
Dia 12: Coragem sob controle: A masculinidade de Cristo
Raquel: Hoje, Nancy DeMoss Wolgemuth tem algo a admitir:
Nancy DeMoss Wolgemuth: O assunto que estamos abordando hoje é algo que eu confesso que não tinha pensado muito antes desta série. Na verdade, eu estava tentada a trazer um convidado para ensinar hoje, e quando eu disser qual é o tema, você entenderá o porquê.
Raquel: Este é Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de "Incomparável", na voz de Renata Santos.
Durante este período de preparação para a Páscoa, que conhecemos como Quaresma, estamos focando em Cristo. Esta série de ensinamentos foi a base para o novo devocional de Nancy, intitulado "Incomparável: 50 Dias com Jesus".
Agora, qual tema neste livro fez Nancy pensar em chamar um palestrante convidado?
Nancy: Chegamos a um capítulo neste livro intitulado "A Masculinidade de Cristo". Uma das coisas que aprendi estudando este capítulo, este tema, é que sempre …
Raquel: Hoje, Nancy DeMoss Wolgemuth tem algo a admitir:
Nancy DeMoss Wolgemuth: O assunto que estamos abordando hoje é algo que eu confesso que não tinha pensado muito antes desta série. Na verdade, eu estava tentada a trazer um convidado para ensinar hoje, e quando eu disser qual é o tema, você entenderá o porquê.
Raquel: Este é Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de "Incomparável", na voz de Renata Santos.
Durante este período de preparação para a Páscoa, que conhecemos como Quaresma, estamos focando em Cristo. Esta série de ensinamentos foi a base para o novo devocional de Nancy, intitulado "Incomparável: 50 Dias com Jesus".
Agora, qual tema neste livro fez Nancy pensar em chamar um palestrante convidado?
Nancy: Chegamos a um capítulo neste livro intitulado "A Masculinidade de Cristo". Uma das coisas que aprendi estudando este capítulo, este tema, é que sempre soube que é desafiador ser uma mulher verdadeira, mas ao estudar, percebi que ser um homem verdadeiro é tão desafiador quanto. Jesus, claro, é o homem verdadeiro.
Infelizmente, nosso conceito cultural sobre o que significa ser um homem, ser masculino, tem sido muito confuso e extremamente distorcido. Veja bem, o que simboliza ser um homem verdadeiro?
- É alguém que é durão e que nunca pede desculpas?
- É o Rambo — o guerreiro supremo, mas solitário? É isso o que significa ser um homem verdadeiro?
- É alguém que é autoritário e arrogante, controlador?
- É um homem que é “selvagem por dentro”?
- Ou é um homem como Tom Hanks, que é terno, sensível, cuidadoso?
O que é um homem verdadeiro?
Richard Phillips escreveu um livro chamado "O Mandato Masculino", e ele diz: "A masculinidade moderna tem sido sobre homens se comportando eternamente como garotos, servindo a si mesmos em nome da autodescoberta."
Bem, Jesus é nosso modelo para a verdadeira masculinidade, mas isso levanta a questão: Que tipo de homem Ele era? Infelizmente, as coisas que moldam nossa visão de Jesus nem sempre são precisas ou equilibradas. Obtemos muito da nossa visão de Jesus de lugares fora das Escrituras.
Veja as pinturas, por exemplo. Muitas vezes vemos um personagem fraco e patético. E o conceito é reforçado por frases como "Jesus, o manso e humilde". Vemos essa ênfase em Cristo que às vezes o torna menos viril, se é que posso dizer isso com cuidado.
O que quero dizer com isso é que queremos:
- Um Deus que possamos controlar, que possamos gerenciar e conviver confortavelmente.
- Um Deus que é seguro.
- Um Deus que tolera tudo e qualquer coisa.
- Um Deus que nos aceita como somos, que aprova tudo o que fazemos.
- Um Deus que nunca nos desafia, confronta ou nos muda.
- Um Deus que nunca balança nosso barco.
A imagem bíblica de Cristo não é esse tipo de Deus. Ele não é esse tipo de homem.
