Raquel: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Deus demonstra compaixão pelos pobres e necessitados, e se tenho o coração de Deus, então meu coração também será compassivo em relação aos que estão em necessidade.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Se uma mulher passa todo o seu tempo como voluntária no abrigo local de moradores de rua, isso é algo bom, certo? Bem, talvez sim, e talvez não.
Como Nancy explicará hoje, todas temos o mandato de ajudar as pessoas que estão sofrendo, e precisamos pesar esse mandato em relação a outras prioridades importantes também. Vamos encontrar o equilíbrio enquanto Nancy continua a série sobre Provérbios 31 chamada A Mulher Contracultural.
Nancy: Agora chegamos ao versículo 19, e na verdade já comentamos sobre este versículo quando falamos sobre a mulher que trabalha com as mãos. Vou ler essa passagem novamente porque se encaixa no contexto em que estamos na passagem.
“Nas mãos segura o fuso, e com os dedos pega a roca.” Algumas de nós nem sequer saberiam o que é um fuso e uma roca sem procurar o significado primeiro, já que são utensílios que não utilizamos mais nos dias de hoje.
Se trata de um instrumento antes mesmo da roda de fiar, e roda de fiar também não é um item do nosso dia a dia . Para muitas, já é um feito incrível saber o que é uma máquina de costura. Porém, sabemos bem onde encontrar uma Loja Renner ou Pernambucanas.
O que vimos é que esta é uma mulher que desenvolve as habilidades necessárias para melhor atender às necessidades de sua família, não apenas para enriquecimento próprio, mas seu propósito ao desenvolver essas habilidades é atender às necessidades de sua família.
Quaisquer que sejam as necessidades de sua família na fase da vida que você se encontra, peça a Deus para ajudá-la a desenvolver as habilidades que ajudarão a atender a essas necessidades.
Como já disse antes, algumas de vocês, mulheres mais jovens que não tiveram um modelo, que não aprenderam algumas das habilidades necessárias… Há uma mulher mais velha aqui que me disse recentemente, na verdade, o marido dela meio que me contou, que quando se casaram, essa mulher não fazia ideia de como cozinhar, mas ela aprendeu.
Eu estava na casa deles para o jantar quando ela me contou isso, e hoje ela é uma cozinheira maravilhosa.
Ela obviamente desenvolveu algumas habilidades para poder atender às necessidades de seu marido e seus filhos. E cá estava eu, anos depois – uma visitante com fome – e ela me convidou para sua casa e pôde mostrar hospitalidade graciosa e atender às necessidades de alguém fora de sua própria casa porque desenvolveu essa habilidade prática.
Se você não sabe como ou não aprendeu como, peça a Deus para colocar uma mulher na sua vida que possa ajudá-la a aprender como desenvolver tais habilidades. Felizmente, hoje, existe a Internet. Existem aulas. Existem tantas maneiras disponíveis para as mulheres aprenderem como se organizar e ser uma boa dona de casa.
Chegamos então ao versículo 20, que é um versículo lindo e nos mostra, como outros versículos deste capítulo, o coração do Senhor Jesus. Já dissemos antes que este capítulo é um retrato de Cristo, e em nenhum lugar isso é visto com mais clareza do que no versículo 20 de Provérbios, capítulo 31.
“Ela estende a mão ao pobre”, dizem as Escrituras, “Sim, ela estende as mãos ao necessitado.” Aqui está uma mulher – e estamos vendo isso o tempo todo nesta passagem – ela não é uma recebedora. Ela é uma doadora.
Ela tem suas prioridades em ordem. Este é o versículo 20; não é o início da passagem. Primeiro, suas mãos foram usadas para atender às necessidades de sua própria família. Eu sei que parece que estou repetindo a mesma coisa, mas a passagem continua destacando essa verdade; ela é uma mulher que tem prioridades.
Ela não atende às necessidades de todos os outros antes de atender às necessidades de sua própria família, mas uma vez que tenha atendido às necessidades de sua família, no devido tempo, conforme Deus proporciona oportunidades, ela se estende além do círculo de sua família, estende suas mãos.
Você vê que ela estende as mãos ao pobre. Ela estende as mãos aos necessitados.
Agora, à medida que esta mulher estende as mãos ao pobre e aos necessitados, ela faz boas obras. Ela faz boas obras em nome daqueles que precisam de ajuda, que precisam de graça.
