Raquel: Tarefas que parecem corriqueiras podem, na verdade, ter uma importante significância espiritual. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Tenha uma visão para o seu trabalho em sua casa e lembre-se, enquanto você está limpando, passando roupa, fazendo coisas para tornar sua casa atraente, lembre-se de que você está pintando um quadro para seus filhos – um quadro divino.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Eu imagino que, nesse exato momento, você tenha uma longa lista de afazeres. Bem, a forma como você aborda suas tarefas pode ter uma importância espiritual duradoura. Ao final do episódio de hoje, vamos ouvir o testemunho de algumas mulheres que se lembram de ter visto suas mães enfrentando tarefas difíceis. Esses testemunhos te darão uma perspectiva diferente sobre o quanto o seu trabalho está sendo notado hoje.
Mas antes, Nancy continua em uma série chamada A Mulher Contracultural.
Nancy: Temos analisado, verso a verso, até mesmo palavra por palavra, para o que penso ser um dos mais importantes trechos em toda a Palavra de Deus, no que se refere ao nosso papel como mulheres.
Provérbios 31 – e eu a encorajei (se você ainda não começou, não é tarde demais) a se comprometer ao longo de 31 dias, a ler Provérbios capítulo 31. Ele tem 31 versículos. Leia todos os dias ao longo de 31 dias e peça a Deus para ensiná-la e mostrar-lhe o que significa ter o Seu coração como mulher.
Vimos que esta é uma mulher que reverencia supremamente a Deus. Ela ama o Senhor e, como resultado, ela ama sua família.
Devido ao seu amor por Deus e seu amor por sua família, há uma manifestação prática desse amor em sua casa. Estamos analisando para algumas dessas manifestações práticas.
Apesar de estarmos lendo sobre as tarefas específicas e detalhadas que ela realiza, não quero que você fique presa às tarefas. Não perca a visão geral.
Por que ela faz o que faz? Qual é o propósito? O objetivo de sua vida é glorificar a Deus, a quem ela reverencia e teme, agradá-Lo. Ela está disposta a se envolver nas tarefas cotidianas da vida como dona de casa – cumprindo o chamado elevado e santo que é – e servir sua família de maneiras que talvez você pode não pode não entender como sendo “espirituais”.
Nós analisamos ao longo dos últimos dias o verso 13, onde fala sobre como ela busca lã e linho e fia, costura e tece e faz todas essas coisas com as mãos para fazer roupas para sua família. Isso pode não parecer uma vocação muito espiritual, mas é espiritual. É sagrado; é um ato de adoração. É um ato consagrado ao Senhor, se for feito com devoção a Deus e à sua família.
Hoje, chegamos aos próximos dois versos – versículos 14 e 15 – que, dependendo de suas preferências e natureza, podem te deixar um pouco aflita. Mas prometo que farão sua família feliz. Versículos 14 e 15: “Como os navios mercantes, ela traz de longe as suas provisões.” [explicaremos isso em breve]. Versículo 15: “ Antes de clarear o dia ela se levanta, prepara comida para todos os de casa, e dá tarefas às suas servas.”
Tenho certeza que seu marido e seus filhos ficarão muito felizes se você levar esses versículos a sério. Tenho uma amiga que costumava dizer, quando seus filhos estavam de mau humor: “Antes de lidar com eles, apenas os alimente. Dê algo para eles comerem e imediatamente você vai perceber a diferença.” Era incrível ver isso na prática.
A mulher de Provérbios 31 se preocupa, de maneira prática, em garantir que sua família seja alimentada; e bem alimentada. Eles recebem refeições equilibradas e nutritivas.
Naquela época, não havia refrigeração, então ela provavelmente tinha que fazer compras todos os dias para os ingredientes necessários para as refeições diárias. Ela estava disposta – vemos uma mulher com um coração disposto – a se sacrificar e a fazer um esforço extra para satisfazer adequadamente às necessidades físicas de sua família.
Ela é como esses navios mercantes, e isso não significa que ela parece com um navio, apenas significa que, “como os navios mercantes,” ela sai. Os navios mercantes naquela época saíam e às vezes iam para terras distantes para encontrar coisas que você não podia encontrar em casa. Eles encontravam esses tesouros exóticos ou raros e os traziam de volta para o benefício das pessoas que os haviam enviado.
