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A volta de um Filho Pródigo – Ep1: Quando seu filho se perde

Publicadas: jun 03, 2024

Raquel Anderson: Ângela Yuan pegou um trem para visitar seu filho e se despedir dele. Ela planejava tirar a própria vida.

Ângela Yuan: Eu sentia que não tinha mais motivo para viver porque a família era tudo para mim. Meu marido e eu já tínhamos passado por um divórcio. Meu filho mais velho, na época, estava em rebelião. Ele saiu de casa. E agora meu filho mais novo havia se declarado gay e disse que não havia jeito de mudar, então ele também saiu de casa. O que sobrou para mim?

Raquel: Este é Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth na voz de Renata Santos.

Se você tem crianças pequenas em casa, esteja ciente de que o programa de hoje não é gráfico, mas inclui uma discussão sobre alguns temas adultos. 

Talvez você prefira não ouvir este programa na presença de seus filhos pequenos. 

Aqui está Nancy.

Nancy: Somos muito abençoadas por ter conosco no estúdio esta semana uma mãe e um filho que estão aqui para compartilhar sua jornada de fé e o incrível  transformador e redentor poder de Deus em suas vidas. 

Ao ouvir a história de Christopher Yuan e de sua mãe, Ângela, ambos aqui comigo hoje no estúdio, lembro-me da história em Lucas 15 do filho pródigo e de como Deus é um Deus redentor, um Deus reconciliador, um Deus restaurador que traz esperança a lugares desesperançados, luz às trevas e alegria onde há depressão e desânimo.

Essa história do filho pródigo e seu retorno para casa é lindamente ilustrada na mãe e no filho sobre quem ouviremos esta semana no Aviva Nossos Corações

Então, Ângela e Christopher, bem-vindos ao Aviva Nossos Corações.

Christopher Yuan: Muito obrigado por nos receber.

Ângela: Obrigada por nos receber.

Nancy: Vocês estavam dando uma palestra na minha região ontem, e tive a chance de ir ouvi-los. Quando vi que sua agenda tinha um compromisso aqui perto de onde está nossa sede, entramos em contato com seu escritório e pedimos: 

“Há alguma maneira de vocês virem e compartilharem sua história com nossos ouvintes?” 

Eu tenho ouvido pedaços dessa história ao longo de vários anos e é realmente um privilégio conhecer você, Christopher. 

Ângela, nos conhecemos há mais de vinte anos, mais ou menos, lá pelo final dos anos noventa, em uma conferência do Aviva Nossos Corações em sua igreja perto de Chicago. 

Tivemos a chance de nos conectar na época. Você era recém convertida.

Ângela: Sim, eu era, Nancy.

Nancy: Mas Deus fez um trabalho incrível em trazer vocês dois à fé e em restaurar suas vidas. 

Na verdade, vocês escreveram sobre essa história em um livro chamado “A volta de um filho pródigo”. Agora, nossas ouvintes podem reconhecer essa expressão, “de uma terra distante”, vindo de Lucas 15, onde fala sobre o filho pródigo que foi e desperdiçou a herança da família em uma terra distante. 

E eu amo esse título, “A volta de um filho pródigo“. E o subtítulo é: “A trajetória de uma mãe e seu filho em busca de esperança”. 

E isso já conta um pouco sobre a sua história.

Mas eu quero voltar para aquele dia em maio de 1993, quando Christopher, você havia voltado da faculdade de odontologia. Você estava no terceiro ano de faculdade, e estava com sua família à mesa de jantar. 

O clima estava bem tenso. E eu sei, Ângela, que você se lembra daquela noite tão claramente porque você estava prestes a confrontar Christopher por algo que você havia descoberto. Conte para a gente como aquela noite se desenrolou.

Ângela: Lembro-me de Christopher ter voltado. Eu pensei que ele tinha voltado para o Dia das Mães. Eu pensei que o receberia em casa porque não o víamos há meses. 

Mas pouco antes de ele chegar, meu marido encontrou uma fita de videocassete num lugar bem escondido em nossa casa. Lembro-me porque isso já havia acontecido antes e eu tinha medo de olhar aquela fita. 

