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Santidade ep.3: um coração igual ao de Deus – crescendo em santidade

Publicadas: ago 22, 2022

Raquel Anderson: Geralmente buscamos crescer e aprimorar em diversas áreas de nossas vidas. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth com uma área que você não deve negligenciar.

Nancy DeMoss Wolgemuth : Viver em santidade é algo importante na sua vida? Quanto do seu pensamento, da sua atenção e esforço você dedica à sua santidade? Você é intencional em colocar de lado tudo o que não é agradável a Deus e se submeter ao processo de santificação?

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth na voz de Renata Santos. 

Começar num programa de exercícios físicos, matricular-se em alguma aula, ler um livro sobre eficiência—todas estas coisas são ótimas, mas você já pensou em começar um processo de desenvolvimento da santidade? Nancy apresentará uma  mensagem de como este processo seria. Estamos numa série sobre santidade, a qual é parte do estudo chamado Buscando a Deus.

Nancy: Eu tenho uma grande amiga que é maratonista. Este é um assunto que nós não temos em comum! Ano passado, ela decidiu que queria participar de uma maratona. Ela nunca tinha participado de algo parecido antes. Ela é uma mulher bem pequena e começou a treinar meses antes para se preparar para a maratona e, Senhor, como ela treinou! 

Não entendo muito sobre maratonas, mas observei o processo pelo qual ela passou. Seu preparo inclui foco, disciplina e horas de dedicação — ela saía cedo de manhã para correr. Não importava se estava frio, chovendo, nevando ou até mesmo com granizo – não importava.

Ela saía mesmo quando ela não queria correr. Ou mesmo quando ninguém mais estava lá fora correndo, e tenho certeza que treinar sozinha pode ser muito solitário. Ela insistia em treinar mesmo quando pessoas, como eu, algumas vezes pensavam que talvez ela era um pouquinho – ou muito- doidinha.

Ela se informava sobre o assunto, conversava com pessoas experientes em maratonas, sempre buscava aprender com elas. Além disso, ela seguia uma dieta especial. Todas essas iniciativas ocuparam uma grande prioridade em sua vida durante aquele período que ela estava treinando para a corrida.

Então, o dia da corrida finalmente chegou! Ela participou da maratona e a completou, e que senso de realização deve ter sido!

Durante todo aquele tempo, dias e meses difíceis, ela tinha um alvo em mente que era a linha de chegada. Chegar ao final da corrida. Correr 42 quilômetros. Alcançar a linha de chegada. 

Conforme eu observei minha amiga treinando para aquela maratona, eu pensei, por vezes, sobre toda a questão da santidade – o que significa buscar santidade e como a santidade é algo que a Bíblia nos diz que deve ser levada a sério. Precisamos buscar, nos preparar com esse objetivo em mente.

A vida cristã é uma longa corrida, não é uma competição de curta distância. É de longa duração. É fora das pistas de corrida que é necessário permanecer fiel. É estar focado durante todo o percurso até a linha de chegada, e às vezes, esse processo é extremamente difícil.

Para correr este tipo de corrida é preciso treino, como foi necessário para a maratona da minha amiga. É necessário disciplina. As Escrituras falam sobre você treinar para a santidade. É preciso exercício, condicionamento, ganhar resistência. É preciso determinação. É preciso perseverança, e estas são habilidades difíceis de praticar.

Nós gostamos de coisas mais casuais, fáceis e divertidas, mas quando falamos sobre a vida Cristã como sendo uma corrida, é porque é necessário disciplina e determinação e perseverança. É importante estar cientes disso, porque se não, ficaremos decepcionadas quando a vida Cristã se tornar difícil.

Eu recebi uma carta, para exemplificar, de uma senhora que ficou muito desanimada.

Ela disse, “Sou cristã há 30 anos, e estou ativamente envolvida na minha igreja e no estudo bíblico. Continuo me perguntando por que minha natureza pecaminosa parece ser de, no mínimo, oposição. Uma mentalidade pecaminosa—preocupação, ira, dúvidas —parece ser meu estado padrão. A menos que eu faça um esforço, é onde meus pensamentos parecem ir. Parece que, como uma nova criatura em Cristo, não deveria haver tanta luta.”

