Dia 02: Mansidão e confiança
Raquel Anderson: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que nossa capacidade de demonstrar mansidão depende de nossa confiança em Deus.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Isso é o que nos torna mansas — é a confiança de que Deus está no controle, que Ele sabe o que está fazendo, que Ele está trabalhando, que estamos trabalhando em união com Ele, e que Ele vai ter a última palavra. Ele vai endireitar este mundo que está de ponta cabeça. Ele vai colocá-lo de volta em pé.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo a Gratidão, na voz de Renata Santos.
O que te vem à mente quando você ouve a palavra “mansidão”? Se lhe traz uma imagem negativa, fique com Nancy DeMoss Wolgemuth pelos próximos minutos. Ela continuará uma série que começou ontem intitulada “A Beleza da Mansidão“. Aqui está Nancy.
Nancy: Nesta série estamos …
Raquel Anderson: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que nossa capacidade de demonstrar mansidão depende de nossa confiança em Deus.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Isso é o que nos torna mansas — é a confiança de que Deus está no controle, que Ele sabe o que está fazendo, que Ele está trabalhando, que estamos trabalhando em união com Ele, e que Ele vai ter a última palavra. Ele vai endireitar este mundo que está de ponta cabeça. Ele vai colocá-lo de volta em pé.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo a Gratidão, na voz de Renata Santos.
O que te vem à mente quando você ouve a palavra “mansidão”? Se lhe traz uma imagem negativa, fique com Nancy DeMoss Wolgemuth pelos próximos minutos. Ela continuará uma série que começou ontem intitulada “A Beleza da Mansidão“. Aqui está Nancy.
Nancy: Nesta série estamos falando sobre um assunto que provavelmente nunca será o tema de um best-seller porque as pessoas geralmente não entram em uma livraria e dizem: “Você pode me dar algumas informações sobre como me tornar mais mansa?” O mundo não está buscando a mansidão, mas Deus nos diz que Seus filhos devem buscar a mansidão.
Ontem eu mencionei um livro. Pode não ser um best-seller, mas tem estado por aí por muito tempo. É um clássico sobre o assunto da mansidão. Claro, em Aviva Nossos Corações, a primeira coisa que queremos fazer é ir à Palavra de Deus para obter instruções, mas felizmente há pessoas que escreveram sobre alguns desses assuntos ao longo dos anos para nos ajudar a entender a Palavra de Deus.
O livro ao qual estou me referindo é de Matthew Henry, que foi um pastor e comentarista puritano. Ele viveu na segunda metade dos anos 1600 e no início dos anos 1700. Este livro se chama, em tradução livre, A Busca pela Mansidão e Tranquilidade de Espírito. Como eu disse na última sessão, foi escrito em 1698, há mais de 300 anos, e infelizmente não está disponível em português.
Ele não é uma leitura fácil. Não é muito longo. Tem cerca de 150 páginas, mas é escrito no estilo puritano, que, se você já leu esse tipo de livro, sabe que é pesado. Não dá para ler rapidamente. Leva tempo e esforço para digerir, mas vale o esforço. Na verdade, já li este livro várias vezes. Creio até que esta aqui seja minha segunda cópia. Faço anotações. Medito. Pego porções pequenas. Releio partes. Tento estudar as diferentes Escrituras às quais ele se refere.
Ao preparar esta série, digitei dezessete páginas de notas deste livro — coisas sobre as quais eu queria meditar ou que me chamaram a atenção. Portanto vou ensinar a partir do livro de Matthew Henry. Acho que a maioria das pessoas nunca lerá literatura puritana, então vou tentar tornar o conteúdo um pouco mais digestível. Vou usar citações de Matthew Henry e de outros também. Grande parte do esboço e do ensino que farei vem deste livro.
Lembro da primeira vez que li este livro. Foi, não sei, há uns dez anos. Eu estava envolvida na leitura, mas ainda não havia terminado, quando fui chamada para ser juri em um tribunal, em Michigan. Era, pelo que me lembro, um dia frio, com nevasca e vento. Levei o livro comigo para o tribunal, pensando que enfrentaria um tempo de espera, que de fato tive. Acabei não sendo chamada para fazer parte do júri naquele dia — nunca fui chamada para nada — exceto pelo Senhor, que me chamou para o Seu tribunal.