No episódio de ontem, falamos sobre a humanidade de Cristo. Sua humanidade é algo que Ele compartilhou com todos nós, homens e mulheres. À medida que Jesus obedeceu ao Pai, e resistiu à tentação, Ele modelou qualidades que devem ser verdadeiras para todos os cristãos—sejam eles homens ou mulheres.
Mas Ele manifestou essa obediência humana como um homem, masculino, não como uma mulher ou um ser andrógino, sem sexo. Seu gênero era masculino, e esse gênero não foi um aspecto arbitrário de Sua encarnação.
Você talvez nunca tenha pensado sobre isso antes, mas Deus não lançou uma moeda no céu para decidir se Jesus deveria nascer como homem ou mulher. O gênero masculino de Jesus é uma parte necessária e significativa do plano redentor de Deus.
Poderíamos fazer uma série completa só neste tema, então eu não vou me aprofundar muito nele. Há muitas razões bíblicas para apoiar esse ponto—que Jesus tinha que ser um homem.
Uma delas é a representação de profeta, sacerdote e rei. Os três ofícios tipificados no Antigo Testamento que Jesus cumpre no Novo.
A maioria dos profetas do Antigo Testamento eram homens, todos os sacerdotes e todos os reis eram homens, e Cristo, que cumpre esses tipos, teve que ser um homem, por estas e por muitas outras razões.
Mas o meu principal ponto deste episódio é enfatizar que Cristo viveu Sua humanidade de maneiras que são comuns a todos nós, mas Ele também viveu Sua humanidade de maneiras distintivamente masculinas. Ele revelou a piedade como homem, Ele não foi apenas o ser humano perfeito; Ele também foi o homem perfeito e, como tal, Ele fornece o modelo ideal para os homens.
Como eu disse, eu não havia pensado muito sobre esse tópico antes, e refleti muito sobre isso nessas últimas semanas: a masculinidade de Cristo. O que isso significa? E qual é o "e daí?" de tudo isso? Estou ainda na minha jornada; ainda estou explorando tudo isso. Mas goastaria de compartilhar com você algumas coisas que me impactaram enquanto eu estava refletindo sobre isso.
Me perguntei: “Como Jesus exemplifica a verdadeira masculinidade? Como Ele cumpre o papel masculino?” Bem, Ele faz isso de várias maneiras.
Primeiramente, nos evangelhos, ao observarmos Jesus em ação, vemos Sua masculinidade graciosa na forma como Ele cuidava, servia e investia nas mulheres ao seu redor. Isso era algo incomum naquela época. As mulheres eram muitas vezes vistas como meras propriedades. Jesus dava atenção, provia, protegia e se comportava como um cavalheiro com as mulheres.
Vemos um Jesus que não agia de forma estranha ou se sentia constrangido perto de mulheres com quem não era casado. Embora Ele não fosse casado, Ele conseguia ter amizade e companheirismo com mulheres de uma forma natural. Ele era o homem perfeito.
Ele não tinha medo de investir em relacionamentos onde outros rapidamente procurariam por escândalos. Os rabinos da época de Jesus não teriam começado uma conversa com aquela mulher no poço, a mulher de má fama. Mas Jesus fez isso e não se constrangeu, não teve medo de falar com ela e mostrar a ela sua necessidade de um Salvador, mesmo que outras pessoas pudessem criticá-Lo.
Vemos como Jesus, como homem, modela esse equilíbrio perfeito entre força e ternura. Vou dar alguns exemplos que aparecem, curiosamente, no Antigo Testamento — duas profecias em Isaías que se cumpriram em Cristo. Elas mostram esse equilíbrio entre força e ternura.
Em Isaías capítulo 40, verso 10, está escrito:
“Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o seu braço dominará; eis que o seu galardão está com ele, e diante dele vem a sua recompensa.”
Aqui temos um Deus de força e poder que governa, lidera e julga — uma imagem do Messias, uma imagem de Cristo.
No verso seguinte, Isaías 40:11:
“Como pastor, ele apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos e os carregará no colo; as que amamentam ele guiará mansamente”.
