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A mulher contracultural – Uma nova perspectiva sobre Provérbios 31 – ep. 25: A chamam de abençoada

Publicadas: mar 06, 2024

Ouvinte 1: Olá. Eu ouço seu programa no caminho para o trabalho, e eu adoro. Quando ouvi pela primeira vez que as mulheres eram convidadas a ligar e falar sobre suas mães, achei isso tão legal, mas depois fiquei triste porque não poderia ligar, já que minha mãe faleceu. 

Então eu pensei que talvez eu pudesse mesmo assim ligar e homenageá-la.

Minha mãe faleceu inesperadamente há um ano e meio. Comecei a pensar em todas as coisas maravilhosas que minha mãe fez por mim. 

Ela tinha um espírito gentil, nunca criticava, elogiava nossa adorável casa, mesmo quando eu podia ver que estava toda desorganizada.

Muitas vezes, mesmo que de última hora, ela vinha para cuidar das crianças para que meu marido e eu pudéssemos sair para uma caminhada ou para o cinema. 

Ela sempre esteve presente, me incentivando e me amando. Sinto tanto a falta dela. Sinto falta da voz dela e sinto falta dos abraços dela. Eu te amo, mãe.

Raquel: Esse é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos. Aqui está Nancy.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Bem, nas últimas semanas, estivemos estudando Provérbios 31 juntas, e tem sido um estudo enriquecedor para mim pessoalmente. Espero que tenha sido uma jornada encorajadora e desafiadora para você também. No próximo episódio, vamos analisar o último versículo de Provérbios 31, mas hoje quero fazer uma pausa, e mostrar alguns exemplos, alguns exemplos da vida real, do que temos falado.

No episódio anterior, estudamos o conceito da verdadeira beleza, e hoje você ouvirá uma descrição de algumas mulheres que realmente são belas. Convidamos algumas ouvintes a compartilhar uma homenagem pessoal às mães ou às mulheres que conheciam que exemplificassem as qualidades da mulher de Provérbios 31.

Já ouvimos algumas outras homenagens, mas, como estamos chegando ao final desta série, pensei que seria significativo para você poder ouvir mais alguns testemunhos que achei profundamente comoventes. Acredito que você será encorajada ao ouvi-las também, e deixe-me dizer que, se essas mulheres puderam aprender a viver dessa maneira e exemplificar esse tipo de verdadeira beleza, então você e eu também podemos. Vamos ouvir.

Lisa: Olá, meu nome é Lisa, e perdi minha sogra, D. Graça, na semana passada. Ela lutou contra os efeitos da esclerose múltipla durante a maior parte de seus 78 anos, e o que segue é o que escrevi sobre ela para o seu memorial:

Gostaria de lembrar com vocês um pouco sobre minha outra mãe. Graça era uma esposa paciente e devota. Ela adorava cuidar de todos os detalhes para tornar sua casa um lar para sua família. Ela era muito artística e criativa e adorava criar algo a partir do nada.

Ela era uma mãe e amiga amorosa, apoiadora, carinhosa e às vezes muito engraçada para seu filho e filha. Seu amor por seus filhos era enorme e frequentemente ela fazia questão de expressar o quanto acreditava neles! Ela dizia coisas que todos nós precisamos ouvir.

Sua missão era fazer com que tanto o seu genro quanto eu, nos sentíssemos parte da família e muito amados. Ela era uma amiga fiel, uma rocha em que se podia apoiar. Uma vez que você se tornava amiga dela, você era uma amiga pra vida toda.

Ela era uma presenteadora profissional. Ela pensava seriamente sobre quais presentes daria e tinha muita alegria em dar presentes ao longo dos anos, mas, para mim, ela deu presentes imateriais que valorizo ainda mais. 

Ela era uma comediante. Ela era uma poetisa, uma repórter de notícias, uma pensadora profunda que tinha sempre algo importante a dizer. Ela foi apoiadora vitalícia de crianças carentes e muitas instituições de caridade.

Graça conseguiu fazer tudo isso numa cadeira de rodas, com uma doença que gradualmente lhe tirou o corpo, mas não o coração e a mente. Durante a maior parte de sua vida, Graça não podia andar, mas acredito que Graça caminhou de perto com Deus e que Ele foi sua força para lidar com seu sofrimento.

Quantos de nós fomos visitá-la com a intenção de sermos o doador e saímos sendo o recipiente de seu amor, atenção, senso de humor e amizade! Era preciso tão pouco para fazê-la feliz, e como me senti inadequada em minhas tentativas!

