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A mulher contracultural – Uma nova perspectiva sobre Provérbios 31 – ep. 19: Um legado divino

Publicadas: fev 27, 2024

Raquel: Ler sobre a mulher virtuosa de Provérbios 31 fez com que uma ouvinte pensasse em sua própria mãe.

Ouvinte: Foi incrível como o tempo dela se multiplicou. Mesmo quando ela estava no hospital antes de morrer, ela nos disse: “Eu ainda posso fazer mais do que vocês tudo junto.” E isso era a verdade.

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.

Nas últimas semanas, Nancy tem nos apresentado a uma mulher incrível descrita em Provérbios 31. Este estudo profundo que fala de versículo por versículo abrirá seus olhos para o rico conteúdo que Provérbios 31 tem para cada mulher. Vamos ouvir Nancy daqui a pouquinho.

Muitas ouvintes pensaram em suas próprias mães, ao estudarem essa passagem. Vamos ouvir como elas viram Provérbios 31 sendo colocado em prática enquanto cresciam.

Holly Elliff: Meu nome é Holly Elliff. Na noite passada, eu estava meditando sobre o que a Nancy falou sobre o versículo 13 de Provérbios 31, ela falou várias vezes sobre ser uma mulher que trabalha com as mãos. 

Eu me lembrei de como eu ajudava minha mãe a cuidar de sua mãe que morava conosco parte do ano. Ela tinha distrofia muscular.

Lembro-me de minha mãe cuidando da mãe dela, o que na época eu achava que era algo normal de se fazer. Eu não tinha a mínima noção de quanto tempo isso tomava dela, o quão difícil era e quantas horas ela deve ter passado usando as mãos não apenas para cuidar de seus filhos, mas também de sua mãe.

Então, foi muito precioso na noite passada, quando o Senhor inundou minha mente com aquelas pequenas lembranças. Meus filhos mais velhos se lembram de detalhes de algumas coisas que fizemos apenas uma ou duas vezes. 

Mas eles falam sobre elas como se as tivéssemos feito repetidamente.

Eu só queria encorajar todas nós hoje a perceber que mesmo pequenas atitudes, que parecem insignificantes, são muito preciosas para nossos filhos.

Beverly Lewis: Meu nome é Beverly Lewis. Em setembro, mudei para perto de meus pais idosos para cuidar deles . Que prazer e que oportunidade preciosa. Eu sei exatamente o que você está dizendo, Holly. Você não percebe o que os pais fazem até que chegue a hora de você fazer a mesma coisa.

Uma coisa linda que minha mãe disse na semana passada foi: “Você está aqui cuidando de mim. Eu sou a mãe; você é a criança. Eu deveria estar cuidando de você.” Eu disse: “Não, mãe. É a minha vez.”

Mas ela nem consegue se lembrar de algumas coisas que costumava fazer. Sou a caçula de cinco. Ela não se lembra que cozinhava. Eu disse: “Fiz um cozido e vou trazer pra você.” E ela disse: “O que é um cozido?”

Estou falando de uma mulher que cozinhava não apenas para cinco filhos, mas também para os cônjuges, 12 netos e 8 bisnetos. Ela cozinhou tanto durante anos e agora nem se lembra de ter feito.

Mas quando estávamos vendendo as coisas de sua casa, encontramos uma boneca, minha última boneca. Ela escreveu na caixa: “Esta é a última e mais bonita boneca de Beverly.” Minha mãe havia ficado acordada noites a fio fazendo roupas para aquela boneca. 

Ela sempre fazia roupas para nós meninas e às vezes camisetas para os meninos. Mas para a minha boneca ela tinha feito uma capa de veludo vermelho com um capuz feito de pele, pele rosa para combinar com seu cabelo rosa.

Eu fico pensando nas noites que ela ficou acordada e nas manhãs em que ela se levantava cedo. Acho que nunca vi minha mãe de pijama. Ela sempre estava acordada e vestida e com o café da manhã pronto. Não íamos para a escola sem o nosso mingau de aveia.

Papai nunca estava em casa de manhã. Ele tinha dois empregos, ele era padeiro, então ele saía de casa às três da madrugada. Eu sei que ela se levantava e fazia o café da manhã para ele também.