Observamos aqui a ternura, no verso 11, e a força, no verso 10. Ambas características em uma pessoa — o homem perfeito.
Aqui está outro exemplo em Isaías capítulo 42, que é citado no Evangelho de Mateus capítulo 12 e aplicado a Cristo, então sabemos que é uma profecia sobre Cristo.
Vemos neste trecho que Jesus sabia quando era apropriado falar de forma gentil e carinhosa e curar as feridas das pessoas. Isaías 42:1-3:
“Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se agrada. Pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios. Não clamará, não gritará, nem fará ouvir na praça a sua voz. Não esmagará a cana quebrada, nem apagará o pavio que fumega...”
Ele é um Salvador gentil. Ele não vai gritar quando é hora de sussurrar, mas Ele também sabe quando é apropriado levantar a voz e mostrar a ira de Deus contra o pecado. No mesmo capítulo, Isaías 42:13:
“O Senhor sairá como valente, despertará o seu zelo
como homem de guerra. Clamará, lançará forte grito
de guerra e mostrará sua força contra os seus inimigos.”
O homem perfeito sabe quando sussurrar, quando gritar, quando aplicar misericórdia e quando aplicar julgamento. Misericórdia e verdade se encontram em Cristo, o homem perfeito.
Vamos dar uma olhada num trecho do Novo Testamento que eu não tinha considerado antes neste contexto, mas que acho que diz muito sobre Cristo como homem, sobre Sua masculinidade. 1 Coríntios capítulo 16 — se possível, abra a sua Bíblia — vou ler dois versos que retratam a masculinidade de Cristo.
Um pouco de contexto: Paulo está dando instruções aos presbíteros da igreja em Corinto que escreveram a ele com perguntas.
Ele se refere a esses presbíteros como “irmãos” nos versos 12 e 15.
E, entre esses versos, nos versos 13 e 14, ele dá cinco exortações. Esses são os dois versos que gostaria de analisar, 1 Coríntios 16:13-14. Acredito que esses versos dão uma visão sobre qualidades de caráter que, embora não sejam exclusivamente masculinas, descrevem como deve ser a liderança masculina piedosa. Neste ministério, falamos com mulheres — eu não prego para homens. Sei que alguns homens ouvem e ocasionalmente escrevem e me lembram disso, mas estou pregando para as mulheres. Se os homens quiserem ouvir, isso é com eles.
Mas mulheres, é importante saber, ao orarmos para que Deus levante lideranças masculinas piedosas, que saibamos sobre o que estamos orando?
Que tipo de qualidades estamos pedindo a Deus para colocar em nossos pastores, maridos, homens, líderes espirituais? Acima de tudo, para os propósitos deste podcast, gostaria que percebêssemos como essas qualidades são perfeitamente modeladas em Cristo — a masculinidade de Cristo.
“Fiquem alertas, permaneçam firmes na fé, mostrem coragem, sejam fortes.14 Façam todas as coisas com amor.”
Um comentarista apontou que as primeiras quatro das cinco exortações, encontradas no verso 13, são termos militares. Vamos olhar cada um desses termos e o que significam, e, ao fazer isso, veremos que Cristo modela todos eles.
Número um: Fiquem alertos. É o conceito de ficar acordado, alerta e vigilante. É a ideia de um sentinela designado para vigiar um acampamento militar. Ele precisa estar continuamente a postos, observando o perigo e o inimigo. E os homens de Deus... Há um sentido em que tudo isso também se aplica às mulheres, mas eu acho que isso mostra especialmente características da liderança masculina piedosa. Vigilância — estar alerta quanto ao perigo, tentação e mal.
Paulo está dizendo: “Você precisa estar alerto; você precisa estar vigilante pela sua própria alma — como homem — e também precisa estar vigilante pelas almas dos outros, para que um inimigo não entre enquanto todos estão dormindo e cause estragos. Seu marido, se você é casada, tem uma grande responsabilidade pela sua família de estar vigilante, para garantir que o inimigo não invada a sua casa através da mídia, da cultura, de programas de TV ou filmes que possam levar sua família para caminhos diferentes dos de Deus. Ele precisa estar atento aos dispositivos sutis do maligno. Ele é responsável por defender aqueles sob seus cuidados.
