Raquel Anderson: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que o seu estilo de vida mostra o que você acredita.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Essa diferença deveria ser óbvia para todos. Não deveria ser difícil para as pessoas distinguirem se somos ou não cristãs. Deveria ser muito óbvio. Elas podem até não concordar ou não gostar, mas deveriam perceber a diferença em nós. Deveriam ver que a nossa beleza ou a nossa pureza são reflexos da bondade e da gentileza amável de Deus, o nosso Salvador.
Raquel Anderson: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mulheres atraentes adornadas por Cristo, na voz de Renata Santos.
Nancy tem falado sobre a passagem de Tito 2:1-5, onde aprendemos sobre uma palavra radical.
Nancy: Vamos orar juntas antes de começar o episódio de hoje.
Senhor, somos muito gratas pela maravilha, beleza e poder da Sua Palavra e pela alegria de podermos nos aprofundar nela, estudá-la e meditar nela. E ao estudarmos essa preciosa passagem que fala às mulheres em todas as fases da vida, de todas as gerações e culturas, eu oro para que o Senhor abra os nossos olhos, ouvidos e corações para receber o que o Senhor tem para nós hoje.
Torna o nosso coração cheio de amor e paixão pela pureza. Que sejamos puras e santas como o Senhor é santo. Nós pedimos em nome de Jesus, amém.
Ao estudar Tito capítulo 2, temos investido bastante tempo em cada palavra, mas neste momento daremos um passo para trás para não corrermos o risco de deixar de ver o todo. Então, vamos ler a passagem de Tito 2, versículo 3-5, para que a gente possa relembrar a visão geral novamente, antes de focar nessa pequena palavra de hoje.
Tito capítulo 2, começando no versículo 3: “Semelhantemente, ensine as mulheres mais velhas a serem reverentes na sua maneira de viver, a não serem caluniadoras nem escravizadas a muito vinho, mas a serem capazes de ensinar o que é bom. Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas e sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja difamada.”
Tudo que nós acabamos de ler aqui, e muito do que se lê no Novo Testamento, é incrivelmente contracultural, vai contra o jeito do mundo pensar e viver. Esse é um estilo de vida de quem nada contra a corrente. Se você promove, proclama e vive esse estilo de vida, provavelmente não será eleita para nada hoje em dia. Você não será exatamente popular porque você estará nadando contra a corrente do que o mundo considera o jeito certo de viver.
E então, lemos em outras partes do livro de Tito sobre o estilo de vida que é oposto a esse, sobre como as pessoas usam as suas línguas para destruir e difamar, como há insubordinação e falsa doutrina. As pessoas não possuem autocontrole. E, como Paulo diz no capítulo 1, versículos 12-13: “Um dos seus próprios profetas chegou a dizer: ‘Cretenses, sempre mentirosos, feras malignas, glutões preguiçosos’.” E para isso Paulo responde: “Tal testemunho é verdadeiro”.
É assim que as pessoas viviam. Sem autocontrole. É o exato oposto do que lemos no capítulo 2. Portanto, nessa cultura, nesse mundo, cuja inclinação é viver longe da vontade de Deus, Paulo chama os cristãos e, especialmente as mulheres cristãs, a viverem vidas que são radicalmente diferentes do estilo de vida do mundo.
Não, essa visão não é politicamente correta, nem confortável e não se encaixa em nossa cultura. Mas, também não se encaixava na cultura da época de Paulo. Essas são qualidades que devem caracterizar a vida da mulher cristã e elas estão em contraste evidente com as características de um mundo descrente.
Então, hoje vamos estudar a palavra: pureza. “Mulheres mais velhas devem ensinar as mulheres mais novas a serem puras.” Isso não está na moda, não é popular. Quem quer ser pura hoje em dia? As pessoas não estão procurando livros que falam sobre isso.
Pensem um pouco sobre as notícias que vocês viram nas últimas 24 ou 48 horas. Pensem sobre como as mulheres estão se comportando, se vestindo, como as mulheres interagem com os homens. Pensem sobre a imoralidade, a sensualidade, a sexualidade, a perversão de tantas formas diferentes. E vocês acabarão se perguntando: “Mulheres serem puras? Isso é algo ultrapassado, totalmente fora de moda”.
Tenho dado entrevistas sobre meu livro Mulheres atraentes adornadas por Cristo. Fui entrevistada por vários programas diferentes. Uma questão apareceu várias vezes em diferentes entrevistas. Os entrevistadores apontam como essas qualidades estão em desacordo com o mundo e eles falam coisas como:
- Você espera que as pessoas comprem essa ideia hoje em dia?
