Ep6: Sexualidade Santa
Raquel Anderson: Depois que Christopher Yuan conheceu a Cristo, isso afetou profundamente sua vida.
Christopher Yuan: Por muito tempo, me via exclusivamente como um homem gay. Isso era uma parte tão grande de quem eu era. Eu ia a um clube gay, ia a uma academia gay, ia a um supermercado gay... tudo. Todos os meus amigos eram gays.
E enquanto lia as Escrituras, percebi que tinha colocado minha identidade na coisa errada... que minha identidade não é gay, não é homossexual, nem mesmo heterossexual, por sinal. Mas minha identidade como filho de Deus deve estar somente em Jesus Cristo.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Se você estiver com crianças pequenas, precisa saber que o programa de hoje trata de temas adultos. Aqui está o que ouvimos de Ângela Yuan e seu filho, Christopher, nos últimos dias.
Christopher: …
Raquel Anderson: Depois que Christopher Yuan conheceu a Cristo, isso afetou profundamente sua vida.
Christopher Yuan: Por muito tempo, me via exclusivamente como um homem gay. Isso era uma parte tão grande de quem eu era. Eu ia a um clube gay, ia a uma academia gay, ia a um supermercado gay... tudo. Todos os meus amigos eram gays.
E enquanto lia as Escrituras, percebi que tinha colocado minha identidade na coisa errada... que minha identidade não é gay, não é homossexual, nem mesmo heterossexual, por sinal. Mas minha identidade como filho de Deus deve estar somente em Jesus Cristo.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Se você estiver com crianças pequenas, precisa saber que o programa de hoje trata de temas adultos. Aqui está o que ouvimos de Ângela Yuan e seu filho, Christopher, nos últimos dias.
Christopher: Minha mãe me deu um ultimato. Ela disse: "Você deve escolher entre a família ou escolher a homossexualidade".
Ângela Yuan: Antes, eu simplesmente não achava que poderia amá-lo, porque ele dizia ser homossexual. Mas durante aquela viagem de trem, pensei: eu deveria amar meu filho, mesmo que ele diga que é gay.
Christopher: Quando minha mãe apareceu na faculdade de odontologia em Louisville, foi como: "O que você está fazendo de volta na minha vida?" Não era o que eu queria, não era o que eu esperava. Mas ela veio e disse: "Eu te amo".
... Eu estava experimentando drogas, mas eu não tinha muito dinheiro, como estudante, então tive essa ideia de que talvez eu pudesse vender um pouco de drogas para pagar meu próprio vício, e foi assim que começou. Infelizmente, isso cresceu ao ponto de eu estar vendendo muitas drogas.
... Eu abri minha porta e dei de cara com doze agentes federais de combate às drogas, policiais de Atlanta e seus dois grandes cachorros pastores alemães.
Ângela: Foi uma notícia horrível descobrir que meu filho estava na prisão, mas naquele momento eu estava certa de que era assim que Deus estava respondendo às minhas orações.
Christopher: Eu estava andando pelo bloco da cela, repassando minha vida e como ela estava horrível agora, o lugar onde eu estava, e estava prestes a passar por uma lixeira. Olhei para a lata de lixo e, bem em cima dele, estava um Novo Testamento dos Gideões.
... Frequentemente, as pessoas perguntam: "Quem te trouxe à fé? Quem compartilhou o evangelho com você... qual ministério foi? Foi um ministério de prisão?" Mas o fio que percorre nossas vidas e nossa jornada de fé até Deus, é a Palavra de Deus, é a Bíblia, são as Escrituras.
... Eu estava sentado no consultório da enfermeira e sabia que algo não estava certo. Olhei para o pedaço de papel que ela me passou e vi três letras e um símbolo, e dizia "HIV +" ou HIV positivo.
Ângela: Quando Christopher recebeu sua sentença, foram seis anos. Eu não achei que fosse tão ruim, porque senti que Deus estava trabalhando com o que fosse necessário... colocando-o na prisão. Mas quando recebi a notícia do estado de HIV de Christopher, foi como uma sentença de morte.