E quem é mais responsável do que o próprio Cristo, o Deus/homem? Fique alerto.
Número dois:Permaneçam firmes na fé. Isso significa que devemos nos manter firmes na verdade, não ser influenciadas por novas doutrinas, modismos ou ensinamentos falsos.
E, novamente, nós, como mulheres — ensinamos neste ministério sobre a importância do discernimento e de permanecer firme na fé. Mas a necessidade de homens piedosos que se mantenham firmes na verdade é extrema!
Que eles conheçam a verdade e plantem seus pés e corações firmemente nela e permaneçam ali. Que eles não se movam, não importa quem apareça com algum ensinamento novo ou abordagem diferente. Eles vão se manter firmes na verdade. “Fiquem alertos; permaneçam firmes na fé.”
Número três:Portem-se como homens. Esta é a única vez que essa palavra (é uma só palavra no grego) é usada no Novo Testamento. No entanto, na versão grega do Antigo Testamento, essa palavra (encontrada apenas uma vez no Novo Testamento) é usada várias vezes e sempre é traduzida como “seja forte e corajoso.” Isso é o que significa portar-se como um homem, ser forte e corajoso.
Podemos pensar: “Isso significa que as mulheres não devem ser corajosas e fortes?” Não, mas significa que há um chamado específico no coração dos homens para serem corajosos e fortes. Um comentarista disse: “Significa conduzir-se de forma corajosa.” Seja um homem! Seja ousado; seja valente pela verdade e não covarde. Portem-se como homens. Paulo diz isso aos líderes espirituais de seu tempo, aos presbíteros, sejam corajosos, sejam ousados. Não sejam tímidos ou covardes.
Novamente, quem melhor modela isso do que Cristo? Quão corajoso Ele foi para enfrentar a maré dos fariseus? Ele não temia os fariseus. Eles eram os líderes respeitados de seu tempo, mas Jesus não se curvou diante deles. Ele se portou como um homem. O que Ele sempre fazia em relação à verdade? Ele se posicionava por ela. Ele a defendia. Ele era corajoso.
“Fiquem alertas; permaneçam firmes na fé; mostrem coragem, sejam fortes.”
Número quatro:Seja forte — firme, constante, resoluto.Alguém que é forte não vai fugir quando é atacado. Ele vai seguir em frente. Vemos Jesus seguindo para Jerusalém, mesmo quando os discípulos disseram a Ele: “Não, o Senhor não pode deixar isso acontecer.”
Jesus disse: “Vou ser preso; vou ser julgado; vou ser crucificado; vou morrer.”
E Seus melhores amigos, Seus discípulos, disseram: “Oh, não, não, Jesus. Não deixe isso acontecer.”
Jesus foi forte. Ele estava determinado a seguir para Jerusalém — o lugar onde Ele sabia que iria sofrer, onde Ele sabia que seria maltratado e abusado — porque sabia que era o plano e a vontade de Seu Pai celestial. Ele era forte, firme, resoluto e constante. Que homem era Cristo!
Temos esses quatro termos militares: “Fiquem alertas; permaneçam firmes na fé; mostrem coragem, sejam fortes.” E temos em seguida, no verso 14 de 1 Coríntios 16, uma exortação final que une todos esses aspectos: “Façam todas as coisas com amor.”
E este último ponto diz respeito ao motivo e à maneira de agir como um homem, de ser corajoso. Este não é um homem que simplesmente avança, atropelando pessoas pelo caminho, causando estragos, sendo dominador ou controlador. Este é um homem que faz todas essas coisas — sendo vigilante, permanecendo firme, portando-se como um homem e sendo forte — ele faz tudo isso com amor. Essa é sua motivação. Essa é sua maneira. Não é para ganho próprio. Ele não está prejudicando ou controlando os outros. Ele está fazendo tudo por amor.