Enquanto eu estava sentada naquela sala lotada, aguardando com todo tipo de gente, lendo o livro, senti que Deus estava ali focado na minha pessoa. Lembro-me de pensar: “Deveria estar de joelhos agora, aqui mesmo”. É claro que não me ajoelhei ali fisicamente, mas ajoelhei no meu coração. Me encontrei sob uma convicção tão intensa da falta de mansidão em minha vida que quase perdi o fôlego.
Lembro-me de ler este livro de Matthew Henry naquele tribunal. Li novamente depois, e o Senhor continua falando comigo sobre a mansidão, porque descobri que não é algo que você lê a respeito num livro e logo entende, ou que receba após uma breve oração, “Senhor, me faça mansa.” Na verdade, assim que você acha que é mansa, você já não é mais mansa. É como a humildade. É uma busca constante, a vida toda. Busque a mansidão como um modo de vida.
Deus não faz um “alakazan” e nos enche de uma hora pra outra com todos esses tipos de qualidades. É um processo. É camada sobre camada. Mesmo enquanto me preparava para esta série, descobri que Deus está fazendo um trabalho fresco de conscientização da falta de mansidão em minha vida e do que significa vestir-se de mansidão.
Ao começar este estudo, queremos fazer a seguinte pergunta: “O que é a mansidão?”
Não é uma pergunta fácil de responder porque há tantos aspectos, e você não vê isso sendo modelado muito em nosso mundo. Aliás, você vê o oposto da mansidão. Poderíamos encontrar muitas ilustrações, especialmente ao olhar para as mulheres hoje. A mansidão está em falta. As mulheres são treinadas para serem independentes, assertivas, faladoras, opinativas, dogmáticas, para serem tantas coisas que são o oposto da mansidão.
Então, onde procuramos o modelo de mansidão, ou sua definição?
Naturalmente, vamos à Palavra de Deus, e depois a outros que podem nos ajudar a entender isso. Quero te lembrar que a mansidão não equivale, necessariamente, a ter uma personalidade tímida ou quieta. Você pode ser uma pessoa muito quieta, mas não ter um espírito manso. Na verdade, talvez há pessoas quietas sentadas aqui hoje, e as pessoas olhariam para elas e diriam: “Ela parece ser uma pessoa mansa.” Mas o que elas não sabem é o que se passa em seu coração.
Existem pessoas quietas que têm uma tendência subjacente de teimosia, orgulho, problemas de controle, ressentimento, raiva, ou um espírito resistente. “Eu farei do meu jeito.” Elas não são barulhentas. Elas não são óbvias. Elas não são pessoas para quem você olharia e diria: “Que mulher escandalosa!” Mas não há mansidão em seu espírito.
Então, mansidão é algo que Deus sabe se temos em nossos corações ou não. Enquanto Ele estiver falando conosco durante esta sessão, Ele estará sondando nossos corações. Ele estará examinando nossos corações e mostrando onde pode existir uma falta de mansidão.
Também é preciso reconhecer que a mansidão não é o mesmo que ter um espírito tímido, ser fraca. Mansidão não significa que você não tenha opinião ou seja uma criatura frágil, inútil, desolada, digna de pena. Às vezes, penso que esta é a caricatura da mansidão. Se você perguntasse a alguém no mundo o que eles pensam sobre a mansidão, acho que isso é o que eles imaginariam— alguém que não pensa por si mesmo, nunca tem uma opinião, um capacho, alguém que as pessoas passam por cima, autodepreciativo.
Deixe-me dizer que ter verdadeira mansidão bíblica requer o oposto dessa personalidade fraca, frágil, tímida.
Marta e eu estávamos conversando um pouco antes desta sessão, e ela estava me lembrando das mulheres pioneiras que desbravaram grande parte dos Estados Unidos com seus maridos. Ela disse: “Elas não eram tímidas, fracas e frágeis. Eram mulheres fortes, com coragem e fé. Mas muitas delas também tinham um espírito de mansidão.” Exige coragem. Exige muita força, graça e fé para ser uma mulher mansa, e uma mulher mansa é aquela que tem grande poder e influência em nosso mundo e no mundo ao seu redor.