Christopher: Levei tempo para conhecer Deus primeiro, saber o que Ele fez, conhecer quem Ele é, conhecer Seu caráter, depois me conhecer, saber como eu precisava de um Salvador, conhecer os ídolos que eu tinha na vida. Isso levou muito tempo. A última barreira, para mim, foi minha sexualidade.
Raquel: Se você perdeu alguma parte desta história, pode ouvir a todos os programas em www.avivanossoscoracoes.com
Hoje, Christopher vai falar sobre sua progressão da homossexualidade para a santidade. Ele a descreve de uma maneira única, então espero que você preste atenção e considere o que ele tem a dizer.
O objetivo para todas nós, em cada temporada da vida, precisa ser a santidade. Aqui está Nancy para continuar a conversa.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Temos conosco Ângela e Christopher Yuan, mãe e filho — e o pai está sentado no estúdio atrás de nós, orando, torcendo e muito envolvido nesta história também.
Não posso agradecer o suficiente a todos vocês por terem compartilhado sua história no livro que vocês escreveram, A volta de um filho pródigo: “A trajetória de uma mãe e seu filho em busca de esperança.”
Ângela e Christopher, muito obrigada. Vocês dedicaram horas do seu tempo para compartilhar com nossas ouvintes nesta semana, e eu sei que Deus vai usar este testemunho para dar muito fruto ainda. Muito obrigada.
Christopher: Obrigado, Nancy.
Ângela: Obrigada, Nancy.
Nancy: Esta não é uma história açucarada, e não é uma daquelas em que você, Ângela, fez algumas poucas orações e de repente tudo terminou em um final feliz.
Mesmo você, Christopher, enquanto estava na cela da prisão com o que você pensou, na época, seria uma sentença de seis anos, e então recebendo uma sentença de HIV positivo por cima disso...
Deus estava trabalhando em seu coração. Você estava lendo as Escrituras. Você estava no processo de chegar à fé porque chegou ao fim de si mesmo.
Mas mesmo assim, essa jornada foi se desdobrando ao longo do tempo, enquanto Deus o estava transformando.
Quando chegamos ao final do último programa, você falou sobre como Ele estava lidando com alguns dos ídolos do seu coração, sendo o primeiro deles as drogas e a dependência das drogas.
Ao longo de vários meses, Ele o libertou desse desejo. Isso é algo com que você tem lutado desde então... o desejo por drogas? Ou Ele finalmente tirou isso de você?
Christopher: Não é algo com o que realmente lute, embora eu saiba que é uma das minhas fraquezas. Preciso ter cuidado para estabelecer limites e não me colocar em situações em que possa ser tentado. Mas isso não é mais algo que tem domínio sobre mim.
Acredito que todos nós temos coisas que nos dominam, ou todos nós temos questões com as quais lutamos, e isso realmente não é mais um grande problema para mim.
Nancy: Mas então, havia outra questão com a qual o Senhor começou a lidar com você, que durou mais do que alguns meses para superar.
Você acabou de mencionar no final do último programa, e tinha a ver com a sua sexualidade. Como você começou a processar isso?
Você havia estado no estilo de vida gay por anos, praticando a homossexualidade, teve uma vida muito promíscua, estava profundamente envolvido nisso. Então você estava vindo para a fé em Cristo. O que você fez com toda essa área da sua sexualidade?
Christopher: Bem, eu vivi como um homem gay por anos. Na prisão, enquanto Deus me atraía para Si mesmo, comecei a me fazer esta pergunta, ao ver como Deus disse: "Não terás outros deuses diante de mim".
Fiz a mim mesmo esta pergunta: "O que há na minha vida que eu sinto que não possa viver sem?"
Nancy: Que é exatamente o que é um ídolo.
Christopher: Se eu realmente achar que não posso viver sem isso, então isso é um ídolo.