Eu pedi ao meu marido para dar uma olhada. E era pornografia masculina.

Nancy: Pornografia gay.

Ângela: Pornografia gay. Então, à mesa de jantar, eu estava esperando que meu marido trouxesse isso à tona, mas ele não teve coragem. 

Então, quando confrontei meu filho, eu disse: “Christopher, você ainda está…” E Christopher parecia que sabia sobre o que estávamos tentando falar, e ele disse: “Sim, mãe. Eu sou gay.”

Nancy: “Eu sou gay.” Três palavras que estavam prestes a mudar sua vida de maneira significativa.

Ângela: Sim. É realmente algo que você não pode descrever. Fiquei chocada e tremendo e me levantei. No momento em que me levantei, caí no chão. 

Me senti tão mal. Não acho que eu tinha lágrimas. Eu simplesmente desmoronei completamente. Eu nem lembro de ver alguém ao meu redor. Não vi meu marido. Estava tudo escuro.

Nancy: Você ficou destruída.

Ângela: Eu fiquei completamente destruída.

Nancy: E Christopher, como você se sentiu neste momento? O que estava pensando?

Christopher: Bem, minha mãe me deu um ultimato. Ela disse: “Você deve escolher entre a sua família ou a homossexualidade.”

Nancy: Foi nessa mesma conversa na mesa de jantar?

Christopher: Sim, naquela mesa de jantar. E acho que, olhando para trás, entendo agora. Especialmente porque não éramos cristãos, não tínhamos nenhuma base para viver para o Senhor. 

Para os asiáticos, chineses, nossos valores estavam muito envolvidos em torno da família. Acho que isso é muito importante, mas chega ao ponto de praticamente ser o principal foco da vida. Então, para minha mãe, a família era tudo. Na visão dela seria uma escolha fácil; obviamente eu escolheria a família.

Nancy: Dadas as opções, ela pensava que você diria: “Escolho minha família”.

Christopher: Muito obviamente por causa de sua cultura e porque ela não conseguia entender. Para mim, porém, nasci nos Estados Unidos. Sou descendente de chineses, mas naquele ponto, eu não queria ser chinês. Eu queria ser americano. 

Eu queria ser como todos os outros. E então, a família era algo dispensável, isso não era importante para mim. E minha homossexualidade, ser gay, era uma parte tão importante para mim quanto ser chinês. E naquela época, eu pensava que era até mais importante.

Então eu pensei: “Bem, eu não posso escolher quem sou. Eu nem posso escolher ser ou não ser chinês. Eu não poderia escolher ser gay.” Foi assim que eu pensava naquela época. 

E então eu disse: “Bem, se você não pode me aceitar, então não me resta outra escolha a não ser sair.” E isso simplesmente destruiu minha mãe.

Nancy: E seus amigos lá em Louisville meio que prepararam você para esse desfecho.

Christopher: Sim. E eles compartilharam histórias do tipo: “Bem, essa foi a resposta de nossos pais. Eles não entendem. Eles são antiquados. Eles vão te rejeitar. E eles vão te expulsar de casa.” E, de certa forma, era isso que eu queria. 

Eu queria essa liberdade. Eu queria poder viver minha vida sem ter pais olhando por cima do meu ombro, me dizendo o que fazer ou mesmo tendo essa pressão dos pais ditando os meus passos. 

Então, eu já esperava por isso. Deixei essa narrativa se desenrolar na minha mente.

Nancy: Agora, voltemos um pouco. Houve muitas coisas que levaram a este momento. Christopher, você já afirmou que sua família não era cristã naquela época. E Ângela, você realmente não tinha interesse em coisas espirituais nem no Senhor naquele momento de sua vida, certo?

Ângela: Não. Na minha cabeça, se eu fizesse o que deveria fazer e fosse a melhor pessoa possível, fosse uma pessoa honesta, eu não precisava de religião. Eu não acreditava que existisse um Deus.

Nancy: Então, olhando para trás, você se consideraria como ateísta naquela época.

Ângela: Sim.

Nancy: Além de não ter o Senhor, talvez por causa disso, seu casamento também não estava bem naquele momento. Descreva onde você estava em seu casamento.