A mansidão é um conceito rico. Tem muitas aplicações diferentes, e ainda estou explorando isso. É uma joia de muitos aspectos, mas deixe-me ler algumas definições e algumas citações que encontrei, que me ajudaram a entender melhor tudo que a mansidão envolve.
Um dicionário bíblico diz: “A mansidão é uma atitude de humildade para com Deus e gentileza para com as pessoas, brotando do reconhecimento de que Deus está no controle.”
O dicionário Merriam-Webster diz: “Mansidão é suportar a dor com paciência e sem ressentimento.”
Ambas as definições são importantes porque há pessoas que suportam dores. Elas o fazem por um longo tempo, mas carregam ressentimento em seus corações. Portanto, o fato de você ter suportado dor não significa necessariamente que há um espírito manso. Você suportou sem deixar que a dor se transformasse em ressentimento?
Outro dicionário bíblico diz: “Mansidão é um temperamento calmo da mente, não provocado facilmente.”
No seu livro A Busca pela Mansidão e Tranquilidade de Espírito, Matthew Henry diz: “Mansidão é uma graciosa facilidade de espírito. Acomoda a alma em todas as ocorrências, fazendo com que um homem seja tranquilo consigo mesmo e com todos ao seu redor.”
Se você é do tipo de pessoa que deixa os outros nervosos porque você está nervosa, então há falta de mansidão. Se você é do tipo de pessoa que está sempre estressada, em pânico e parece sempre estar com pressa; isso faz com que as pessoas ao seu redor se sintam desconfortáveis ou apressadas ou em pânico, e isso não é um espírito de mansidão.
Ele diz que a mansidão é uma tranquilidade graciosa de espírito que acomoda a minha alma a tudo o que está acontecendo ao meu redor, para que eu fique tranquila para mim mesma e para aqueles ao meu redor.
A palavra em latim para manso ou gentil é uma palavra, não vou tentar pronunciá-la aqui, mas vem de duas palavras que significam “acostumado ao manejo”. Refere-se à domesticação de animais selvagens — domar um cavalo, um cavalo xucro, até que ele seja manso e se acostume ao manejo do dono. Ele responde à mão de seu dono ou de seu cavaleiro.
Acostumado ao manejo — aquela flexibilidade, aquela responsividade, aquela submissão à liderança de Deus em minha vida.
Acostumado à mão — onde Deus coloca Sua mão em meu espírito, e eu digo: “Sim, Senhor.” Eu sou sensível ao toque de Tua mão e responsiva a ela. Isso é um aspecto da mansidão.
Recentemente achei um livro do Dr. Martyn Lloyd-Jones que havia lido há muito tempo atrás, Estudos sobre o Sermão do Monte. Ele tem um capítulo maravilhoso sobre mansidão. Deixe-me ler para você uma parte do que ele diz:
“A mansidão é essencialmente uma visão verdadeira de si mesma, expressando-se em atitude e conduta com respeito aos outros.
Uma pessoa mansa reconhece e lamenta sua própria pecaminosidade [fazendo referência às bem-aventuranças: os pobres de espírito, os que choram]. Portanto, essa pessoa mansa tem uma ausência de orgulho. Ela não se impõe, não exige nada para si mesma, nem é sensível consigo mesma. Ela não é voltada para si, correndo atrás de seus próprios interesses. Ela não está sempre na defensiva. Ela não se preocupa mais consigo mesma e com o que as outras pessoas dizem.
O homem que é verdadeiramente manso nunca se compadece de si mesmo, nunca sente pena de si mesmo, nunca conversa consigo mesmo e diz: “Que dureza! Como essas pessoas são cruéis por não te entender.” [Isso seria o oposto de mansidão.]
Ser manso significa que você se nega. [É livrar-se de si mesma, ter uma consciência de Deus em vez de uma autoconsciência.] É perceber que não tem direitos ou merecimento.
O homem que é verdadeiramente manso é aquele que se surpreende que Deus e os homens possam pensar nele tão bem quanto eles pensam e tratá-lo tão bem quanto eles tratam.”
Quando não somos mansas pensamos que os outros deveriam nos tratar melhor, mas quando somos mansas nossa atitude muda, e pensamos: “É incrível que as pessoas me tratem tão bem quanto elas fazem.” É a misericórdia de Deus que Ele seja tão gentil e gracioso comigo como Ele tem sido.