Graça tinha uma maneira de fazer você se sentir à vontade por perto dela. Ela aceitava todos os seus desconfortos com tranquilidade, fazia breves comentários sobre eles e passava imediatamente para a próxima piada ou notícia. 

Quantas vezes prendemos a respiração enquanto ela tentava recuperar a dela, enquanto seu único pensamento era terminar de dizer: “Você sabia que sua irmã me escreveu ontem?” ou “Como vai o trabalho?” ou “Quer ouvir uma piada?” 

Graça nos ensinou o significado literal de seu nome: perdão pelo que não entendemos ou acreditamos que merecemos. Ela continuou a viver apesar de suas circunstâncias e, sem perceber, ensinou pessoas como eu, uma perspectiva mais realista sobre minha própria dor e sofrimento.

Alguém me disse nos últimos dias: “Que bênção que ela partiu! Deve ter sido um fardo tão grande.” Graça não era um fardo de jeito nenhum. O Senhor diz que devemos suportar os fardos uns dos outros, o que para mim significa tentar sentir o que o outro está sentindo.

Foi uma honra ajeitar seus braços para deixá-la mais confortável, pentear seu cabelo ou coçar seu nariz, ajudá-la quando estava engasgada, orar ao lado dela no meio da noite no hospital enquanto ela lutava para respirar. Deus usou meu desconforto nessas situações para amolecer meu coração.

Como somos abençoados por termos conhecido alguém que teve um impacto tão profundo em nossas vidas! O que podemos fazer neste momento para lembrá-la, para manter viva sua memória? Bem, eu prometo escrever mais bilhetes para aqueles que amo. 

Sentiremos muita falta dos lembretes semanais de seu amor, com um agradecimento especial ao seu amigo, Tom, que os escrevia por ela.

Vou tentar ser mais perdoadora, mesmo quando sou vítima de indiferença ou engano. Vou tentar não reclamar de nada. Vou deixar o maior número de pessoas possível saberem que são importantes. 

Acho que, acima de tudo, vou tentar encontrar outra alma solitária em um asilo para amar, para que saibam que suas vidas importam, e agradecerei a Deus diariamente pelo presente de Graça como minha professora e amiga.

Ouvinte 2: Quero prestar uma homenagem à minha mãe, e agradeço a Deus por me dar uma mãe muito especial. O nome dela é Cecília, e ela tem 72 anos agora. Ela ainda ama Cristo e acredita no poder do Espírito Santo.

Ela foi a primeira pessoa a se tornar cristã em sua família. Ela nunca havia frequentado a escola, então não sabia ler a Bíblia. Mas, por causa do seu amor por Cristo, quando realmente entendeu a Deus e a Cristo, dedicou-se a aprender, e conseguiu ler a Bíblia em Somali, que era sua língua materna.

Depois disso, ela me ensinou a ler a Bíblia pois pode ler de Gênesis ao Apocalipse, e através de seu amor e bondade para com suas filhas (ela teve quatro meninas), ela apresentou o Senhor Jesus Cristo para nós. Sou muito grata por sua vida.

Karen: Olá, sou Karen Long, e, em primeiro lugar, aprecio muito esses podcasts e agradeço a Deus por todos vocês. Quero prestar uma homenagem a uma mulher chamada Gladys Pain. 

Ela já está com o Senhor, ela partiu enquanto estávamos na Costa Rica em um curso de línguas, nos preparando para um período de serviço no Equador, no plantio de igrejas.

Na infância, cresci com ela. 

Ela morava do outro lado da rua, e a chamávamos de vovó. Ela me ensinou a orar desde pequena. Parecia que eu sempre estava na casa dela, porque minha mãe estava sempre ocupada com os filhos. 

Íamos sempre à casa da vovó, ou ela estava em nossa casa cuidando de todos.

O que mais lembro dela é como ela me ensinou a orar e me contou histórias missionárias de outras pessoas no campo e plantou em meu coração o desejo especial de um dia servir o Senhor nessa área, nunca imaginando que eu me casaria com um homem com o mesmo objetivo, de compartilhar o Evangelho com aqueles que nunca ouviram. 

A vovó faleceu enquanto eu estava no curso de línguas, mas sempre serei grata a ela por me ensinar a confiar em Deus e orar sobre tudo. Descobrimos quando chegamos ao Equador que precisávamos orar literalmente sobre tudo, e continuamos a orar sobre tudo desde o nosso retorno. Obrigada.

