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Adornadas Ep. 41: Quem sabe melhor como a vida deve funcionar, do que o criador da vida, aquele que nos planejou?

Publicadas: dez 25, 2023

Raquel Anderson: Feliz Natal! Nancy DeMoss Wolgemuth explica como o seu casamento pode demonstrar o caráter de Deus.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Porque o relacionamento marido/esposa é modelado a partir do relacionamento Deus/Filho. A Cabeça de Cristo é Deus. E é modelado a partir do relacionamento Cristo/Homem. A cabeça do homem é Cristo. Entende? A liderança está em todos os lugares — não apenas no casamento.

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mulheres atraentes adornadas por Cristo, na voz de Renata Santos.

Nancy: Apenas para refrescar as nossas memórias, deixem-me ler a passagem que estamos estudando. Espero que Tito 2:3-5 esteja vivo em suas mentes e em seus pensamentos. Espero que estejam memorizando, meditando sobre essa passagem e não apenas me deixando fazer todo o trabalho por vocês, mas que vocês permitam que ela entre em seus corações e em suas vidas.

Esse trecho é poderoso e lindo. Poderíamos passar a vida toda estudando e tentando colocá-lo em prática juntas. Paulo fala para Tito que ele precisa desafiar as mulheres mais velhas a viverem vidas exemplares que manifestem o evangelho e que elas entendam que possuem um chamado. Não apenas algumas mulheres, umas poucas que tenham o dom, mas todas as mulheres conforme envelhecem, devem se tornar professoras.

Isso não significa que elas devem estar em uma sala de aula ou na escola dominical, que devam ter um programa de rádio ou um podcast.  Mas elas devem ensinar, compartilhar vida, de mulher para mulher. Elas “devem ensinar o que é bom. Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas (falamos sobre isso em episódios anteriores) e (agora chegamos a uma das palavras mais difíceis em toda lista – é a última qualidade) sujeitas a seus próprios maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja difamada.” (Tito 2:3-5)

Quando me entrevistam sobre o meu livro “Mulheres Atraentes Adornadas por Cristo” , uma das perguntas que me fazem repetidamente é: “Analisando esses conceitos, como por exemplo estar ocupada em casa, ou  a submissão, você realmente acha que as mulheres  de hoje conseguem aceitar isso? Parece tão fora da realidade, tão distante, coisas ultrapassadas!”

Serei a primeira a admitir que esses conceitos — como esse de ser submissa aos próprios maridos — são definitivamente contraculturais, completamente fora de sintonia  com o nosso mundo ocidental ferozmente independente e igualitário.

Basta mencionar a palavra “submissão” hoje, até mesmo entre cristãos, e pode ter certeza de que as pessoas vão te olhar como se você fosse de outro planeta!

Há uns 35 anos, quando eu comecei a ensinar, pelo menos na igreja havia uma crença básica a este respeito. Mesmo que não fosse uma realidade em suas vidas, pelo menos as pessoas reconheciam que era um conceito bíblico. Hoje, não podemos nem presumir  isso, mesmo dentro da igreja. São tempos diferentes.

Existem algumas razões que tornam isso compreensível. A violência doméstica e o abuso ocorrem com tanta frequência em nosso mundo atual que o conceito de submissão se tornou extremamente  abominável e condenável para muitas pessoas.

É comum o argumento de que ensinar na igreja sobre submissão no casamento, na verdade promove e propicia o abuso de mulheres. Atualmente há muitos escritores cristãos, teólogos e blogueiros que falam sobre isso. Então, precisamos estar preparadas para pensar sobre o assunto com uma perspectiva bíblica. A Palavra de Deus ainda é verdade, não é? Ela continua linda? Acreditamos que sim, mas há muitas pessoas que não acreditam nisso.

Como podemos viver e apresentá-la de uma maneira que seja convincente? Alguns anos atrás, eu recebi uma mensagem com uma reação muito forte sobre um capítulo que eu escrevi a respeito da submissão no casamento. Essa pessoa me escreveu assim: “Como você pode realmente acreditar nessas coisas e chegar a publicá-las?! Você sabe que homens em todo o mundo usam esse tipo de coisa para dominar suas esposas, bater nelas e até mesmo matá-las?”

Que fique claro que eu sou totalmente contra, e o mais importante, Deus é completamente contra que homens abusem de suas esposas de qualquer forma. Deus odeia isso! O abuso parte o meu coração e o coração de Deus. E tem que partir nossos corações mesmo!