Quero lembrar a todos nós que, de acordo com o Novo Testamento – e toda a Palavra de Deus confirma isso – não somos salvos por nossas boas obras. Nossas boas obras não podem nos garantir a salvação.
Nunca poderíamos fazer boas obras suficientes para equilibrar a balança quando se trata de nosso pecado contra um Deus santo. Portanto, não importa o quão boa você seja, quantas pessoas você está ajudando, quantos trabalhos voluntários você participa, isso nunca lhe garantirá um lugar no céu.
Você nunca poderá conquistar o favor de Deus, não importa quão boa você seja, e há pessoas em todo o mundo, em várias religiões, incluindo pessoas que se dizem cristãs, que acham que irão para o céu porque viveram uma vida fazendo boas obras.
Não importa o quanto você tenha ajudado os menos privilegiados, se você não tem um relacionamento pessoal com Cristo e não está confiando no que Ele fez na cruz para a sua salvação, sua única esperança de salvação, então você pode viver uma vida inteira de boas obras e ainda passar a eternidade no inferno.
Você pode dizer: “Que linguagem forte.” Bem, as Escrituras falam sobre isso em Mateus capítulo sete, sobre aqueles que chegarão ao fim da vida e dirão: “Deus, você deveria me deixar entrar no céu. Eu fiz todas essas boas obras.” Deus dirá a alguns deles: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (Mateus 7:23)
Você vê, se não temos um relacionamento salvador com Jesus Cristo, então todas as nossas “boas obras” na verdade são uma abominação para Deus. Na verdade, é maldade se vier de um coração ou de mãos que não foram redimidos e tornados justos pelo sangue salvador de Jesus Cristo.
Pode ser que eu esteja falando agora com algumas mulheres que são mestres das boas obras. Vocês viveram uma vida fazendo boas obras, mas talvez Deus tenha falado ao seu coração neste episódio. Você percebeu que nunca nasceu de novo. Você nunca foi feita justa por meio da fé em Jesus Cristo, reconhecendo que são as obras dEle, não as suas, que a tornam justa.
Se for o caso, gostaria de convidá-la agora a se juntar a mim em oração, e vou orar uma oração e dar-lhe a oportunidade de expressar seu desejo de confiar em Cristo e nas obras de Cristo para salvá-la. Vamos inclinar nossos corações agora, e se esse for o desejo do seu coração, ore comigo:
Ó Pai, eu sei que não posso me salvar e que todas as minhas boas obras nunca me concederão um lugar no céu ou um relacionamento certo contigo.
Eu confesso que pequei contra Ti e que, apesar de todas as minhas boas obras, meu coração está basicamente inclinado contra Ti. Sou uma pecadora separada de Ti.
Obrigada por enviar Jesus Cristo a esta terra, e reconheço que Ele é o único que já viveu uma vida sem pecado. Através de Sua vida sem pecado e Sua morte na cruz pelos pecadores, percebo que Ele proporcionou a salvação, para que eu seja reconciliada com o Senhor.
Agora, pela fé, deixo de confiar em minhas próprias boas obras e passo a confiar na justiça de Cristo. Por favor, entre em minha vida, Senhor Jesus. Salve-me do meu pecado e me dê a graça de fazer as boas obras para as quais me salvaste. Amém.”
Se você orou essas palavras com todo o seu coração, então você pode ter a certeza pela Palavra de Deus que Deus a salvou e que você está certa com Deus.
Você foi reconciliada com Deus, não por algo bom que tenha feito, mas pela justiça de Cristo. Agora, quando Deus olhar para você, Ele a verá vestida com a justiça de Cristo, e você será livre, capaz de fazer as boas obras para as quais Deus a salvou.
Obrigada, Senhor, por uma salvação tão grande, e nós que experimentamos essa salvação queremos demonstrar nossa gratidão a Ti através das boas obras que fazemos. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
Raquel: Você ouviu que as boas obras de uma mulher precisam ser equilibradas com suas responsabilidades em casa. Isso definitivamente não significa que ela pode ignorar as necessidades fora de sua casa. Nancy analisa o Novo Testamento em busca de um exemplo de uma mulher que se doou generosamente. Vamos continuar na série A Mulher Contracultural.