Michelle: Olá, meu nome é Michelle, e tenho nove anos. Quero prestar uma homenagem à minha mãe porque a amo muito, muito, muito, muito, muito. 

Ela faz muito por mim, e está sempre me ensinando. Quando a gente ia mudar de casa, ela me ajudou a limpar meu quarto e muitas outras coisas assim.

Quero prestar uma homenagem a ela porque ela é ótima. Ela está sempre ao meu lado nos momentos difíceis, e ela sempre me ensina muitas coisas. 

Ahh, ela me ensinou a cozinhar! Ela me ensinou a assar bolos. Tenho apenas nove anos e já sei cozinhar uma refeição inteira para minha família!

Amo muito minha mãe porque ela sempre esteve ao meu lado. Tchau.

Ouvinte 3: Minha homenagem é para uma senhora que foi minha mãe espiritual. 

O nome dela é Juanita Wat  kins. Estávamos ambas no exército quando nos conhecemos, e cerca de um ano depois que ela entrou na minha vida – eu sabia que ela era minha mãe espiritual e ela sabia que eu era sua filha espiritual.

Ela e o seu marido tinham um grupo de estudo bíblico em células para a igreja que frequentávamos quando estávamos na Alemanha, e ela foi uma influência maravilhosa em minha vida. 

Ela me ensinou muitas coisas, e reforçou coisas que minha própria mãe me ensinou, que também minha madrasta havia me ensinado. 

Ela me ensinou como ser uma esposa cristã, coisa que eu não tinha a mínima ideia. Eu estava fazendo muitas coisas erradas.

Sempre que eu ia até ela com uma pergunta, ela amorosamente me respondia com o que a Palavra dizia para eu fazer. “Siga a liderança do Espírito Santo”. 

Ela não apenas falava isso, ela vivia isso. Havia tanta paz e amor em sua casa, com ela e seu marido. Eu sabia que ele a amava e a admirava, e que eu estava caminhando e conversando com uma verdadeira mulher de Provérbios 31.

Ela era obediente e submissa ao seu marido. Disciplinava seus filhos de maneira justa e consistente, e os disciplinava com amor. Mantinha sua casa em ordem. 

Ela era uma mulher incrível, e eu gostaria de prestar esta homenagem a ela por ser uma mãe maravilhosa, minha mãe espiritual.

Ouvinte 4: Oi, gostaria de prestar esta homenagem à minha mãe, Sharon Schrag. Foi através da minha mãe que me tornei cristã quando tinha cerca de oito ou nove anos, perto de um aquecedor em nossa casa. Estava muito frio e minha mãe nos reuniu e estava lendo uma história da Bíblia. Lembro-me dela me mostrando como pedir a Jesus que entrasse na minha vida, perdoasse meus pecados e se tornasse meu Salvador. Acho tão importante o exemplo, ele é uma ferramenta poderosa que os pais têm, especialmente as mães, para alcançar seus filhos para Deus!

Quando penso nisso e me lembro de que através da minha mãe conheci o Senhor e de como Deus mudou minha vida do que seria sem Ele, então isso realmente me encoraja com meus próprios filhos para falar a eles sobre Jesus, e sou tão grata que ambos têm corações abertos para o Senhor. Oro para que isso continue para eles. É tão legal agora vemos três gerações – minha mãe, eu e meus filhos – todos amando a Deus. Sou muito grata pela minha mãe.

Ouvinte 5: Quero prestar esta homenagem à minha mãe. Minha imagem mais querida dela é vê-la como uma águia sempre voando alto acima de todas as provações e tribulações da vida e ainda louvando a Deus. Isso me surpreende.

Decidi que queria deixar um testemunho do meu amor por ela e minha admiração por ela. Me sinto privilegiada e honrada por Deus ter me abençoado com essa mulher.

É engraçado porque quando eu estava crescendo, minha mãe e eu não nos dávamos muito bem, até a minha adolescência, mas eu sempre me lembro dela orando e confiando em Deus em todas as situações. Isso me deixava perplexa.

Perdemos meu irmão mais velho, o primeiro filho dela. Ele tinha cerca de 30 anos quando faleceu, e mesmo assim ela ainda louvava a Deus. Agora que sou salva, entendo um pouco, mas não tendo filhos próprios, ainda é muito difícil de entender como ela louva a Deus não importa o que esteja acontecendo, mesmo através de outras dificuldades que nossa família enfrentou ao longo dessa caminhada, a caminhada cristã. Eu quero agradecer ao Senhor pela minha mãe, que ama louvá-Lo e adorá-Lo e se alegrar Nele.