- Isso não parece bizarro?
- Isso não é estranho para os dias de hoje?
E a resposta é: “É claro que é estranho”. É estranho hoje e era estranho nos dias de Paulo também. E veremos isso em alguns instantes.
Ao pensar nessa questão da pureza, eu me lembrei de um e-mail que recebi de uma mulher mais velha que expressava toda a sua frustração. Ela me ouviu falar sobre esse assunto em uma dessas entrevistas e me enviou o e-mail para falar que ela tinha 3 filhos adultos e todos os seus cônjuges rejeitaram esse estilo de vida que Paulo descreve.
Aqui está uma mulher cristã, uma mãe cristã, que disse: “Eu fui criada em uma época diferente e ensinada de forma diferente. Mas, agora, meus filhos adultos e suas famílias veem as coisas de uma maneira completamente diferente”.
Eles desdenhavam dela e de qualquer outra pessoa que acredita nessa vida. Pureza? Eles zombavam dessa ideia. E o resultado disso é que essa mulher está com o coração partido porque seus filhos não permitem que ela tenha qualquer contato com seus netos porque eles não querem que ela os influenciem com essa forma de pensar.
Essa é uma situação difícil. Temos aqui uma relação familiar sendo quebrada porque uma mulher mais velha diz: “Eu tenho que fazer a vontade de Deus”.
Mas, conforme vocês forem ouvindo essa série, eu espero que ouçam algumas coisas que deem algumas dicas sobre como passar para a próxima geração o amor pela verdade, pela pureza, por essas verdades que são tão contraculturais.
Uma das coisas que eu amo sobre essa passagem, é que ela foi escrita para cristãos que viviam em uma cultura que era, de muitas maneiras, exatamente como a nossa. Na verdade, em certos casos, ela era pior porque eles não tiveram a influência da ética cristã em tempos passados como nós tivemos em nossa cultura.
Então, quando olhamos para a descrição do mundo do primeiro século, ele era tudo menos puro. Paulo descreve aquelas pessoas no capítulo 1, versículo 15, como “impuras e descrentes”. Ele fala que “tanto a mente como a consciência delas estão corrompidas”.
Versículo 16: “Eles afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam; são detestáveis, desobedientes, e desqualificados para qualquer boa obra”.
No capítulo 3, versículo 3, Paulo fala que eles são “escravizados por toda espécie de paixões e prazeres”. Eles são viciados em sexo. Eles são sexualmente imorais, passam dos limites, não ficam dentro dos limites do bom presente de Deus que é o sexo.
Paulo entendia isso. Ele viveu em um mundo de excessos e essa situação não é muito diferente nos dias de hoje. Na nossa era, nós somos bombardeadas com impurezas, linguagem, imagens, piadas, propagandas, filmes, música, festas, cerimônias e muito mais. Coisas cheias de libertinagem, grosseiras e profanas. Vemos perversões de todos os tipos sendo celebradas. Muitos de nossos líderes em várias áreas, nossos modelos, heróis, ícones culturais, gabam-se exatamente do que é o oposto da pureza.
No contexto de uma cultura na qual os instintos mais básicos e carnais eram irrestritos e a promiscuidade era predominante, Paulo fala para que não nos tornemos como os Fariseus ou julgadores daqueles que vivem esse estilo de vida.
“Houve tempo em que nós também éramos insensatos e desobedientes, vivíamos enganados e escravizados por toda espécie de paixões e prazeres. Vivíamos na maldade e na inveja, sendo detestáveis e odiando uns aos outros. Mas, (eu amo esse versículo) quando, da parte de Deus, nosso Salvador, se manifestaram a bondade e o amor pelos homens (…) ele nos salvou.” (Tito 3:3-4 e 5)
Ele nos lavou, nos transformou. Esse é o poder do evangelho. E ele é lindo. Ele nos adorna. Quando a bondade de Deus, a gentileza amável de Deus nosso Salvador se revela a nós, não conseguimos mais ser as mesmas pessoas de antes. Eu posso afirmar que, quando essa bondade e essa gentileza amável de Deus nosso Salvador aparecer para as pessoas à sua volta, à minha volta, isso salvará muitas delas. Isso as lavará e mudará a vida delas.
Por isso, é tão importante que nós, que somos cristãs, que verdadeiramente fomos regeneradas pelo poder de Cristo, que fomos libertadas de nossos pecados, que fomos resgatadas daquela vida, sejamos diferentes. É por isso que é tão errado nos encaixarmos nos padrões de vida do mundo, porque nós fomos salvas dele. Nós fomos resgatadas desse mundo.