Ela costumava me dizer quando eu estava grávida e tinha enjoos – eu tinha enjoos o dia todo, não apenas de manhã – ela dizia: “Lembro-me de segurar um pano sobre o rosto para não vomitar quando estava grávida, mas eu jamais deixei de fazer o café da manhã para o seu pai.”

E eu penso: “Quanto sacrifício!” Por que você iria cozinhar quando estava prestes a vomitar?” Mas ela fazia questão, nem passava pela cabeça dela não fazer. Então, sou muito grata por seu exemplo, e que agora posso cuidar dela.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Que demais!

Summer Wallace: Meu nome é Summer Wallace. Realmente considero esta oportunidade de elogiar minha mãe um presente do Senhor, porque tenho passado os últimos tempos (realmente a maior parte da minha vida) criticando-a em meus pensamentos e verbalmente. Então, estou realmente muito grata por esta oportunidade de elogiá-la.

Minha mãe é maravilhosa com as mãos. Não há nada que ela não possa fazer, nada que ela não possa fazer com as mãos. Eu realmente admiro isso nela. Duas histórias me vieram à mente enquanto meditava sobre isso.

Uma delas foi quando eu era criança e era durante a época em que todo mundo estava ganhando aquelas enormes casas de bonecas no estilo colonial. Eu queria tanto uma. Sou a caçula de três, então não tínhamos muitas coisas, mas tínhamos muitas coisas boas, mas eu não tinha aquela casa de bonecas. Eu chorei, fiz birra, gritei, implorei e pedi, tudo isso, e não fazia ideia de que minha mãe estava construindo uma para mim.

Ela faz ponto cruz. Sabe aqueles tapetes chineses que são super delicados e bonitos e coloridos? Ela estava fazendo cinco tapetes de ponto cruz para mim e um tapete de corredor e almofadas pequenas para os móveis da minha casa de bonecas. Ela trabalhava nesse projeto quando não estava trabalhando na casa.

Então chegou o Natal e nos reunimos para abrir nossos presentes. Quando foi a minha vez de abrir o meu presente, lá estava aquela linda casa de bonecas azul bebê com venezianas brancas. Era enorme e tinha até telhas pequenininhas no telhado. Tinha pelo menos cem mini telhas. E gente, a casa ficou maravilhosa! Ela criou até uma pequena árvore para colocar na varanda e decorou tudo. Ficou tão lindo.

Só descobri muito tempo depois que ela teve que montar cada uma dessas pequenas peças, colou uma por uma, e imagina todo o trabalho!

Mas o detalhe foi que, por volta da meia-noite na véspera de Natal, minha mãe e meu pai foram ao galpão do vizinho para pegar a casinha, porque ela estava construindo lá pra eu não ver. Bem, os vizinhos tinham trancado o galpão, e ela não conseguia entrar. Ela finalmente conseguiu abrir uma janela e passou por ela. Eles tentaram passar a casinha pela janela, mas não cabia.

A essa altura ela estava gritando e chorando e se perguntando o que fazer porque a nossa tradição era abrir os presentes logo cedo no dia 25. Eles então descobriram uma maneira de desencaixar a porta do galpão para conseguirem tirar a casa de bonecas. Foi uma loucura!

Foi um evento super estressante para minha mãe, mas ela fez tudo isso por mim para que eu tivesse aquela casinha. Isso significava muito para ela. E ela sorriu, e não me contou nada disso até muito tempo depois. Eu não tinha ideia de que ela tinha passado por toda essa angústia por mim.

A segunda coisa que me veio à mente foi quando eu estava no último ano da faculdade e fui morar no quarto da faculdade. Eu realmente queria que fosse bonito. Eu não tinha dinheiro para comprar nada. Então minha mãe veio e me surpreendeu e trouxe um monte de tecido e retalhos. Para ser honesta, fui ingrata. Eu disse: “O que é tudo isso? Eu quero um quarto bonito, mãe. Quero que as pessoas entrem aqui e se sintam bem.”

Bem, eu fui horrível e ingrata. Eu ia fazer uma apresentação musical naquela noite, e fiquei um pouco brava porque ela não me acompanhou. Eu queria que ela me ouvisse cantar. Eu estudava música na faculdade.

Quando voltei, o meu quarto estava lindo. Ela decorou tudo e fez cortinas com o que eu pensava ser só retalhos. Eram lindas. Ela amarrou as cortinas de forma tão bonita com o que eu pensava ser só pedaços de fitas. Ficou lindo. Ela reformou até meu sofá e minha poltrona de balanço.

