulher que expressou profunda preocupação com a falta de compromisso com a santidade por parte de tantas pessoas que se dizem crentes.

Ela disse em sua carta: “Entretenimento mundano e conversa nojenta são comuns em nossas igrejas. Nesta semana eu estava em um almoço para mulheres e a conversa era sobre como é irritante ir assistir a um filme para maiores de 18 anos no cinema e ver as pessoas trazendo seus filhos com eles. Eu escutei por alguns minutos, e então eu não consegui ficar mais calada. Tão graciosamente quanto pude, eu disse: ‘Senhoras, somos cristãs. Eu não posso acreditar que estamos falando sobre assistir a filmes para maiores de 18 anos.’”

Agora, eu não sei que tipo de resposta ela recebeu, mas eu sei que muitas pessoas devem ter olhado para ela como se ela fosse de outro planeta.

Recebi um e-mail de uma formanda de uma das mais respeitadas faculdades bíblicas. Ela contou sobre como Deus tratou com ela sobre seu modo de ver o mundo e que a santidade é mais do que uma questão de apenas manter as regras feitas pelo homem. Deus havia trabalhado no seu coração sobre esse assunto. Ela falou sobre como os cristãos de 25 anos de hoje vão casualmente a bares e abordou uma série de outras questões, desde roupas sem modéstia até o que seria uma conversa inapropriada entre homens e mulheres.

Então ela disse assim: “Quando o programa de televisão ‘Friends’ era popular, era muito normal ser assistido por mulheres cristãs de 20 e poucos anos, o que era um espanto para mim com o conteúdo sexual evidente desse show. Eu tive duas companheiras de quarto cristãs que assistiam o programa semanalmente.” Assim como isso foi preocupante para ela, deveria ser para nós.

Conheço uma mãe cristã que é ativa na vida de sua igreja que compartilhou como ela e sua parceira de discipulado se encontravam semanalmente para assistir a um determinado reality show na TV cheio de insinuações sexuais enquanto os maridos cuidavam dos filhos.

Então ela ficou chateada quando uma amiga em seu pequeno grupo perguntou a ela como isso poderia ser consistente com o fato de ela ser uma cristã e ela ficou indignada com sua amiga por sua ousadia em questioná-la.

Assino um serviço semanal de ilustração de mensagens online. Toda semana eu recebo dez novas ilustrações de mensagens, algumas das quais eu às vezes incorporo ao ensino no Aviva Nossos Corações. O que é incrível para mim é que até 50% dessas ilustrações em algumas semanas são tiradas de filmes profanos, usando regularmente esses filmes como fontes para ilustrações de sermões.

Estou pensando comigo mesma se os pastores estão sendo encorajados a se levantar em seus púlpitos no domingo e usar essas ilustrações de filmes que são profanos, blasfemos, imorais? Eles estão dessa forma falando ao seu povo que não há problema em assistir esses filmes?

Algumas pessoas diriam: “Ah, eles estão apenas se conectando ao mundo.” Eu digo: “Desligue seu coração do mundo.  Conecte-se  ao reino de Deus e você terá muito maior impacto no mundo do que se você fosse como o mundo.”

Uma das coisas que mais deve nos preocupar sobre a forma como a igreja se adaptou ao mundo é o quanto isso está afetando nossos jovens. Eu tenho alguns amigos que conduziram em sua casa um estudo bíblico para adolescentes da escola cristã de sua filha. Esses alunos seriam considerados a nata dos cristãos. Alguns dos pais estão na equipe de um grande ministério para eclesiástico.

Durante um desses estudos, meus amigos imprimiram as letras de várias músicas populares e pediram aos jovens que discutissem se eles concordavam ou discordavam da mensagem daquelas músicas e o comportamento que elas estavam defendendo. Três das canções, ao meu ver, tinham letras que eram descaradamente ofensivas. Por exemplo, uma das músicas era do astro do rap Eminem, que canta em termos gráficos sobre o assassinato de sua mãe, acompanhado por um fluxo interminável de palavrões.

Depois de analisar as palavras, os adolescentes discutiram o fato de que alguns desses comportamentos realmente seriam muito horríveis, parte da linguagem era muito horrível. Então lhes foram perguntados se  continuariam a ouvir as músicas mesmo discordando de sua mensagem? Com duas exceções, esses adolescentes disseram: “Sim, continuaríamos a escutar essa música mesmo conscientes desses tipos de mensagens degradantes.”

Minhas amigas que testemunharam essa cena ficaram muito tristes. Elas sabiam que eu estava trabalhando em um livro sobre santidade na época, então elas me escreveram e disseram o seguinte:

“Nossos corações estão partidos. Esta é uma geração perdida. Nós, adultos e a Igreja, falhamos em passar o bastão da santidade para a próxima geração. Francamente, não os culpamos. Como podem aspirar a uma vida de santidade quando não foram apresentados com um padrão de santidade no lar ou no púlpito?”

O que eu gostaria de enfatizar é que estes tipo de exemplos não são raros. Eles não são excepcionais. Estou lendo esse tipo de coisa, ouvindo essas coisas o tempo todo.