Essa diferença deveria ser óbvia para todos. Não deveria ser difícil para as pessoas distinguirem se somos ou não cristãs. Deveria ser muito óbvio. Elas podem até não concordar ou não gostar, mas deveriam perceber a diferença em nós. Deveriam ver que a nossa beleza ou a nossa pureza são reflexos da bondade e da gentileza amável de Deus, o nosso Salvador.
Então, esse mundo descrente em que vivemos se caracteriza pela impureza, o oposto daquilo que iremos tratar hoje e no próximo episódio. Os seguidores de Cristo devem ser puros.
Tito 2:14 diz assim: “Ele se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de boas obras.”
No capítulo 1, versículos 6 e 7, Paulo diz que os cristãos devem ser irrepreensíveis.
Tenho lido o livro de Daniel e é possível notar que as pessoas odiavam Daniel. Elas queriam se livrar dele. Elas não gostavam de sua influência, mas não conseguiam achar nada de que pudessem acusá-lo. Não havia qualquer sujeira debaixo do tapete, seu único problema era em relação à sua vida de oração, o fato de ele orar demais. Que testemunho: irrepreensível.
Tito capítulo 2, versículo 12: Nós devemos “renunciar à impiedade e às paixões mundanas e viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente.”
A graça de Deus promove isso em nós.
Então, em uma cultura obscena, com garotas indo à loucura, nós, mulheres cristãs, devemos nos destacar por sermos puras. Esse é o nosso chamado, é a nossa alegria. E longe de ser restritiva, esse é o caminho que traz verdadeira satisfação, prazer e liberdade.
Existem dois aspectos da pureza em nossas vidas como mulheres cristãs.
Em primeiro lugar, existe a pureza adquirida, que aconteceu em nossas vidas no momento em que nascemos de novo, em que fomos regeneradas. Fomos declaradas justas e puras por conta do sacrifício de substituição de Cristo: a justificação. Essa é a nossa salvação inicial. Deus não nos vê como erámos, mas sim como somos em Cristo. Nós fomos salvas. E essa pureza adquirida é uma realidade para todo aquele que creu.
E é por isso que em todo o Novo Testamento os salvos são chamados de santos. Não é porque eles são perfeitos o tempo todo, mas sim porque eles foram declarados justos por Deus através do que Jesus Cristo fez ao tomar o nosso lugar e morrer por nossos pecados. Fomos declaradas justas, puras perante Deus. Nossa pureza foi adquirida.
E existe a pureza prática, que é o que os teólogos geralmente chamam de santificação e que não acontece de uma vez por todas. Esse é um processo que dura uma vida inteira, de nos tornarmos puras na prática, de viver aquilo que Deus já declarou ser verdade sobre nós e nos presenteou.
Essa parte da pureza prática, é a parte que requer treinamento. “Mulheres mais velhas devem treinar mulheres mais novas a serem puras.”
Você não pode treinar uma pessoa para se tornar um cristão. Isso acontece pela graça de Deus, pela fé. É um trabalho que Deus faz em nossos corações, nos atraindo para perto Dele e Ele nos salva. Não por obras que possamos fazer, obras de justiça. Não podemos fazer uma pessoa se tornar um cristã. O Espírito de Deus faz isso dentro de nós. Ele nos declara justas e honradas diante Dele por causa de Jesus Cristo.
Mas mulheres mais velhas podem discipular mulheres mais jovens, e nós podemos discipular umas às outras no processo de santificação.
Vamos ver uma passagem do Antigo Testamento que eu acho que é um exemplo maravilhoso de pureza na prática. Ela está no Salmo 101 que é um salmo de Davi e na versão ARA está intitulada: Modelo de bom rei. Ele diz:
“Cantarei a bondade e a justiça; a ti, SENHOR, cantarei. Atentarei sabiamente ao caminho da perfeição.”
Ao lermos o salmo, preste atenção nas palavras que descrevem um coração puro, ou um coração sem culpa. São usados vários sinônimos para isso.
“Atentarei sabiamente”. Eu meditarei sobre isso. Eu habitarei no caminho que é sem culpa.
“Oh! Quando virá ter comigo? Não porei coisa injusta diante dos meus olhos; aborreço o proceder dos que se desviam; nada disto se me pegará. Longe de mim o coração perverso; não quero conhecer o mal. Ao que às ocultas calunia o próximo, a esse destruirei; o que tem olhar altivo e coração soberbo, não o suportarei. Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que habitem comigo; o que anda em reto caminho, esse me servirá. Não há de ficar em minha casa o que usa de fraude; o que profere mentiras não permanecerá ante os meus olhos. Manhã após manhã, destruirei todos os ímpios da terra, para limpar a cidade do SENHOR dos que praticam a iniquidade”.
