Sabe o que me deixa super animada? Pensar sobre o céu. No entanto, eu acho que nós não meditamos o suficiente sobre a glória iminente do céu. Mas veja isso: o dia está chegando quando estaremos para todo o sempre na presença perfeita de Deus e uma da outra. Deus não será mais uma reflexão tardia — Ele será o premeditado. Nossa carne não vai mais travar guerra com a nossa alma, e a vida comunitária superará em muito todas as experiências anteriores.
Seremos verdadeiramente uma só igreja para sempre com Deus.
No céu, a adoração centrada em Deus fluirá naturalmente de cada uma de nós em tudo que fizermos. Nossas motivações surgirão da santidade; nossos desejos coexistirão ao lado de Deus. Saudaremos a beleza da comunhão com Deus, o Pai, a cada respiração. Nossa carne corrompida jamais obstruirá a Sua bondade; na eternidade, refletiremos plena e consistentemente a Sua imagem radiante do jeito exatamente como Deus pretendia.
“Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.” (1 Coríntios 13.12)
O dia está chegando quando conheceremos a Deus. Cessará a adivinhação; o pensamento abstrato deixará de existir. Jesus disse em Sua oração ao Pai: “Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João 17.3)
Em Cristo, todas temos o mesmo futuro: comunhão íntima no céu com Deus. Uma comunhão que abolirá todas as dificuldades anteriores e revelará a excelência de Deus em plenitude esplêndida. Esta é a esperança de uma só igreja.
Dor e sofrimento deixarão de existir
A vida no céu com Deus é a maior recompensa existente, e podemos reivindicá-la através da fé em Jesus Cristo. Isso por si só já é incrível, porém existe mais.
É difícil imaginar um mundo sem dor e sofrimento, mas o dia está chegando quando a miséria e o desconforto deixarão de existir. Em parte porque não sabotaremos mais nosso próprio bem-estar, mas, pelo contrário, faremos escolhas que impedirão a dor e aumentarão a paz, enriquecendo nossas vidas com Cristo no centro em vez do egocentrismo.
A dor implica que algo não está como deveria ser. Mas com Deus, todas as coisas serão exatamente como deveriam ser. Nem uma célula ou cromossomo ou lâmina de grama sairá do lugar na eternidade com Deus, e nada se manifestará que não deveria. Os médicos ficarão desempregados, e não se importarão.
A carta aos Romanos diz que não somos os únicos esperando o dia em que a dor e o sofrimento deixarão de existir. A criação também está esperando com grande expectativa (Romanos 8.21). “Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto.” (Romanos 8.22)
E nós observamos isso, não é verdade? Os espinhos e as pragas invasivas. As mudanças cósmicas causam terremotos destrutivos. Os tsunamis, secas, furacões, tornados e invernos rigorosos ou verões extremos causam estragos aos seres humanos e ao meio ambiente. Mas Deus vai desembaraçar esse nó. Só Ele pode reverter a maldição, e Ele prometeu fazê-lo.
A alegria de trabalhar voltará
Na eternidade, a extraordinária união entre os seres criados por Deus e a Sua criação está programada para retornar. O trabalho deixará de ser um peso, mas abrirá o caminho para uma imensa alegria enquanto o mundo criado e seus habitantes redimidos trabalham juntos em perfeita harmonia para acentuar a glória de Deus.
O trabalho não faz parte da maldição; o trabalho faz parte da bênção. Antes do pecado, Adão e Eva gostavam do seu trabalho. Isso não os frustrava — pelo contrário, os satisfazia. E o dia está chegando quando viveremos assim para sempre.
Como esposa de um fazendeiro, uma das minhas passagens favoritas sobre a eternidade é Amós 9.13-15: “Dias virão”, declara o SENHOR, “em que a ceifa continuará até o tempo de arar, e o pisar das uvas até o tempo de semear.” Sob a bênção de Deus, em um mundo livre de pecado e constrangimento, a terra produzirá tanto que deixar de cultivar a terra por um certo período não será necessário.
Os agricultores não precisarão esperar o tempo certo para plantar. Imediatamente após o preparo do solo, o semeador pode semear, e o ceifador poderá colher qualquer época do ano. Na verdade, as safras serão tão abundantes que o semeador e o ceifador vão se “atropelar”. Acho difícil compreender esse tipo de rendimento, mas, que alegria será trabalhar a terra de Deus e compartilhá-la com os outros enquanto a glória de Jesus brilha sobre nós (Apocalipse 21.23).
Vivemos seguras em Cristo
Falando em compartilhar, na eternidade com Deus apreciaremos a ideia de compartilhar com grande entusiasmo. O medo da escassez não existirá, e o acúmulo não se manifestará mais como uma reação visceral. A necessidade de controlar a distribuição será algo do passado.
Vamos beber da nascente da água da vida gratuitamente (Apocalipse 21.6). E em ambos os lados do rio, a árvore da vida florescerá “com seus doze tipos de frutos, rendendo seus frutos a cada mês” (Apocalipse 22.2). Qualquer um poderá pegar, e qualquer um poderá comer; o suprimento é infinito para todos.
E tem mais, ninguém vai pegar mais do que precisa. Não nos preocuparemos com nada. Deus sempre suprirá todas as nossas necessidades, e muito mais. Salmo 16:11 diz que na presença de Deus teremos, “a alegria plena da Tua presença” e “eterno prazer a Tua direita”. A igreja de hoje mal tocou na superfície de tudo que está reservado para ela.
“Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2.9) O corpo de Cristo, uma só igreja – está para receber algo especial. Nossa esperança não está neste mundo; nossa esperança está na garantia de uma eternidade absolutamente brilhante.
Então, igreja, quando o mundo aparenta estar desmoronando, lembre-se, o dia brilhante e lindo está chegando quando habitaremos para sempre na presença perfeita de Deus.