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Adornadas Ep. 36: Você já se pegou sendo exigente, dizendo a Deus o que fazer?

Publicadas: nov 20, 2023

Raquel Anderson: Esta é Nancy DeMoss Wolgemuth.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Você pode ter uma casa perfeitamente limpa, sua casa pode ser digna de ganhar um prêmio ou sair nas capas de revistas, você pode cozinhar maravilhosamente bem, ser uma mãe que merece ganhar um monte de troféus, porém, todas essas coisas não significam nada se você não tiver um coração conectado com o Senhor.

Raquel:  Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mulheres atraentes adornadas por Cristo, na voz de Renata Santos. 

Você pode pintar as suas paredes, reformar o seu piso, instalar móveis novos ou dar uma atualizada no look da sua casa. Nenhuma destas coisas verdadeiramente cria um lar acolhedor.

Mas a sua atitude ao fazer tarefas deste tipo, farão uma grande diferença dentro de suas quatro paredes e terá reflexos para além delas. É o que veremos no episódio de hoje.

Nancy: Abram suas Bíblias no evangelho de Lucas, capítulo 10. Vamos ver uma passagem muito familiar, para muitas de nós, sobre uma dona de casa chamada Marta.

Vamos observar algumas coisas na vida desta mulher relacionadas à próxima qualidade que vamos estudar em Tito 2.

Lucas 10:38: “Caminhando Jesus e os seus discípulos, chegaram a um povoado, onde certa mulher chamada Marta o recebeu em sua casa”.

A primeira coisa que descobrimos sobre Marta é que ela tem uma casa. Sabemos que a casa estava na cidade de Betânia e que ela tinha uma irmã chamada Maria e um irmão chamado Lázaro.

Pelo que sabemos ela não era casada, mas não há como ter certeza absoluta disso. De qualquer forma, sabemos que ela tinha uma casa e que ela tinha seu coração voltado para o seu lar e para a hospitalidade.

Ela estava ocupada em casa, que é o que as mulheres devem fazer, segundo estudamos em Tito 2, nos últimos episódios. Para refletir o evangelho, elas devem estar ocupadas em casa. Isto é o que a Marta fazia, e é por isso que ela foi capaz de receber Jesus e aqueles que estavam com Ele em sua casa.

É bem provável que não fossem poucas pessoas. Não seria apenas um jantarzinho íntimo. Poderiam ser uma, duas ou talvez até três dúzias de pessoas. Então, de alguma forma ela teve que se preparar para que Jesus viesse à sua casa.

Não sabemos quanto tempo ela teve para se preparar, mas podemos ver que Marta era uma mulher que amava servir através de seu lar. O Versículo 39 diz: “Maria, sua irmã, ficou sentada aos pés do Senhor, ouvindo a sua palavra”.

Jesus está falando com aqueles que se reuniram ao Seu redor, como os rabinos daqueles dias faziam, e Maria, que tinha este coração bastante contemplativo (ao que parece, a mais contemplativa das duas irmãs), está sentada aos pés de Jesus, ouvindo o Seu ensino.

Versículo 40: “Marta, porém, estava ocupada com muito serviço”. Estou lendo isso da tradução Nova Versão Internacional, e é assim que está escrito aqui.

Lemos na versão Almeida Revista e Corrigida: “Marta, porém, andava distraída em muitos serviços”. Ela estava ocupada com todo o seu serviço ou distraída com o trabalho de casa. O início deste versículo nos dá uma pista de que algo está errado.

Maria estava sentada aos pés de Jesus, ouvindo a Sua palavra. Versículo 40 diz “Marta, porém…”, Marta estava fazendo outra coisa. Coisa que precisava ser feita, mas há um problema aqui.

Ela estava distraída com o seu trabalho. Ela estava ocupada com muito serviço. Essa palavra distraída significa direcionar a atenção para outro ponto; ser puxado ou arrastado em todas as direções.

Ela estava sendo empurrada para várias direções diferentes por vários afazeres, muitas demandas, todas as coisas que precisavam ser feitas. Vocês já estiveram nessa situação. Isso já aconteceu com vocês. Sabem exatamente o que isso significa.

