Ep. 38: Temos que conhecer nossos filhos bem o suficiente para perceber quando eles estão precisando mais de nós
Raquel Anderson: Kim Wagner tem convidados ilustres em sua casa.
Kim Wagner: Meu ministério com meus filhos vai durar por um curto período de tempo, então durante esses anos que eu tenho filhos em casa, primeiro o meu marido e depois os meus filhos devem ser o foco do meu ministério.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mulheres Atraentes Adornadas por Cristo, na voz de Renata Santos.
Nos últimos episódios, Nancy tem nos ensinado sobre dois princípios de Tito capítulo 2: as mulheres são chamadas a serem boas donas de casa e a serem bondosas. Nancy nos mostrou porque esses princípios podem ter um efeito duradouro nas gerações futuras. Nancy não teve filhos biológicos, ela só tem filhos na fé. Então, ela convidou duas amigas que têm filhos biológicos para nos dar alguns exemplos práticos em como exercer a bondade no lar. Nancy …
Raquel Anderson: Kim Wagner tem convidados ilustres em sua casa.
Kim Wagner: Meu ministério com meus filhos vai durar por um curto período de tempo, então durante esses anos que eu tenho filhos em casa, primeiro o meu marido e depois os meus filhos devem ser o foco do meu ministério.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mulheres Atraentes Adornadas por Cristo, na voz de Renata Santos.
Nos últimos episódios, Nancy tem nos ensinado sobre dois princípios de Tito capítulo 2: as mulheres são chamadas a serem boas donas de casa e a serem bondosas. Nancy nos mostrou porque esses princípios podem ter um efeito duradouro nas gerações futuras. Nancy não teve filhos biológicos, ela só tem filhos na fé. Então, ela convidou duas amigas que têm filhos biológicos para nos dar alguns exemplos práticos em como exercer a bondade no lar. Nancy conversará hoje com duas esposas de pastores, Kim Wagner e Holly Elliff.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Uma jovem recém-casada veio falar comigo o outro dia, tanto ela quanto seu marido são cristãos, e com lágrimas nos olhos ela me disse: “O casamento é tão difícil”. Acho que ela não estava preparada para ele. Ela ama o seu marido; ele a ama e eles amam ao Senhor, mas ela me disse: “Dá muito trabalho”.
Ser pai/mãe é um trabalho árduo. É muito trabalho. Porém, não deve ser simplesmente uma lista de tarefas, mas deve ter o objetivo de construir uma família, um casamento que glorifique a Deus e filhos que glorifiquem a Deus, isso tem tantas outras dimensões. Não é apenas uma questão de marcar coisas em sua lista de tarefas. Você fez da maneira certa. Mas é falhar, confiar, esperar no Senhor, orar e aguardar pela graça Dele para fazer com que tudo “faça sentido” em tantas áreas.
Nenhuma de nós pode afirmar ter “chegado lá” – seja em relação ao casamento ou à criação de filhos – muito menos eu. No entanto, os princípios de Deus nos guiam e nos ajudam a encarar, a trabalhar e a nos orientar durante todas as fases da vida. Ao lembrarmos os vários tópicos que discutimos nas últimas semanas – o amor pelos nossos filhos (falamos muito sobre amar os maridos, mas também sobre amar os filhos e como isso se aplica na prática) – falamos sobre a mulher como guardiã do lar, como dona de casa, e como a atitude de bondade no nosso coração afeta nossos filhos. Eu gostaria de conversar um pouco com vocês, mães e esposas, sobre como Deus tem moldado os corações de vocês nesse sentido, e vamos conversar um pouco sobre esse chamado para as mulheres serem mães.
Poderíamos começar dizendo que há uma tentação e uma atração que enfrentamos, mesmo como mulheres cristãs comprometidas, de dizer que o ministério é realmente algo diferente daquilo que acontece em casa. Então, “tenho minha família, mas também quero um ministério.” Eu sei que isso é importante para vocês, mulheres, vocês têm um coração para o ministério.
Alguma de vocês já sentiram dificuldade ou já tiveram que lutar para conciliar essa ideia de ter um coração verdadeiramente voltado para o seu casamento e para os seus filhos como chamado e o principal ministério de Deus para suas vidas?
