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Santidade ep.4: um coração como o Dele – longe do pecado

Publicadas: ago 29, 2022

Raquel Anderson: Quando se trata de comportamento pecaminoso, até que ponto podemos chegar perto? Essa é uma pergunta errada, de acordo com Nancy DeMoss Wolgemuth.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Por que somos tão propensas a defender escolhas que nos levam à margem do pecado? Por que somos tão relutantes em fazer escolhas radicais para proteger nossos corações e nossas mentes do pecado?

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth na voz de Renata Santos.

Você será tentada hoje. Às vezes não podemos evitar a tentação, mas podemos colocar algumas grades de proteção que nos ajudam a dizer não a ela. Receberemos algumas dicas sobre como evitar a destrutividade do pecado enquanto Nancy continua em uma série chamada Buscando a Deus: Descobrindo a Alegria do Avivamento Pessoal.

Nancy: Temos falado sobre o processo de santificação e como a mortificação é uma parte importante desse processo—matando nossos desejos e apetites carnais e pecaminosos.

A mortificação envolve mais do que apenas se livrar de coisas que são inerentemente pecaminosas. Não é preciso dizer, mas a mortificação também sugere a disposição de eliminar as influências de nossas vidas que podem não ser pecaminosas em si mesmas, mas que poderiam incentivar ou alimentar desejos, pensamentos e comportamentos impuros, e assim, nos levar ao pecado.

Isso significa cortar todos os meios possíveis para pecar. A ilustração prática que me vem à mente é essa: Se eu estou de dieta, eu não quero abastecer minha casa ou minha cozinha com chocolate e batatas fritas e coisas que vão me tentar a sair da minha dieta.

Eu poderia dizer, “Eu vou comprar essas coisas e apenas deixá-las lá para que eu possa olhar para elas.” Bem, se eu colocar os olhos nelas, eu vou ser tentada a comê-las quando eu não deveria.

O apóstolo Paulo fala o seguinte em Romanos 13:14: “Pelo contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne.” Quero focar nessa pequena frase “não fiquem premeditando para satisfazer a carne.”

Deixe-me parar aqui para abordar algo que eu acredito que seja um grande problema entre os crentes hoje. Não é uma grande surpresa para mim ver muitos cristãos declarados lutando com a luxúria e com o pecado sexual—e isso não é apenas um problema dos homens.

Isso também é um problema das mulheres hoje—elas caem em relacionamentos imorais. Eu não fico surpresa em ver a frequência com que isso acontece quando fico sabendo sobre suas escolhas de entretenimento: os livros e revistas que elas leem, as músicas que ouvem, os filmes que assistem. Eu quero dizer a vocês mulheres, que se vocês estão gastando tempo lendo a maioria dos romances e a maioria das revistas femininas, vocês estão se preparando para a tentação moral—se não para o fracasso.

Qualquer um que esteja convidando a cultura secular, sensual através de filmes e outras formas de entretenimento que apresentam insinuações sexuais, cenas imorais sugestivas, e mulheres vestidas de forma provocante certamente vai ser tentado moralmente.

Lembrem-se, isso não é apenas para vocês, mas para seus filhos. Uma mulher me falou antes dessa sessão, “É muito difícil manter esse padrão porque todos os amigos de nossos filhos estão fazendo todas essas coisas, e os meus filhos se sentem esquisitos.”

Eu parafraseei Provérbios 31.28: “Seus filhos se levantam e a elogiam.” A sua disciplina deve ser com graça e amor, com ternura, com sabedoria e discernimento sobre seu tempo, e sobre como guardar o seu coração; assim como é importante que você guarde o seu coração, é essencial que você instrua seus filhos nessa caminhada espiritual.Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida.” (Provérbios 4:23)

Eu vou ser muito franca aqui. Eu não tenho dúvidas de que  poderia ser levada a cometer adultério emocional, assim como físico se eu não guardasse continuamente meu coração—e você poderia também.

Eu não sou—e nunca serei—tão espiritual a ponto de ser imune ao pecado sexual ou a qualquer outro tipo de pecado. Esse é o motivo pelo qual, como parte de meu plano de batalha, resolvi não me expor ao entretenimento ou outras influências, que coloquem a imoralidade em uma luz favorável ou que possa incentivar desejos impuros.