Ficou lindo mesmo. Acabou sendo um refúgio para muitas meninas naquele ano. Elas sempre diziam: “Seu quarto é tão bonito.” E eu tinha que dizer: “Você precisa ligar para minha mãe e agradecer a ela, porque foi ela quem fez isso tudo.”

Ela é tão generosa e tão maravilhosa com suas mãos. Então só quero elogiar minha mãe por tudo isso.

Wanda Boss: Meu nome é Wanda Boss. Minha mãe faleceu em janeiro. Mas esta Escritura, o versículo 16 de Provérbios 31: “Ela considera um campo e o compra. Com seus lucros ela planta uma vinha.”

Meu pai faleceu quando eu tinha seis anos, e minha mãe comprou um pedaço de terra em uma pequena cidade perto de onde morávamos. Ela cultivava um jardim. 

Neste terreno havia uma macieira; havia uma videira; havia um pessegueiro e nozes. Com os frutos fazíamos geleias. Fazíamos sucos. 

Fazíamos todo tipo de coisas.

Ela tinha uma horta, apesar do lote ser muito pequeno e a horta ocupar quase todo o quintal, ela cultivava a horta muito bem e ela vendia tudo que ela colhia no Café, que ela tinha comprado também, e era administrado pela família. 

Éramos sete meninas e um menino. Eu era a filha mais nova. Era a sétima filha, e eu tinha um irmão que era 1 ano mais velho que eu quando meu pai morreu.

Então ela administrava o café, cultivava a horta e vendia almoço. Sempre tínhamos comida em abundância, e sempre tínhamos amor na família. 

Sempre tínhamos mais até do que  nossos vizinhos tinham. Não percebíamos na época; reclamávamos e resmungávamos, mas ela fez um trabalho maravilhoso.

E ela estava seguindo os passos da mãe dela. Ela costurava e com todos os retalhos fazia algumas das colchas mais bonitas que eu já vi. Ainda temos, cada um de nós, provavelmente 15-20 colchas em nossos armários que minha mãe fez. E os vizinhos, todos eles têm colchas que ela fez também.

Ela preparava frutas e legumes em conserva para todos na família. A dispensa de todo mundo ficava cheia no final do período da colheita. Era incrível como o tempo dela se multiplicava. 

Mesmo quando ela estava no hospital antes de morrer, ela nos disse: “Eu ainda consigo fazer mais do que vocês tudo junto.” E ela estava certa!

Ainda fico surpresa como ela conseguia fazer tanta coisa. Além de tudo isso, Deus era absolutamente o número um em sua vida. Ela se levantava cedo todo dia e mantinha a Bíblia aberta onde quer que estivesse. Quando tinha tempo para sentar, ela sentava com a Bíblia.

Somente anos depois eu realmente reconheci o quão importante isso era. Ainda tenho aquela imagem de minha mãe sentada lendo sua Bíblia. Muitas vezes ela sentava atrás do balcão do Café, e havia três outras senhoras que vinham visitá-la. Duas delas não iam à igreja naquela época.

Mas ela sentava lá e conversava com elas. Anos mais tarde todas elas ficaram muito envolvidas na igreja. Ela sentava lá e conversava com elas e investia seu tempo na vida delas durante o dia, quando não estava ocupada no Café.

A herança que tenho e o legado que minha mãe deixou estão além da minha compreensão. Meu sonho é poder fazer apenas uma pequena parte do que minha mãe fez na vida.

Raquel: Provérbios 31 diz que uma mulher virtuosa terá filhos que a chamam de abençoada. Isso é o que algumas mulheres  fizeram aqui hoje. Dennis Rainey ficaria emocionado ao ouvir essas mulheres homenageando suas mães. Ele viu repetidas vezes como é poderoso quando um filho presta homenagem aos pais.

Dennis Rainey escreve sobre o porquê você deve honrar seus pais e como honrá-los, em seu livro poderoso chamado “The Best Gift You Can Ever Give Your Parents” (O Melhor Presente que Você Pode Dar aos Seus Pais, em tradução livre). Este recurso ainda não está disponível em portugues, mas Nancy vai compartilhar sobre o impacto que ele teve em sua vida.

