
Dia 14: Sem mácula: A impecabilidade de Cristo
Raquel: Estamos preparando nossos corações para a Páscoa estudando com Nancy DeMoss Wolgemuth na série chamada "Incomparável: A Pessoa de Cristo". Aqui está a Nancy.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Hoje quero falar sobre outra maneira clara de como Cristo é incomparável—“A impecabilidade de Cristo”. Esta é uma palavra de verdade, mas não estamos muito familiarizadas com ela — impecabilidade. E é outro ponto que torna Cristo único e incomparável.
Enquanto preparava essa série, pensei: Com certeza, todos que estão ouvindo este podcast concordam que Jesus nunca pecou, então será que precisamos mesmo de um episódio inteiro sobre a impecabilidade de Cristo? Contudo, ao fazer algumas pesquisas, descobri que não é necessariamente verdade que todos concordam na impecabilidade de Jesus.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Incomparável, na voz de Renata Santos.
Nancy: Na verdade, descobri algumas estatísticas impressionantes em uma pesquisa …
Raquel: Estamos preparando nossos corações para a Páscoa estudando com Nancy DeMoss Wolgemuth na série chamada "Incomparável: A Pessoa de Cristo". Aqui está a Nancy.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Hoje quero falar sobre outra maneira clara de como Cristo é incomparável—“A impecabilidade de Cristo”. Esta é uma palavra de verdade, mas não estamos muito familiarizadas com ela — impecabilidade. E é outro ponto que torna Cristo único e incomparável.
Enquanto preparava essa série, pensei: Com certeza, todos que estão ouvindo este podcast concordam que Jesus nunca pecou, então será que precisamos mesmo de um episódio inteiro sobre a impecabilidade de Cristo? Contudo, ao fazer algumas pesquisas, descobri que não é necessariamente verdade que todos concordam na impecabilidade de Jesus.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Incomparável, na voz de Renata Santos.
Nancy: Na verdade, descobri algumas estatísticas impressionantes em uma pesquisa do Instituto Barna que mostram uma divisão quase igual de opiniões entre os adultos americanos sobre esse assunto: 42% dos americanos pesquisados acreditam que Jesus pecou; apenas 40% acreditam que Ele não pecou. Talvez você esteja pensando: Claro, o público secular americano e muitas pessoas não acreditam em Cristo, então podemos entender esses números.
Porém, fizeram esta pesquisa também entre denominações, o que as pessoas que frequentam diferentes denominações acreditam. A denominação com a porcentagem mais alta foi a dos Batistas, porém, ouça isso antes de dar um “amém”! Apenas 55% dos batistas discordam fortemente que Jesus pecou enquanto estava aqui na Terra—e eles estavam no topo dessa pesquisa.
Isso significa que quase metade dos batistas pesquisados acham que Jesus pode ter pecado ou pecou! Como alguém me disse enquanto conversávamos sobre isso outro dia, “Esta é uma visão muito negativa, se Cristo é nossa justiça, pensar que Ele possa ter pecado!”
Vamos falar sobre essa questão do pecado, de onde ele veio e o conceito de pecado original. Esse é um conceito doutrinário importante. Em Gênesis 3—conhecemos a história—como Adão e Eva, criados sem uma natureza pecaminosa, desobedeceram à lei de Deus. Eles seguiram seu próprio caminho e pecaram.
Desde então, todo ser humano que nasce vem para este mundo com uma natureza pecaminosa, exceto um. Isso é o que chamamos de doutrina do pecado original ou herdado. Adão representava todos nós. Estávamos nele, e é nele que todos nós nascemos como pecadores.
Isso não significa que os bebês pequeninos estejam fazendo coisas pecaminosas, necessariamente. Mas pecamos porque somos pecadores. Herdamos essa natureza pecaminosa. Recebemos de nossos pais, que receberam de seus pais (e mães também).