Você pode pensar: “Ah, você deve ser realmente muito espiritual para não gostar dessas coisas.” Não! O fato é que eu tenho medo de gostar delas, e é por isso que não as quero em minha casa. Não quero isso em minha mente porque me sinto fraca. Sou vulnerável. Meu coração poderia ser atraído por essas coisas. Por isso decidi, pela graça de Deus, não me permitir estar em situações em que eu poderia ser tentada a pecar moralmente — seja emocionalmente, mentalmente ou fisicamente.

Algumas de vocês já me ouviram dizer isso antes, e todas as vezes que eu digo isso no Aviva Nossos Corações as pessoas me agradecem, então vou dizer novamente: Para mim, o que isso significa — não estou dizendo que significa para você — mas para mim que fiz essa decisão ainda solteira, isso significa não participar de nenhuma reunião sozinha com homens casados a portas fechadas.

Imagino que se você nunca estiver sozinha com uma pessoa casada do sexo oposto (que não seja seu marido), você nunca terá um caso. Você pode dizer, “Ah, isso parece extremo!” Ouça, o resto do mundo não está preocupado em ser santo, mas eu estou.

Isso importa para mim. Deixe-me dizer que seu casamento importa para mim, e essa é uma das razões pelas quais eu não vou ficar sozinha em uma sala com seu marido — não porque eu não confie nele. Eu não confio em mim; eu não confio nele; eu não confio no diabo; eu não confio na carne. Não quero dar espaço para minha carne—isso também significa que eu não viajo, nem faço refeições sozinha com homens casados.

Isso significa que eu não tenho troca de e-mails pessoais com homens, a menos que suas esposas sejam parte do processo ou recebam cópia do e-mail. Isso significa que se eu tiver um relacionamento de trabalho com homens casados, à medida que esses relacionamentos se tornam amizades, eu envolvo a presença e participação de suas esposas.

Isso é proteção. Não é extremismo. É apenas inteligência. É não dar espaço para minha carne. Essas grades de proteção não são um fardo para mim. Elas têm sido uma benção! Elas me pouparam de muitas tentações, que de outra forma, poderiam facilmente ter atraído meu coração para longe do amor de Cristo. Nos dias de hoje, essas medidas provavelmente parecem fora da realidade, podem até parecer excessivas, até para muitos Cristãos.

Mas você e eu não somos o resto do mundo. Vocês são santas, e esta é a razão pela qual devemos levar a mortificação a sério: matar nossa carne pecaminosa e tudo e qualquer coisa que alimente nossa carne. Sei que quando conversamos sobre isso a palavra legalista provavelmente virá à tona, mas gostaria saber, por que somos tão propensas a defender escolhas que nos levam à margem do pecado?

Por que somos tão relutantes em fazer escolhas radicais para proteger nossos corações e nossas mentes do pecado? No Sermão da Montanha, Jesus disse aos seus ouvintes que fossem implacáveis em cortar cada caminho e sedução ao pecado. Jesus disse, “E se a sua mão direita o fizer pecar, corte-a e lance-a fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ir todo ele para o inferno” (Mateus 5:30).

Algumas das áreas onde você precisa praticar a mortificação, onde você precisa tomar cuidado para não dar espaço à carne, podem ser diferentes para você do que são para mim. Por exemplo, comer demais — o termo bíblico é gula — tem sido um pecado constante para mim. Continuamente tenho que mortificar minha carne em relação ao meu apetite físico por comida.

Não é errado comer, mas é errado comer demais. Essa é uma área onde eu tenho que continuamente ser consciente da mortificação de minha carne. Se você não consegue controlar seus hábitos alimentares, segue uma dica: Peça a uma amiga ou um membro da família para ajudá-la a se responsabilizar pelo que você come e quando você come, ou negue sua carne jejuando periodicamente.

A embriaguez não é uma tentação com a qual eu luto, mas se essa é uma área onde você é vulnerável — e descobri que hoje que muitos Cristãos são (mais do que você imaginaria) — mortifique esses desejos se mantendo longe dos bares. Não se permita sair com pessoas que bebem. Corte toda oportunidade e ocasião de abuso de álcool. Faça o propósito em seu coração de manter-se longe disso. Não pense que você pode lidar com apenas um drink.

