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Adornadas Ep. 40: Senhor, governa meu espírito e controla aquilo que sai da minha boca.

Publicadas: dez 18, 2023

Raquel Anderson: Que efeito a hipocrisia terá em seus filhos? Veja o que diz Nancy DeMoss Wolgemuth.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Acho que deveríamos nos perguntar: “Será que nossos filhos veem um padrão de atitudes no nosso dia a dia que são consistentes com aquilo que dizemos acreditar, ou somente em alguns momentos isolados?”

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mulheres atraentes adornadas por Cristo, na voz de Renata Santos. 

Nancy tem nos ensinado de forma prática a respeito da passagem de Tito 2:1-5, e esta passagem é poderosa para as mulheres hoje. Kim Wagner e Holly Elliff, que são esposas de pastores, estão explicando como os princípios desta série moldaram as suas decisões como esposas e mães. Aqui está Holly:

Holly Elliff: Eu ouvi Gloria Gaither falar sobre um momento em sua vida em que ela se colocou diante do Senhor para se queixar. Ela falou que queria fazer várias coisas, mas era sempre interrompida por outras coisas que não a deixavam se dedicar ao ministério e ao livro que ela queria escrever.

Então, Deus falou: “Gloria, todas essas coisas que você interpretou como interrupções eram a Minha escolha de como você deveria passar o seu tempo. Elas não eram interrupções, eram a minha mão direcionando a sua vida para o que Eu queria naquele momento para a sua vida”.

Segundo ela, isso mudou completamente a sua perspectiva quando percebeu tudo que estava acontecendo em sua vida até aquele momento. Mas isso também a fez pensar o seguinte: “Eu queria ter percebido isso antes porque perdi vários anos me frustrando com as interrupções. Eu queria ter reconhecido antes que essas coisas não eram interrupções, mas sim que Deus as havia colocado em minha vida”.

Nancy: Essa perspectiva pode ajudar uma mulher a se afastar do ressentimento, da amargura, da retaliação, daquele espírito impaciente e da irritabilidade que mencionamos.

Kim Wagner: É preciso ter uma atitude de entrega com satisfação, e enxergar a vida da perspectiva de Deus e de Seu domínio, e então orar assim: “Deus, o Senhor é soberano e está no controle. Se algo aconteceu foi com a Tua permissão e isso é bom porque o Senhor é um Deus bom”.

Holly: É importante notarmos também que essa decisão terá que ser tomada diversas vezes.

Kim: Certo. Constantemente.

Holly: Uma maior compreensão da soberania de Deus é obtida conforme amadurecemos em Cristo, mas de forma prática, devemos nos render à vontade de Deus a cada momento. Então, essa oração de entrega pode ser feita ao cuidar do almoço na cozinha, por exemplo. Podemos ter uma atitude de coração correta e dizer: “Senhor, muda o meu coração enquanto faço essas coisas do meu dia a dia, enquanto arrumo essas coisas ou lido com esse relacionamento. Faz com que eu tenha a atitude correta em meu coração em meio a tudo isso”.

Nancy: Isso é essencial para as mães. Vocês não acham que a atitude e o tom de uma mãe acabam moldando o clima de sua casa?

Kim: Sim. Com certeza.

Nancy: Algumas vezes eu penso: “Mas o que está acontecendo com esses maridos e filhos?” Não estou dizendo que a mulher seja a única culpada, mas quando vejo o nível de frustração e irritabilidade dos maridos, filhos, netos, colegas de trabalho e membros da igreja, vejo que eles estão sendo afetados por atitudes e espíritos tóxicos.

Ao ler esta passagem super prática de Tito 2, sobre as coisas que as mulheres mais jovens devem fazer em casa,  vejo que o amor e a bondade devem ser o fundamento para como essas tarefas são feitas.

Kim: Como você acabou de mencionar, essas mulheres que fazem suas atividades com frustração e rispidez, sem alegria ou sem um espírito de humildade, graça e graciosidade, acabam por afetar as pessoas ao seu redor. Vejo que desta forma, podemos trazer vergonha à Palavra de Deus. Essas coisas são mencionadas em 1 Pedro 3:1-6.

Nancy:  É o que vemos também em Tito 2.