Lisa: Esta é uma homenagem para minha mãe, Josephine Gillan. Querida mãe, eu só queria aproveitar esta oportunidade para agradecer ao Senhor, nosso Salvador, por você. Mesmo que você tenha criado seus filhos sozinha, também cuidou de sua mãe e trabalhou em tempo integral, e nunca desistiu. Em vez disso, você nos ensinou a confiar em Deus e ter fé.

Você nos ensinou a orar e nos levou à igreja. Ainda que tivemos muitos e muitos momentos difíceis, você nos mostrou o poder do nosso Pai Celestial. Deus te abençoe. Que o Senhor te abençoe abundantemente este ano. Com amor, Lisa.

Ouvinte 6: Eu te amo, mãe, e agradeço por tudo o que você fez por todos nós. Sei que não foi fácil nos criar, seus filhos, sozinha, e você nunca desistiu de nós. Sem suas orações intercedendo por mim, sei que não seria a mulher temente a Deus que me tornei.

Ouvinte 7: Bem, mãe, eu só quero agradecer a Deus por tê-la em minha vida. Após 38 anos, estou feliz por ter minha mãe biológica de volta em minha vida, e sei que Deus tem coisas boas para nós no futuro. Só quero que você saiba que eu te amo muito.

Katie: Mãe, sou eu, Katie. Só queria que você soubesse o quanto te amo. Obrigada por andar com o Senhor e obedecê-Lo. Você é um exemplo incrível para mim de muitas maneiras.

Você me mostrou que há uma bela liberdade em abraçar e obedecer à Palavra de Deus. A maneira como você obedece ao papai e o ama e se submete alegremente a ele é uma imagem tão linda para mim de como Deus quer que amemos nossos maridos. 

Pelo seu exemplo em casa e em público, você me mostrou que é uma chamada tão elevada e uma missão linda ser uma esposa e mãe temente a Deus, um sacrifício precioso ao Senhor, digno do nosso tempo, corações e vidas.

Obrigada por todas as vezes em que você deixou de lado as coisas para termos nossas pequenas conversas, nossas conversas de mãe e filha, mesmo que as tarefas ainda não estivessem prontas ou a casa não estivesse perfeita. Isso me mostrou que as pessoas são mais importantes.

Obrigada por confiar seus filhos ao Senhor. Você e o papai confiaram em Deus e deixaram que todos os onze de nós viessem ao mundo, e vi como você confiou nossas vidas e nossa educação ao Senhor. Agradeço por isso.

Você me mostrou que, ao entregarmos tudo, Deus é capaz de fazer algo belo com nossas vidas. Oro para que eu possa seguir seus passos, assim como você seguiu o Senhor. Eu te amo, mãe.

Nancy: “A beleza é enganosa, e a formosura é passageira; mas a mulher que teme o Senhor será elogiada. Que ela receba a recompensa merecida e as suas obras sejam elogiadas à porta da cidade.” (Provérbios 31:30-31)

Uau! Estivemos ouvindo algumas homenagens sinceras às mães, e, enquanto penso no que essas mulheres compartilharam sobre suas mães, surgem duas perguntas na minha mente.

Primeiramente, há algo que você precisa dizer para expressar gratidão à sua mãe?

Tenho uma amiga que teve um relacionamento difícil com sua mãe ao longo dos anos, e recentemente ela me disse: “Percebo que preciso aproveitar todas as oportunidades para expressar o que aprecio no investimento que minha mãe fez em minha vida.” 

Eu gostaria de encorajar você a pegar o telefone hoje ou escrever um bilhete, enviar um cartão, fazer algo, se possível, para que sua mãe saiba o quanto você é grata pelas maneiras como ela tocou sua vida.

E aqui está a segunda pergunta. Se você tem filhos, o que seus filhos dirão sobre você um dia?

Recebi um e-mail recentemente de uma mulher que disse que sua mãe estava completando 50 anos, e ela estava preparando algumas homenagens para ela. Ela disse: “Eu poderia escrever um e-mail de um milhão de páginas contando sobre o que uma mulher/mãe/esposa maravilhosa essa mulher tem sido ao longo dos últimos 50 anos. Ela criou cinco filhos, educou cada um deles em casa, e todos nós agora somos cidadãos piedosos, decentes, respeitadores da lei e responsáveis. Meu pai pastoreou várias igrejas, e ela tem sido sua esposa humilde e amorosa e parceira nesses últimos 30 anos.”