Lemos em Romanos 5, por exemplo, "Porque, como, pela desobediência de um só homem [Adão] muitos se tornaram pecadores." (v. 19) "Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado veio a morte, assim também a morte passou a toda a humanidade, porque todos pecaram." (v. 12)
As Escrituras são muito claras sobre isso. "Não há justo, nem um sequer... Todos se desviaram... não há quem faça o bem, não há num um sequer." (Rom. 3:10–12) "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus." (Rom. 3:23)
Essa é a condição humana—caída, pecadora. É verdade para você, para mim, para seus filhos, seus netos—por mais adoráveis que sejam—eles são pecadores precisando de um salvador. Eles estão separados de Deus. Com uma exceção, e essa exceção é Jesus, que viveu uma vida sem pecado. Ele fez o que o primeiro Adão falhou em fazer. Ele cumpriu perfeitamente a lei de Deus. As Escrituras são tão claras sobre isso. “Aquele que não conheceu pecado.” (2 Cor. 5:21) “... ele foi tentado em todas as coisas, mas sem pecado.” (Hebreus 4:15)
A pergunta é como Ele nasceu sem uma natureza pecaminosa como todos os outros seres humanos tiveram na história do mundo desde Adão e Eva? A vida humana começa no momento da concepção. O momento em que o DNA do homem e da mulher se combinam. Mas não foi assim com Jesus. Lembram? Falamos antes nesta série que Ele existia antes da criação do mundo. Ele não começou a existir na noite em que nasceu em Belém. Ele ja era por toda a eternidade passada.
O corpo físico de Jesus que nasceu em Belém foi uma criação especial de Deus, colocado no ventre de uma adolescente chamada Maria. Isso é o que chamamos de milagre da concepção virginal.
Como vemos nas Escrituras em Mateus 1:18:
“O nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, a sua mãe, estava comprometida para casar com José. Mas, antes de se unirem, ela se achou grávida pelo Espírito Santo.”
Não me peça para explicar isso. Não consigo—é sobrenatural—mas é verdade. Lucas 1 conta da seguinte forma: “Você ficará grávida e dará à luz um filho, a quem chamará pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo.” Você terá um filho, mas o Pai dele será Deus. “Então Maria disse ao anjo: ‘Como será isto, se eu nunca tive relações com homem algum?’”
Não posso engravidar. Não posso ter um filho. Nunca conheci um homem. A resposta do anjo é realmente importante. “O anjo respondeu: — O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.” (Lucas 1:31–35)
Jesus não foi o produto da união física de um homem e uma mulher, mas foi concebido sobrenaturalmente no ventre de Maria pelo poder do Espírito Santo. Nunca aconteceu antes; nunca aconteceu depois. Deus fez isso especificamente naquele momento da história para enviar Jesus Cristo como homem para este mundo.
Esse é um plano que nenhuma de nós jamais poderia ter idealizado. Não poderíamos ter projetado e mesmo se pudéssemos ter pensado nisso, não poderíamos ter feito acontecer. Só Deus poderia executar esse plano. Como resultado da vida de Cristo sendo colocada no ventre de Maria pelo Espírito Santo, nenhum pecado foi transmitido de Maria ou de José. O nascimento virginal—é disso que estamos falando—é vital. Torna possível com que Cristo compartilhe nossa humanidade—já vimos como isso é importante—e ao mesmo tempo, que não compartilhe nossa natureza pecaminosa, porque Ele foi concebido pelo Espírito Santo.
Aprendemos nas Escrituras que Ele era absolutamente puro e sem qualquer mancha de pecado—desde o dia em que nasceu até o dia em que morreu. A impecabilidade de Cristo.
Daí surge a pergunta: “Mas se Ele não pecou, Ele era realmente plenamente humano?” Quero lembrar que uma natureza pecaminosa não fazia parte da nossa humanidade original. Adão e Eva eram verdadeiramente humanos antes de pecarem. O pecado era e é uma perversão da nossa verdadeira humanidade. Cristo veio—esse Deus/homem sem pecado—para restaurar nossa plena e sem pecado humanidade.
“Você porá nele o nome de Jesus.” Por quê? “Porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.” (Mateus 1:21) Este é o plano maravilhoso de Deus. Não há nada igual em toda a história do universo. Ele enviou Jesus para este mundo—o Deus/homem sem pecado—concebido pelo Espírito Santo, colocado no ventre da virgem Maria. Por quê? Para haver apenas um nascimento virginal? Qual seria o objetivo disso? O objetivo é que Ele veio para restaurar nossa humanidade, plena e sem pecado, para nos resgatar dos nossos pecados.
A impecabilidade de Cristo foi bem atestada. Foi atestada por Seus amigos. Os discípulos viveram com Ele por três anos, dia após dia. Não seria necessário conviver comigo por três dias para saber que sou pecadora. Provavelmente, muito menos tempo do que isso. Por três anos aqueles homens viveram, andaram e conversaram com Cristo. Eles O viram em todos os tipos de circunstâncias. Dois dos discípulos que estavam mais próximos de Jesus escreveram cartas que falam sobre Sua pureza.