Mas existem pessoas que dizem: “Ao ensinar a submissão no casamento, o que vai acontecer é que você, na verdade, vai promover o abuso. Você vai incentivar que homens abusem de suas esposas, vai propiciar isso. Ao ensinar esse princípio, você é parte do problema”.

A ideia de submissão — especialmente no contexto do casamento — faz com que muitas mulheres se sintam fracas, sem valor e vulneráveis a homens controladores ou irados. E, quando você pensa em quantas mulheres — algumas mulheres nesta sala e mulheres que conhecemos, mulheres em nossos círculos — foram maltratadas, abusadas, violadas por figuras masculinas de autoridade em quem elas pensavam que poderiam confiar e deveriam ter sido capazes de confiar, esse sentimento de vulnerabilidade não é uma surpresa. 

Precisamos reconhecer isso. Não adianta dizer, “Não, isso não é um problema.” É sim um problema! E isso precisa ser uma preocupação, uma preocupação enorme para todas nós.

Então, humanamente falando, eu entendo essa reação. Para a nossa mente finita e caída, a ideia de submissão no contexto do casamento soa injusta, e até ridícula, em nossa cultura igualitária. E parte do problema é que há muitas concepções e ideias erradas, sobre o que submissão significa, como ela deve ser na prática.

Como resultado, muitos — mesmo dentro da igreja — rejeitaram completamente todo o conceito. E este não é um assunto fácil de lidar. Receberemos muitas respostas a esta série, algumas delas de pessoas navegando na internet que, por anos a fio, estarão criticando algo que eu disse nesta sessão.

É preciso coragem para se expor e falar sobre essas coisas. Mas eu realmente acredito que os caminhos de Deus são bons, corretos e verdadeiros! Vou tentar dizer isso da maneira mais cuidadosa possível — não falar de forma equivocada, não falar onde as Escrituras não falam —, mas chamar a todas nós a entender a sabedoria de Deus que é infinitamente superior à nossa sabedoria finita e humana.

Na verdade, no livro Mulheres Atraentes Adornadas por Cristo, o capítulo em que falo a respeito de nos submetermos aos nossos maridos é chamado de “Uma Bênção Inesperada: Descobrindo a Força e a Beleza da Submissão”. Trabalhei muito e com empenho nesse título, porque queria um título e um subtítulo que comunicassem que isso é algo belo. 

Mas, é verdade que a submissão, como sendo o caminho de Deus, é uma bênção? É realmente verdade que ela traz força e beleza? Vamos explorar o que está no coração de Deus sobre este assunto.

Eu sei que muitas de nossas seguidoras, não são casadas. E para vocês eu digo: “Não vão embora, fiquem conosco”. O princípio da submissão se aplica a todos nós de uma maneira ou de outra (homens, mulheres, jovens, velhos, casados, solteiros) e compreender isso nos ajudará em seus vários relacionamentos (com pais, filhos, empregados e empregadores, como líderes da igreja), além disso, se o Senhor  preparar um marido  para você no futuro, entender esses princípios antes do casamento será excelente. Não faz tanto tempo assim que eu me tornei uma esposa e sou muito grata pelas oportunidades que tive de cultivar um coração submisso enquanto ainda era solteira.

Pode ser que você seja viúva, divorciada, ou nunca tenha se casado. Como uma mulher mais velha, entender esses princípios a capacitará a treinar as mulheres mais jovens que fazem parte de sua vida, para que entendam o que significa e o que não significa ser submissa aos seus maridos.

Quando Paulo fala sobre orientar as mulheres mais jovens a serem submissas aos seus maridos, ele está usando um termo grego militar que significa “colocar-se, de forma ordenada, debaixo de algo ou de alguém, submeter-se, colocar-se em submissão”. Este é um ato voluntário feito pela parte que está se submetendo.

Então, submissão é uma aceitação da ordem de Deus para maridos e esposas, mas engloba mais do que só o casamento. Na verdade, vemos esse mesmo tema ao longo de todo o livro de Tito. Vemos que os descrentes são caracterizados como sendo insubordinados (Tito 1:10), desobedientes (Tito 1:16) e Paulo fala em Tito 3:3: “Houve tempo em que nós também éramos insensatos e desobedientes”.

Ser desobediente, rebelde, insubordinado, desprezar a autoridade, essas são qualidades daqueles que não conhecem a Jesus e que não experimentaram as riquezas e o poder da Sua graça salvadora. Então, Paulo fala que submissão é para ser uma característica dos cristãos em geral, não apenas das esposas para com seus maridos.

Ele fala em Tito 3:1: “Lembre a todos (às pessoas da igreja, aos cristãos) sujeitem aos governantes e às autoridades, sejam obedientes”.