Se você tem uma casa, é uma dona de casa – se você tem um marido, e filhos – você sabe como é ser puxada para várias direções diferentes por pessoas, coisas e demandas enquanto tenta servir aos outros.

Então, o versículo 40 continua: “E, aproximando-se dele [de Jesus], perguntou: ‘Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado sozinha com o serviço? Dize-lhe que me ajude!’”

Vou fazer algumas observações. Conforme eu meditava nesta passagem, pude notar que Marta deixou de servir os outros para focar em si mesma. Vamos imaginar a cena.

Lembrem-se do que estava acontecendo. O que Jesus estava fazendo enquanto Marta estava cuidando das preparações? Ele estava ensinando. Ele estava falando.

Provavelmente, ele não estava de pé em um púlpito fazendo uma pregação oficial. Talvez eles estivessem sentados na sala da casa, as pessoas estavam reunidas à Sua volta e Ele estava ensinando sobre o Reino de Deus e o evangelho. Foi pra isso que Ele veio.

Então, Jesus estava ensinando e o que os outros convidados estavam fazendo? Eles estavam ouvindo. Eles estavam reunidos à Sua volta.

Jesus estava fazendo uma pequena pregação. Aparentemente, Marta pensa que, seja lá o que for que tenha acontecido de errado na cozinha, seu trabalho tem tanta importância que ela precisa interromper Jesus, que está falando, e os outros que estão ouvindo.

Eu nunca tinha percebido isso até que comecei a me colocar nesse cenário. Aqui vemos claramente o que Jesus estava fazendo, o que os outros estavam fazendo e Marta vai até eles e interrompe o momento.

Eu não quero ser dura demais com a Marta. A única razão pela qual eu realmente entendo o que ela está fazendo é porque eu mesma já fiz isso inúmeras vezes.

Ela interrompe Jesus e explode com uma atitude egoísta. Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado sozinha com o serviço? Dize-lhe que me ajude!” É uma atitude centrada em si mesma.

Ela estava servindo, mas ficou distraída enquanto servia e acabou tendo uma atitude egoísta. Isso a fez criar esse tumulto, essa interrupção e distração das coisas eternas que estavam acontecendo entre Jesus e aqueles que estavam sentados ouvindo.

Ou seja, no processo de nos centrar em nós mesmas, nos tornamos insensíveis aos outros. É como se eles não existissem ou, se existem, não importam. Tudo que importa no momento é como eu me sinto, o que está acontecendo comigo e com as minhas necessidades e o que eu quero fazer.

Eu vejo que ela está aborrecida, que está irritada. Acho que ela teria desabafado dizendo: “Estou frustrada. Tem tanta coisa para fazer e eu só tenho duas mãos. Eu sou só uma; eu não consigo fazer tudo sozinha”. 

Lembrem-se de que estou me colocando no lugar de Marta e sei exatamente o que ela estava sentindo. Todas nós já passamos por isso.

Você nem precisa ser casada ou ter uma casa para saber que, ao tentar cumprir  as responsabilidades que Deus te deu nesse momento de sua vida, muitas vezes você sente que é mais do que pode aguentar. Você fica frustrada!

O que acontece se você não trata essa frustração da forma certa, se não lida com isso da maneira de Deus, com uma mente sã, conforme conversamos ao longo desta série? Você pecará por ficar aborrecida e irritada.

O problema não foi ter muitos afazeres. O problema não foi ter dificuldade para dar conta de tudo, a não ser que você tenha se responsabilizado por fazer mais coisas do que deveria (mas isso é outra questão).

Não há indicação de que ela estivesse fazendo algo que não deveria fazer. Ela estava fazendo algo nobre, estava servindo.

Mas ela ficou distraída, perdeu o rumo, ficou mentalmente esgotada. Ela perdeu a cabeça, perdeu a “mente sã”,  com tudo o que estava acontecendo.

Como resultado, ela ficou aborrecida e irritada com a sua irmã, aparentemente com Jesus, e não sabemos com quem mais. Vejo um tom acusatório em suas palavras: “Senhor, não te importas…” Um tom acusatório contra Jesus, contestando Seus motivos, sugerindo que Ele não se importava; acusando sua irmã, Maria: “Minha irmã me deixou na mão”.