Então, essa filha adulta disse sobre sua mãe: “Ela é uma mulher de grande paciência, uma mulher de valores e moral tremendos. Se todas as mulheres fossem como ela, este mundo seria um paraíso.”

Que homenagem incrível, e me faz pensar, o que seus filhos dirão sobre você um dia? As escolhas que você está fazendo hoje realmente farão a diferença no que seus filhos dirão a seu respeito no futuro ou talvez até depois que você tenha ido para o céu.

Se você tem o desejo, como sei que muitas têm, de continuar a se tornar uma mulher piedosa, temente a Deus, deixe-me lembrar que toda a série sobre Provérbios 31 está disponível em nosso site ou no nosso canal do Youtube. Caso você tenha perdido algum episódio poderá encontrá-los lá, ou mesmo que você tenha ouvido todos, este é um ótimo recurso para você compartilhar com outras mulheres que desejam ser mulheres contraculturais.

Espero também que você aprenda mais sobre o que significa servir a Deus de maneiras distintamente femininas ao encomendar um livro nesse tema da feminilidade bíblica e rever esse ensinamento prático em todas as fases da vida.

Encomende o estudo “Mulher verdadeira – Design Divino e Design Interior”, ao visitar o nosso site www.avivanossoscoracoes.com e obtenha uma cópia desses livros que têm impactado tantas mulheres ao redor do Brasil e do mundo. 

Continue em sua jornada para se tornar uma mulher contracultural que realmente impacte esta geração e a próxima para Cristo.

Raquel: Vamos agora ouvir mais uma ouvinte sobre como sua mãe viveu Provérbios 31.

Pat: Meu nome é Pat Orton, e minha história tem início na época da Grande Depressão. Nasci no meio de uma crise financeira mundial muito grande, e o modelo que minha mãe estabeleceu para mim é um tesouro, porque ela trabalhava com as mãos. Ela tinha que fazer isso.

Ela fazia conservas e ela fazia isso à luz de uma lamparina durante um bom tempo. Ela fazia colchas, e não dava para ir às lojas comprar pedaços de tecido que combinavam. Ela fazia as colchas com sobras, retalhos que tinha de costurar para mim ou de roupas que estavam desgastadas, ela pegava a parte boa e cortava em pedaços. Ela fazia algo novo com o velho que tinha.

Quando algo se desgastava, havia uma maneira de usá-lo para outra coisa. Ela fazia aventais e travesseiros de camisas velhas. Eu tinha um travesseiro até recentemente – não tenho certeza de onde está agora – mas era feito de uma camisa de veludo cotelê vermelho. 

A parte de cima era lisa, mas se você a virasse, havia os botões, porque era a única maneira dela usar aquele tecido. Então ela colocou uma pequena bordinha ao redor.

Depois daquele período, a Segunda Guerra Mundial chegou, e meu pai estava trabalhando na defesa, trabalhando 12 horas por dia, 7 dias por semana. 

Não me lembro de minha mãe reclamar com o meu pai porque ele tinha que trabalhar tanto, ou reclamar porque ela tinha tanto a fazer. 

Ela preparava uma refeição por volta das 4 ou 4h30 da madrugada para meu pai comer ao sair para o trabalho, mas sem reclamações.

Ela criava galinhas. Devido à escassez de produtos, ela tinha que viajar para outra cidadezinha para conseguir açúcar, café, gelatina e baunilha, usando os cupons de desconto.

Ela estava constantemente usando as mãos. Ela fazia muito trabalho manual. 

Ela fazia crochê e bordava suas próprias fronhas. Todas as nossas fronhas tinham uns bordados super bonitos – bordados lindos! 

Ela fazia isso à noite, enquanto meu pai ainda estava trabalhando.

Eu vivia completamente abismada com ela. Ela reformava cadeiras. Em vez de jogar as cadeiras fora, ela as reformava. 

Ela pegava retalhos e os amarrava ou os unia de alguma forma e fazia um tapete de crochê. Eu tinha uma almofada que foi enchida com jornal. 

Ela não tinha material de enchimento para a almofada, então parte do enchimento era feito de jornal. Eu sentei naquela almofada por anos sem nem mesmo saber o que tinha dentro.

Eu não tenho como agradecer ao Senhor por seu exemplo, porque anos depois, quando eu estava casada, quase passamos por uma falência, e os exemplos da minha mãe voltaram à minha mente. “É possível passar sem isso. É possivel passar sem aquilo.” 

 Por causa desse modelo de mãe, agradeço ao Senhor por algumas escolhas que consegui fazer, então realmente a aprecio.

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, que chama as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.