Ao ouvir essas definições, esses pensamentos sobre mansidão, você verá três qualidades intimamente relacionadas, e isso é refletido nas Escrituras. Na verdade, uma das coisas que torna o estudo da mansidão desafiador nas Escrituras é que há diferentes traduções para algumas das mesmas palavras, e isso é uma indicação de que essas três qualidades estão relacionadas muito intimamente.
As três qualidades são: humildade, mansidão e gentileza — humildade, mansidão e gentileza.
Humildade tem a ver com nossa visão de nós mesmas. Nos consideramos pequenas porque somos pequenas. Isso significa ter uma mente humilde, ter uma avaliação precisa de nós mesmas, não pensar em nós mesmas mais do que deveríamos. Humildade — você não pode ter mansidão sem humildade, e se você é humilde, você será mansa. Não são idênticas, mas certamente estão relacionadas.
Humildade é nossa visão de nós mesmas.
Mansidão, que às vezes é traduzida como gentileza em algumas de nossas traduções modernas, é uma atitude em relação às interações de Deus e dos outros conforme elas nos afetam. É nossa atitude em relação a Deus em Suas interações conosco e nossa atitude em relação aos outros em suas interações conosco. É uma atitude interna do coração. Mansidão.
Portanto, humildade é como enxergamos a nós mesmas; mansidão é como enxergamos Deus e os outros em suas interações conosco — é uma atitude interna do coração — e a terceira qualidade é a gentileza.
Gentileza tem a ver com nosso tratamento para com os outros. Mansidão é nossa atitude sobre os outros. Gentileza é a ação externa, como tratamos essas pessoas. Então, se você tem um espírito manso para com as pessoas, você as tratará com gentileza. Nosso tratamento dos outros está enraizado em como os vemos.
Então, humildade é como nos vemos; mansidão é nossa atitude sobre as interações de Deus conosco e as interações dos outros conosco; e gentileza é a expressão em ação externa dessa atitude de mansidão. Isso faz sentido?
O termo “manso” é expresso em alguns outros idiomas de maneiras que mostram essa conexão entre humildade e gentileza e mansidão. Aqui estão algumas expressões usadas em outros idiomas para descrever a mansidão.
“Aquele cujo coração é baixo.” Essa é uma pessoa mansa.
Ou, “a pessoa que fala com um tom de voz suave.” Em alguns idiomas, é assim que a mansidão é descrita.
Gosto deste: “aquele que não tem o coração inchado.” Essa é uma pessoa mansa.
Existem muitas frases e termos que poderíamos usar para descrever pessoas mansas, e às vezes isso nos ajuda a entender mais sobre o que é a mansidão. Enquanto lia uma última vez o livro de Matthew Henry, A Busca pela Mansidão e Tranquilidade de Espírito, fiz uma lista de alguns dos termos, as frases, palavras que ele usa para descrever pessoas mansas e, em seguida, alguns dos termos que ele usa para descrever pessoas que não são mansas. Quero ler para você algumas das palavras que anotei. Acho que dará um maior entendimento do que estamos falando quando falamos sobre mansidão.
Primeiro: a falta de mansidão. Aqui estão algumas das frases descritivas da falta de mansidão que aparecem no livro de Matthew Henry: (lembrando que isso foi escrito há 300 anos)
Paixão exorbitante: Uma pessoa que está “descontrolada pela provocação” — alguém que se descontrola quando é provocada.
Raiva incontrolada: Alguém que está inflamado; alguém que se ofende; alguém cujo coração está fervendo por dentro — ele fica superaquecido, no calor do momento.
Ele fala sobre pessoas irritadas.
Ele fala sobre pressa e precipitação como o oposto de mansidão.
A raiva, um espírito tempestuoso, alguém que é facilmente provocado.
A palavra contenda ou contencioso aparece muito quando se pensa na ausência de mansidão.
Alguém que está inquieto, rabugento, impulsivo, violento, passional, litigioso — essa é uma palavra que não usamos muito, mas significa uma propensão a processos judiciais, algo que acontece muito em nossa cultura, não é? Pessoas processando umas às outras; somos uma cultura litigiosa. Alguém que é rápido para processar os outros não é uma pessoa mansa.