Existem coisas que não sabemos. Não sabemos o que ela não disse. Não sabemos o que ela estava pensando.

Mas o texto sugere que ela realmente sente que sua irmã fez algo errado. Ela acusa sua irmã de não estar ajudando, de ser negligente com suas responsabilidades.

Quando estamos sob pressão e começamos a acusar as pessoas, não é verdade que começamos a presumir os sentimentos e as motivações das pessoas? Presumimos que elas estão fazendo algo porque “não gostam de nós” ou “porque não amam a Deus”, por exemplo.

Quando nossa mente não está centrada em Cristo, ela nos levará em direções muito erradas, se permitirmos. 

Também noto um tom de ressentimento nessa passagem. “Você não liga que ela me deixou fazendo tudo isso sozinha? Ela me deixou fazendo todo o serviço sozinha!” Veja que grande autopiedade! E depois vem a demanda: “Fale para ela me ajudar”.

Vocês já se pegou dizendo a Deus o que fazer ou ao seu marido ou berrando ordens para seus filhos, sendo exigente? Servir deixa de ser um privilégio cheio de graça e amor e torna-se um peso, um trabalho penoso.

As pessoas as quais deveríamos estar servindo tornam-se um incômodo, uma chateação. Desejamos que elas sumam e nos deixem em paz.

Você já desejou que Deus a chamasse para as regiões inabitadas do mundo? “Eu não me importaria com as demandas do ministério se não fosse pelas pessoas.” “Eu não me importaria de ser mãe se não fosse pelas pessoas.”

Deus nos chamou para estar com pessoas. Se não pensamos em servir da maneira de Deus, vamos acabar nos ressentindo contra aqueles que Deus nos chamou para servir.

Vejo as mulheres expressando essa atitude de diferentes maneiras. Deixem-me ler um e-mail de uma de nossas ouvintes. Ela diz:

“Sou uma mulher cristã e sinto que a minha bondade é sempre desprezada. Parece que as pessoas veem a minha bondade como uma fraqueza. Eu estou começando a me irritar muito com tudo isso. Fico tão irritada que sinto que meu coração está se endurecendo.”

Acaso você já ficou tão irritada com aqueles a quem Deus te chamou para servir que o seu coração se endureceu contra eles, contra o Senhor, e contra outros? Veja o versículo 41: “Respondeu o Senhor: ‘Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas’.”

Esta palavra preocupada significa “ansiosa”. Ela está relacionada a outra palavra que significa “ser arrastada para diferentes direções”. Você está com a paciência curta, no limite. Você se sente sobrecarregada e está incomodada, cuja tradução do grego, na verdade soa mais com “turbulenta”. Você está atordoada.

Às vezes os nossos pensamentos ficam assim. É por isso que precisamos de uma mente sã, para não ficarmos tão preocupadas e tão aborrecidas com tantas coisas.

E essa história de: “muitas coisas”? Me parece que as coisas se tornaram mais importantes para Marta do que as pessoas. “Você está preocupada e inquieta com muitas coisas.” Essas “muitas coisas” fizeram com que ela perdesse a perspectiva, perdesse o foco. Ela esqueceu do que realmente importava, então Jesus surgiu em sua vida para lembrá-la.

Versículo 42: “…todavia apenas uma é necessária”. Apenas uma realmente importa. Não significa que mais nada importe, mas apenas uma coisa é absolutamente essencial e não podemos viver sem ela: “Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”.

O que seria essa boa parte, essa coisa absolutamente necessária? É proteger o seu relacionamento, sua amizade e sua comunhão com o Senhor.

Se você tem uma casa impecável, prepara refeições incríveis, é uma mãe prendada, possui um lar digno de prêmios e poderia estar nas capas de revistas sobre sua casa ou suas habilidades domésticas, isso não significa nada se você não tiver um coração conectado com o Senhor, em comunhão com Ele.