A carta desta mulher demonstra para mim a luta que todo cristão experimenta, por vezes, entre nossos desejos carnais e naturais e o Espírito de Deus que habita em nós. Existe esta luta, e nosso modo padrão frequentemente parece seguir o caminho natural, o caminho fácil, o caminho carnal.

Lá no fundo, eu penso que muitas de nós, como esta mulher, esperamos que talvez haja um atalho para santificação que não seja tão difícil. Que seja instantâneo. Que seja sem esforço. Você apenas corre a maratona. Nós gostaríamos de participar da vida cristã sem que existisse um longo processo, sem que houvesse um processo árduo, sem que houvesse uma luta tão dura.

Não existe tal maneira de conduzir a vida cristã e, se pensarmos que existe, ficaremos decepcionados. O caminho para a santidade exige intencionalidade. Ele requer intensidade, e você encontra esse pensamento no livro de Hebreus capítulo 12, verso 14, onde – deixe-me somente ler uma frase daquele verso – o autor diz, “Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santosHebreus 12:14.”(NVI) Façam todo esforço para serem santos. Uma outra tradução diz, “Persigam a santidade” (NKJV). Todas elas comunicam a mesma coisa, ou seja, a santidade requer esforço! Há luta. Há disciplina. Há determinação envolvida nesse processo.

Quando perseguimos algo estamos sempre pensando sobre aquele determinado assunto. É algo que está constantemente em nossas mentes. 

Há um verbo imperativo neste versículo que significa “correr rapidamente a fim de alcançar algo, persistir”

Este verbo, esta palavra esforçar-se, perseguir ou buscar santidade – é usada na linguagem Grega para se referir a alguém que corre numa competição para ganhar um prêmio. São ações inadiáveis. Há um sentimento de urgência aqui, um sentido de intensidade.

Você pode perguntar , “Por que você está dando tanta importância a estas palavras — seguir a santidade; ser intenso; ser intencional?” Porque eu penso que elas ilustram algo que geralmente esquecemos e é o que essa corrida para ser santo, para viver a vida Cristã, requer: esforço constante. Temos que torná-la nossa ambição constante e consciente, perseguindo o alvo de sermos santos.

Temos que nos concentrar como um atleta que coloca seu foco em ganhar uma medalha de ouro Olímpica ou escalar o Monte Everest ou ainda ter a dedicação de um guitarrista que diz: “Eu quero ser um músico de nível mundial”.

Então esse atleta, esse músico, faz sacrifícios para alcançar seus objetivos.

Ele aguenta a dor para alcançar seu alvo. Ele coloca de lado outros interesses por causa de alguma coisa que ele considera de maior importância, e da mesma maneira, se você e eu quisermos ser santos, temos que desenvolver uma firme determinação de buscar a santidade. Deixe-me fazer uma pergunta: “Quão importante é a santidade para você”?

Quanto importa para você ser santo? Quanto da sua vida você investe pensando sobre a sua santidade? Você tem a intenção de deixar de lado qualquer coisa que não agrada Deus e viver uma vida santa? Essa é a sua prioridade? Você tem como missão esse processo de santificação?

Deixe-me fazer outra pergunta para vocês que são mães ou avós: “Quão importante é a santidade de seus filhos? Quanto importa para vocês que seus filhos cresçam sendo homens e mulheres santificados em Deus?

Veja, no processo de criação de filhos, temos que fazer com que nossos filhos se vistam, se alimentem e frequentem a escola e sejam educados de alguma forma.

Tem coisas que temos que fazer todos os dias para sermos boas mães, mas é fácil deixar a busca pela santidade de lado. O que você quer para seus filhos? Para que você os está treinando? Para que você os está preparando? 

Quando seus filhos pecam, isto te entristece porque entristece a Deus, ou isto te entristece porque os outros vão achar que você não é uma boa mãe? Essa tristeza faz com que você se ajoelhe para interceder pelos seus filhos? Você ora assim: “Deus, dê a meus filhos um coração inclinado para a santidade! Ajudê-os a Te amar. Ajude-os a ficar tão satisfeitos no Senhor que eles queiram lhe agradar”. 

Você está conscientemente treinando seus filhos para serem santos, não somente para serem inteligentes, não somente para serem talentosos, mas para serem santos?