Se os jogos eletrônicos estão constantemente chamando seu nome e consumindo seu tempo—como eu descobri em alguns períodos da minha vida que isso começou a acontecer, fazendo com que eu perdesse minha fome e sede de justiça – faça o que eu fiz: peça a uma boa amiga para ficar no seu pé perguntando quanto tempo você tem gastando em jogos. Ou talvez você tenha que ser mais radical e decidir abandoná-los se quiser reacender seu amor e sua fome e seu desejo por Deus.

Se você está sendo atraída, como muitas, muitas, muitas mulheres cristãs estão a relacionamentos prejudiciais pela internet, estabeleça parâmetros para seu uso do computador que tornarão difícil para você continuar pecando. Coloque seu computador na sala, onde todos possam ver a tela. Você pode pensar: “Ah, não! Eles veriam o que estou fazendo!” Esse é o ponto! Estabeleça restrições contra o uso do computador quando você está sozinha ou tarde da noite.

Eu não assisto TV quando estou sozinha porque sei que eu tenho que mortificar minha carne nessa área. Se você precisar fazer isso com seu computador, então faça! Se necessário, livre-se de seu serviço de internet ou de seu serviço de TV a cabo. Faça o que tiver que fazer para mortificar os apetites e desejos pecaminosos de sua carne.

Se os filmes românticos a tornam descontente com sua vida de solteira ou insatisfeita com seu marido ou se eles incentivam fantasias sexuais em sua mente, não os assista! Não tente lidar com isso. Simplesmente não os assista! Se certas revistas ou livros plantam pensamentos e desejos e imagens que ferem a sua santidade, abandone sua assinatura. Jogue os livros fora.

Se você está tentada a tornar-se fisicamente íntima da pessoa com a qual você está namorando, não tenham encontros sozinhos. Se for preciso, leve sua irmã, uma amiga ou sua mãe com você. Se você já violou os padrões bíblicos para esse relacionamento, reavalie com o seu parceiro as suas prioridades e tomem a decisão da pureza.

Se você achar que “Isso é difícil.” Você está certa. É mesmo! A pergunta é: Até que ponto você está disposta a levar a sério a pureza? Se a santidade importa para você, você estará disposta a fazer o que for preciso para guardar seu coração e proteger a si mesma e aos outros de pecar contra Deus.

Se você está se sentindo emocionalmente atraída por um colega de trabalho ou um membro da igreja que seja casado ou mesmo por um psicólogo casado — e sim, isso acontece — saia da situação. Solicite uma transferência. Saia do seu trabalho. Se for preciso, mude de igreja. Cancele sua próxima consulta com esse conselheiro. Encontre uma conselheira bíblica do mesmo sexo ou um casal que irá te aconselhar.

Não dê espaço à sua carne. Uma mulher escreveu para nosso ministério e compartilhou que, por causa de seu desejo de ser santa, ela realmente teve que mudar o pediatra porque ela viu-se ficando atraída pelo médico de seus filhos e ficava ansiosa pelas consultas para que pudesse estar com ele. Então ela mortificou sua carne. Ela disse, “Eu não vou dar espaço para minha carne.”

Você deve ser intencional nessa batalha contra o pecado e se retirar de qualquer coisa que possa alimentar seu apetite pelo pecado ou fornecer um incentivo, uma oportunidade, ou ocasião para você pecar.  Estou falando sobre deixar de lado qualquer coisa que entorpeça sua sensibilidade espiritual ou seu amor por Cristo ou sua santidade. Mulheres, estou falando muito sério sobre isso, e vocês precisam estar também.

O que vocês pensam que Jesus quis dizer quando falou, “E se a sua mão direita o fizer pecar, corte-a e lance-a fora,” se não estivesse se referindo sobre tomar medidas extremas quando necessárias para evitar o pecado?

A princípio, todo esse processo de mortificação pode parecer muito difícil e muito desagradável. Às vezes gostamos muito de nosso pecado para querer abandoná-lo. Pensamos que vamos ficar muito tristes sem ele. A verdade é que esses desejos e ações carnais aos quais nos apegamos nos impedirão de desfrutar a vida para a qual fomos criadas. No fim, essas coisas nos colocarão na escravidão e na miséria.