Temos lido Tito capítulo 2 e visto que as mulheres mais velhas devem ensinar aquilo que é bom: “Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas.” (versículos 4-5)

E assim chegamos a esta palavra bondosas. Estamos chegando aqui ao final das últimas qualidades e características da mulher: ser bondosa.

Note que esta palavra, bondosa, vem após a característica de estar ocupada em casa. Não é suficiente, como acabamos de dizer, se ocupar com o lar, ser uma dona de casa. Esta palavra bondosa fala como devemos fazer isso.

Ela aborda os motivos, a disposição, como o serviço deve ser feito. Marta era uma perfeita dona de casa, mas naquela situação ela não foi bondosa. Ela perdeu a sensibilidade, o espírito, o tom com o qual devemos realizar as nossas responsabilidades domésticas. Isso importa.

Não importa marcar as nossas tarefas como feitas. O que importa é o tom e o espírito com que as fazemos, como nós tratamos e respondemos à nossa família e amigos. É isso que importa.

Esta palavra traduzida por bondosa significa “ser afável, boa e benevolente, produtiva, útil, benéfica em seus efeitos, gentil, que ajuda, caridosa”.

Eu conheço muitas mulheres que são fiéis, diligentes, donas de casa conscientes e quero parabenizá-las por isso. Algumas muito fiéis e cuidadosas.

Mas o que eu gostaria de saber é se vocês possuem uma disposição bondosa acompanhando tudo isso? Ou se as tarefas são apenas toleradas? São feitas com puro esforço próprio e determinação ou com bondade?

Seus filhos não lembrarão que você era uma cozinheira fabulosa, que mantinha uma casa impecável ou que era uma decoradora incrível, mas eles lembrarão do espírito, do tom e do coração com que você fazia essas coisas. Você faz isso com bondade? Isso é extremamente importante.

Ocupar-se em casa, cuidar da casa, lidar com o marido, com as crianças, com as demandas, pode ser muito corriqueiro e banal, além de frustrante. E você sabe disso melhor do que eu.

Às vezes você se sente sozinha, como Marta se sentiu – como se ninguém ligasse, apreciasse, notasse, como se ninguém estivesse lá para te ajudar. Ser uma dona de casa requer diligência, disciplina e dedicação todos os dias.

Mas também requer bondade. E isto é algo que as mulheres mais velhas devem ser capazes de ensinar para as mulheres mais jovens.

Um de meus dicionários bíblicos diz que a mulher da casa não deve somente ser econômica, ter energia e disciplina, mas também deve ter uma postura graciosa e bondosa – não apenas disciplina, mas postura. Esta é sua conduta, sua atitude e seu espírito.1

Outro comentarista fala sobre essa bondade como sendo “uma falta de irritabilidade diante das demandas insistentes dos deveres domésticos mundanos e rotineiros.”2 Posso imaginar você fazendo caretas! Será que a carapuça serviu?

Por favor, não fique se martirizando após este episódio terminar pensando: “Eu sou um grande fracasso!” “Pobre de mim. Eu sou um lixo!” Quando o Espírito Santo nos convence de algum problema, agir dessa forma só demonstra orgulho da nossa parte.

O que Deus quer que façamos é nos humilharmos e dizer: “O Senhor tem razão. Eu me irrito. Minha família viu mais irritação nos últimos dias do que uma disposição bondosa. E, Senhor, longe de Ti eu não consigo ser bondosa e fazer as coisas da forma correta. Eu até sou disciplinada e sei fazer as coisas. Mas, Senhor, só o Teu Espírito pode me tornar bondosa conforme eu completo as minhas tarefas. Só o Teu Espírito pode me dar o amor de que preciso para servir a minha família”.

Então, vá aos pés da cruz. Vá até Cristo. Receba a Sua graça se Deus tiver te convencido nesta área. 

Essa bondade é o oposto de ser grossa, má, impaciente, queixosa, amarga, ressentida, severa ou exigente. Algumas de nós estamos bem familiarizadas com essas palavras e lutamos contra elas. Essas são expressões da carne, não do Espírito em nossos lares.

Warren Wiersbe fala sobre isso: “Ela não controla a sua casa com uma mão de ferro, mas pratica a lei da bondade. Esse tipo de bondade, essa atitude do coração está enraizada na humildade”.