Ao lermos o salmo, temos que nos lembrar de que Davi tinha as melhores intenções quando fez dessa a sua oração ao Senhor. Ela reflete o seu coração pela maior parte de sua vida, mas, em vários momentos ao longo da vida de Davi, ele cometeu diversos erros e nem sempre viveu de acordo com o seu comprometimento de ter um coração puro que ele expressa nessa passagem. Ele nem sempre conseguiu viver de acordo com o padrão que ele mesmo estabeleceu para a sua vida.
E isso nos mostra que para termos um coração puro é necessário vigilância constante. Você nunca pode baixar a guarda. Não importa a sua idade, qual é a sua maturidade em Cristo ou por quanto tempo você anda com o Senhor: nunca haverá um ponto em que não iremos mais precisar da graça de Deus para proteger e guardar o nosso coração e para nos impedir de pecar. Se você pensa que já chegou a um ponto em que está imune a um certo tipo de pecado, então você está vulnerável a ele e a outros tipos de pecado.
Mas, podemos ver que esse Salmo é uma expressão do coração de Davi que realmente foi uma característica na maior parte de sua vida. Isso levanta algumas questões sobre como nós podemos tornar esse conceito pessoal.
Ao ler essa passagem, pense se você ajustou o seu coração para ser inculpável, irrepreensível, para viver uma vida sem mancha, imaculada de ponta a ponta, para ser pura em seu coração, em seu caminhar e em seu falar.
Você está determinada, você ajustou o seu coração, resolveu ser pura não apenas em público, mas também em sua vida privada? “Portas adentro, em minha casa, terei coração sincero.”
Qualquer pessoa pode ser espiritual, sentada aqui nesta sala enquanto gravamos o Aviva Nossos Corações. Provavelmente ninguém fará uma cara feia, gritará com você, te xingará ou agirá de forma egoísta. O verdadeiro teste de pureza não está naquilo que fazemos em público.
O verdadeiro teste de pureza está em quem você é quando chega em casa, como você trata os seus filhos, o seu marido, os seus familiares e as pessoas com quem você trabalha; como você trata um chefe que nem sempre te trata como você gostaria de ser tratada ou em como você trata as pessoas que trabalham para você. O coração íntegro é a coisa mais íntima e privada que existe.
A impureza te incomoda? Ela te perturba? Porque isso é algo que eu vejo em Davi. Ele fica incomodado, se perturba quando vê a impureza. Ela te incomoda quando você a vê nos outros, quando a vê em nossa cultura, como mencionei no começo deste episódio sobre essa cultura obscena em que vivemos? Ou você se acostumou com ela? Você assistiu tanta vulgaridade na TV que agora a impureza nem te perturba mais?
Isso é aceitação, é se acostumar com o mal. Ou será que você diz: “Não, em minha vida há tolerância zero em relação ao pecado”. O coração de Davi nesse Salmo se expressa dessa forma.
Não considere apenas se o pecado te incomoda quando você o vê nos outros e na cultura, mas sim (e talvez isso seja o mais importante) se o pecado te incomoda quando você o vê em si mesma. E será que você o enxerga em sua própria vida?
- Seus olhos estão bem abertos para os pecados dos outros, mas seu orgulho não te deixa ver os defeitos em sua própria vida?
- Você é capaz de se divertir com coisas pecaminosas, rir delas e gostar delas?
- Qual o nível de tolerância que você tem para as coisas que são impuras?
- Você as tolera só um pouquinho?
- De qual tipo de pessoa você se aproxima?
Vemos Davi falar nesse Salmo: “Eu sou atraído por pessoas que têm um coração puro. Essas são as pessoas de quem eu quero ser próximo”. Você é atraída por pessoas que possuem um coração puro? Ou você é atraída por aqueles cujas conversas e os estilos de vida são vulgares, de pouco valor ou perversos?
E algo de igual importância a se considerar, que tipo de pessoa você atrai? Pessoas vulgares e perversas se sentem confortáveis em contar suas histórias de vida para você? Se sim, talvez você precise se perguntar: “Por quê?”
Não estou dizendo que nossas vidas deveriam fazer as pessoas que não acreditam em Deus se sentirem desconfortáveis, como se as estivéssemos julgando, condenando ou as criticando. Nossos corações precisam estar cheios de compaixão e amor para com os pecadores. Mas será que as pessoas sentem que você está confortável com o que é impuro?