Kim: Eu me lembro de conversar com a Holly sobre isso. Como você equilibra todas essas responsabilidades? Sou muito agradecida por mulheres de Deus e amigas como você e a Holly que me falam a verdade, me encorajam e me dão tempo para aprender em que momentos dizer “não” e entender as várias fases da vida. Meu ministério com meus filhos vai durar por um curto período de tempo, então durante esses anos que eu tenho filhos em casa, primeiro o meu marido e depois os meus filhos devem ser as minhas prioridades no ministério.
Nancy: E seu caçula está prestes a sair de casa agora, certo?
Kim: Sim.
Nancy: Então, neste momento, a sua vida está para mudar.
Kim: Sim.
Nancy: Mas, durante esses anos em que teve que cuidar dos filhos e criá-los, você focou nisso, embora essa não tenha sido a única coisa que você fez, mas esse foi o seu foco principal. Eu sei que o seu filho está para terminar o último ano do Ensino Médio. Você foi a muitos jogos de basquete e participou de muitas atividades que em breve não participará mais. Seu papel de torcedora e encorajadora na vida dele não será o mesmo daqui para frente.
Kim: Mas preciso dizer que nos primeiros anos eu não dei (eu pensava que estava dando), mas não dei a prioridade devida a ministrar para eles como deveria, até realmente quando me deparei com isso em sua conferência, e agradeço a você por isso, — avaliar que prioridade eu estava dando aos meus filhos e ao meu ministério para eles, e isso me levou a fazer algumas mudanças em minha vida.
Holly Elliff: Eu acho, Nancy, que esse é um grande problema para as mães: serem capazes de equilibrar essas diferentes áreas da vida, isso é muito difícil. Os filhos da Kim já estão quase todos crescidos. Eles estão saindo de casa, a fase de cuidar dos filhos, a parte mais ativa dela, está quase acabando. Pode ser que algumas de vocês que estão nos ouvindo tenham vários filhos, eu tenho oito, portanto o meu momento de cuidar deles, de maternidade ativa, tem sido bem longo.
Nancy: E vai continuar assim por mais alguns anos.
Holly: Sim. Então eu tenho que buscar ao Senhor constantemente e dizer a Ele: “Senhor, como eu posso equilibrar o ministério com as exigências da minha casa e a manutenção das coisas, as coisas rotineiras que temos que fazer sempre, como eu posso equilibrar isso com as necessidades dos meus filhos?” Acho que podemos fazer isso de algumas formas práticas, uma coisa importante é que temos que conhecer nossos filhos bem o suficiente para perceber quando eles estão precisando mais de nós.
Eu estava contando para a Nancy que a Jessica, que é a minha filha de 11 anos, começou a se sentar no meu colo toda vez que eu me sentava no sofá. Esse foi apenas um pequeno sinal de que a Jessica precisava de um tempinho a mais com a mamãe; ela precisa de um tempo a sós comigo. Então, é importante conhecer bem o seu filho para reconhecer esses sintomas ou estes sinais e não ficar distraída com outras coisas. Como a Nancy falou sobre a Marta distraída com o trabalho da cozinha em um episódio anterior, essa é uma luta constante, ser capaz de manter esse equilíbrio, ser capaz de estar atenta ao que realmente importa.
Eu me identifico muito com a Marta, porque eu passo muito tempo da minha vida fazendo coisas no “estilo Marta”, o que não seria a minha escolha, mas as escolhas têm que acontecer. Se você tem uma casa cheia de pessoas, elas têm de comer e a casa tem que estar em ordem o mínimo possível ou então ninguém sobrevive. Portanto, o que aprendi sobre Marta é que ela precisava aprender. Se Marta pudesse talvez lidar com as coisas de forma mais imediata, talvez ela não tivesse explodido naquele dia e confrontado Cristo em sua sala de estar. Talvez ela pudesse ter lidado com as coisas de forma mais breve. Talvez ela pudesse ter feito planos com antecedência para poder ter tempo aos pés de Cristo. Então, tenho um pouco de simpatia por Marta. Eu sei o que é ficar na cozinha sozinha.