Você está, de alguma forma, dando espaço à sua carne? Você está envolvida com algum desejo ou prática que poderia aumentar seu apetite pelo pecado? Existe alguma fonte de tentação a qual você está se agarrando? Atualmente você está em alguma situação que poderia diminuir sua resistência ao pecado? Existe alguma coisa que está apagando sua sensibilidade espiritual ou diminuindo seu amor por Deus e seu desejo por santidade?

Estou falando sobre escolhas de entretenimento, materiais de leitura, hobbies, lugares que você vai, amigos com quem você sai, itens em sua casa, posses, relacionamentos. Há uma mudança que você precise fazer para não dar espaço para sua carne? Há um relacionamento que você precise romper? Há algo que você precise jogar fora ou doar? Há uma escolha difícil que você precise fazer?

“Os que pertencem a Cristo Jesus”, diz Gálatas cinco, “crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos” (versículo 24). É por isso que Paulo diz em 2 Coríntios 7:1, “Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus (NVI).

Uma família que conheço estava tentando vender sua casa e a colocou à venda por mais de um ano. Na época eles tinham seis filhos morando em casa, de todas as idades e levavam uma vida muito ocupada e ativa. Às vezes passavam-se semanas sem que ninguém viesse ver a casa. Mas então, de repente, o corretor de imóveis ligava e dizia, “Podemos mostrar sua casa em 30 minutos?

Você pode imaginar a corrida louca que se seguiria enquanto a mãe tentava deixar a casa apresentável.  Naqueles momentos frenéticos e de crise, ela se tornou uma perita em transformar sua casa vivida com uma bagunça muito normal de crianças em uma casa modelo em tempo recorde. Ela ria para mim enquanto explicava como se tornou criativa nesse assunto. Ela aprendeu a esconder roupas e pratos sujos e outros itens da casa que estavam fora de lugar, em lugares que os possíveis compradores provavelmente não olhariam — como na secadora de roupas.

Ela disse, “Eles não olham lá ou nos fundos da garagem!” Na hora que o corretor de imóveis chegava com o possível comprador, a casa estava em perfeito estado. Pelo menos, era o que aparentava, desde que ninguém olhasse de perto!

Como você se sentiria se amanhã cedo às oito horas da manhã a campainha tocasse, e quando você fosse até a porta descobrisse que você tem uma visita surpresa de parentes distantes que você não via há 15 anos e que planejam ficar por uma semana e que estão ansiosos para fazer um tour pela sua casa? Você teria que correr para evitar constrangimento? Posso te dizer que se você fosse a minha casa hoje, eu teria que correr.

Eu não arrumei minha cama esta manhã. Eu deixei livros e papéis relacionados a esta série por todo lugar, e eu acho que não gostaria de ter visita em minha casa hoje sem ao menos um aviso com algumas horas de antecedência.

A não ser que você tenha terminado de dar aquela faxina na casa, você não vai se sentir confortável com ninguém olhando os detalhes da sua casa. Se esse não for o caso, é possível que seus hóspedes vejam toda a poeira nos lugares fora do caminho e o sol entrando pelas janelas marcadas, ou as teias de aranha nos cantos.

Quer sua casa esteja pronta para visitas surpresas ser de alta prioridade para você ou não, como cristãs, somos chamadas a manter uma vida que possa ser visitada por pessoas de fora a qualquer momento sem constrangimento. Um compromisso com a santidade significa ter uma vida pronta para companhia—uma vida aberta para inspeção e que possa resistir ao escrutínio, não apenas nas coisas óbvias, mas também nos lugares escondidos onde a maioria das pessoas não pensaria em olhar.

A maioria dos cristãos aprendeu a fazer uma busca rápida em suas vidas sempre que outras pessoas vêm para dar uma olhada. Nós vamos à igreja. Sabemos como fazer a família e nós mesmas parecermos perfeitas quando temos que fazer uma demonstração pública.  Aprendemos como manter uma boa aparência e parecer bem do lado de fora. Sabemos como parecer e agir de forma pura quando queremos  deixar uma boa impressão em alguém.