Nancy: Estou super inspirada ao ouvir vocês compartilhando sobre o modelo e o exemplo que tiveram em suas mães. Quero encorajar vocês, algumas chamaram isso de homenagem, e pelo menos duas de vocês disseram: “Eu preciso compartilhar isso porque tenho sido mais crítica com minha mãe em meus pensamentos ou em minhas palavras do que tenho sido encorajadora.”

Então, quer você tenha sido crítica ou sua mãe seja sua melhor amiga, quero desafiá-la a tirar um tempo para escrever uma homenagem. Para algumas de vocês, isso será muito fácil. Algumas de vocês talvez estejam pensando: “Acho que não conseguiria preencher nem um pequeno bilhete com coisas que aprecio em minha mãe.”

Mas comece pedindo a Deus para lhe mostrar. Se tudo o que você consegue pensar em escrever cabe em um post-it, então comece com o post-it. Peça a Deus para lhe mostrar algumas coisas pelas quais você pode agradecê-Lo, que você viu demonstradas na vida de sua mãe que são qualidades piedosas, qualidades de uma mulher virtuosa, uma mulher excelente. 

Ela sem dúvida não era perfeita. Nenhuma mulher é. Mas quais são as coisas que você realmente aprecia? Escreva-as.

O livro do Dennis Rainey que a Raquel mencionou foi transformador para mim quando o li pela primeira vez, há vários anos. Este é um livro que eu disse que toda pessoa que já teve um pai ou uma mãe precisa ler. 

Isso incluiria a maioria de nós. Ele dá algumas ferramentas práticas e nos ajuda a pensar e escrever um tributo. Se você tem acesso ao livro em inglês, tenho certeza que será transformador em sua vida também.

Gostaria de desafiá-la a apresentar uma homenagem à sua mãe, se ela ainda estiver viva. Reserve um tempo para escrevê-la, talvez em um papel de carta com caligrafia bonita ou imprimir e colocar em um quadro ou de alguma forma fazer uma homenagem tangível para dar à sua mãe, para apresentar a ela. 

Ela pode ter 40 anos. Ela pode ter 70 anos. Ela pode ter 92 anos, seja qual for sua idade. Se ela ainda está viva, não espere até o velório para agradecê-la ou prestar uma homenagem.

Talvez você não consiga ir para casa e escrever essa homenagem ainda hoje. Talvez você não esteja preparada ainda. Eu entendo que, para algumas, escrever, quanto mais apresentar uma homenagem à sua mãe, exigirá um verdadeiro trabalho da graça de Deus em sua vida, mas Deus lhe dará graça para isso.

Mesmo que você leve semanas ou meses ou um ano para começar essa jornada, peça a Deus para guiá-la nesse processo. Você se verá liberta para ser uma mulher de Deus ao honrar sua própria mãe, assim como essas mulheres fizeram aqui tão lindamente.

Entenda que se você não teve uma mãe que temia o Senhor ou andava com Deus, isso não precisa ser uma desvantagem para você. Você pode iniciar uma nova geração de mulheres que temem o Senhor. Esse novo ciclo precisa ser iniciado em algum momento.

Minha mãe não veio de uma família cristã. Ela teve um bom lar em muitos aspectos, e havia muitos bons exemplos em sua família. Mas ela não conheceu o Senhor até o último ano do ensino médio, e seus pais não conheceram o Senhor até anos depois. Então ela não teve o benefício de ter sido criada em um lar temente a Deus.

Ela foi a primeira em sua família e tinha muito a aprender espiritualmente. Ela não cresceu sendo ensinada todas as coisas que eu cresci sendo ensinada. 

Mas o desejo do coração dos meus pais era que nós iríamos mais longe espiritualmente do que eles já haviam ido; que nós iríamos nos apoiar nos ombros deles; que nós íamos aproveitar o que eles foram capazes de nos oferecer quando começaram nossa família, e que teríamos o benefício de crescer nos caminhos de Deus e seguindo o coração de Deus.

Então eu tenho o privilégio de ser dessa segunda geração. Você pode ser da primeira geração. Você pode não ter conhecido o Senhor até mais tarde na vida, mas pode começar aqui e agora. 

Você pode já ter criado seus filhos e estar pensando como mãe: “Minha mãe errou; eu errei. Agora meus filhos cresceram. Que esperança há?”