Nancy: Um dos meus personagens favoritos no Novo Testamento é uma mulher a quem é dedicado apenas um parágrafo. Não sabemos muito sobre ela, mas o que sabemos, acho que é inspirador e realmente desafia minha vida como mulher de Deus.
O nome dela é Tabita, ou como Atos 9 nos diz, quando essa palavra é traduzida, o outro nome pelo qual você pode conhecê-la é o nome Dorcas. Ela morava em uma cidade chamada Jope, e você pode procurar na sua Bíblia em Atos capítulo 9, a partir do versículo 36.
Nos é dito que ela era uma discípula. Ela era uma seguidora de Cristo chamada Tabita ou Dorcas, e aqui está a frase descritiva desta mulher. Ela “estava sempre fazendo o bem e ajudando os pobres”. Isso é quase tudo o que sabemos sobre ela.
Ela era uma discípula. Ela era uma mulher. Não sabemos se ela era casada ou solteira. Talvez fosse viúva. Não sabemos, mas sabemos que ela amava a Cristo e a maneira como ela expressava seu amor por Cristo era que ela sempre estava fazendo o bem e ajudando os pobres. Ela tinha uma reputação por isso. Era assim que ela era conhecida.
Bem, os versículos 37-38 nos dizem assim: “Por aqueles dias, ela adoeceu e morreu, e seu corpo foi lavado e colocado em um quarto no andar de cima. Lida ficava perto de Jope; então, quando os discípulos ouviram dizer que Pedro (o apóstolo Pedro) estava em Lida, mandaram-lhe dois homens dizer-lhe: ‘Não se demore em vir até nós’.” (37-38).
Muito provavelmente não chamavam Pedro toda vez que alguém morria, mas quando essa mulher morreu, até os homens foram enviados a ele devido a tremenda falta que ela faria. Os discípulos ouviram dizer que Pedro estava lá. Eles enviaram dois homens a ele. Eles disseram: “Por favor, venha imediatamente!”
Parece que a vida de todos foi afetada pela perda desta mulher. Que reputação! Ela não era uma apóstola. Ela não era uma pregadora. Ela não era uma pastora. Deus chamou homens para terem esses papéis no corpo de Cristo.
Ela não era a chefe de uma casa. Não sabemos muito sobre ela, exceto que ela era uma mulher que sempre fazia o bem e se aproximava daqueles que estavam em necessidade. Quando esta mulher morreu, a falta dela foi sentida. As pessoas foram afetadas.
Como as pessoas serão afetadas quando você morrer? Haverá um senso de “isso é uma crise” porque você sempre estava fazendo o bem e ajudando as pessoas? Sentirão sua falta por causa de sua compaixão e misericórdia?
Bem, Pedro foi com eles – versículo 39 de Atos 9. “Quando ele chegou, foi levado para o andar de cima.” Então, ouça essa descrição. “Todas as viúvas estavam ao seu redor”. Aparentemente, um dos ministérios de Tabita era cuidar das viúvas.
Agora, não sabemos se esse era o seu único ministério. Ela cuidava dos pobres. Ela fazia o bem. Se ela tinha família, sabemos que ela fazia o bem a eles, mas aqui estavam as viúvas ao redor de Pedro. Elas estavam “chorando e mostrando-lhe as roupas e outras peças que Dorcas tinha feito enquanto ainda estava com elas”.
Elas vieram para mostrar essas coisas que Dorcas havia feito para elas enquanto ainda estava viva. Elas ficaram tocadas. Ela aparentemente não apenas fez esses atos de misericórdia. Ela deve ter tido um coração de misericórdia, porque aparentemente se sentiram conectadas a ela.
Não era apenas as roupas que elas iriam sentir falta. Era a mulher por trás das roupas, então vemos que com esses atos de misericórdia havia relacionamento. Havia coração. Havia compaixão. Havia ternura, e acredito que não estou lendo muito no texto ao dizer que esse seria o caso.
Conforme o texto continua, diz, “Pedro mandou que todos saíssem do quarto; então ele se ajoelhou e orou. Virando-se para a mulher morta, ele disse: ‘Tabita, levanta-te.’ Ela abriu os olhos e, vendo Pedro, ela se sentou.” Somente na Bíblia isso poderia ser verdade, e é verdade porque está na Bíblia.