Isto se torna evidente nas relações de Cristo com homens e mulheres. Ele estava sempre buscando o bem dos outros, nunca agindo de maneira inadequada, nunca falando com dureza, a menos que a dureza fosse necessária como um meio de amor para derrubar corações orgulhosos que eram resistentes. O homem perfeito, o homem verdadeiro, é representado em Cristo.
Cristo se comportou de maneira masculina como um verdadeiro homem não só na Sua vida terrena mas segue fazendo-o hoje, Cristo nos dá um padrão para a verdadeira masculinidade. Lembre-se, dissemos que Ele ainda está naquele corpo humano, exaltado no céu. Ele nos dá um padrão do céu para a verdadeira masculinidade como Salvador, Cabeça e Noivo de Sua Igreja.
Como Ele faz isso? Vou listar algumas maneiras:
- Ele toma a iniciativa em buscar Sua Noiva, conquistando e ganhando seu coração. Deus está fazendo isso em alguns de seus corações agora mesmo — atraindo seu coração para Ele. É a iniciativa de Cristo que está fazendo isso.
- Ele demonstra Sua masculinidade em Seu amor incomum, altruísta e sacrificial ao entregar Sua vida pela Igreja. Ele nos mostrou esse amor na cruz, em Sua morte sacrificial em nosso favor.
- Ele demonstra coragem e ousadia ao proteger Sua Noiva. Simbolizando o segundo Adão, Ele entra para reverter os efeitos da falha do primeiro Adão em proteger e fornecer liderança espiritual para a mulher.
Hoje em dia ouvimos muito falar sobre homens passivos. A passividade foi um dos primeiros pecados de Adão. Ele não interveio. Ele não tomou a iniciativa. Ele não protegeu a mulher. Isso não significa que a mulher não tinha responsabilidade também. Ambos eram responsáveis. Mas vemos essa inversão de papéis onde Eva toma a iniciativa, Adão é passivo e fica de lado permitindo o pecado acontecer.
Cristo reverteu isso. Ele entra para reverter os efeitos da falha de Adão. Ele é um homem verdadeiro. Ele lidera Sua Noiva. “Ele nos guia pelas veredas de justiça por amor do Seu nome” (Salmo 23:3). Que homem! Posso ouvir um amém?
- Ele é fiel em prover para ela. Hoje ouvimos sobre pais que não fazem nada e homens que não provêm para seus filhos. Eles abandonaram suas esposas e filhos. Hoje também há mães que fazem isso, mas os homens acabam levando a culpa. Às vezes é justificável, mas Cristo nunca receberá essa culpa. Ele nunca abandona aqueles a quem chamou para prover.
- Ele assume a responsabilidade ativa pela purificação e santificação de Sua Noiva. Ele está ativamente buscando nossa santidade. Ele é um líder. Ele é um homem.
- Ele é um guerreiro e um libertador, travando guerra em nosso favor para nos resgatar do pecado e da escravidão, para vencer Satanás, a carne e, em última análise, o sistema deste mundo. Que homem!
- Vemos Ele como o Rei conquistador que um dia retornará para Sua Noiva, vitorioso sobre todos os inimigos, para reinar como o Senhor soberano do universo para sempre.
Como costumamos dizer: Isso é o “o quê.” Agora, qual é o “e daí?” A masculinidade de Cristo, qual é a aplicação para nós? Somos mulheres. Estou falando com as mulheres nesta sala. Qual é a aplicação de tudo isso para nós?
Bem, algumas mulheres diriam: “Sim, devemos apontar as coisas que os homens não estão fazendo corretamente porque eles não estão sendo como Jesus.” Não. Essa não é a aplicação. (Risos)
Eis como podemos aplicar essas verdades para nós, mulheres:
Número um:Cristo é o único Homem perfeito que já viveu, então não espere que outros homens sejam o que só Cristo é! Nós nos decepcionaremos se esperarmos que qualquer pessoa, seja homem ou mulher, seja o que só Cristo pode ser.