É nada mais, nada menos que uma imagem da mulher fazendo compras. Ela está interessada na saúde e bem-estar da família. Como resultado, ela está disposta, se necessário, a pesquisar diferentes lojas no bairro ou na área para encontrar alimentos de qualidade – que tenham valor. Claro, ela está tentando economizar para sua família.
Isso pode significar que ela vai ao supermercado, depois faz uma parada no Atacadão para comprar alguns itens a granel mais baratos, e ainda pode passar na feira para encontrar frutas frescas e legumes que ela não conseguiu encontrar no supermercado. Mas ela volta para casa com seu carrinho cheio de sacolas de compras. Sua família fica feliz quando ela faz isso?
Depois das compras, ela vai se envolver na preparação dos alimentos. É isso que vemos no verso 15. “Ela também se levanta enquanto ainda está escuro (antes de amanhecer) e providencia comida para sua casa e uma porção para suas servas.”
Esta parte do trecho pode parecer um pouco intromissiva, mas não há dúvida de que essa mulher madruga. Ela tinha que ser madrugadeira, né?
Naquela época, as mulheres tinham que acordar muito antes do amanhecer para preparar a refeição matinal, o que permitiria que os homens saíssem cedo para o trabalho, para que pudessem voltar para casa e descansar durante a parte mais quente do dia.
Mas ela também tinha que se levantar cedo porque as famílias naquela cultura viviam principalmente à base de pão e outros alimentos feitos de grãos, e ela não tinha um supermercado para pegar um pão e outros alimentos prontos que podemos comprar hoje. Então, antes que sua família acordasse, se ela fosse alimentá-los, teria que começar o dia moendo o grão, misturando a massa e depois assando os pães em pedras quentes, fogo, cinzas, ou o que quer que fosse.
Ela não tinha opção. Ela tinha que se levantar cedo. Porém, o ponto é que piedade não tem a ver com que horas você acorda de manhã. Piedade é fazer o que for necessário para garantir que as necessidades de sua família sejam atendidas.
Se você não precisa moer o pão, considere isso uma bênção! Se você gosta de moer o pão, considere isso uma bênção – tenho certeza de que sua família considera. Depois de experimentar alguns dos pães que vocês mulheres fizeram, é muito difícil voltar ao pão industrializado!
Mas este trecho não está dizendo que você precisa moer seu próprio pão. Não está dizendo que você precisa ajustar seu despertador para as três da manhã. Está dizendo que a mulher que tem um coração para Deus e um coração para sua família fará o que for necessário para garantir que suas necessidades sejam atendidas em áreas práticas, como comida.
Esta é uma mulher que não é preguiçosa. Ela é disciplinada. Ela vive de acordo com as prioridades. Continue se certificando de que suas prioridades estão centradas em sua família e em sua casa. Não canso de repetir. Ela não é uma mulher que está vivendo para si mesma. Ela está vivendo para os outros.
Lembro-me de alguns anos atrás uma mulher estava participando em uma de nossas conferências e uma das coisas que Deus falou com ela foi super prática – e eu não tinha nem ao menos mencionado nada sobre aquele assunto em particular. Mas, enquanto ela estava pensando sobre as prioridades de Deus para sua vida, ela percebeu que algo que precisava fazer era começar a se levantar cedo para preparar o café da manhã para o marido.
Se eu me lembro bem, o marido dela saía para o trabalho em um horário muito, muito cedo de manhã e isso nunca tinha sido parte de sua rotina, e aparentemente não era um problema para ele. Então ele se levantava enquanto ela ainda estava na cama dormindo e ia trabalhar.
Deus começou a falar com essa mulher sobre sua prioridade como esposa em seu casamento de forma muito específica, que uma aplicação do amor por seu marido era que ela precisava começar a se levantar cedo para fazer o café da manhã para ele antes de sair para o trabalho.
Não vou dizer que você precisa fazer isso. Estou dizendo para perguntar ao Senhor: “O que vai atender às necessidades da minha família? O que vai atender às necessidades dos meus filhos? A que horas preciso me levantar para fazer isso?” Em seguida, peça a Deus graça para se levantar naquela hora ou para ter a disciplina de ir para a cama mais cedo e conseguir se levantar cedo de manhã.