Ângela: Desde que nos casamos, nosso relacionamento foi piorando e piorando, chegando ao ponto naquele ano de decidirmos pelo divórcio.

Nancy: Naquela época vocês estavam casados há quanto tempo?

Ângela: Vinte e oito anos.

Nancy: Vocês já tinham dois filhos adultos. Por que estavam buscando o divórcio?

Ângela: Porque senti que a situação era impossível. Até meus dois filhos estavam me incentivando a seguir meu caminho, separada do meu marido e me divorciar.

Nancy: Por que havia muita tensão na família ou no casamento? O que os levou a isso?

Ângela: Tivemos muitas brigas, quase todos os dias. Estávamos muito infelizes. Meus dois filhos me disseram: “É impossível. Por que você continua tentando? Por que você simplesmente não vai embora e vive sua própria vida?” 

Eles me encorajaram a me divorciar. Então fomos conversar com o advogado e preparar a papelada.

Nancy: Você já comentou sobre seu marido ser um homem muito quieto. Parece que não havia muita comunicação no casamento.

Ângela: Não, nossa comunicação era péssima. Sinto que não tínhamos muito em comum. Às vezes o marido pensa diferente da esposa. Eu senti como se ele estivesse sozinho e não entendesse quais eram as minhas necessidades. No nosso caso ainda havia uma situação de lealdade para com os sogros, com os meus pais e os pais dele

Nancy: Que estavam na China?

Ângela: Na China. Em Taiwan. Mas ainda existe essa tradição, a tradição chinesa de controlar os seus filhos, mesmo de longe.

Nancy: E você sentiu que ele era mais leal aos pais do que a você?

Ângela: Sim, isso mesmo.

Nancy: Você teve anos de vida sem o Senhor, casamento sem o Senhor, e agora você tem um filho que estava envolvido com algo que não te agradava. 

Grande parte do seu sofrimento por causa disso foi a sensação de que isso traria vergonha para sua família?

Ângela: Sim. Seria muito vergonhoso perder o prestígio na cultura chinesa. E também, pessoalmente, senti como se fosse uma traição. Já havia sentido a traição do meu marido, agora foi a vez do meu filho.

Nancy: E Christopher, para você, não se tratava de uma entrada repentina neste estilo de vida. É algo que começou com exposição à pornografia desde cedo.

Christopher: Muito jovem, Nancy. Lembro-me de quando tinha cerca de nove anos. Tínhamos alguns bons amigos da família e íamos visitá-los durante o verão. 

Eles eram bons amigos dos meus pais. Passamos a noite na casa deles e encontrei pornografia no banheiro. O pai deles havia guardado embaixo da pia. 

Lembro-me de olhar para aquilo e foi aí que percebi que tinha essa afinidade com pessoas do mesmo gênero, e fiquei com medo. 

Acredito que eu tinha cerca de nove anos. E você sabe, aos nove anos de idade, não acho que seja muito saudável para uma criança dessa idade se deparar com pornografia.

Nancy: Ou qualquer idade.

Christopher: Qualquer idade. Obrigado. Despertar qualquer um desses desejos não é bom, porque é muito cedo. 

Foi tão confuso para mim. Ninguém nunca me contou, mas senti que isso não combinava com os outros meninos. Eu não me lembro de, aos nove anos, os outros meninos se interessarem nem por meninas. 

Eu já tinha esse tipo de atração. Então provavelmente foi ali que percebi essa luta. Mas eu mantive isso suprimido, esperando que desaparecesse, que fosse, de alguma forma, uma fase e que de alguma forma eu me tornaria como os outros meninos.

Nancy: Mas é exatamente isso que você não sentia quando criança e estava tentando ser como os outros meninos. Porque você sentia que era diferente em vários aspectos.

Christopher: Sim. Eu nunca, nunca realmente senti que me encaixava porque era asiático, porque era sensível. 

Eu adorava música e artes e era péssimo nos esportes. Então, em quase todos os aspectos, eu não me encaixava com os garotos americanos que brincavam no parquinho e se sujavam.

Nancy: Você foi provocado por ser diferente?

Christopher: Sim. Fui provocado não só por ser diferente, por ser asiático, mas também por ser baixinho e o que as pessoas chamariam de afeminado. Fui xingado. 