É importante dizer que o objetivo disso tudo, o objetivo da integridade, de ser inculpável e pura de coração, não é que a gente fique bem aos olhos dos outros. Isso seria hipocrisia. O objetivo é fazer com que Deus seja glorificado ao refletirmos a pureza de Cristo para o nosso mundo.
Em Hebreus 7:26, vemos que Jesus é um sumo-sacerdote “santo, inculpável, puro, separado dos pecadores”.
Quando nós somos puras como Ele é puro, nós refletimos a Cristo e glorificamos a Deus em nosso mundo. Pessoas que são puras, mulheres que possuem um coração puro, tem um impacto nesse mundo sombrio e profano. O impacto de suas vidas é expor as trevas e atrair os outros para a luz de Cristo.
É isso o que eu penso sobre a passagem em Filipenses capítulo 2, que fala assim: “Façam tudo sem queixas nem discussões” Por quê? “para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo.” (versículos 14-15)
Lembra daquele corinho: “Minha pequena luz; eu vou deixar brilhar. Deixar brilhar, deixar brilhar, deixar brilhar.”
O que é a luz? É a minha santidade? Não! É a pureza de Cristo, a bondade de Cristo que é santo, inculpável, sem mácula.
E posso afirmar que há um impacto específico que as Escrituras prometem que acontecerá com os maridos quando suas esposas vivem vidas puras.
1 Pedro capítulo 3 fala sobre como o marido descrente ou que não anda com Deus será “ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês”. (versículos 1-2)
Falando nisso, recentemente eu vi uma definição no dicionário grego da palavra “puro”, a qual eu nunca tinha pensado antes. Esse dicionário dizia que a palavra habnos originalmente significa “aquele que desperta temor” – um temor relacionado à admiração. E isso me levou a pensar em 1 Pedro 3. É isso que desperta admiração em um marido descrente quando ele vê a esposa tendo comportamentos, atitudes e pensamento puros. A submissão faz parte disso e falaremos mais sobre isso mais adiante nessa série.
A pureza dos cristãos, como Cristo é puro, despertará um temor cheio de admiração nesse nosso mundo sombrio. A luz prevalecerá. Haja luz! O que é a luz? É a luz de Cristo vivendo a Sua vida pura e santa através de nós.
E então, o objetivo final é que seremos uma noiva pura para Jesus. Jesus amou a Igreja. “(Jesus) entregou-se por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável.” (Efésios 5:26-27)
O objetivo final de Cristo é apresentar a Igreja para si mesmo como uma noiva santa e pura. É por isso que nós queremos ser puras. Não é apenas o nosso testemunho para o mundo, mas pelo nosso amor por Cristo que queremos ser a Sua Noiva pura.
E, conforme nós formos santificadas, conforme nos tornarmos puras, conforme mulheres mais velhas ensinarem mulheres mais jovens a serem puras, o dia virá (e isso é algo que nós esperamos com alegria) em que nós nos juntaremos à grande multidão do céu, de acordo com Apocalipse 19:6, que diz que: “uma grande multidão, como o estrondo de muitas águas e fortes trovões, que bradava: ‘Aleluia! pois reina o Senhor, o nosso Deus, o Todo-poderoso. Regozijemo-nos! Vamos alegrar-nos e dar-lhe glória! Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a sua noiva já se aprontou. Para vestir-se, foi-lhe dado linho fino, brilhante e puro’”.
Raquel Anderson: Nancy DeMoss Wolgemuth nos chama à santidade.
A sua vida reflete a beleza de Cristo a um mundo necessitado? Nancy quer continuar a te ajudar a demonstrar a beleza do evangelho cada dia mais. Você pode adquirir o livro “Mulheres atraentes adornadas por Cristo” no nosso site www.avivanossoscoracoes.com.
Nancy: No meu livro, eu falo mais profundamente sobre todos os tópicos mencionados nesta série. Na verdade, há um capítulo para cada um desses temas, para cada uma das palavras e frases desses 3 versículos de Tito.
Nós passamos muito tempo mergulhadas na forma de pensar do mundo e em seus caminhos. Somos bombardeadas com tudo que não é puro. Por isso, é importante termos recursos para absorvermos melhor essa passagem, para que possamos meditar nela até que ela se torne um modo de vida em nós e nos encoraje a pensar sobre como podemos influenciar mulheres ao redor do mundo a amar e escolher os caminhos de Deus.
Raquel Anderson: Será que as pequenas escolhas são importantes? No próximo episódio, Nancy mostrará que se você quiser viver uma vida de pureza você precisa prestar atenção às pequenas escolhas.
O Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth chama mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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