Ele a pegou pela mão e a ajudou a se levantar. Então chamou os cristãos e as viúvas e a apresentou a eles viva. Isso se tornou conhecido em toda Jope, e muitas pessoas creram no Senhor.” (versículos 40-42).
Através de sua vida, sua morte e sua ressurreição, Deus usou esta mulher como um instrumento para trazer muitos à fé em Cristo. É quando, como mulheres, vivemos uma vida de compaixão, generosidade e misericórdia para com aqueles que estão em necessidade, que tornamos o Evangelho crível.
Uma coisa é ter pregadores e escritores e palestrantes falando sobre o Evangelho. Outra coisa é ter uma mulher em sua comunidade que vive o Evangelho, que o torna visível, tangível e crível por meio de atos de misericórdia e compaixão, aliados a um coração de misericórdia e compaixão.
Como temos lido e estudado em Provérbios capítulo 31, estamos falando sobre esta mulher virtuosa e excelente, e vemos no versículo 20 que, “Ela estende a mão aos pobres e estende as mãos aos necessitados.” Ela é uma mulher que pratica a misericórdia e a compaixão.
Primeira Timóteo capítulo cinco, versículos nove e dez, nos diz que quando uma mulher fica viúva, como uma mulher mais velha, se ela quiser ser cuidada pela igreja – e é responsabilidade da igreja cuidar dela… Se ela quiser se envolver no serviço, na vida da igreja, o que acredito ser o contexto específico de 1 Timóteo cinco, se ela quiser ser incluída na lista de viúvas piedosas, algumas coisas precisam ter sido verdadeiras sobre ela antes de ficar viúva.
Ela precisa ter sido fiel ao marido, e ela deve ser bem conhecida por suas boas ações. Se você quiser se qualificar para ser uma mulher mais velha piedosa, uma das coisas que deve ser verdade é que você é bem conhecida por fazer boas ações, e então nos diz quais são algumas dessas boas ações: “como criar filhos, mostrar hospitalidade, lavar os pés dos santos, ajudar os aflitos e dedicar-se a toda espécie de boas ações”. (1 Tim 5:10)
Essas são maneiras distintamente femininas de tornar o Evangelho crível.
1 Timóteo 2, versículos nove e dez, apenas três capítulos antes, nos diz que, como mulheres, devemos nos adornar.
Devemos nos tornar bonitas, e nosso adorno principal não deve ser a aparência externa, mas deve ser um coração que produz boas ações. (1 Tim 2:9-10) Devemos ser adornadas, vestidas, com boas ações, e quando fazemos isso, você sabe o que fazemos? Demonstramos a beleza do Evangelho.
Quando somos adornadas com boas ações, adornamos o Evangelho com nossas boas ações. Vemos uma mulher aqui que é um retrato de generosidade, de doação – dando dinheiro, dando comida, dando roupas, dando coisas.
E então a vemos estendendo as mãos – não apenas estendendo a mão para dar coisas às pessoas, mas estendendo as mãos para dar a si mesma e seu tempo em atividades que requerem duas mãos – coisas como cuidar dos doentes, segurar um bebê para uma mãe que está ocupada, estendendo as mãos, cuidando de crianças, cuidando dos idosos, usando as mãos para o ministério.
Susan Hunt diz que os instintos femininos santificados de uma verdadeira mulher a tornam um canal de compaixão para os aflitos e oprimidos. Isso é ser feminina. Isso é ser virtuosa. Isso é ser uma mulher excelente – ser um canal de compaixão para os aflitos e oprimidos.
Podemos ver esse coração compassivo em todas as Escrituras. Deuteronômio 15 nos diz: “Se houver algum israelita pobre em qualquer das cidades da terra que o Senhor, o seu Deus, lhes está dando, não endureçam o coração, nem fechem a mão para com o seu irmão pobre. Ao contrário, tenham mão aberta e emprestem-lhe liberalmente o que ele precisar. (Deut. 15:7-8)
Você vê, quando somos doadoras, revelamos o coração de Deus, e podemos ser a única imagem que nossos vizinhos, nossos amigos, aqueles em nossa comunidade podem ter acesso de como Deus realmente é.