Agora, no que diz respeito à submissão no casamento, quero abordar  hoje – e nos próximos episódios – algumas confusões, alguns equívocos  sobre a submissão no casamento que a tornam  inconcebível para muitas pessoas hoje em dia, e que fazem parecer culturalmente fora dos padrões, irrelevante. Consequentemente, muitas pessoas a descartam.

Quero falar hoje sobre duas suposições, pontos ou princípios que são fundamentais para entender a submissão. E no próximo episódio falaremos mais sobre a sua prática.

Em primeiro lugar, a submissão é uma ideia de Deus. Vocês sabem disso, mas é importante compreender. A submissão não foi uma ideia que alguns homens machistas tiveram para oprimir as mulheres, não é um sistema feito por homens.

Ela faz parte do plano original do nosso Supremo Criador. Ele teceu relacionamentos de autoridade e submissão na própria estrutura do universo. Deus criou o mundo  para que funcionasse desta forma, com estrutura e ordem, na igreja, no trabalho, nos tribunais, no governo, em sua casa. Isso serve para todos.

Existem pessoas que fazem um malabarismo teológico para concluir que as Escrituras, na verdade, não chamam as mulheres a se submeterem aos seus maridos. E é possível encontrar livros que foram escritos totalmente com base nessa premissa.

Mas, uma simples leitura tanto de Tito 2 quanto de vários textos do Antigo e do Novo Testamento, claramente estabelece o princípio da liderança e da submissão no relacionamento do casamento.

Eu entendo que essas sejam “palavras desafiadoras” em muitos lugares em nosso mundo atual, mas a Bíblia é a revelação pura da autoridade de Deus e da Sua vontade. Ela é o “manual do fabricante” para as nossas vidas. Ela explica como o mundo funciona, como nós funcionamos, como os casamentos funcionam. Não temos o direito de escolher quais partes gostamos e quais queremos descartar. 

E essa é uma boa notícia! Quem sabe melhor como a vida deve funcionar do que o Criador da vida, aquele que nos planejou? Então, em primeiro lugar, a submissão foi ideia de Deus.

 

Em segundo lugar: os caminhos de Deus são bons. Sim, eles são. Não são apenas verdadeiros e corretos, mas também são bons e lindos. Deus tem prazer em Sua criação, Ele tem prazer no casamento. Os Seus caminhos nos trazem bênçãos, nos beneficiam, nos protegem e são para a Sua suprema glória.

Nosso Deus bom, sábio e amoroso nunca nos pediria algo que não fosse para o nosso desfrute, alegria, benefício e bênção final. Portanto, se ignorarmos ou rejeitarmos Seu bom plano, o fazemos em detrimento próprio, em nosso próprio prejuízo — bem como ao prejuízo dos outros — e ao próprio evangelho.

Ao dizer que Deus pensou na submissão e que os Seus caminhos são bons, eu não estou dizendo que a submissão é fácil. Pode ser, em algumas situações, excruciante e incrivelmente difícil! Eu não estou falando que ela vem naturalmente. Na verdade, para aqueles que não estão em Cristo, ela nem existe. Não é algo natural para nenhuma de nós até que o Espírito de Deus venha habitar em nós.

E até esse ponto, todos nós naturalmente resistimos ceder à autoridade de outro — seja a autoridade de Deus ou a autoridade humana. Independentemente de como possamos nos sentir em relação a esse conceito de submissão às vezes — tentando aplicá-lo em situações difíceis —, quero que você me entenda quando digo que a submissão bíblica é um presente bom e gracioso do Senhor.

Ela é algo bom, é algo bonito, é uma atitude do coração, uma forma de vida a ser abraçada para a nossa própria bênção e para a bênção dos outros.

Ao me preparar para ensinar  esta série pela primeira vez, muitos anos atrás, eu presumi que a maioria das mulheres cristãs compreendiam o conceito da submissão. Talvez não gostassem ou não vivessem, mas compreendiam.

Ao me preparar para a série original, eu participei de um jantar com várias mulheres cristãs (incluindo algumas esposas de pastores) e percebi, enquanto conversávamos, que grande parte delas não tinha ideia do conceito de submissão bíblica assim que se casaram. Elas tinham muitos conceitos equivocados.

Eu perguntei: “Quando você se casou, o que você achava que era submissão? Você abraçava esse conceito?” E, isso é importante, porque Paulo está dizendo que as mulheres mais velhas devem ensinar as mulheres mais jovens a serem submissas aos seus maridos.

Ao ouvir essas mulheres, agora mais velhas, falarem como se sentiam a esse respeito quando eram recém-casadas, eu percebi: “As mulheres mais jovens precisam ser ensinadas!” Foi isso que Paulo disse para Tito.