Eu pensava na época que poderia "ter tudo o que eu quisesse ao mesmo tempo".
Eu poderia ter Deus e ainda ser gay e ainda ter essa sexualidade. Mas, enquanto lia as Escrituras, deparei-me com aqueles trechos que parecem condenar a homossexualidade.
Então, fui ao capelão da prisão e perguntei a ele sua opinião e, surpreendentemente, este capelão da prisão me disse que a Bíblia não condena a homossexualidade. Ele me deu um livro para ler, e comecei a lê-lo, mas — vejo isso como a graça de Deus — não apenas li o livro. Coloquei a Bíblia bem ao lado dele.
Então, sempre que aquele livro mencionava as Escrituras, eu abria a Bíblia e não lia apenas aquele versículo — lia o capítulo inteiro, o contexto. O que vi não era o mesmo que as conclusões a que esse autor chegou.
Na verdade, eu queria concordar com aquele livro. Dentro de mim queria muito encontrar uma justificativa, para que eu não tivesse que mudar, para que eu não tivesse que deixar nada de lado.
Eu realmente acredito que foi o poder do Espírito Santo que começou a trabalhar em mim que me apontou que aquele livro estava distorcendo a Palavra de Deus.
Estava torcendo as Escrituras para tentar justificar algo que não era justificável. Então, deixei o livro de lado, devolvi-o ao capelão e me voltei somente para a Bíblia.
Nancy: Então você percebeu que tinha uma escolha a fazer ali. Você iria aceitar a Palavra de Deus como autoridade em sua vida, Cristo como seu Senhor, ou iria se apegar ao seu ídolo?
Christopher: Sim. Então eu pensei, Ok, vamos deixar de lado os trechos das Escrituras que condenam a homossexualidade. Vou olhar para o restante das Escrituras.
Vamos dizer que esses seis trechos estão em aberto [o que pessoalmente eu não acredito que estejam], mas vamos dizer que estão. Vou olhar para o restante das Escrituras e ver se há alguma justificação positiva para a homossexualidade, para abençoar relacionamentos homossexuais monogâmicos.
E li toda a Bíblia, procurando onde Deus poderia abençoar relacionamentos homossexuais monogâmicos. Não havia nada.
Foi quando me convenci de que precisava escolher entre Deus e a Bíblia, ou a homossexualidade e viver como um homem gay.
Nancy: Você sabia que não poderia ter os dois.
Christopher: Eu não poderia ter os dois. Mas isso não foi tão fácil, porque ainda tinha essas tentações e lutas dentro de mim. Eu realmente achava que precisava me tornar heterossexual para agradar a Deus, que precisava de alguma forma me sentir atraído por mulheres e me casar para agradar a Deus.
Mas, ao ler as Escrituras, vi que ser heterossexual significava ser atraído por mulheres, mas isso também englobava adultério, fornicação, luxúria. Então, esse termo de heterossexualidade era um termo muito amplo. Mesmo que eu me tornasse heterossexual, ainda teria que obedecer a Deus.
Nancy: Então alguém pode ser homossexual e pecar, e alguém pode ser heterossexual e pecar sexualmente.
Christopher: Sim, podemos ter sentimentos de heterossexualidade e ter sentimentos de homossexualidade e ainda assim não estar agradando a Deus.
Eu estava lendo as Escrituras, estudando a Palavra de Deus, e encontrei um trecho que é muito profundo. Diz: "Sejam santos, porque eu sou santo" (1 Pedro 1:16).
Independentemente das suas tentações, paixões, desejos e lutas mudarem, Deus nos chama a viver uma vida de obediência. Deus nos chama a viver uma vida de santidade. Então, percebi que o oposto da homossexualidade não é a heterossexualidade, mas a santidade.
O oposto de qualquer luta com o pecado não é não pecar, mas é ser santo. É ser como Cristo.
Nancy: E essa é a fonte da qual sua própria identidade começou a não ser mais a sua identidade sexual, mas sua identidade em Cristo.