Eu acho que, como mulheres, precisamos ter corações muito, muito sensíveis às necessidades daqueles ao nosso redor, ao equilíbrio entre as diferentes partes de nossas vidas, porque lidamos com muitas coisas ao mesmo tempo. É uma divisão constante! Aquela palavra que você mencionou se referindo a Marta, também pode significar fragmentada. Muitas vezes, você se sente completamente fragmentada ao tentar ministrar ao seu marido e lidar com as demandas de sua casa e cuidar de seus filhos.
Então, qualquer segurança que tenhamos para nos impedir de nos fragmentarmos, que nos ajude a manter uma mente sã, deve vir, acredito, do entendimento do chamado de Deus em nossas vidas, compreendendo o quadro maior do porquê estamos fazendo o que fazemos, entendendo que se trata de algo maior do que nós mesmas.
Eu amo o Salmo 78 e Deuteronômio 6 que falam sobre o fato de que o que estamos fazendo não é apenas para o momento, não é apenas para essa geração, e sim para as gerações futuras.
Eu amo o livro A Mother’s Heart (O Coração de Uma Mãe, em tradução livre) da Jean Fleming. Ela escreveu uma pequena passagem nesse livro sobre o chamado das mães e o que isso significa. Ela diz:
“Em cada geração, as mães devem responder ao chamado de ser o que ninguém mais pode ser, de fazer o que ninguém mais pode fazer por seus filhos. Não é que as mães não possam realizar muitas outras coisas, mas, se se recusarem a aceitar o chamado de ser mãe, algum filho acaba ficando desamparado, e o vazio deixado por essa mãe ecoa por gerações. As mães não são nem a causa de todos os males da sociedade, nem as salvadoras da nação. Mas o futuro da sociedade depende, em parte, do que fazemos com as crianças sob nosso cuidado. Que chamado poderia ser mais significativo ou que mais glorifique a Deus?”
Acho que é nossa responsabilidade escolher aceitar este chamado. Não é fácil, e às vezes é extremamente árduo.
Nancy: Sim, enquanto ouvia você ler esse trecho do livro, Holly, fiquei meditando sobre como as mães amam seus filhos! Existe uma proteção instintiva de mãe, uma preocupação e carinho naturais para com seus filhos. E, no entanto, há tantas coisas em nossa cultura e até mesmo dentro do mundo cristão, da igreja, certas expectativas, etc., que afastam as mães deste chamado.
Elas têm um instinto, mas quando observo tantas mães que eu conheço, elas estão tão ocupadas, e não apenas com seus filhos. Quase parece que existe um tipo de conspiração, e talvez haja mesmo no mundo espiritual e nos poderes das trevas, sabendo do impacto causado pelas mães estarem tão ocupadas, tão distraídas, tão sobrecarregadas em suas mentes e corações. Vejo muitas dessas mulheres fazendo um tremendo malabarismo entre um emprego em tempo integral, atender às necessidades dos maridos e filhos, participar no trabalho da igreja e suas mentes acabam não estando sadias, elas acabam exaustas e divididas. Tenho certeza de que vocês percebem isso ao ensinar mulheres em sua própria igreja.
Holly: Eu acho que isso é uma epidemia entre as mulheres, especialmente mulheres mais jovens que talvez tenham filhos pequenos e estão tentando fazer muita coisa, elas têm muita energia para fazer essas coisas. Elas amam o ministério, amam as outras pessoas, adoram estar envolvidas em muitas coisas. Por um lado, eu acho que é por isso que temos o exemplo da Marta em Lucas 10:41-42, porque Jesus diz para a Marta: “Você está distraída com muitas coisas boas – existem tantas coisas – mas Maria escolheu aquilo que é o mais importante”.
Eu acho que, às vezes, há tantas demandas no nosso dia que acaba sendo muito difícil filtrar essas demandas para que possamos identificar o que é mais importante a longo prazo, o que importará eternamente. O que meus filhos vão lembrar daqui cinco anos, e o que não vai fazer diferença na vida deles? Eu acho que essa tirania do urgente, torna extremamente fácil ser levada pelas demandas do dia a dia, e dizer “sim” sem pensar.