Uma das mulheres falou: “Minha ideia de submissão era fazer o que o meu marido quisesse que eu fizesse, querendo ou não, gostando ou não”. Este era o conceito dela. Outra mulher falou: “Eu não só não sabia sobre a submissão, mas tinha o exemplo da minha mãe alemã, de temperamento forte, que constantemente passava por cima do meu pai com suas exigências e sarcasmo. Se eu tivesse entendido a submissão bíblica mais cedo no meu casamento, teríamos evitado muitas discussões que nos machucaram”. Isso é algo que precisa ser aprendido, precisa ser ensinado. Portanto, quero apresentar agora algumas ideias-base sobre a submissão.

Só para deixar claro, não vamos conseguir abordar todo o assunto da submissão. É um assunto muito vasto! Vai ser impossível responder a todas as questões ou falar sobre todas as situações, mas eu quero lançar a base para compreendermos o que é a submissão, o que ela não é, e porque ela é importante.

Quero lembrá-las de que este chamado para que as esposas sejam submissas a seus maridos não se baseia no quanto um homem pode ser sábio, espiritual, voltado para Deus ou capaz. Ele não se baseia em você gostar da personalidade dele, do seu estilo, do seu jeito de liderar. E isso não significa que ele seja mais esperto que você, mais espiritual, ou que ele seja mais capaz. Esse chamado se baseia no projeto e na ordem de Deus para o casamento.

Sei que grande parte de nós conhece bem a passagem de Efésios 5:22-25 (que ouvimos em quase todos os casamentos!). Ela fala sobre essa ordem.

“Mulheres, sujeitem-se cada uma a seu marido, como ao Senhor.” E, por sinal, como é possível que as pessoas escrevam livros inteiros falando que as esposas não são chamadas a se submeterem aos seus maridos, teologicamente… não é preciso ter um doutorado para interpretar isso. É simples. Então, em primeiro lugar, precisamos compreender que esse é o plano de Deus, ele é bom, e nós temos que descobrir como vivê-lo e como desfrutar  dele!

“Mulheres, sujeitem-se cada uma a seu marido, como ao Senhor, (esta é a base) pois o marido é o cabeça da mulher, (há uma estrutura, uma ordem) como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador.

Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos. (E para não deixar os maridos de fora, porque eles são uma parte importante para que tudo isso funcione) A Bíblia diz: “Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e se entregou por ela.”

Então, olhando para este parágrafo de Efésios 5, o contexto para a submissão é ter um relacionamento de aliança fiel e exclusivo, e a base de tudo é o amor sacrificial de um marido por sua esposa, como Cristo amou a igreja e se entregou por ela.

Eu quero recomendar a vocês o livro escrito por meu querido marido Robert Wolgemuth. Ele se chama: Like the Shepherd: Leading Your Marriage with Love and Grace (Como o Pastor: Liderando seu casamento com amor e graça, em tradução livre).

Não vou falar aos maridos nesta série, mas o Robert aborda esse assunto em seu livro de forma linda, escrito com maestria. Ele se baseou em sua experiência de vida e em seu amor pela Palavra de Deus.

Na verdade, quando estávamos namorando ele me disse o seguinte: “Você fala para as mulheres sobre todos esses assuntos em podcasts, suas conferências e em seus livros. Mas quem está falando para os homens?” Eu disse: “Eu não sei. Esse não é o meu chamado”. Foi assim que esse livro nasceu.

Eu acredito que ele será um grande encorajamento para muitos maridos, porque mostra o outro lado da moeda. Infelizmente, ele está disponível somente em inglês no momento, mas se você sabe ler em inglês e se tiver interesse, vá até a parte de recursos do site www.reviveourhearts.com e procure por esse material lá.

Então, vemos a partir deste trecho em Efésios que há muito mais em jogo do que apenas o seu casamento ou o meu. É uma imagem maior da história de redenção, da imagem do amor de Cristo por Sua igreja, Cristo morrendo por Sua igreja, entregando a Sua vida por Sua igreja.

O casamento Cristão deveria ser um exemplo (uma imagem) do relacionamento entre Jesus e o Seu povo, Jesus e a Sua igreja. É um exemplo prático. E como esposas, esta deveria ser a razão principal para escolhermos o caminho da submissão aos nossos maridos e aos maridos que amem suas esposas como o Pastor, como Jesus ama.