Sabe, Nancy, muitas vezes dizemos: “O que vem de baixo não me atinge”.

Nancy: Mas não é verdade, né?

Christopher: Não é verdade! Uma simples palavra pode arruinar a vida de uma criança durante meses. 

E esse era o tipo de reforço que eu estava recebendo. E isso tem um grande impacto numa criança – os nomes pelos quais são chamados. Eu realmente acho que isso afeta o espírito. 

Então, desde aquela tenra idade, não só tinha essa luta, mas sentia que era diferente. E as pessoas ainda hoje dizem: “Bem, eu sabia que era diferente desde muito jovem, portanto ou fui criado assim ou nasci assim”.

Mas percebi que a realidade é que somos todos diferentes. Acho que deveríamos perceber que somos diferentes. E é bom que Deus nos tenha criado para sermos únicos, para sermos especiais. 

No entanto, às vezes, quando você é um pouco diferenciado ou talvez muito diferente, a sociedade meio que desaprova isso.

Não seria incrível se o corpo de Cristo se aproximasse dessas pessoas que são vistas como excluídas e diferentes, e dissesse: “Sabe de alguma coisa? Você é precioso aos olhos de Deus como filha de Deus, como filho de Deus. 

Mesmo que seus colegas estejam te chamando por outros nomes, Deus te ama. Deus ama os dons que Ele te deu e Ele te deu esses dons por você ser precioso.”

Nancy: Eu sei que uma das coisas pelas quais você tem lutado é a importância dos pais protegerem seus filhos da exposição à pornografia na medida do possível. E você está meio que em uma campanha sobre isso, não é?

Christopher: Sim. Eu acredito fortemente nisso. 

Acho que as coisas seriam muito diferentes se eu não tivesse sido exposto à pornografia desde uma idade tão tenra. 

Não estou dizendo que eu não teria lutado ou tido esses sentimentos, mas certamente não tão jovem. 

Eu realmente imploro aos pais de crianças ou avós para ter certeza de que seus jovens, crianças, jovens adultos, tenham programas específicos em seus computadores – filtros de Internet, programas que estabelecem barreiras – para bloquear esse tipo de coisa, agindo com responsabilidade.

Na Internet há muitas coisas maravilhosas, mas também muitas coisas que podem ser prejudiciais ao nosso crescimento espiritual.

Nancy: E você recomenda alguns programas que podem ajudar. Se nossas ouvintes acessarem o avivanossoscoracoes.com, colocaremos ali alguns links para programas assim. Aprecio o fato de você ter apontado alguns que são gratuitos.

LINKS: https://www.qustodio.com/pt-br/

https://www.covenanteyes.com/

Christopher: Alguns são gratuitos sim. Existem programas pagos e programas gratuitos. E existem bloqueios nos próprios aparelhos de celular e em computadores que podem ser habilitados pelos pais.  

Acho isso de extrema importância. Nada deveria nos impedir de proteger nossas crianças de verem coisas impróprias. Acho que isso é tão importante! Como adultos, temos a responsabilidade de pastorear e proteger nossos filhos.

Nancy: E então, vindo de um fundo não cristão onde você não foi pastoreado, não foi protegido, você fez também algumas escolhas. 

Continuando na adolescência e quando chegou à faculdade ou à faculdade de odontologia, você estava buscando ativamente esse estilo de vida homossexual?

Christopher: Bem, durante o ensino médio, faculdade, eu mantive esses sentimentos reprimidos e em segredo porque realmente esperava que eles de alguma forma desaparecessem. 

Eu até estive na Reserva do Corpo de Fuzileiros Navais por um tempo pensando: “Bem, talvez eu possa encontrar minha masculinidade assim e me encaixar.” Mas aqueles sentimentos não desapareceram.

Então, quando estava nos meus vinte anos, fui para a faculdade de odontologia em Louisville, Kentucky, e foi ali que finalmente saí do armário. 

Eu era aberto com meus amigos, meus colegas, lá em Louisville. Foi depois desse primeiro ano na faculdade de odontologia em Louisville, na Universidade de Louisville, que eu fui para casa e tive esse confronto com minha mãe.