Christopher: Por muito tempo eu me via apenas como um homem gay. Isso era quem eu era. Eu ia a uma boate gay, ia a uma academia gay, ia a um supermercado gay, e enquanto lia as Escrituras, percebi que tinha colocado minha identidade na coisa errada.
Minha identidade não é homossexual, não é gay, não é nem mesmo heterossexual, mas minha identidade como filho de Deus deve estar somente em Jesus Cristo.
Nancy: E, à medida que você começou a buscar essa identidade, o Senhor começou a deixar claro para você que Ele tinha planos para sua vida que eram muito diferentes de tudo o que você já tinha imaginado. Na verdade, você começou a sentir um chamado para entrar no ministério…
Christopher: Tão diferente! Sim! Foi durante esse tempo que Deus estava me dando todas essas oportunidades de compartilhar o evangelho com esses detentos que sabiam que eram pecadores.
Eu entrava direto, abria a Bíblia, compartilhava o evangelho com eles, e essas pessoas estavam chegando à fé.
Eu liderava estudos bíblicos, pregava na prisão, e foi quando senti um forte chamado para o ministério em tempo integral... enquanto estava na prisão.
Eu sabia que não importava onde eu estivesse, quer fosse na prisão por seis anos, vinte anos, trinta anos, eu iria servir a Deus.
Quer estivesse por alguns meses, eu iria servir a Deus, porque não importava onde eu estivesse... na prisão ou fora da prisão... esse chamado permaneceria o mesmo. E quando essa mudança de coração aconteceu, foi quando Deus fez outro milagre.
Ele fez tantos milagres, mas então Ele fez outro e reduziu minha sentença de seis anos para três anos.
Nancy: Mais dessa história está contada no seu livro "A volta de um filho pródigo", e é uma história incrível - é uma história de Deus.
Estava tão claro que Deus o estava separando para os propósitos do Seu reino e abençoando sua obediência e responsividade a Ele. Ele era aquele que te dava a graça para responder.
Então, quando você percebeu que sua sentença seria reduzida, você ligou para sua mãe. Eu sei, Ângela, que você deve se lembrar dessa ligação, quando ele lhe disse o que queria fazer quando saísse da prisão.
Ângela: Sim, quando ele estava indo para o tribunal para receber uma nova sentença, quando ele disse isso, na minha mente eu pensei: "Não importa se você está dentro da prisão ou fora da prisão, porque quando você recebe a Deus, você é livre".
E assim eu simplesmente glorifiquei a Deus - este era o meu sonho.
Nancy: E então, quando ele descobriu que sua sentença foi reduzida e que ele seria solto, ele disse que queria um formulário de inscrição.
Ângela: Sim, ele disse: "Quero ir para um seminário bíblico para aprender mais sobre a Bíblia. Você poderia me enviar um formulário de inscrição para o Instituto Bíblico Moody?"
Naquele momento, percebi: "Ele está voltando para casa!" Antes disso, eu não sabia o que ele ia fazer. Ele poderia querer ficar em Atlanta com seus amigos.
Quando ele disse que se interessava sobre o Moody, eu pensei: "Ele está voltando para casa!", voltando para Chicago, e eu fiquei muito feliz.
Nancy: E o que fez você pensar em ir para o Instituto Bíblico Moody?
Christopher: Foi tão interessante. Antes de eu realmente ir nessa direção, meus pais haviam conhecido o Senhor, e eles ouviam a rádio Moody em casa.
No início, pensava “que coisa mais irritante”, mas isso estava plantando sementes.
Nancy: Você aumentava o som bem alto, Ângela, para que ele pudesse ouvir?
Ângela: Em nossa casa, temos um sistema de som, então ouvimos aonde quer que formos na casa, de manhã à noite, ligamos quando começamos o dia e desligamos quando vamos dormir.
Nancy: Graças ao Senhor pela rádio Moody!