João diz: “E nele não existe pecado.” (1 João 3:5)
Pedro diz: “Ele não cometeu pecado, nem foi encontrado engano em sua boca.” (1 Pedro 2:22)
Pense bem nisso. Jesus nunca, jamais pecou—desde o nascimento até o dia em que morreu. Ele nunca pecou em palavras, ações ou atitudes. Ele nunca foi impaciente, arrogante, rude, egoísta ou indelicado. Nunca desobedeceu ao Pai, nunca escolheu seu próprio caminho ao invés do de Deus. Além de não ter pecado ativamente, Ele também foi positivamente santo. Fez e disse exatamente tudo o que o Pai lhe mandou. Ele amou a Deus e aos outros perfeitamente a cada momento de Sua vida.
Eu penso na minha própria vida quando estou no meu escritório por horas a fio, sem cometer pecados externos que alguém possa notar. Não tem ninguém na sala. Você poderia pensar: “Ela não está pecando. Ela está ali estudando a Bíblia para o Aviva Nossos Corações.” Mas Deus conhece o coração. Ele conhece os pensamentos. Conhece as atitudes. Conhece a impaciência e os pensamentos críticos.
Depois, tem a santidade ativa e positiva. Isso é o que agradava ao Pai. Jesus disse, tanto em Salmo 40:8 quanto em Hebreus 10:5–7: “Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; a tua lei está dentro do meu coração.”
Ele não apenas não quebrou a lei de Deus nem uma vez, mas a cumpriu perfeitamente a cada momento de cada dia de Sua vida! Eu penso naquele versículo em Miquéias 6:8 que costumamos ouvir: “Ele já mostrou a você o que é bom; e o que o Senhor pede de você? Que pratique a justiça, ame a misericórdia e ande humildemente com o seu Deus.”
Quem conseguiu cumprir isso? Disseram que isso é tudo o que Deus exige de você? Quem pode fazer isso? Jesus. Ele cumpriu perfeitamente esse mandamento.
Não apenas Seus amigos testemunharam Sua impecabilidade, mas Seus inimigos também deram testemunho disso.
Pilatos disse em Lucas 23:4: “Não vejo neste homem crime algum” quando O julgou várias vezes. Este homem não pecou nem fez nada de errado.
Judas disse: “Pequei, traindo sangue inocente.” (Mateus 27:4)
O ladrão na cruz disse: “A nossa punição é justa, porque estamos recebendo o castigo que os nossos atos merecem, mas este não fez mal nenhum.” (Lucas 23:41)
Até os demônios, quando Ele os expulsou, disseram: “Sei muito bem que você é—o Santo de Deus.” (Lucas 4:34) Seus inimigos testemunharam Sua impecabilidade.
O próprio testemunho de Jesus era que Ele era sem pecado. Qualquer um pode dizer que não tem pecado, e seria arrogante afirmar isso, a menos que fosse verdade, e este é o caso de Jesus, é verdade.
Ouça esses versículos do Evangelho de João. Jesus disse: “...porque eu faço sempre as coisas o que lhe agrada.” [falando do Pai] (João 8:29) Algum de nós poderia dizer isso? Ele perguntou: “Quem de vocês me convence de pecado?” (João 8:46). Pause, olhe ao redor, espere. Eu diria que não faria essa pergunta em nenhum grupo de pessoas. No caso de Jesus, havia muitas pessoas que queriam derrubá-Lo, mas nunca foi apresentada uma acusação de pecado contra Ele, nem poderia ser.
Aliás, essa pergunta continua sem resposta até hoje. Ninguém nunca condenou Jesus por pecado. Jesus disse: “...eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço.” (João 15:10)
E você pergunta: “Por que você está insistindo nisso?” Jesus tinha que ser sem pecado para ser um sacrifício satisfatório pelos nossos pecados. Deixe-me levar você de volta ao sistema de sacrifícios do Antigo Testamento por um momento. No Antigo Testamento, os adoradores que queriam se acertar com Deus, que sabiam que haviam pecado, iam ao tabernáculo ou ao templo, iam ao sacerdote, e traziam um cordeiro. Ou, se fossem pobres, trariam um animal menos caro, mas algum tipo de animal que seria sacrificado para expiar seus pecados.