Kim: Certo. Somos mulheres cristãs, cremos em Jesus e temos que demonstrar o Seu amor, o Seu caráter, a Sua natureza, quem Ele é. Quando afirmamos que somos seguidoras de Cristo, que temos o Espírito Santo de Deus dentro de nós e ainda assim o nosso fruto é rispidez, falta de alegria como pais, se somos tensas, ficamos chateadas, nos ofendemos facilmente, ficamos furiosas, isso traz injúria para a Palavra de Deus porque contradiz o que afirmamos que a Palavra pode fazer. Dizemos que a Palavra pode nos transformar à imagem de Cristo, mas não refletimos isso, causando assim um grande conflito nas pessoas que nos observam, elas pensam: “Se o Cristianismo é assim ou se a Palavra de Deus causa este efeito…”

Holly: “… quem iria querer isso? Quem iria querer uma vida dessas?”

Creio que é por isso que Tito 2 começa falando da necessidade de uma sã doutrina, na qual o comportamento está de acordo com a crença. Eu afirmo ser cristã, tenho um conjunto de crenças, e devo demonstrá-las através do meu comportamento, devo ser o exemplo do que creio. Se o meu comportamento não está de acordo com o meu sistema de crenças, algo está fora do prumo, algo está errado. É aí que devemos buscar ao Senhor e dizer: “Senhor, me mostre onde não tenho me parecido com o Senhor e mude essas coisas em mim”.

Nancy: Não é apenas uma questão de comportamento, porque conheço muitas mulheres que estão fazendo as coisas da maneira correta. Mas quando encontram desafios, é quando a atitude do coração é posta à prova, têm que fazê-las com alegria, bondade, e amor.

Vamos pensar em 1 Coríntios 13 e aplicar o conceito à vida de uma mãe: “Ainda que eu busque meus filhos na escola e os alimente com refeições deliciosas, e que eu seja uma decoradora maravilhosa, costure suas roupas, faça todas essas coisas e dê conta dessa agenda incrível, mas se não tiver amor…”

Kim: É como um sino que ressoa.

Holly: O Salmo 101:2 fala sobre viver em nossas casas com um “coração íntegro. Isto quer dizer que eu devo compreender que a minha casa é o campo de teste para a minha fé. Então, não importa a minha aparência na igreja, quando meus filhos estão arrumadinhos, ou quando estamos no shopping nos comportando bem, se Cristo não pode ser engrandecido dentro das quatro paredes do meu lar, então há uma grande discrepância entre o que eu afirmo acreditar e o que eu realmente acredito.

Nancy: Quero ser muito cuidadosa porque sei que existem diferentes histórias, pessoas e situações, mas como já mencionei antes no Aviva Nossos Corações, há um grande número de adolescentes cristãos que foram ensinados e bastante expostos ao Cristianismo, e ao crescerem e saírem de casa, rejeitaram a fé de seus pais e a fé com a qual eles cresceram, seja qual for a razão para isso.

Tenho certeza de que há muitos fatores que contribuem para isso, mas uma das razões que talvez expressem é: “Em minha casa eu não vi ou não experimentei aquilo que ouvia meus pais falarem, ou o que aprendi na igreja”.

A culpa não é só dos pais, mas acho que deveríamos nos perguntar: “Será que nossos filhos veem um padrão de atitudes no nosso dia a dia que são consistentes com aquilo que dizemos acreditar, ou somente em alguns momentos isolados?”

Kim: Acho isso um grande perigo para mães de crianças pequenas. Quando eu era uma jovem mãe, eu não tinha ideia de que precisava ser intencional ao exercer a maternidade com alegria. Eu gostava de ficar com os meus filhos, mas nos momentos em que as coisas ficavam realmente agitadas e eu estava muito ocupada (quando estava preparando as aulas de  educação domiciliar e ainda tinha que preparar o almoço, por exemplo) eu acabava passando o dia sem dar uma risada, sorrir ou mesmo ser gentil.

Nancy: O foco era a sua lista de afazeres.

Kim: Isso mesmo. Eu acho que há um grande perigo nisso e dou graças a Deus porque Ele abriu os meus olhos. Pena que não aconteceu antes, mas percebi que precisávamos nos divertir com os nossos filhos.

Nancy: E com os nossos maridos.

Kim: Sim, com nossos maridos também.