Então, quão interessada você está sobre a santidade no corpo de Cristo? Quanto te importa que a igreja seja santa? Você se entristece quando vê os Cristãos não amando, não perdoando? Você se entristece quando os Cristãos são fofoqueiros ou glutões? Você se entristece quando as pessoas no corpo de Cristo tem mais interesse em coisas materiais e prazerosas do que nas riquezas espirituais ou em agradar a Deus?

Você se entristece quando vê Cristãos desonrando seus pais, quando vê Cristãos se divorciando de seus companheiros? Você se entristece quando eles são rabugentos e contenciosos, quando eles falam palavrões? Você diz: “Cristãos? Nem pensar!”

Você se entristece quando eles são escravos da pornografia, usando seus corpos ou corpos de outras pessoas de modo pecaminoso? Você se entristece quando, no corpo de Cristo, pessoas pecam levianamente e depois riem sobre isto ao invés de se envergonhar? Quanto a santidade importa para você?

Quanto ao processo de santificação e nossa responsabilidade nisto, as Escrituras falam sobre um processo duplo que envolve se vestir e se despir.

Como filhos de Deus em busca de santidade, temos que ser pró-ativos em nos vestirmos com algumas coisas e nos despirmos de outras.

Do que devemos nos despir? As Escrituras dizem que devemos nos despir do nosso velho, corruptível, modo de vida pecador – a Bíblia chama de “velho homem, a carne” e qualquer coisa que possa alimentar este desenvolvimento. Então nós devemos nos vestir, conscientemente nos alimentar e nos nutrir dessa vida santa, que é nossa vida através de Cristo.

Você vê esses dois lados da mesma moeda, geralmente no mesmo contexto, em várias passagens das Escrituras. Por exemplo, 2 Timóteo capítulo 2, verso 22 diz: “Fuja das paixões da mocidade.” Isto é algo que devemos nos despir, e então a Bíblia diz, “siga a justiça, fé, amor, e paz.”

Essas são coisas com as quais devemos nos vestir. 

Tiago capítulo 1, verso 21 diz, “Rejeite toda imundícia e acúmulo de maldade.” Isso é algo para nos despir, e então a Bíblia diz, “recebam com mansidão a palavra implantada em vocês, a qual é capaz de salvar suas almas”. Isso é algo com o que devemos nos vestir, que irá abastecer, encorajar e nutrir o crescimento da vida de Cristo em nós.

Gostaria de falar um pouco mais sobre esse processo de se despir nesse contexto. Os teólogos também usam outra palavra, que é “mortificação”. “Eu fui mortificado”. Isso significa, “Passei por um processo de morte”. Essa palavra tem sua raiz no Latim que significa matar, condenar à morte. No sentido espiritual, a mortificação tem a ver como nós lidamos com o pecado, a carne, com este mundo corrupto e os ataques do Diabo. Isso indica que há uma luta. Há uma batalha envolvida em lidar com o pecado. Indica que uma ação determinada e decisiva é necessária para acabar com esses desejos carnais, e que precisamos ser proativos e nos antecipar quanto a isso.

É a palavra mortificação que fala de matar pela raiz todas as nossas inclinações e desejos pecaminosos assim como, quando estamos cuidando do jardim, não podemos apenas cortar as ervas daninhas, temos que arrancá-las pelas raízes, mortificando as raízes do pecado em nossas vidas. É uma palavra que significa intolerância a tudo e qualquer coisa em nossas vidas que seja contrário à santidade de Deus e que nos impeça de nos tornarmos mais santos – mortificação.

E essa é uma parte importante do processo de santificação que não se ouve falar muito hoje em dia. Li recentemente um trecho do livro Penetrado pela Palavra de John Piper e vou compartilhar com vocês apenas uma porção que Piper explicou de forma fabulosa, e eu não poderia ter explicado melhor esse processo todo de mortificação.

No contexto ele está falando sobre a sedução por pecado sexual, luxúria sexual, mas se ampliarmos a aplicação, poderíamos incluir estarmos seduzidos por qualquer tipo de pecado. Podemos estar seduzidas por apetites desordenados por comida ou por outra coisa que seja boa por si só, mas estes apetites que nos impulsionam podem nos controlar em vez do nosso ser estar debaixo do controle de Deus.

Qualquer pecado – você completa a lacuna. Qual é o seu pecado incontrolável? Qual a sua área de tentação recorrente, seu “calcanhar de Aquiles”, por assim dizer? Em seu livro, John Piper dá cinco dicas preciosas sobre como resistir à tentação. 