Mas aqui está o verdadeiro teste. O que as outras pessoas descobririam se olhassem mais de perto para nossas vidas? O que elas encontrariam se começassem a abrir os armários e gavetas de nossas vidas?

Gálatas, capítulo cinco, tem uma das várias listas de pecados do Novo Testamento—pecados da carne e pecados do espírito. O interessante nessas listas encontradas nas Escrituras é como encontramos pecados exteriores junto com pecados do coração—tudo na mesma lista.

Ouçam, por exemplo em Gálatas 5:19, “Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; [e então na mesma lista] ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; [e depois volta para] embriaguez, orgias e coisas semelhantes” (versículos 19-21a)

Nessa lista Deus não faz nenhuma distinção. Ele vê os pecados como iguais. Alguns desses pecados em particular são bem óbvios. Se você está tendo acessos de raiva ou vivendo em um estilo de vida obviamente imoral ou adúltero, isso é muito óbvio. Mas Deus diz na mesma categoria que a obra da carne também é ira, ciúmes, inveja, e um espírito de divisão—coisas que estão mais relacionadas aos pensamentos e motivações. Deus os coloca na mesma categoria que esses pecados externos que todas concordamos que são terríveis.

E se você nunca cometeu adultério físico, mas mantém pensamentos sensuais ou fantasias sexuais com o marido de outra mulher? Claro, cometer o ato tem consequências mais sérias do que ter o pensamento, mas não podemos nos orgulhar de sermos santas apenas porque não pomos em prática o que está acontecendo em nossos corações.

E se você não comete atos de violência física, mas nutre ódio por aqueles que a prejudicaram? Você os assassinou mentalmente. Você os cortou emocionalmente.

E se você nunca consideraria ficar bêbada, nunca ficou, nunca ficaria, mas fica fora de controle quando o assunto é comida ou compras, ou algum outro vício considerado “aceitável para os cristãos”?

É o coração que importa! Você ensina seus filhos em casa, não permite que eles assistam lixo na televisão, é super ativa na igreja. Você sabe o que é certo, é considerada espiritual e é uma líder cristã exemplar. As pessoas a respeitam e a  admiram, mas seu coração está cheio de orgulho, ciúmes e raiva. Você é auto-suficiente! 

Você não se dá bem com outra pessoa em sua igreja porque houve algum problema entre vocês no passado, e você nunca resolveu a situação? Será que essa é uma situação pecaminosa? Vemos todos esses pecados “aceitáveis”—essas coisas que enchem nossas igrejas e vidas cristãs —e nós os justificamos. Frequentemente nem pensamos sobre essas situações como pecados.

Jesus disse, “Isso realmente importa. É o cerne da questão que importa.” Porque a verdadeira santidade vai além de nosso comportamento visível e das partes de nossas vidas que são conhecidas pelos outros e inclui aquelas partes mais íntimas de nossos corações, que apenas Deus pode ver.

Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth estará de volta para orar. Cada uma de nós é tentada a fazer o exterior parecer melhor que o interior. Todas temos que ser lembradas que a santidade é uma questão do coração. A mensagem de hoje é parte de uma série chamada Buscando a Deus: Descobrindo a Alegria do Avivamento Pessoal.

Este é um estudo sobre ter um novo senso de santidade e obediência, ter uma consciência pura e oferecer o perdão total. Continue nos acompanhando e descubra a alegria de um avivamento pessoal aqui nessa série e também com o Livro Buscando a Deus que pode ser adquirido no nosso site Avivanossoscoracoes.com. Aqui está Nancy para orar.

Nancy: Ó Pai, eu oro para que o Senhor nos ajude a levar a sério essas questões de mortificação da carne e busca da santificação. À medida que buscamos santidade, nos conceda sabedoria e discernimento para entender onde estamos dando espaço à carne.

Ajuda-nos a revestir-nos do Senhor Jesus Cristo; a revestir-nos de Sua justiça; a deixarmos de lado qualquer coisa que possa entorpecer nosso amor por Ele ou diminuir nossa sensibilidade ao pecado.

Senhor, ajude-nos a amar a santidade, a ter aversão ao pecado e a ter um relacionamento íntimo de amor com o Senhor. Estamos escolhendo andar no caminho da santidade. Eu oro em nome de Jesus, amém.

Raquel: Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth faz parte do ministério Life Action.

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