O autor Jerry Bridges fala o seguinte sobre a bondade: “Longe da graça de Deus, a maioria de nós naturalmente tende a se preocupar com as nossas responsabilidades, nossos problemas, nossos planos. Mas a pessoa que cresceu em graça e em bondade expandiu o seu pensamento para fora de si mesma e de seus interesses e desenvolveu um interesse genuíno na felicidade e no bem-estar daqueles que estão à sua volta”.

Amiga, uma das coisas que te ajudará a viver com gentileza em seu lar é lembrar que não se trata de você.  Não se trata do seu sentimento, do seu tempo, sua energia, de se sentir amada, aprovada ou elogiada.

Maravilhosamente, Provérbios 31:30 diz que a mulher que teme ao Senhor e dá a sua vida para servir, será elogiada. Ela terá uma grande recompensa.

Mas se fizermos as coisas buscando a aprovação, ficaremos decepcionadas, porque em muitos momentos as pessoas a quem servimos nem saberão o que fizemos para servi-las. Como quando você passa horas durante a semana de joelhos esfregando o rejunte do azulejo do banheiro.

Será que há alguém da sua família irá sequer notar a diferença? Mesmo que haja alguém em sua família capaz de notar essas coisas ou apreciá-las, ela não tem ideia do trabalho que aquilo te deu.

Se o seu coração está buscando causar uma impressão, ser elogiada ou apreciada, você se tornará uma mulher ressentida ou começará a negligenciar coisas. Mas quando o seu serviço é feito centrado nos outros, no amor por eles e na preocupação com a felicidade e bem-estar deles, então você consegue servir com bondade e (posso dizer?) com alegria.

A bondade não apenas flui da humildade e de colocar os outros em primeiro lugar, mas também flui de uma vida centrada em Cristo; um entendimento de Cristo. Acho que Marta perdeu a sua bondade porque ela perdeu a perspectiva. Ela esqueceu a quem ela servia e por quê.

Imagine só alguém repreendendo a Jesus! Mas isso não é o que nós fazemos quando ficamos ressentidas com o nosso serviço? Só uma coisa é necessária. Estar com Jesus.

 

  • Você já ficou distraída com muito serviço?
  • Você desenvolveu uma atitude defensiva em seu coração, em sua voz, em seu espírito?
  • Te falta bondade? 

Então você precisa fazer o que Jesus disse que Marta precisava fazer. Aquilo que a Maria escolheu fazer. E o que seria isso? Ouvir a Jesus.

“Marta! Marta! [Nancy, Nancy] Você está preocupada e inquieta com muitas coisas”. O que fazer nessa hora? Concorde com Jesus se Ele estiver te mostrando isso.

Diga: “Senhor, eu tenho servido, mas não com bondade. Eu me tornei uma mulher ranzinza. Estou gritando, berrando ordens. Eu não estou fazendo deste lar um lugar feliz para a minha família. Sim, eles estão sendo alimentados, eles têm as suas necessidades atendidas, mas eu não estou ministrando graça aos seus espíritos.”

Concorde com Deus. Deixe que Ele restaure a sua perspectiva. Há tantas coisas pra fazer. Sempre haverá muitas coisas. Sempre haverá mais coisas em sua lista de afazeres do que horas no dia para fazê-las.

O que você precisa saber é o que realmente importa para Jesus – e você descobrirá isso conforme estiver na presença Dele e aos Seus pés. As pessoas importam mais do que as coisas.

As pessoas importam mais do que coisas. Lembre-se disso ao chegar em casa hoje. Lembre-se disso quando ministrar ao seu marido, aos seus filhos.

As pessoas importam mais do que coisas: lembre-se disso!

Esteja disposta a parar, a dedicar tempo, a ser gentil, a ouvir. Não esteja sempre correndo como se a casa estivesse pegando fogo com centenas de coisas em suas listas de afazeres, passando correndo pelas pessoas a quem Deus te enviou para servir.

Deixe Jesus prescrever o que você precisa. Busque a Jesus, como a Maria fez. Faça uma escolha consciente de centrar a sua vida Nele. “Todavia apenas uma coisa é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”.