A primeira dica é EVITAR. O que é para evitarmos? Evitar, tanto quanto for possível, as imagens e situações que despertam desejos impróprios. Em outras palavras, fique longe das coisas – na medida que você puder, enquanto estiver ainda vivendo neste planeta – evite as coisas que alimentam seu apetite para o pecado. Evitar!

A próxima dica é: ‘DIGA NÃO’ a todo pensamento lascivo dentro de um prazo de cinco segundos. Quando você estiver sexualmente seduzido, ou seduzido por qualquer outro pecado, lute com a sua mente para dizer não para aquela imagem ou qualquer que seja a situação e então aja poderosamente para encher sua mente com imagens contrárias, que substituam a imagem sedutora.”

Piper disse, “Muitas pessoas pensam que elas têm lutado com a tentação quando oram por livramento e esperavam que o desejo vá embora. Esta ação é muito passiva. Sim, ‘ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor, pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele.’ (Filipenses 2:12-13).”

“Arrancar o seu olho” pode ser uma metáfora, e Piper está se referindo ao que Jesus disse no evangelho de Mateus, “mas isso significa algo muito brutal. O cérebro é um músculo para ser moldado para a pureza, e nos Cristãos, ele é superalimentado com o Espírito de Cristo. O que isto quer dizer é que nós não devemos dar ao impulso ou à imagem sexual, ou a qualquer outro impulso ou imagem pecaminosa mais que cinco segundos antes que montemos um contra-ataque agressivo na nossa mente.

São 5 cinco segundos! Nos dois primeiros segundos, temos que gritar: ‘Não! Saia da minha cabeça’. Nos próximos três segundos nós gritamos, ‘Oh Deus, em nome de Jesus, me ajude! Salva-me agora! Eu sou teu’.”

“Esse é um bom começo, mas é aí que a verdadeira batalha começa. É uma guerra na mente. A necessidade absoluta é tirar a imagem e o impulso da sua mente. Como? Coloque uma imagem contrária, cativante da alma, exaltando a Cristo na sua mente. Lute!  Ataque! Dê um golpe! Não facilite! Tem que ser uma imagem que é tão poderosa que outras imagens não conseguirão sobreviver.”

Ele continua, “Assim a minha pergunta é, você luta, em vez de só orar e esperar e tentar evitar? Nós estamos falando de uma guerra mental implacável e cruel, não de somente orar e esperar. Diga não. Diga isto em cinco segundos. Diga isto em voz alta se você puder. Seja forte e guerreiro. Como John Owen, um dos grandes escritores Puritanos disse, “Mate o pecado, ou ele matará você”. Isto é algo que leva tempo e requer prática, porém com intencionalidade é possível. Ele diz: “Bata rápido e bata duro.” Cinco segundos, diga não dentro de cinco segundos. Não espere mais do que cinco segundos.”

A terceira dica é: “MANTENHA a promessa e o prazer de Cristo firmemente em sua mente até que a sua mente empurre para fora todas as outras imagens.”

Piper continua dizendo: “Aqui é onde muitos falham. Eles se rendem muito rapidamente. Eles dizem: ‘Eu tentei expulsar a imaginação, mas não funcionou’. Eu pergunto [John Piper falando], quanto tempo você tentou? Quão arduamente você exercitou sua mente? Seja forte! Mantenha as promessas de Cristo frescas na sua mente e se agarre a elas! Agarre-se a elas! Não as deixe fugir! Continue segurando! Quanto tempo? Tanto quanto for necessário. Lute! Pelo amor de Cristo, lute até que você vença!”

Se uma porta eletrônica estivesse prestes a esmagar seu filho, você a seguraria com toda a sua força e gritaria por socorro, seguraria, seguraria, seguraria e seguraria.

Tem muita coisa em jogo em relação a como lidar com nossos desejos pecaminosos, então mantenha a promessa e a vontade de Cristo firmemente em sua mente até que sua mente esteja completamente tomada por Cristo.

A quarta dica de John Piper é: “DESFRUTE de um relacionamento mais requintado com Cristo. Cultive os dons da alegria em Cristo. Encontre neles um prazer que supera qualquer prazer que você possa encontrar neste mundo”.