Ele fala sobre:
- raiva precipitada
- lamúria
- vingança
- apontar defeitos
- murmuração
- amargura
- gritaria
- impulsividade
- alvoroço
Ser:
- mal-intencionado
- controverso
- briguento
- aborrecido — facilmente aborrecido
- tumultuoso
- ressentido
- argumentativo
Ele diz: “A pessoa que tem falta de mansidão julga os outros apressadamente” — é rápida para tirar conclusões, rápida para “cancelar” os outros.
Ser facilmente perturbado, ser turbulento como o mar agitado — essa é uma pessoa que não é mansa.
Ele fala sobre animais, tanto os da natureza mansa quanto os da natureza oposta que demonstram uma falta de mansidão. Os animais que ele associa à falta de mansidão seriam: o falcão, as aves de rapina, o cachorro (estou pensando em um pitbull … que se agarra e não solta.) Isso é o oposto da mansidão.
Agora deixe-me dar a lista de palavras (tiradas do mesmo livro) que se relacionam com a mansidão, palavras que descrevem uma pessoa mansa:
- mantém a paz
- prestativo
- um espírito sereno
- tranquilo
-
- imperturbável (Preciso de uma grande dose disso. Eu sou facilmente perturbada — isso não é mansidão. Ser imperturbada é ser manso.)
- pacificadora
- alguém que cede
- respostas suaves
- doce
- aprazível
- descanso
- perdão
- gentil
- constante
- pacífico
- composto
- alma tranquila
- sereno
- tolerável
- amável
- calmo
- inabalável
- contida
- de espírito fácil
- paciente
- graciosa
-
- sereno (Uma pessoa mansa tem um espírito que foi domado. Ele é capaz de governar seu próprio espírito.)
- amável
- paixões subjugadas
-
- dóceis —É fácil abordá-lo. Ele dá ouvidos à razão. Ele não finca os pés e diz: “Sempre fui assim; é assim que penso, e não vou mudar de ideia.” Ele está disposto a mudar quando necessário.
- submisso
- suave ou receptivo
- auto governante
- refreado
- pronto para ouvir, tardio para falar
Uma pessoa que controla a língua é uma pessoa mansa. Uma pessoa que pensa antes de julgar e antes de falar. Ela não diz tudo que lhe vem à mente, coisas negativas ou críticas. Ela pondera primeiro e permite que Deus controle e freie a sua língua.
Ele cita animais para nos mostrar como é uma pessoa mansa, animais como a pomba, o cordeiro e os animais sacrificiais. Claro, sabemos que Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, uma imagem de um animal que não oferece resistência. Jesus foi como um cordeiro levado ao matadouro, como um cordeiro mudo diante do tosquiador — não resistiu, não retaliou, não ficou ressentido. Isso é uma imagem de mansidão.
A mansidão flui da confiança de que Deus está no controle, portanto nós não precisamos estar. Deus está no controle. É uma confiança de que Deus está trabalhando neste mundo, cumprindo Seus propósitos eternos e santos; que Deus terá a última palavra; que Ele corrigirá todos os erros. Isso é o que nos torna mansas — é essa confiança no Senhor.
Não significa dizermos: “Ah, vou deixar todos os malfeitores do mundo me derrubarem e me atropelarem.” Não! É a confiança de que Deus está no controle, que Ele sabe o que está fazendo, que Ele está trabalhando, que estamos trabalhando em união com Ele, e que Ele vai ter a última palavra. Ele vai endireitar este mundo que está de ponta cabeça. Ele vai colocá-lo de volta em pé.
Um dicionário bíblico diz:
Os mansos não se ressentem da adversidade porque aceitam tudo como sendo o efeito do sábio e amoroso propósito de Deus para eles, de modo que aceitam também ofensas dos homens, sabendo que estas são permitidas por Deus para o seu bem maior.
Um espírito manso vem do centrar nossas vidas no poder de Deus, Sua soberania e Seus maravilhosos propósitos eternos.