Não saia daqui em desespero. É para isso que a graça serve. Anote isso. A graça é para os que fracassam. Pessoas que nunca falharam não precisam de graça.

Algumas de vocês têm crianças pequenas e estão apenas começando. Agradeça ao Senhor por Ele estar lhe dando esse tipo de instrução e exemplo enquanto você é jovem. Algumas aqui são mais velhas. E eu digo: “Comece a temer o Senhor agora.”

Todas essas qualidades que estamos vendo em Provérbios 31 e todas essas homenagens e testemunhos preciosos que ouvimos… Não fique sobrecarregada com tudo o que você não fez ou falhou em fazer. Peça a Deus a graça para mostrar por onde começar hoje. Comece seu relacionamento com o Senhor.

Ao expressar gratidão pela mãe que lhe deu à luz, aliás,você pode ter sido adotada e pode haver questões nesta área que você precisa lidar em termos de agradecer a Deus por uma mãe biológica e uma mãe adotiva. Eu vi muitas mulheres jovens adotadas precisarem trabalhar questões de aceitação, amor e gratidão por ambas as mães.

Portanto, as questões podem ser muito mais complexas do que o que temos abordado aqui nesta série em nosso tempo juntas, mas siga em frente. Lide com elas. Dê um passo de cada vez. À medida que você dá um passo de obediência, Deus lhe dará graça para dar o próximo passo.

Você pode se tornar uma mulher que teme o Senhor. Você pode se tornar… Talvez você seja uma avó, ou esteja na fase do ninho vazio; não é tarde demais para você começar a viver algumas dessas qualidades, o coração de uma mãe piedosa para seus filhos, para seus netos, para seus bisnetos.

Espero que você esteja orando pelas gerações futuras até que o Senhor venha. Mesmo essas orações agora vão semear sementes que talvez você não soube semear quando estava na fase de criar seus filhos.

Então, seja qual for a fase de vida que você se encontra, suas experiências, seja qual for a herança que você tem ou não tem, você pode ser uma mulher que reverencia o Senhor e que pela graça escutará um testemunho sobre você um dia como essas  palavras que mulheres compartilharam sobre suas mães.

Oremos juntas.

Pai, obrigada pelo espírito doce e pelo exemplo precioso que vimos nessas mulheres que obedeceram à Tua Palavra e honraram suas mães. 

Enquanto eu ouvia essas mulheres, quero agradecer por minha mãe e pelas diferentes maneiras, algumas das quais nem mesmo foram compartilhadas por outras, que ela modelou para mim e continua a modelar algumas dessas qualidades do que significa ser uma mulher excelente, uma mulher de virtude.

Eu sei, Senhor, que o desejo dela por mim é que eu continue nesse caminho e desenvolva ainda mais essas qualidades exemplares em minha própria vida. Então, Senhor, queremos Te agradecer pelas mães que Tu nos deste, seja qual for o tempo que tivemos com elas, agradecemos por suas forças e fraquezas. Nós Te agradecemos.

Oro para que nos ajude a saber como honrá-las de maneiras adequadas e significativas e em obediência à Tua Palavra. E para aquela mulher que está ouvindo agora e pensando: “Eu nunca poderia fazer isso; não tenho como honrar minha mãe.” 

Mostre, Senhor, a ela como é possivel e dê a ela o coração para fazer isso e a graça e a coragem e a fé. Permita que ela saiba que ao honrar nossos pais há libertação. Há liberdade que Tu nos darás para nos tornarmos as mulheres que Tu queres que sejamos.

E Senhor, oro para que, onde quer que estejamos em nosso desenvolvimento como mulheres que temem o Senhor, venhamos a Ti com nossos próprios fracassos e nossas próprias deficiências e nossas próprias faltas. 

Oro para que recorramos a Ti pela graça, nos humilhemos, reconheçamos nossa necessidade e, em seguida, demos o próximo passo, pela Tua graça, para nos tornarmos mulheres dignas de louvor e honra.

E Senhor, não é por nossa causa. Não é apenas para que as pessoas possam dizer coisas maravilhosas sobre nós um dia. Mas tudo isso é para que Tu possas ser magnificado, para que Tu possas ser glorificado, para que as pessoas possam ver um reflexo da Tua beleza e grandeza e glória. Eu oro em nome de Jesus, amém.

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, que chama as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.