Christopher: Sim, as pregações, o ensino, aquelas músicas, estavam plantando sementes mesmo quando meus pais não achavam que sementes estavam sendo plantadas.
Eu me lembrei: "Eu sei que tem uma escola em Chicago chamada Moody". Eu sabia que era um seminário bíblico. Eu não sabia muito sobre isso, mas sabia que queria ir para um seminário bíblico.
Não conhecia nenhum outro seminário bíblico, então pedi aos meus pais para me enviarem o formulário de inscrição para o Instituto Bíblico Moody.
Nancy: Mas você teve um pequeno problema com o formulário de inscrição.
Christopher: Porque, ao responder às perguntas do formulário, eles me pediram, como todos os seminários bíblicos e escolas cristãs pedem, referências, para garantir que o que você está dizendo condiz com a realidade.
Nancy: E de onde você iria tirar essas referências?
Christopher: Infelizmente, eles pediram não apenas por qualquer referência, mas pediram referências de pessoas que me conheceram como cristão por pelo menos um ano.
Eu havia me tornado cristão na prisão, e as únicas pessoas que consegui encontrar foram um capelão da prisão, um guarda da prisão e outro detento, como minhas referências para o Instituto Bíblico Moody.
Então, surpreendentemente, o Moody me aceitou. Fui solto da prisão em julho de 2001 e comecei no mês seguinte, em agosto.
Nancy: E desde então, você se formou no Moody e depois recebeu um mestrado do Wheaton College em…
Christopher: Mestrado em Exegese Bíblica.
Nancy: Exegese Bíblica, estudando as línguas originais. Você é um homem da Palavra, ama proclamar a Palavra, está trabalhando em um doutorado em ministério agora, e trabalha muito com o ministério, compartilhando seu testemunho junto com seus pais.
Mas ainda estava chegando um momento especial quando você sairia da prisão e iria se reunir com sua família. Quero que nossas ouvintes ouçam como isso se desenrolou.
Christopher: Bem, foi tão incrível, como minha mãe disse, o fato de que eu queria voltar para casa.
Por um tempo, pensei que minha casa era Atlanta, depois pensei: vou voltar para casa quando sair da prisão. Vou voltar para Chicago.
Então meus pais dirigiram até lá para me buscar. Eu recebi o que chamam de "licença". Deram-me um tempo de folga depois de sair da prisão. Logo em seguida, eu precisaria me registrar na casa de reabilitação, dentro de um pequeno prazo.
Deram-me um tempo de folga para passar em casa. Eu sabia que iríamos fazer isso. Então dirigimos do sul de Illinois para os subúrbios de Chicago.
Eu não podia acreditar. Três anos não parecem ser tanto tempo, mas...
Nancy: Vocês estavam fora de comunicação e afastados por muito tempo.
Christopher: Sim, e então chegamos à nossa casa. Ao chegarmos à nossa casa, havia uma grande árvore em nosso jardim, e ao redor dela estava amarrada uma fita amarela.
Eu pensei: "Isso é tão especial." Então estacionamos o carro e saímos e subimos os degraus e abrimos a porta, e em nosso corredor havia cem fitas amarelas.
Eu olhei para elas e todas estavam assinadas por alguém, eu não sabia quem, e havia versículos bíblicos escritos em algumas dessas fitas amarelas, por toda parte.
Minha mãe me explicou: "Essas são pessoas que têm orado por você." Eram estranhos que eu nunca conheci, talvez pessoas que ainda iria conhecer, orando por mim há anos, naqueles momentos em que eu estava distante e não queria ter nada a ver com meus pais e também enquanto eu estava na prisão.
Eles estavam me dando as boas-vindas de volta ao lar. Lembro-me de minha mãe dizendo: "Bem-vindo ao lar." Acho que foi naquele momento que soube que estava em casa, finalmente estava em casa.
Nancy: E em casa, não apenas com seus pais, mas com o Senhor - o que você havia desejado e orado por todos esses anos, não é, Ângela?