Isso seria motivo suficiente para preocupação, mas a realidade é que esse tipo de pensamento distorcido sobre o certo e o errado tornou-se característica de um número crescente de crentes evangélicos e está até sendo promovido em alguns casos e defendido no mundo evangélico. Eu ouvi essas perspectivas expressas repetidas vezes por pessoas em alguns dos nossos respeitados ministérios e igrejas em todo o país, porque é ok se acomodar ao mundo.

Não sei se você conhece o nome Vance Havner, mas ele era um pregador dos velhos tempos e ele tinha muito jeito com as palavras. Ele disse algo há muitos anos que tinha um toque profético. Ele disse: “O mundo e a igreja professa primeiro flertaram um com o outro, então se apaixonaram, e agora o casamento está sobre nós.” A igreja se casou com o mundo.

Bem, o que a Palavra de Deus tem a dizer sobre isso? Salmo 85, versículo 13: “A justiça vai adiante dele e prepara o caminho para a Sua vinda” (parafraseado). Santidade, caminho de santidade.

Isaías capítulo 35 descreve o reino milenar de Cristo que um dia estará nesta terra. Diz no versículo 8: “E ali haverá uma grande estrada, um caminho que será chamado Caminho de Santidade. Os impuros não passarão por ele; servirá apenas aos que são do Caminho; os insensatos não o tomarão.”

Senhoras, nosso trabalho entre agora e o retorno de Cristo é preparar um caminho de santidade. Justiça, santidade vai antes dele. Ela prepara o caminho para a vinda de Jesus. Se queremos ver o Senhor vindo em avivamento em nossos dias, precisamos construir uma estrada da santidade. Precisamos ver o mundo e a igreja obterem um divórcio.

Não que não nos importamos mais com o mundo, mas não estamos em posição para ministrar o evangelho da graça de Deus ao mundo se nós mesmos não formos santos. Então a igreja mais uma vez precisa ser uma noiva pura de Cristo para que ela possa ter o impacto que Deus quer que ela tenha neste mundo.

Muitos anos atrás, quando comecei a fazer o estudo sobre o tema da santidade, reservei um tempo para ler os primeiros cinco livros do Antigo Testamento (o Pentateuco: Gênesis,Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) e depois as Epístolas do Novo Testamento (as cartas às igrejas) e para escrever à mão todos os versos que encontrei que tivessem alguma coisa a ver com santidade.

Acho que na verdade comecei no livro de Êxodo porque é onde você vê muita ênfase sobre a santidade.

Eu escrevi páginas e páginas de um caderno com versículos que encontrei sobre santidade naqueles livros da Bíblia . Por exemplo, no livro de Levítico encontrei 386 palavras relacionadas à santidade: limpo, impuro, santo, santificado, pureza, lavagem, contaminação.

Palavras que estão nessa família de palavras, isso só no livro de Levítico.

Foi no livro de Levítico que Deus deu ao Seu povo minuciosas, detalhadas instruções sobre limpeza, sobre pureza cerimonial. É algo inevitável perguntar ao ler o livro de Levítico: Por quê? Por que Deus tomou todo o tempo e esforço para explicar essas instruções detalhadas sobre cada aspecto da vida diária e adoração e limpeza cerimonial?

Esses regulamentos tinham a intenção de ser uma lição objetiva para o povo de Israel. O que Deus queria que eles vissem naquelas instruções? Ele queria que eles vissem primeiro que Ele é santo, que Deus é santo. Eles eram uma imagem da santidade de Deus. Deus queria que Seu povo percebesse que Ele está preocupado com santidade em cada detalhe e aspecto de nossas vidas. Importa a Deus que sejamos limpos, que sejamos puros, que sejamos santos e que a santidade afete todas as áreas de nossas vidas.

Outra coisa que Deus queria que Seu povo entendesse, e que perdemos de vista hoje, é uma bênção que vem com a santidade, é que a vida santa é uma maneira de viver. Deus também queria que Seu povo visse que o pecado tem consequências, que quando não vivemos vidas santas, há consequências. Há resultados que não são agradáveis. Eles são mortais de fato.

Agora, às vezes pensamos que Deus tinha padrões mais elevados para seu povo no Antigo Testamento do que no Novo. O Deus do Antigo Testamento é este Deus santo que julga o pecado. Pessoas poderiam morrer por violar os mandamentos de Deus ou Suas leis no Antigo Testamento.

Então quando chegamos ao Novo Testamento fica tudo mais fácil. Deus é um Deus de misericórdia, amor e bondade, o Evangelho, as boas novas. Porém, quando você lê toda a Escritura, o que você percebe é que Deus nunca muda.

O Deus do Antigo Testamento é o mesmo que o Deus do Novo Testamento, e o Deus do Novo Testamento é igual ao Deus do Antigo.

Por todo o Antigo Testamento você vê a graça e a misericórdia de Deus. No Novo Testamento também se vê a justiça de Deus. É na cruz de Cristo que elas se casam uma com a outra. Como dizem os Salmos, “a justiça e a paz se beijam.” É aí que eles se reúnem em grande alívio.