O animal não podia expiar seus pecados. Mas o animal seria morto e seu sangue derramado. O animal era sacrificado como substituto pelo pecador. É claro que esses animais eram apenas um simbolismo do Cristo que ainda estava por vir.
Esses cordeiros—lemos essa frase várias vezes no Antigo Testamento—tinham que ser “sem defeito”. O sacrifício não seria aceito se o cordeiro fosse o menor da ninhada. O sacrifício a Deus não poderia ser feito com os cordeiros que ninguém mais queria. Tinha que ser um cordeiro perfeito.
Uma vez por ano, na Páscoa, cada família pegava um cordeiro. Êxodo 12:5 diz: “O cordeiro será sem defeito, macho de um ano.” Eles matavam o cordeiro, colocavam o sangue nas ombreiras e na verga da porta, e quando o anjo de Deus via aquele sangue na porta, ele seguia em frente e Seu julgamento não caia sobre aquela casa.
Por centenas de anos, dia após dia, os adoradores judeus traziam esses sacrifícios. Cordeiros eram mortos—cordeiros sangrando, cordeiros morrendo, sangue derramado por toda parte. Ser sacerdote era um trabalho sangrento naquela época. E ano após ano, a Páscoa era celebrada, os cordeiros eram mortos e seu sangue era derramado dia após dia, ano após ano, por centenas de anos—cordeiros morrendo, cordeiros morrendo, cordeiros morrendo.
Imagine quando Jesus se aproximou do Rio Jordão, onde João estava batizando, e as pessoas ouviram João dizer: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29)
Pedro diz que “fomos resgatados ... pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mácula.”
“Fostes resgatados com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mácula” (1 Pedro 1:18 e 19).
Vejam, “o salário do pecado é a morte”—é o que a Palavra de Deus diz em Romanos 6:23. Mas Jesus não pecou, portanto Ele não merecia morrer. Ele morreu uma morte que nós merecíamos. Ele era inocente. Foi falsamente acusado. Nós, por outro lado, somos culpados. Somos corretamente acusados.
Um autor de hinos antigos expressou isso assim:
Culpados, vil e indefesos somos nós;
O Cordeiro Imaculado era Ele.
Ele foi o sacrifício perfeito—o único sacrifício—que poderia pagar de forma permanente e completa pelos nossos pecados. Por causa da Sua morte substitutiva em nosso lugar, podemos ser declarados justos, sem pecado, justificados, em paz com Deus, porque Ele morreu em nosso lugar.
Romanos 5 diz: “Porque, como, pela desobediência de um só homem [Adão], muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só [Jesus], muitos se tornarão justos.” (v. 19)
1 Pedro 3 diz assim: “Pois também Cristo padeceu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir vocês a Deus” (v. 18).
Não poderia haver pecado nEle para que a redenção fosse realizada. Cristo não só cumpriu o tipo do cordeiro sacrificial, mas Ele também é uma figura do sacerdote que ofereceu esses cordeiros.
Veja o que Hebreus 7 diz: “Porque nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e exaltado acima dos céus.” De quem está falando? De Jesus. E continua dizendo por que isso é importante. “Que não tem necessidade, como os outros sumos sacerdotes do Antigo Testamento], de oferecer sacrifícios todos os dias, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo...” (versos 26–27)
Veja, os sacerdotes do Antigo Testamento tinham que oferecer sacrifícios continuamente, e, quando faziam isso, tinham que primeiro oferecer pelos seus próprios pecados e depois pelos pecados do povo. E, como pecavam novamente, tinham que oferecer mais sacrifícios.
Hebreus 7 diz que Jesus não precisou continuar fazendo isso, pois Ele fez isso de uma vez por todas quando ofereceu a Si mesmo. Ele não tinha pecados próprios para morrer. Ele pôde morrer de uma vez por todas, o justo pelos injustos, para nos levar a Deus.
Eu sei que muitas de nós já ouvimos essa história antiga por muitos anos, mas talvez alguém aqui esteja escutando isso pela primeira vez. Vou falar novamente: “Peça a Deus para te dar novos olhos e ouvidos, para conhecer a maravilha dessa velha, velha história de Jesus e Seu amor.”