Número dois: como mulheres, podemos ter tido algumas experiências... como recebi uma carta de uma mulher esta semana falando sobre experiências que a fizeram desconfiar dos homens. Muitas mulheres podem ter sido profundamente feridas por um pai, namorado ou marido. Posso te dizer, “Olhe para Cristo”? Ele nunca te fará mal. Ele nunca te abandonará. Ele nunca te decepcionará. Nele você tem um retrato do que a verdadeira masculinidade deveria ser — e o que, pela graça de Deus, pode ser em homens que seguem Cristo.
Isso me leva ao ponto seguinte: é importante para nós, mulheres, afirmar e encorajar a masculinidade nos homens. Não tente feminilizá-los. O objetivo não é que eles se tornem mais como nós. O objetivo é que eles se tornem mais como Jesus.
Precisamos orar para que nossos irmãos cristãos sejam conformados à imagem de Cristo, assim como oramos para que isso aconteça conosco.
Vou dar mais um exemplo sobre a masculinidade de Cristo, que vemos em João capítulo 4, a história sobre a mulher no poço — a Mulher Samaritana. Depois que ela encontra Cristo, Ele investiga sua vida e se revela a ela como aquele que pode satisfazer suas necessidades. As Escrituras dizem:
“Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse ao povo:— Venham comigo e vejam um homem que me disse tudo o que eu já fiz.”
Esta é a mulher que havia se casado cinco vezes e estava vivendo com um homem que não era seu marido. Ela ficou chocada. Jesus ofereceu uma terapia de verdade e ainda assim ela foi atraída por Ele. “Venham, vejam um homem.”
“Não seria ele, por acaso, o Cristo?” [Um homem, o Cristo.] Então saíram da cidade e foram até onde Jesus estava.” (versos 28-29)
Esta mulher conhecia muitos outros homens. Ela chegou ao seu vilarejo várias vezes falando sobre outro homem. Você pode imaginar as pessoas naquela cidade dizendo: “Sim, mais um homem. O que há de novo na vida dessa mulher? ‘Venham, vejam um homem.’ Já ouvimos essa história antes.”
Agora ela diz: "Este é diferente." Nenhum deles era digno de ser seguido e adorado por essa mulher, quanto mais por toda a cidade. Quando ela falou sobre a masculinidade de Cristo, eles foram e o seguiram.
Quero sugerir que, se deixarmos as pessoas verem Cristo em Sua perfeita divindade, Sua perfeita humanidade; se deixarmos que as pessoas vejam Ele através de nós, elas serão atraídas por Ele. Nossa mensagem não é: “Venham, sigam-me,” mas “Venham, vejam um homem. Será que Ele não é o Cristo?”
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth nos falou sobre a verdadeira masculinidade. Vemos isso perfeitamente vivido na pessoa de Cristo. Eu admito que nunca havia refletido muito sobre a masculinidade de Cristo, mas este foi um estudo super enriquecedor! Eu diria que tem sido assim em todos os episódios dessa série, "Incomparável: A Pessoa de Cristo."
As mensagens de Nancy foram compiladas em um livro devocional, Incomparável: 50 Dias com Jesus.(infelizmente ainda indisponível em português)
Enquanto Nancy estudava os tópicos para este devocional, precisou refletir sobre alguns temas que talvez não teria considerado de outra forma, incluindo o que acabamos de ouvir hoje, sobre a masculinidade de Cristo.
Nancy: Eu não havia passado muito tempo pensando sobre esse assunto antes, mas como ouvimos hoje, realmente é um tópico importante. Veja, quando os homens abraçam a masculinidade bíblica e as mulheres abraçam a feminilidade bíblica, Deus é glorificado, e juntos apresentamos um retrato preciso de Cristo e Sua Igreja.
Raquel: Como Jesus pode ser tanto humano quanto divino? Como Sua divindade e humanidade se misturam? Essas são perguntas que têm sido discutidas por séculos. Nancy DeMoss Wolgemuth vai te ajudar a entender esse tópico amanhã no Aviva Nossos Corações. Aguardamos você!
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.