O Novo Testamento não dá menos ênfase à santidade do que o velho. Jesus e os autores do Novo Testamento nos chamam para uma vida de pureza. Vou ler alguns versículos. A maioria deles deve ser familiar para você. Jesus disse em Mateus capítulo 5, versículo 48: “Sejam perfeitos, como o vosso Pai que está nos céus é perfeito” (NKJV). Veja, eu não sei se é possível atingir um padrão mais alto que esse. Esse é o Novo Testamento!

Primeiro Timóteo capítulo 5, versículo 22, Paulo diz: “Guarda-te puro.” 1 Tessalonicenses 4:3: “Esta é a vontade de Deus, sua santificação.” I Coríntios 15:34: “Acordem para justiça, e não pequem” (NKJV). Segunda Timóteo 2:19: “Todo aquele que profere o nome do Senhor afaste-se da iniquidade.” Romanos 12, versículo 9: “Abominai o mal. agarrai-se ao que é bom” (NKJV).

Você não pode ler essas e outras Escrituras cuidadosamente sem ser dominado por uma sensação de que a santidade é importante para Deus, que Deus leva a santidade, a Dele e a nossa, muito a sério.

Enquanto eu escrevia os versículos do Antigo e do Novo Testamento, fui forçada a me perguntar por que é que algo que é tão vitalmente importante para Deus é de tão pouca preocupação e prioridade para muitos crentes professos? Se isso importa tanto para Ele, como será que isso importa tão pouco para tantos de nós?

Enquanto penso naqueles versículos que acabei de ler do Novo Testamento, várias coisas são claras. Número um, a santidade não é opcional. Não é: Torne-se um cristão e aí se você quiser tornar-se santo, isso é um segundo curso. Você pode pegar se você quiser. Não é eletivo. Esta é a vontade de Deus, que você seja puro, que você seja santo. Sua santificação.

Então fica óbvio quando lemos esses versículos que no padrão de Deus a santidade é absoluta, que não deve haver nem uma pitada de pecado em nossas vidas. A questão não é: como nos comparamos a algum outro membro da família ou algum colega de trabalho ou outra pessoa da nossa igreja? Podemos apontar para eles e dizer, ok, comparado a eles estamos indo muito bem.

A questão é: como podemos estar à altura da santidade de Deus? Isso é um padrão absoluto, e devo acrescentar, impossível para os seres humanos caídos. Por isso precisamos de Jesus. É por isso que precisamos da graça de Deus. É por isso que precisamos da cruz de Cristo.

Agora, ao ler esses versículos, também percebo que temos uma responsabilidade em sermos proativos e intencionais em nossa busca de santidade. 

Não é algo que acontece por osmose. Isso não vai acontecer indo para a cama à noite e apenas sendo cercado por suas Bíblias e seus comentários e seu software da Bíblia. Ter todas essas coisas não o torna santo. Isso é algo que precisamos procurar, que precisamos buscar, sobre o que precisamos ser intencionais.

Vejo também que a santidade não é apenas para algumas seletas pessoas piedosas: pastores, missionários, evangelistas. É claro, eles deveriam ser santos. Isso é o que eles são pagos para fazer, certo?

De acordo com esses versículos, a santidade é uma obrigação e um privilégio para cada filho de Deus. Como diz a Escritura, “Todo aquele que profere o nome do Senhor afaste-se da iniquidade.”

Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos ajudado a compreender santidade, crescimento e graça. Temas que todas nós precisamos estar focadas. Nancy estará de volta para orar pelo nosso crescimento em santidade.

A mensagem desta semana sobre santidade é parte de uma aventura chamada Buscando a Deus. Inclui séries sobre graça, arrependimento, honestidade e outras características do avivamento pessoal.

Deixe-me convidá-la a refletir sobre esses tópicos estudando o livro Buscando a Deus. Uma ouvinte disse o seguinte:  “O livro Buscando a Deus é realmente uma obra de arte, brilhante, o melhor livro de estudos que já fiz; continue fazendo este  bom trabalho.”

Descubra o avivamento pessoal por si mesma. Encomende o livro de estudos Buscando a Deus no site avivanossoscoracoes.com.

O que significa ser diferente do mundo? Nancy vai falar sobre esse tema um pouco mais na próxima semana. Agora vamos orar.

Nancy: Ó Pai, confessamos a Ti que a Igreja hoje é uma noiva suja e que entristece nossos corações. Senhor, confessamos que temos amado o mundo mais do que temos amado a Ti, temos amado os prazeres do mundo. Temos realmente bebido de um esgoto, que não sacia a mais profunda sede de nossos corações.

Então, ó Deus, como oramos pelo reavivamento da santidade entre o Teu povo, começando, Senhor, no meu próprio coração. Começando em nossos corações.

Nos dê amor pela santidade e um ódio pelo pecado para que possamos amar os pecadores e apontá-los para a estrada da santidade. Eu oro pelo amor de Jesus, amém.

Clique aqui para a versão original em inglês.