Ângela: Sim. Sabe, isso mostra a imagem do nosso Deus. Ele tem os braços sempre abertos para receber o filho pródigo, alguém como eu ou meu filho.
Ele está chamando todos os filhos pródigos para Seus braços. Ele nos recebe, não importa quão distante seja o país em que estamos e não importa o que fizemos, o que dissemos. Ele está lá esperando por nós.
Esse é a Seu desejo, chamar cada um de nós para casa.
Nancy: Eu sei que Deus tem estado, e está no processo de chamar os pródigos que estiveram ouvindo esta história nesta semana para casa.
Não apenas filhos pródigos, mães pródigas.
Talvez sua história não seja tão dramática. Talvez você seja um irmão pródigo se sentindo autojustificado, não viveu um estilo de vida promíscuo, não se envolveu com drogas, nem se divorciou do seu cônjuge, mas seu coração esteve num país distante, longe do Senhor.
Ele pode estar chamando você para casa. Talvez você seja o pai de um pródigo, ou a esposa ou filha de um pródigo. Eu amo a imagem dessas fitas amarelas de todas aquelas pessoas que se uniram a você em oração, Ângela.
Penso em quantos pais, em uma situação como a sua, não querem que nenhum de seus amigos saibam que seu filho está no estilo de vida gay, que seu filho está na prisão por lidar com drogas. Isso é tão difícil! É embaraçoso; é humilhante!
Mas você e seu marido, à medida que encontraram graça por meio de Cristo, desejavam essa graça para seu filho, e assim envolveram outros em orar por ele.
Todos esses anos, Deus ouviu essas orações, Ele estava respondendo quando parecia que não estava, e Ele estava usando todas essas orações dos cristãos juntos para ser parte da jornada de chamar esse pródigo para casa.
Gosto de pensar, agora, como o que o inimigo intencionava para o mal foi uma grande vitória para o reino de Deus. Todos esses anos que ambos estavam no país distante...
Penso em como o inimigo de Deus está levando um "soco no olho" agora, enquanto você está fora, vocês dois, e seu marido, Ângela, proclamando a verdade que liberta as pessoas.
Onde quer que vocês vão, há pessoas saindo da prisão, pessoas voltando para casa, pródigos voltando para casa.
O inimigo não conseguiu mantê-los no país distante, e agora Deus está os usando como instrumentos para chamar outros de volta ao lar.
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth conversou hoje com Ângela e seu filho Christopher Yuan. Acredito que todas nós fomos encorajadas ao ouvir como Deus respondeu à oração de uma mãe e à oração de tantos outros.
Nancy: Acredito que muitas pessoas ouvindo hoje amariam ter pessoas orando por elas como aquelas que oraram por você, Christopher, ao longo desses anos.
Você poderia encerrar esta série orando pelos pródigos ou pelos filhos pródigos daquelas que estão nos ouvindo, que Deus traga seus corações de volta, e assim você se torna parte de escrever em uma fita amarela para aqueles a quem Deus está chamando de volta para casa.
Você poderia orar por aqueles que estão ouvindo e que precisam desse tipo de oração agora? Eu agradeceria muito.
Christopher: Pai, agradecemos porque Tu és um Deus amoroso, que sabe o que é melhor para nós. Oro, Pai, para que quebres as amarras desses filhos, desses pródigos, seja um marido pródigo ou outro ente querido.
Senhor, que Tu faças o que for necessário para trazê-los a Ti. Pai, queremos te louvar pelo trabalho que continuas a fazer em suas vidas e em nossas vidas, e oramos isso no nome precioso de Jesus, nosso Senhor, amém.
Raquel: Como você chama seus filhos para a verdade bíblica e ainda lhes mostra amor incondicional? A partir de amanhã, compartilharemos o testemunho de Laura Perry, uma mulher que anteriormente se identificou como transgênero. Veja como Deus usou o amor e as orações de sua mãe para chamar Laura de volta a Si mesmo.
Aguardamos você amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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