Só para lembrar, o sacrifício de Cristo como o Cordeiro de Deus era para nos purificar dos nossos pecados. Efésios 5 diz:
“...Cristo amou a igreja e se entregou por ela,26 para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. (vv. 25–27)
Ele era santo e sem mácula, mas morreu para nos tornar santos e sem mácula. Como podemos, de forma desleixada e intencional, depois de sermos purificados pelo sangue de Cristo, ir e “zombar” de Cristo—por assim dizer—e pisar no sangue Dele ao continuar pecando como se não importasse? Importa. Ele morreu para nos purificar e tornar-nos santos.
Gostaria de ressaltar que não havia pecado em Jesus, não porque Ele confiou no poder sobrenatural da Sua própria natureza divina ou porque Sua natureza divina sobrepujou Sua natureza humana para impedi-Lo de pecar, mas porque Ele utilizou todos os recursos dados a Ele em Sua humanidade. Já mencionei isso antes nesta série, mas acho que vale a pena repetir. Precisamos lembrar disso.
Como Ele fez isso? Como Ele permaneceu sem pecado? Ele amou e meditou na Palavra de Deus. Ele orou ao Pai. Confiou na sabedoria e na retidão da vontade e Palavra do Pai. Ele confiou no poder sobrenatural do Espírito Santo para fortalecê-Lo a fazer tudo o que foi chamado para fazer.
Como podemos ser mantidas longe do pecado? Pelo poder de Cristo, o sem pecado que vive dentro de nós. Somos capacitadas a viver vidas santas, pelo poder do Seu Espírito Santo que habita em nós. É por isso que o apóstolo Paulo disse em Gálatas 2:20: “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.”
Você pode dizer que Ele é seu Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus? Você foi lavada em Seu precioso sangue?
Acho que há muitas pessoas em nossas igrejas hoje, de diferentes denominações, que conhecem muito bem a história, mas nunca confiaram pessoalmente em Jesus Cristo para salvá-las de seus pecados. Elas são religiosas, mas nunca foram feitas justas. Eu me pergunto se entre as ouvintes de hoje, pode haver algumas pessoas assim.
Talvez alguém esteja pensando agora: “Realmente, eu já ouvi esta história tantas vezes antes, mas Deus está fazendo com que ela seja real em meu coração. Neste momento, quero colocar minha fé em Cristo. Eu me arrependo dos meus pecados e dos meus caminhos, fazendo as minhas próprias coisas.
Reconheço que sou uma pecadora e não posso me salvar sozinha. Mas eu levanto meus olhos, pela fé, para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, sem pecado e sem mácula. Eu O recebo. Eu recebo o presente do que Ele fez por mim ali na cruz, ao morrer no meu lugar pelos meus pecados.”
As Escrituras dizem que, no momento em que colocamos nossa fé Nele, ocorre uma transação incrível. Cristo levou sobre Si todo o nosso pecado. Mas no momento em que confiamos nEle como nosso Salvador, Ele imputa ou credita à nossa conta toda a justiça de Cristo. A vida perfeita e obediente Dele se torna nossa.
Talvez para muitas mulheres que estão nos ouvindo hoje, esta verdade já seja real em suas vidas e só precisam de um lembrete para adorá-Lo e agradecê-Lo por isso. Ou, talvez hoje, pela primeira vez, você está confiando Nele como o seu sacrifício perfeito, seu Salvador. Regozije-se por Ele ter feito essa transação e ter dado a você Sua justiça.
Oh, obrigado, obrigado, Santo Cordeiro de Deus. Nós Te adoramos; nós Te amamos. Em nome de Jesus, amém.
Raquel: Nosso Jesus é realmente incomparável e vemos ao longo das Escrituras o quão incrível Ele é. Aqui na transcrição deste episódio, temos o link de todos os versículos bíblicos citados. Para acessar os transcripts, visite o nosso site avivanossoscoracoes.com e clique na aba “Podcasts”.
A pureza de Cristo é crucial para a sua salvação. Nancy DeMoss Wolgemuth tem mostrado por que isso é tão importante. Este assunto é especialmente significativo à medida que nos aproximamos da Páscoa. Quando você se concentra em Cristo, você será transformada. É por isso que estamos trazendo a série de Nancy sobre seu livro Incomparável nas semanas que antecedem a Sexta-Feira Santa e o Domingo de Páscoa.
Espero que você passe mais um tempo pensando sobre o que Cristo fez por você na cruz.
Bem, os Evangelhos relatam um incidente em uma montanha. As roupas de Jesus começaram a brilhar e Sua glória foi revelada. Por que aquele momento foi tão significativo? A resposta oferece grande esperança, e você ouvirá isso amanhã no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.