O Salmo 72 nos diz que Deus “defenderá o aflito entre o povo e salvará os filhos dos necessitados.” (Salmos 72:4).”Ele livrará o necessitado que clama, o aflito que não tem quem o ajude. Ele terá compaixão dos fracos e dos necessitados e salvará os necessitados da morte.” (Salmos 72:11-12)
Deus demonstra compaixão pelos pobres e necessitados, e se tenho o coração de Deus, então meu coração também será compassivo em relação aos que estão em necessidade.
Eu citei anteriormente nesta série um livro maravilhoso que descobri recentemente, escrito pela primeira vez em 1882 por J. R. Miller. Ele foi recentemente reeditado e chama-se “O Lar Cristão“.
Vou compartilhar com você o que este pastor diz sobre as mulheres e os atos de compaixão. Ele diz: “Uma mulher cujo coração não é tocado pela tristeza e cujas mãos não se estendem em ajuda onde ela pode ajudar, esse tipo de mulher carece de um dos elementos que fazem a glória da feminilidade.”
Ele continua dizendo: “Algumas casas não abençoam nenhuma vida fora de seu próprio círculo. Outras estão perpetuamente derramando doçura e fragrância. O lar cristão ideal é uma bênção de alcance amplo. Suas portas estão sempre abertas, com as boas-vindas a todos que buscam abrigo da tempestade, simpatia na tristeza ou ajuda na provação.”
Então, ele fala às mulheres, e isso poderia ter sido escrito hoje, porque posso ouvir uma mulher dizendo: “Não posso fazer mais uma coisa nesta lista de virtudes femininas aqui.” Lá em 1882, esse homem abordou esse clamor exato.
Ele disse: “Alguma esposa, já cansada, com as mãos cheias com os cuidados e deveres multiplicados de sua vida doméstica, pode alegar que não tem força para gastar em simpatia e ajuda aos outros, mas”, ele continua dizendo: “é verdadeiramente maravilhoso como esses fardos adicionais parecem leves quando são assumidos com amor.”
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth citou de um livro clássico chamado “O Lar Cristão“. Ela estará de volta para orar em breve. A citação à qual Nancy se referiu diz que nossas casas podem ser cheias de doçura e fragrância. Isso não significa que não haja crianças fazendo bagunça ou que tudo esteja perfeitamente no lugar a cada momento do dia, mas significa que a personalidade geral da casa reflete a paz de Deus e suas prioridades.
É difícil viver de acordo com as prioridades bíblicas se estamos apenas correndo de uma atividade frenética para outra. Você se dedicaria a, pelo menos por alguns minutos a cada dia, avaliar o seu propósito como mulher? Certifique-se de estar cumprindo o papel que Deus tem para você na fase da vida que você se encontra- que você está executando o seu papel de maneira eficaz.
É sério pensar nos tempos difíceis que gerações passadas enfrentaram. Pense na perseverança que as mulheres mostraram durante a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial. Podemos estar caminhando para tempos de sofrimento em nossa geração, e isso não precisa ser motivo de alarme. Vamos ouvir mais sobre isso no nosso próximo episódio, quando Nancy descreverá como uma mulher sábia se prepara para o futuro. Aguardamos você, aqui no Aviva Nossos Corações. Agora vamos orar.
Nancy: Pai, eu oro para que nos dês corações cheios de amor, cheios do Teu amor, porque Tu vives em nós. Dá-nos corações compassivos, ternos, sensíveis e alertas para as necessidades das pessoas ao nosso redor.
Senhor, ajuda-nos a saber quando és Tu que nos guia a esses ministérios de compaixão e não sentir a responsabilidade de fazer tudo o que precisa ser feito, de suprir todas as necessidades de todas as pessoas, mas buscar a Ti e saber quando Tu colocas em nosso coração que este é o momento de estender a mão.
Este é o meio de estender a mão, e à medida que todas nós somos obedientes e sensíveis ao Teu Espírito, então sabemos que as necessidades ao nosso redor serão cuidadas.
Pai, dá-nos o coração de Jesus, que tomava em Seus braços as crianças, os doentes, os fracos, os necessitados e os pobres, e estendia Suas mãos a eles.
Na verdade, Tu estendeste Tuas mãos para nós quando éramos pobres e necessitados e não podíamos nos ajudar, então, que possamos estender aos outros a misericórdia, a bondade, a graça que Tu derramaste sobre nós. Eu oro em nome de Jesus, amém.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, que chama as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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