Holly: É claro que isso não vai acontecer o tempo todo, e se você tem um monte de filhos pequenos, algumas vezes você está tão cansada e tão exausta que pensa: “Se mais alguém me pedir alguma coisa, eu vou explodir!”.

Precisamos reconhecer que vivemos em corpos humanos e ainda estamos na terra, que é cheia de pecado e corrupção. Mas quando nos deparamos com aqueles momentos em que é tão difícil escolher responder do jeito certo, quando erramos, é muito importante entender que leva só um segundo para clamar ao Senhor e dizer: “Senhor, governa o meu espírito e controla aquilo que sai da minha boca”.

É uma escolha, e quando eu erro, eu volto meus olhos para o Senhor e peço que Ele me capacite e guie a minha vida porque, quase sempre, sinto que não sou capaz, está muito além da minha capacidade o tempo todo. Então, quando eu erro na frente dos meus filhos, devo mostrar para eles o tipo de relacionamento que eles devem ter com seu Pai celestial dizendo o seguinte: “Sabe de uma coisa? A maneira como acabei de agir foi realmente péssima e estava errada. Vocês podem me perdoar? Eu estava super irritada, e essa foi uma resposta errada.”

Nancy: Isto é muito importante!

Holly: Eu não respondi a você; eu reagi contra você. Nós usamos essas duas palavras com frequência em nossa casa, e nossas crianças entendem isso – mesmo as bem pequenas. Elas podem entender que você errou, que você está aberta a dizer: “Sinto muito, eu estava errada. Você pode me perdoar?” Elas geralmente são rápidas a estender esse perdão – se não foram feridas repetidamente por longos períodos. E então você acabou de ensiná-las como devem lidar com seus próprios pecados diante de seu Pai celestial.

Kim: E diante de outros.

Holly: Desta forma, você está moldando um comportamento.

Kim: A verdadeira bênção é quando o seu filho vem até você, por iniciativa própria e diz: “Mãe, você me perdoa? Eu falei com você da maneira errada. Eu não deveria ter ficado nervoso e nem ter falado com você naquele tom”.

Holly: É assim que estabelecemos um nível de relacionamento que é tão essencial ao lar, especialmente quando os seus filhos vão ficando mais velhos. Devemos ensinar os nossos filhos, desde pequenos, que precisamos conversar e lidar com nossos conflitos em casa. Não podemos permitir que eles batam a porta e desapareçam em seus quartos, e se eles forem para seus quartos alguém irá atrás deles. Explicamos que sempre conversamos sobre os problemas.

Devemos ensiná-los desde a mais tenra idade a lidar com os conflitos conversando sobre o que aconteceu, e resolvendo os problemas uns com os outros. É inacreditável a diferença entre um adolescente que cresce conversando sobre os conflitos e um adolescente que fica ofendido, vai para o quarto, bate a porta e desenvolve a sua própria lista mental de como deve lidar com esses problemas.

Outro dia, uma mãe me disse: “Bem, minha filha não fala mais comigo. Ela tem dez anos agora e simplesmente entra no quarto e fecha a porta, e eu não a incomodo. Quero que ela tenha a sua privacidade.” Eu disse: “Vá buscá-la no quarto, porque quando ela tiver treze ou quinze anos, você precisará estar conversando com sua filha adolescente.”

Kim: Nós também procuramos conversar com nossos filhos, mas se depois de conversar, percebermos que o coração dele ainda está endurecido e não há arrependimento, eu digo: “Vamos orar por isso”. Eu seguro suas mãos e oramos. Eu oro em voz alta e peço que o amor do Senhor venha e seja derramado sobre ele. Geralmente é o que é necessário acontecer para amolecer os corações e trazer arrependimento.

Nancy: Com isso eles podem entender que não estão apenas lidando com você, mas que o Senhor também está envolvido na situação.

Kim: Certo.

Holly: Não posso exigir mais deles do que espero de mim mesma. Em outras palavras, algumas vezes Deus toca em meu coração e me mostra um erro dizendo: “Holly, preste atenção nisso”. E o arrependimento não vem instantaneamente, preciso deixar o Senhor trabalhar. Preciso conceder essa mesma graça para meu filho. Então, algumas vezes, quando um deles está tendo dificuldades, eu escrevo quatro ou cinco perguntas e digo: “Ok, sente-se aqui, reflita sobre isso e escreva uma resposta”.