A mulher de Provérbios 31 é organizada. Ela é preparada; ela planeja com antecedência. Ela é uma administradora. Mais uma vez, se você não sabe como organizar e administrar os assuntos de sua casa, procure uma mulher que tenha um dom nessa área e que possa ajudá-la a desenvolver essas habilidades. Vemos aqui que ela está gerenciando – ah, você estava esperando por isso – as servas domésticas. Diga: “É isso! Eu sabia que ela tinha servas. Sim. Ela está lá em cima de manhã. Ela está providenciando comida para sua casa, mas veja como ela está fazendo isso. Ela está delegando responsabilidades para suas servas.”
Bem, para que você não ache que não tem servas – hoje, temos toneladas de servas, mas na maioria das vezes são mecânicas! Chamamos de lava-louças, máquina de lavar e secar, eletrodomésticos de cozinha, liquidificador e aspirador de pó. Então, temos servas. Mas você sabe o que temos que fazer? É o que essa mulher fez. Temos que organizá-las.
Temos que dar a elas sua tarefa, sua parte, sua responsabilidade e colocá-las para trabalhar, fazer a parte que foi dada à elas.
Conforme estudamos esses versículos e continuamos nesse trecho, quero que você veja que, de maneiras práticas e cotidianas, a esposa excelente – a esposa virtuosa, a excelente mãe – está dando à sua família uma imagem de Cristo e de realidades espirituais. Você me pergunta: “A preparação de alimentos está mostrando à minha família algo sobre Cristo e sobre realidades espirituais?” Com certeza está.
Você está vivendo parábolas. Você está demonstrando parábolas da vida espiritual para seus filhos à medida que trabalha com as mãos, à medida que serve em sua casa.
Quando você prepara comida para sua família, está demonstrando a eles que Deus é um provedor fiel. Quando você está consciente da qualidade nas coisas que compra, está mostrando a seus filhos a excelência do caráter de Deus.
Quando você é organizada, quando consegue colocar sua casa de volta no lugar depois que ela se desorganiza… Veja bem, não estou falando de extremismos. Estou falando apenas em aprender a ter um lugar para as coisas e que as coisas voltem para o lugar delas. Ao ser organizada, você está ensinando aos seus filhos que Deus é um Deus de ordem.
Quando você arruma as coisas em sua casa, quando mantém uma casa limpa, está mostrando aos seus filhos a importância da pureza, da santidade de coração, de estar limpo e purificado diante de Deus.
Quando você é disciplinada em sua vida, em seus hábitos, em sua agenda, no horário em que acorda e no horário em que vai para a cama, de acordo com o que Deus direcionou para sua família, quando você é disciplinada, está ensinando aos seus filhos que a vida cristã requer disciplina. Você está ensinando a eles que não pode simplesmente ficar na cama e se tornar espiritual. Isso requer esforço e cooperação com o Espírito de Deus para desenvolver hábitos piedosos, padrões e santificação em nossas vidas.
Quando você estende suas mãos aos pobres e aos necessitados – como veremos que essa mulher virtuosa faz – e ministra às necessidades dos outros, está mostrando aos seus filhos o coração de Deus pelos pobres, necessitados e oprimidos.
Tenha uma visão para o seu trabalho em sua casa. Lembre-se, enquanto está limpando, enquanto está passando roupa, enquanto está costurando, enquanto está arrumando, enquanto está pintando, enquanto está embelezando sua casa, enquanto está fazendo coisas para tornar sua casa atraente, lembre-se de que está pintando um quadro para seus filhos – um retrato de Deus.
Você está demonstrando aos seus filhos de maneiras que penetram profundamente em seus corações, o coração de Deus, os caminhos de Deus, e está aumentando a probabilidade de que seus filhos cresçam amando esse Deus e desejando ser como Ele.
Raquel: O seu trabalho hoje realmente importa. Tem um significado espiritual duradouro, e Nancy DeMoss Wolgemuth tem mostrado isso nesta série chamada A Mulher Contracultural.
Se você perdeu alguma parte desta análise detalhada de Provérbios 31, visite o nosso site www.avivanossoscoracoes.com, ou o nosso canal do YouTube e tenha acesso a todos os episódios passados.
Nancy tem explicado que nossas ações estão sendo observadas. Elas têm um efeito duradouro em nossos filhos. Para ilustrar, aqui estão algumas ouvintes nos contando o que lembram de suas mães.