Ele diz, “Você foi criado para guardar os tesouros de Cristo com todo o seu coração, mais do que guardar os tesouros do sexo ou do chocolate ou do açúcar. Se você tem pouco prazer em Jesus, os prazeres concorrentes irão triunfar. Suplique a Deus pela satisfação que há em Cristo. Então olhe, olhe, olhe para a Pessoa mais magnífica do universo até que você O veja assim como Ele é.

E finalmente a última dica, ele diz, “FAÇA algo útil e fique longe da ociosidade e outros comportamentos de risco. A luxúria cresce rápido no jardim da ociosidade. Encontre um bom trabalho para fazer, e faça-o com toda a sua força. Transborde em trabalho. Levante-se e faça alguma coisa. Varra um quarto. Martele um prego. Escreva uma carta. Conserte uma torneira, e faça isto pelo amor de Jesus. Você foi feito para administrar e criar. Cristo morreu para fazer você zeloso por boas obras. Substitua luxúrias enganosas por uma paixão pelas boas obras”.

A ênfase principal de todas essas dicas aqui é a necessidade de agirmos antecipadamente em dizer “não” aos atos, desejos e impulsos da carne.

Quando você passar por situações ou circunstâncias que te tentarem a satisfazer sua carne, não fique parada, cogitando o assunto. Não se engane pensando que você pode lidar com isso.

Ao invés disso, faça o que José fez quando a mulher de Potifar tentou seduzi-lo. As Escrituras nos dizem que ele não deu ouvidos a ela, e quando ela se jogou fisicamente sobre ele um dia, ele não ficou por ali para discutir a situação com ela. Ele agiu instantaneamente e decisivamente. Gênesis 39 diz que “ele fugiu e saiu para fora de casa.” (versículos 7-19)

Caia fora! “Fuja das paixões da mocidade” (2 Timóteo 2:22). Faça o que deve fazer para mortificar, para condenar, as obras da carne. Nós estamos lendo a história de José hoje por causa do momento da tentação – e não pense que ele não foi tentado.

Você nunca chegará a um ponto em que você será tão espiritual, que não será tentado. Ele foi tentado. Tenho certeza. Jesus foi tentado. Nós sabemos – enquanto lemos suas histórias hoje somos encorajadas e fortalecidas em nossa fé.

Por quê? Porque eles recusaram – Jesus recusou. José recusou.

Muitos outros homens e mulheres de Deus se recusaram a satisfazer sua carne, mesmo que só por um momento, não cederam ao prazer de uma relação proibida, ou tantas outras tentações. Como o teólogo John Owen disse: “Mate o pecado ou ele matará você”.

Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth com uma mensagem sensata e vivificante. Você está se despindo do pecado, ou está ainda nesse processo?

Nosso site www.avivanossoscoracoes.com está repleto de artigos e recursos sobre tópicos importantes para a sua vida cristã, os quais você pode compartilhar com suas amigas e familiares e juntos buscarem uma vida de santidade.

Algumas coisas te deixam inquieta? Você pode ter medo de altura, por exemplo, ou pavor de aranha. Seja o que for que te deixa inquieta, é assim que você deve se sentir em relação ao pecado. O pecado deve nos incomodar ao ponto de querermos eliminá-lo da nossa vida. Nancy falará mais sobre isso no próximo episódio sobre Santidade, e ela está aqui para orar conosco.

Nancy: Pai, ensina-nos como mortificar nossa carne, a crucificá-la. Eu sei que isso soa como uma linguagem dura de certo modo, mas nós perdemos de vista o fato de que esta é uma batalha em que estamos. É uma batalha por santificação, santidade das nossas almas, e é uma batalha onde Satanás está forçando e atacando o tempo todo.

O mundo está nos pressionando. Nossa própria carne grita para ser saciada, então Senhor, pelo poder do Teu Espírito Santo, ajuda-nos hoje a dizer “não” para o pecado e dizer “não” para qualquer coisa que possa nos encorajar a pecar, que possa alimentar desejos e paixões pecaminosas em nossos corações. Assim, Senhor, tendo dito “não” para o pecado e “sim” para Jesus, nós cantaremos um hino de louvor, adoração, gratidão e veneração, porque o Senhor nos libertará de tudo o que poderá nos embaraçar ou enganar. Obrigada em nome de Jesus, amém.

Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth faz parte do Ministério Life Action.

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