A mansidão se aplica ao nosso relacionamento com Deus e aos nossos relacionamentos com os outros, e é isso que vamos olhar nos próximos dias … afeta tudo. Ter um espírito manso afeta:
- a forma como respondemos às pessoas
- a forma como respondemos às pressões
- a forma como respondemos aos problemas
- a forma como respondemos à providência de Deus, Suas escolhas em nossas vidas
- a forma como respondemos quando os homens nos elogiam ou quando nos criticam
- a forma como respondemos à pobreza ou à prosperidade
Nossa resposta a tudo na vida é determinada em alguma medida pela evidência de mansidão em nosso espírito.
Então? Isso é algo que você quer buscar? É algo que você queira ter? Se você é filha de Deus, é isso mesmo que você quer? Você pode dizer, como eu: “Ah, eu erro muito mais vezes do que acerto.” Mas você não deve querer permanecer nessa posição de não ser mansa. Uma coisa é falhar com falta de mansidão; outra coisa é gostar de sentir assim.
Se você é filha de Deus, você não fica feliz quando vê que não está agindo com mansidão. Deus convence o seu coração. Você quer ser mansa. Você quer ter o espírito de Cristo. Você quer responder às pessoas e às circunstâncias de maneiras que sejam mansas.
Então, ao começarmos esta série, quero encorajá-la a orar: Senhor, quero ser mansa. Quero ter um espírito manso.
Você daria a Deus a liberdade para mostrar onde você não é mansa? Sabemos que Deus tem essa liberdade de qualquer maneira, mas você estaria disposta a dizer: “Senhor, quero que me reveles. Quero que, pelo Seu Espírito, me convença das áreas onde talvez nem tenha percebido que não sou mansa. Por favor, me mostre isso. Senhor, concede-me o dom do arrependimento. Muda o meu coração. Muda-me. Ajuda-me a me afastar do orgulho que me faz falhar em ser mansa.”
E peça ao Espírito Santo: “Produza este fruto na minha vida.”
É a vida de Jesus. É o caráter de Jesus. Quero mais de Jesus e menos de mim.
Estamos apenas começando, mas ao longo destes próximos dias, ao observarmos como a mansidão se manifesta em nosso relacionamento com Deus, nossos relacionamentos, nossas respostas às pressões, vamos começar dizendo: “Senhor, eu preciso de Ti. Quero que me reveles onde não sou mansa.
Quero que me mudes, mude meu coração; me dê arrependimento e me transforme à imagem de Jesus. Faça-me uma mulher de Deus de espírito manso. Senhor, essa é nossa oração, e pedimos isso em nome de Jesus, amém.”
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos mostrado o quão atraente é ter um espírito manso. Essa mensagem faz parte da série chamada “A Beleza da Mansidão”.
Uma palavra de cautela para qualquer ouvinte que esteja em um relacionamento perigoso, fisicamente abusivo: O que Nancy está falando nesta série não significa que você deva suportar o abuso de forma passiva e silenciosa.
É possível ter um espírito manso e ainda chamar a polícia se você ou seus filhos estiverem em perigo. Portanto, se você está nessa situação, por favor, procure um conselheiro ou conselheira piedoso(a) que possa caminhar com você e lhe orientar nessa situação difícil.
Para todos nós, no entanto, a mansidão e a bondade são habilidades que precisamos desenvolver. Para ajudá-la a fazer isso, Nancy escreveu um livreto intitulado “Uma bondade mais profunda“. Ela explica que as mulheres bondosas ajudam a adornar o evangelho. Em outras palavras, ser bondosa é uma forma de embelezar as boas novas de Jesus para o mundo.
Gostaríamos de te enviar o livreto “Uma Bondade Mais Profunda” como forma de agradecimento quando você fizer uma doação de qualquer valor em apoio ao Aviva Nossos Corações. Somos um ministério mantido por ouvintes, então dependemos de amigas como você para continuar trazendo mulheres ao redor do mundo a mensagem de liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
Envie o comprovante de doação para o e-mail contato@avivanossoscoracoes e solicite a sua cópia deste livreto. Para fazer uma doação, visite o nosso site avivanossoscoracoes.com e clique na aba “doação”.
Outro recurso extremamente precioso para desenvolvermos os frutos do Espírito Santo é o livro da Nancy “Escolhendo Gratidão”. Ele está disponível em nosso site. Adquira hoje mesmo!
Quando você tem um coração manso, reclama muito menos. Nancy explicará por que, amanhã.
Aguardamos você aqui no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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