Mulher 1: Minha mãe é um exemplo do que Nancy se referiu sobre como ter um coração para Deus. Mamãe teve sete filhos até os 26 anos. Ela fazia cada um de nós se sentir especial, mimados, não que não tivéssemos tarefas – ela nos ensinou a trabalhar com as mãos. Nós trabalhávamos e muito.
Mas precisamos apreciar cada momento que Deus nos dá. Quero encorajar as mulheres de hoje a perceberem os dons que vocês dão com amor – os dons que vocês dão incondicionalmente retornarão em dez vezes e vocês refletirão Cristo. Minha mãe para mim é uma imagem de quem Cristo é.
Nancy: Muito bom. Debbie?
Debbie: Como Nancy estava falando, no verso 15, onde diz: “Ela também se levanta enquanto ainda está escuro”, ela falou sobre a prioridade de colocar Jesus em primeiro lugar. Meus pais não se converteram até eu estar no ensino médio, mas por causa disso, minha mãe era muito ensinável. À medida que eu crescia, a coisa que mais me lembro é minha mãe sentada à mesa do café da manhã, com a Bíblia aberta e sua lista de oração.
Mesmo quando eu estava na faculdade, eu descia de manhã cedo às 6:00 e tinha noites que eu sabia que ela tinha ficado acordada a noite toda porque ela tinha passado a noite cuidando dos bebês. No entanto, quando eu saía às 6:00 da manhã, sabia que encontraria minha mãe com o Senhor à mesa.
Ela me ensinou prioridades em minha vida. Por causa disso, fiz como prioridade estar com Jesus. A primeira coisa antes de qualquer outra coisa.
Minha mãe também me ensinou uma segunda coisa: Meu marido é a pessoa mais importante nesta terra. Ela se sacrificava por meu pai. Ela servia meu pai e era parceira dele. Ele era farmacêutico. Ela ia até a farmácia e ficava lá para ajudá-lo. Ela trabalhava ao lado dele quando ele precisava dela. Quando não precisava, ela voltava para casa para estar conosco.
Nancy: Isso é ótimo.
Mulher 2: Quando minha irmã e eu nascemos, minha mãe fez a escolha de deixar sua carreira e ficar em casa conosco para nos criar. Ela é a única com formação superior em nossa família e, no entanto, ela ficou em casa e me deu esse exemplo da escolha de deixar sua carreira para ficar em casa. Eu realmente acredito que, se não fosse o exemplo de minha mãe, eu não seria uma dona de casa, que ama cuidar da família.
Nao só isso, mas quando meu marido e eu estávamos no ministério, Deus nos chamou para ir para a África. Depois de estar lá por menos de um ano, tirei um tempo para refletir. Ao fazer isso, pude ver que minha mãe me havia criado – ensinando-nos a trabalhar com as mãos em casa – me equipou para ser uma missionária bem-sucedida, mesmo quando eu nunca tive a intenção de ser missionária!
A vida no leste da África nos anos 80 era muito parecida com a vida na América nos anos 50 – tudo era feito do zero. Havia muito poucos eletrodomésticos que tornassem a vida conveniente. Mesmo quando voltamos aos Estados Unidos, meus filhos continuaram querendo que eu fizesse maionese e Mulbiscoitos caseiros. Eu dizia a eles que poderíamos comprar essas coisas na loja e que não precisávamos mais fazê-las do zero. (Risos)
Mas foi realmente minha mãe que me preparou para o sucesso na vida e para poder viver a vida para a qual Deus nos chamou. Eu presto essa homenagem a ela.
Nancy: Isso faz você sentir que somos realmente mimadas? É incrível ouvir isso. A maioria de nós, sendo jovens dos dias de hoje, não conseguiria suportar essas circunstâncias hoje. Não tivemos que desenvolver esse tipo de caráter.
Mulher 3: Eu digo a você, todos esses versículos me lembram minha mãe, mas especialmente o verso 12, onde diz: “Ela lhe faz o bem, e não o mal, todos os dias da sua vida.” Minha mãe certamente era isso para o papai. Ela pegava o seu carrinho e o visitava todos os dias no asilo.
Quando eu era pequena, meu pai estava mais interessado em caçar tatus e pescar. Ela ficou ao lado dele e permitiu que ele fosse quem ele queria ser, apenas pacientemente esperando. Quando ele tinha 65 anos, meu pai caiu do topo do celeiro – 12 metros de altura.