Nancy: E nesse ponto, Ângela, seu casamento estava pendurado por um fio, e você estava absolutamente esfacelada. Você deve ter sentido naquele momento que as coisas não poderiam piorar.

Ângela: É verdade. Sim.

Nancy: Mas as coisas pioraram. No meio dessa jornada, e é aqui que amo ver como sua história se desdobrou, havia um Deus que estava perseguindo você, seu filho e seu marido. 

Levaria alguns anos à medida que essa jornada se desenrolava. E é por isso que vamos levar alguns dias para contar essa história. 

Mas o momento para você, Christopher é esse. Ângela, você deu a ele esse ultimato, “Escolha a família ou a homossexualidade.” 

Ele diz: “Não posso negar quem sou.” E ele sai pela porta?

Ângela: Sim.

Nancy: E sai? Você volta para a escola? Onde isso te deixou, Ângela?

Ângela: Isso me deixou completamente sem esperança. Depois que me levantei do chão, já era noite porque era hora do jantar. 

E naturalmente, eu não conseguia dormir. Senti que isso seria o fim da minha vida porque não havia nada mais que pudesse me prender a esta terra.

Nancy: Você achou que não havia nenhum motivo para continuar vivendo.

Ângela: Sim. Eu sentia que não tinha mais nenhum motivo pelo qual viver porque a família era tudo para mim

Meu marido e eu já tínhamos passado por um divórcio. Meu filho mais velho, na época, estava em rebelião. Ele saiu de casa. E agora meu filho mais novo declarou que era gay e disse que não havia maneira de mudar, então ele também saiu de casa. 

O que mais eu tinha? Então fui até um ministro, e ele me deu um panfleto sobre homossexualidade. E com o panfleto fui até a estação de trem e pensei: “Bem, antes pelo menos quero me despedir de Christopher.”

No trem, eu estava lendo aquele pequeno panfleto, e veja como Deus é incrível! Ele não me deu um livro, porque eu não gostava de ler. Se ele me desse um livro, provavelmente eu não teria lido. 

Ele não me deu apenas uma página, isso é muito pouco. Ele me deu o suficiente. Acho que eram vinte páginas, o suficiente para eu entender o que estava acontecendo.

Lembro-me de estar segurando aquele panfleto e no trem comecei a lê-lo. Foi nesse panfleto que entendi o amor incondicional pela primeira vez. 

Eu achava que amava meus filhos, que amava meu marido. Mas não era verdade. Agora eu estava entendendo que o amor de Deus é incondicional.

Nancy: Vamos retomar essa história exatamente nesse ponto quando voltarmos amanhã, porque o que aconteceu naquela viagem de trem foi realmente transformador para você. 

Eu não gosto de deixar nossos ouvintes esperando aqui, mas vamos ter que fazer isso. 

É importante destacar que você já sabe que Deus é um Deus redentor e Ele está no processo de redimir essas vidas que estão em um caminho de destruição.

Vocês co-escreveram o livro “A volta de um filho pródigo: A trajetória de uma mãe e seu filho em busca de esperança.” 

Na verdade, ambos eram pródigos. Vocês dois estavam “numa terra distante”. Os detalhes de suas vidas eram diferentes, mas Deus estava orquestrando essas circunstâncias para fazê-los olhar para Ele e levá-los ao Pai celestial.

Sei que temos muitas ouvintes que talvez estejam hoje em um lugar  onde sentem que não há esperança. Talvez seja por situações em sua família – um divórcio pendente ou um filho pródigo. 

Talvez seja algo totalmente diferente – uma doença terminal ou uma situação no local de trabalho – mas você sente que está sem esperança. 

À medida que ouvimos Christopher e Ângela contar mais dessa história nos próximos dois dias, você será tão encorajada, acredite ou não, ao ver Deus intervindo dos céus para trazer esses pródigos para casa.

Acompanhe esta história de redenção no Aviva Nossos Corações amanhã, quando continuaremos nossa conversa com Christopher e Ângela Yuan e veremos como o Senhor começou a “mexer seus pauzinhos”, como dizemos, para que os dois pródigos voltassem para casa.

Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.