Conforme eu meditava sobre isso mais cedo, eu pensei sobre aquelas palavras de Jesus em Mateus 11:28-30.

“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”

Então, se você está se sentido aflita, exausta, frustrada, chateada, irritada, exigente – quem sabe no limite, você perdeu a sua paz, a sua bondade e como resultado a sua família perdeu a paz – busque a Jesus. Sente-se aos Seus pés. Aprenda dEle.

Você encontrará descanso para a sua alma. E então você será capaz de refletir o coração gentil, humilde e bondoso dEle para aqueles a quem você serve.

Raquel: Temos uma grande novidade a compartilhar com vocês!!! Embora o Aviva Nossos Corações esteja empenhado em produzir e disponibilizar vários  materiais como artigos, livros, vídeos e testemunhos, os nossos podcasts têm sido o principal recurso que o ministério produz. Como dizem nos Estados Unidos, é uma forma de fornecer um “gotejamento diário” da Verdade nos corações das mulheres, para que possam estar cheias do conhecimento e do amor de Cristo, de maneira semelhante a uma garrafa térmica que vai eventualmente ficar cheia ao receber o pingar constante de café passando pelo filtro.

A palavra de Deus diz que “a fé vem pelo ouvir”, e ao escutar esses ensinamentos bíblicos todos os dias, inúmeras mulheres ao redor do mundo têm testemunhado como seus corações e mentes foram transformados e ajustados para uma mentalidade mais semelhante à de Cristo.

Hoje, aqui no Aviva Nossos Corações temos o podcast Buscando a Deus diário, que são reflexões rápidas de aproximadamente 1 minuto. Porém, sempre tivemos o desejo de disponibilizar também os podcasts do Aviva Nossos Corações, com estudos mais aprofundados diariamente, os quais têm sido, por enquanto, um episódio por semana.

Mas estamos muito animadas e gostaríamos de compartilhar  com vocês que demos um passo de fé e estamos nos preparando  para começar a disponibilizar um episódio do podcast Aviva Nossos Corações por dia, a partir de janeiro de 2024. Esperamos que você esteja tão animada quanto nós para ter o “pingar da Palavra todos os dias”, e realmente agradecemos por suas orações enquanto nos preparamos para dar esse grande passo.

Por que existem momentos em que estamos mais dispostas a tratar com bondade as pessoas de fora de nossos lares do que as de dentro? Esta será a nossa reflexão no próximo episódio. Agora, aqui está Nancy para orar.

Nancy: Senhor, eu oro por estas mulheres. Elas têm um anseio em seus corações por serem mulheres verdadeiras e por cumprirem o Teu chamado em suas vidas.

Agradeço Senhor, pelas diversas maneiras que essas mulheres servem ao Senhor e servem aos outros. Eu oro para que o Senhor as encoraje conforme elas buscam realizar o chamado que o Senhor colocou em suas vidas e que elas ouçam o Senhor dizendo a elas “muito bem” e sintam que o Senhor tem prazer nelas.

Mas, Senhor, conforme nós te servimos, oro que seja com um coração bondoso, gentil e humilde. Que sejamos amorosas, doadoras, abençoadoras. Que façamos o que for preciso para nos aprofundarmos em nosso relacionamento contigo, para que possamos beber profundamente de Ti, e nos sentar aos Teus pés e deixar que o Senhor nos encha e nos satisfaça. Caso contrário, constantemente, só teremos restos para oferecer.

Que possamos doar a partir da plenitude com a qual tu nos preenches, porque Tu és é a Água Viva, o Pão da Vida. Tu és  a nossa fonte da salvação, e continuaremos a Te buscar e a sermos satisfeitas em Ti. Nós oramos em nome de Jesus, amém.

Raquel: O Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth chama mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

 

Clique aqui para o original em inglês.

 

1Word Studies in the New Testament.

2Lea, T. D., & Griffin, H. P. (2001, ©1992). Vol. 34: 1, 2 Timothy, Titus (electronic ed.). The New American Commentary (301). Nashville: Broadman & Holman Publishers.