Desde os primeiros capítulos de Gênesis, continuando ao longo do Novo Testamento, a ordem Divina a respeito da liderança e da submissão é estabelecida como atemporal e transcultural. Alguns teólogos dizem: “Isso tudo aconteceu em uma época diferente. A revelação de Deus é diferente hoje”. Não, ela é atemporal. Ela transcende o tempo e a cultura. Porque o relacionamento marido/esposa é modelado a partir do relacionamento Deus/Filho. A Cabeça de Cristo é Deus. E é modelado a partir do relacionamento Cristo/Homem. A cabeça do homem é Cristo. Entende? A liderança A liderança está em todos os lugares — não apenas no casamento.

Paulo fala em 1 Coríntios 11:3: “Quero, porém, que entendam que o cabeça de todo homem é Cristo, e o cabeça da mulher é o homem, e o cabeça de Cristo é Deus”. Esse não é um relacionamento que rebaixa ou inferioriza – e vamos falar mais sobre isso no próximo episódio.

Mas quero que vocês vejam que maridos e esposas são chamados a se submeter à ordem de Deus para as nossas vidas, que é boa e perfeita. Toda submissão é para Deus. Seu marido é chamado à submissão ao seu cabeça, Cristo. Os homens têm uma grande responsabilidade de serem submissos em tudo a Cristo, o seu Senhor.

A submissão de uma esposa ao seu marido, dá a ela o privilégio de representar o mistério e a beleza da submissão do Filho ao Seu Pai. Ou seja, Pai e Filho são ambos completamente Deus. Eles são completamente iguais. Ainda assim, o Filho escolhe se submeter à vontade do Pai: igualdade perfeita com submissão pura.

Jesus fala em João 6:38 (e em muitos outros lugares): “Pois desci dos céus, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou”. Então, a submissão das esposas Cristãs aos seus maridos é uma imagem poderosa e bela da submissão do Filho ao Seu Pai, e da submissão da igreja a Cristo.

É assim que colocamos a história do evangelho à mostra, ao vivo e a cores! Impactante! É assim que adornamos o evangelho. E, por outro lado, quando maridos, esposas, qualquer um de nós falhamos ao cumprir o papel dado por Deus no casamento, manchamos a imagem da redenção e trazemos vergonha a Cristo e Seu evangelho.

Então, às casadas, eu pergunto (a elas e a mim mesma): “O que o meu casamento demonstra sobre o relacionamento entre Cristo e a Sua noiva? Qual imagem, quadro ou pintura estou pintando?” Eu não quero estragar essa obra prima! E eu acho que vocês também não querem.

Raquel: Ao ouvir esta mensagem percebemos que Nancy se esforça para entender e ensinar todas as nuances bíblicas da forma correta. Ela quer ensinar corajosamente o que a Bíblia fala sobre submissão, mesmo isso não sendo popular. E ela também deixa claro que a Bíblia não apoia ou encoraja, de nenhuma forma, a violência ou a opressão às mulheres. Longe de estar buscando extremos, ela tenta nos mostrar o evangelho. 

No próximo episódio descubra por que uma mulher ficou na fila esperando para ver Nancy, e com o seu livro em mãos  ela disse: “Eu odeio este livro!” E ela estava falando sério! 

Tenha um Natal super abençoado. E lembre-se, a partir da próxima semana, a partir de 1º de janeiro, estamos super animadas para disponibilizar esses podcast diariamente, de segunda à sexta. Começaremos o ano dando uma pausa na série “Adornadas” para trazer um episódio especial no dia de Ano Novo, com o objetivo de te ajudar a pensar mais sobre “Os votos para um Ano Novo”. Esperamos que você possa se juntar a nós para isso.

Agora Nancy está de volta para orar para que possamos vivenciar esse lindo conceito da submissão bíblica.

Nancy: Senhor, nos ajude a nos aprofundar e absorver este tópico. Que tópico difícil! Para muitas mulheres hoje, é como sacudir um pano vermelho na frente de um toro. É difícil, muitas mulheres foram profundamente machucadas e elas precisam ver a bondade e o amor gentil de nosso Deus, nosso Salvador.

Elas precisam ver o Seu amor sacrificial, a Tua beleza, a Tua grandiosidade e bondade. Então, Senhor, que elas vejam isso em meu casamento com o Robert. Obrigada pela alegria de ser amada como eu sou amada por este homem. Oro para que a minha resposta a ele (e que as nossas respostas como esposas aos nossos maridos) digam para o mundo: “Vejam como este evangelho é lindo! Deus é grande e vale muito a pena conhecê-Lo, assim como temos demonstrado em nossas vidas”. Que isso seja verdade em sua vida, eu peço em nome de Jesus, amém.

 

Raquel: O Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth chama mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.


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