Nancy: Que tipo de perguntas?

Holly: 

  • O que eu fiz de errado? Não esconda nada.
  • O que eu poderia ter feito diferente?
  • Eu respondi ou reagi?
  • O que o Senhor pensa sobre isso?
  • O que Deus gostaria que eu fizesse?

Essa é uma forma de ensiná-los sobre como devem lidar com o pecado, com as dificuldades, como devem tomar decisões. Veja bem, eu tenho filhos com idades entre 11 e 30 anos, e eles estão em momentos diferentes da vida, decidindo no que eles acreditam.

Kim: E você tem treinado eles sobre como devem proceder. 

Holly: Isso, eles precisam saber como fazer escolhas à luz da Palavra.

Kim: E ter um entendimento sobre o que está acontecendo em seus corações.

Holly: Exatamente.

Kim: 

  • Qual foi o meu motivo?
  • Por que eu fiz aquilo?
  • O que exatamente eu fiz?

Holly: Certo. Seria complicado eu tomar todas as decisões por eles conforme eles crescem… Algum dia eles não estarão mais em casa e tomarão suas próprias decisões. É melhor que eu os treine a ouvirem a Deus, para que quando eles não estejam mais em minha casa, a forma como eles pensam seja governada por Deus e não apenas por eles mesmos.

Kim: Eu também faço isso. Quando sei que algum versículo se aplica diretamente à uma determinada situação, eu digo: “Leia isso aqui para mim, por favor?”

Um dia o Caleb me disse: “Você pode ler pra mim?”

E eu disse: “Não, quero que você leia em voz alta. Quero ouvir você ler”.

A Palavra tem poder. Depois da leitura da Palavra eu digo: “O que isso significa? Como isso se aplica ao que acabou de acontecer?”

Holly: O conflito nem sempre precisa ser de proporções gigantescas, terríveis ou sombrios. Lembro-me de um dia em que eu estava tão cansada da forma como meus filhos estavam falando um com o outro – o que me faz lembrar que eu realmente preciso fazer isso de novo porque tenho outros filhos chegando nessa idade – mas tivemos um dia de Efésios 4:29 em nossa casa. Então, memorizamos esse versículo juntos.

Nancy: Que diz?

Holly: “Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem.”

Kim: Meu filho e minha filha conhecem esta passagem muito bem também. Algumas vezes, só o que eu preciso falar é: “Isso é coerente com Efésios 4:29?”

Holly: Tivemos um dia de Efésios 4:29. Decidimos que tudo que saísse de nossas bocas naquele dia tinha que se encaixar nos parâmetros deste versículo. Tinha que ser útil para a necessidade do momento e tinha que conceder graça àqueles que a ouvissem, e precisava ser uma palavra encorajadora.

O mais incrível é que foi mais difícil para mim do que para os meus filhos. Eu não podia falar as coisas do jeito que eu normalmente falava porque elas não funcionavam no contexto deste versículo e dos parâmetros dele. Essa pode ser uma forma divertida de ensinar verdade para eles. Até hoje, mesmo meus filhos mais velhos, às vezes falam: “Efésios 4:29” para seus irmãos quando é preciso.

Nossos adolescentes têm feito algo chamado “Passagem de Som” nas noites de quarta-feira na igreja, onde eles falam sobre a importância de estarmos verificando o som que está saindo de nossas bocas. É muito parecido com o que fizemos no dia de Efésios 4:29. Estamos sempre no processo de treinamento – olhando primeiro para nós mesmos e depois transmitindo isso aos nossos filhos.

Nancy: Holly, você poderia orar conosco? Gostaria de convidar as mulheres que nos ouvem agora a se juntarem a nós em oração. Algumas têm filhos e outras não. Mas sinto a necessidade de orar pelas mães, quero ser uma mulher que ora pelos filhos de outras mulheres. Holly e Kim, eu amo seus filhos, amo o fato de eles estarem sob as suas asas espiritualmente falando. Mas precisamos da graça de Deus. Então, Holly você poderia orar, intercedendo pelas mães e por seus filhos?