Quando consegui falar com ele, eu disse: “Papai, certamente você clamou ao Senhor quando caiu esses 12 metros.” Ele disse: “Por que eu faria isso?” Ele ainda não era temente ao Senhor. Ele esperou muito tempo. Porém, um ano depois de seu acidente, minha mãe foi submetida a uma cirurgia. Ele estava tão preocupado que iria perdê-la. Foi aí que ele orou e aceitou Cristo como seu Salvador.
Eu não estava lá na época da cirurgia, mas minhas duas irmãs estavam. Quando receberam a boa notícia de que estava tudo bem, disseram: “Vamos comer, papai.” Ele disse: “Não precisamos ir à capela primeiro e agradecer a Deus?”
Nancy: Eu me pergunto, enquanto ouvimos essas homenagens emocionantes – tenho realmente ficado emocionada ouvindo algumas de vocês compartilhando sobre o modelo e o exemplo que tiveram em suas mães – me pergunto se precisamos talvez tomar algumas medidas proativas em resposta ao que acabamos de ouvir.
Uma dessas coisas é: Você já parou para agradecer a Deus pela mãe que Ele lhe deu e para agradecê-Lo pelas maneiras específicas como ela foi uma boa mãe? Pelas qualidades que ela ilustra, mesmo que ela não tenha sido como Provérbios 31? Ela pode nem mesmo ter sido cristã. Mas nós nos concentramos nos traços positivos. Nós expressamos gratidão.
Tenho descoberto em minha própria vida que, embora meus pais tenham tido suas falhas e fracassos – e eles seriam os primeiros a lhe dizer isso – quanto mais eu expresso gratidão ao Senhor e aos meus pais por essas qualidades, mais livre em meu coração eu me torno sobre as áreas difíceis, sobre as áreas que eram fraquezas em vez de forças. Pelo que você pode agradecê-Lo? O que você viu ilustrado na vida de sua mãe como qualidades piedosas, qualidades de uma mulher virtuosa, uma excelente mulher?
Escreva-as. Então, quero desafiá-la, se sua mãe ainda está viva, a procurar uma oportunidade para de alguma forma fazer uma homenagem tangível para dar a sua mãe, apresentar a ela. Se ela ainda estiver viva, não espere até o funeral para dizer: “Obrigada”.
Deixe-me dizer também que se você não teve uma mãe que temia o Senhor ou andava com Deus, isso não precisa ser um impedimento para você. Você pode começar uma nova linhagem familiar.
Você pode se tornar uma mulher que teme o Senhor por seus filhos, por seus netos e por seus bisnetos. Espero que você esteja orando pelas gerações futuras até que o Senhor venha. Essas orações vão semear sementes que talvez você não soube semear quando estava criando seus filhos.
Então, em qualquer que seja a fase da vida, em qualquer que sejam as questões, oro que sejamos mulheres que reverenciam o Senhor e que sejamos dignas de receber palavras a nosso respeito um dia, as palavras que muitas de vocês compartilharam sobre suas mães.
Raquel: A maneira como seus filhos se lembrarão de você depende de como você vive sua vida hoje. Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos lembrado disso, e ela estará de volta em breve para orar. Nancy também acabou de incentivá-la a agradecer sua mãe de forma tangível pelas coisas que ela fez por você.
Aproveite esse momento e ofereça um tributo à sua mãe. Expressando sua gratidão por todo trabalho e sacrifício dedicado a você e sua família. Se isso não for possível, agradeça a uma mãe espiritual que tenha ensinado lições importantes e práticas na sua vida.
Jesus está preparando uma casa eterna para nós. Essa verdade afetará suas ações hoje como mãe. Descubra por que, no nosso próximo episódio.
Agora, para nos ajudar a refletir sobre as homenagens que acabamos de ouvir e para nos guiar em oração, aqui está Nancy.
Nancy: Pai, obrigada pelo espírito doce e pelo exemplo doce que vimos nessas mulheres que obedeceram à Tua Palavra e honraram suas mães. Senhor, eu oro para que, onde quer que estejamos em nosso desenvolvimento como mulheres que temem o Senhor, que confessemos a Ti nossas próprias falhas. Oro para que recorramos a Ti em busca de graça, nos humilhando, reconhecendo nossa necessidade e depois demos o próximo passo, pela Tua graça, para nos tornarmos mulheres dignas de elogios e honra. Eu oro em nome de Jesus, amém.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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