Holly: Claro! Pai, estamos diante de Ti hoje com corações gratos porque não estamos sozinhas em nossa missão como mães. Pai, te agradecemos pelos lares cujos pais te buscam. Oro para que nos tornemos mulheres que ouvem nossos maridos, que sejamos mulheres que permitam que eles nos mostrem o que precisa de atenção em nossas vidas.

Eu oro pelas mães que não têm maridos que buscam ao Senhor em seus lares. Eu te peço que o Senhor providencie outras pessoas que as possam encorajar e ajudar. Peço que o Senhor traga encorajamento aos corações de mães solteiras que estão tentando cuidar de seus filhos hoje sem um pai presente, o que é um trabalho árduo.

Oro pelas mulheres que estão tendo dificuldades neste momento em exercer seus papéis de mães. Ser mãe é muito difícil, e em alguns casos, os dias são extremamente longos. Certos dias estamos tão cansadas que pensamos que não podemos doar mais nada aos nossos filhos.

Pai, nos enche com a Tua graça, com a Tua energia e com uma consciência constante de que eu não preciso fazer mágica para conseguir aquilo que preciso, mas que preciso Te buscar. O Senhor pode e quer derramar em minha vida a força, a energia, os recursos. Guia os meus pensamentos para fazer essas coisas de forma a Te honrar e agradar.

Pai, oro pelas mulheres solteiras, aquelas que não têm filhos e pelas mulheres jovens. Senhor, ergue um exército poderoso de mulheres que entendem a Tua verdade, que auxiliem as mães à sua volta, que orem por elas, que encorajem os filhos delas, para que os Teus propósitos possam ser realizados nesta geração. Nós pedimos em nome de Cristo, amém.

Raquel:  Esta foi a Holly Ellif orando pelas mães. Ser mãe é uma tarefa árdua. Aprendemos sobre o poder de um Deus de amor que está pronto a ajudar as mães que clamam por ajuda.

Precisamos ser encorajadas por mulheres como Holly e nossa convida, Kim Wagner, e por professoras bíblicas com a nossa anfitriã, Nancy DeMoss Wolgemuth. É sobre isso que Tito 2 fala – mulheres mais velhas ensinando mulheres mais jovens. Esta tem sido a principal ênfase de nossa série.

Agora que estamos nos preparando para começar a disponibilizar cinco episódios por semana a partir de janeiro, precisamos ainda mais do seu apoio em oração e doações. Considere dar um presente de Natal ao ministério Aviva Nossos Corações. Para fazer isso, acesse nosso site www.avivanossoscoracoes.com e clique em “doações”. Lá você encontrará todos os detalhes de como doar por transferência bancária ou PIX.

Neste episódio falamos sobre o valor de nossos filhos, vamos encerrar esse episódio compartilhando uma história que Janet Parshall contou em uma de nossas conferências “Mulher Verdadeira”. Ela falou sobre a importância de investir em nossos filhos. Ela disse o seguinte: 

Nossos filhos pertencem ao Senhor, nós somente os tomamos emprestados por um tempo. Ele nos dá permissão para tocar seus corações e mentes, para ensiná-los a escrever verdades nas tábuas de seus corações, para ajudá-los a conhecer e amar o Salvador, para fazer com que amem Sua Palavra. Mas no final, eles são Dele e somente Dele.

Isso foi enfatizado de forma poderosa para mim quando, uma noite, no meio da madrugada, um policial apareceu na nossa porta às 3 horas da manhã. Ele disse: ‘Vocês têm um filho chamado Sam?’

Nós dissemos: ‘Sim.’

Ele disse: ‘Seu filho foi baleado na cabeça, e não sabemos se ele está vivo ou morto.’ Durante as três horas dirigindo no meio da noite, tudo o que podíamos fazer era segurar as mãos e orar em silêncio – sem saber se, quando chegássemos lá, nosso Samuel estaria vivo ou morto.

Na quietude daquela noite, Deus me lembrou gentilmente: “Janet, ele nunca pertenceu a você.” Tudo o que eu podia dizer era: ‘Obrigada, Pai, ele Te conhece como Senhor’. Mas ao longo daquela noite eu senti que tinha que abrir mão do meu controle,  porque eu finalmente havia entendido que ele não era meu, ele pertencia ao Senhor.”

 

O Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth chama mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

 

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