Nancy: Existe uma pressão para que as crianças estejam envolvidas em muitas coisas, que não estão apenas sobrecarregando as mães, mas estão estressando as crianças também. “Eles têm que entrar em uma boa faculdade, eles têm que estudar nas melhores escolas e estar envolvidos em todas essas atividades extracurriculares, esportes…” De onde você acha que essa pressão está vindo?
Holly: Eu acho que existe muita pressão vindo do mundo para que todas as famílias se encaixem em um molde no qual seus filhos têm que aprender piano, têm que praticar algum esporte, e têm que se envolver em todas as atividades da escola.
Nancy: Isso também pode acontecer com as mães que fazem educação domiciliar.
Kim: Uma ambição pelo sucesso, um desejo por conquistas.
Holly: Acredito que, como mães, temos que identificar e permitir que o Senhor nos dê uma lista curta do que realmente vai importar – o que eu realmente quero para o meu filho? Será que o que mais quero é que ele seja o mais bem-sucedido em uma determinada área, ou que ele tire notas excelentes, ou que ele seja um jogador profissional de futebol um dia? O que é mais importante? Não é que essas outras coisas não sejam boas.
Mas se eu não ouvir o que o Senhor tem a dizer, se nesses momentos eu não for como a Maria, sentada aos pés de Jesus, se eu não ouvir do Senhor: “Isso tem importância e isso não”, pode ser que eu fique tão distraída que acabe fazendo muitas outras coisas que talvez não sejam necessariamente ruins, mas deixe passar algumas coisas que realmente importam.
Uma jovem mãe me disse uma vez: “Faz quatro meses que nossa família não janta junta, porque os meus meninos estão sempre muito envolvidos com esportes, então nunca estamos todos juntos em casa. Meu marido leva um para um jogo e eu levo outro para outro jogo, e o outro está no futebol, o outro no karatê, e nós nunca estamos juntos em casa para jantar”.
Kim: Realizei uma pesquisa há alguns anos em uma escola cristã. Conversei com alunos do nono ano à terceira série do Ensino Médio. A pesquisa trazia várias perguntas, pois eu gostaria de entender o que estava acontecendo em suas vidas. Uma das perguntas que fiz foi: “Com que frequência vocês fazem pelo menos uma refeição juntos em família na sua casa?” Dei várias opções como, uma vez por semana, uma vez ao mês e etc. A média foi de uma refeição por mês.
Nancy: Será que isso importa? Eu acredito que sim, mas por quê? Se famílias estão ocupadas com muitas coisas e não estão comendo juntas, por que isso seria um problema?
Holly: Eu acho que é um grande problema, para nós é um grande problema. Precisamos ser intencionais.
Nancy: Por quê?
Holly: Porque esse é o momento em que podemos nos sentar com nossos filhos e ouvir o que está no coração deles. Podemos desligar a TV, focar no que aconteceu no nosso dia, ouvir uns aos outros. Não estou falando que na minha casa fazemos isso sete noites por semana, mas somos intencionais em nos reunir para comer juntos o máximo que podemos.
Kim: A mesa de jantar é um ambiente para comunicação, durante a refeição podemos escutar um ao outro e até ministrar um ao outro. Agora em minha casa estamos só eu, meu marido e meu filho, e eles amam quando eu cozinho para eles! Eles ficam muito agradecidos. Na outra noite foi só sopa e uns sanduíches de queijo quente, mas eles ficaram super felizes com aquilo.
Holly: Não precisa ser um jantar chique. Pode até ser uma refeição congelada e eu só coloco no forno e pronto, mas nos sentamos à mesa e conversamos, compartilhamos vida. Eu também acho que é muito importante que nossos filhos tenham esse senso de pertencimento, que eles não sintam que têm um grupo só na escola ou na igreja…
Nancy: … ou no grupo de jovens…
Holly: … ou no grupo de jovens, mas a família deles deve ser uma comunidade. É ali que eles são cuidados, conhecidos e amados.
Kim: Dessa forma, eles têm a oportunidade de criar um senso de lealdade para com a família. Foi isso que eu compartilhei com uma mulher, que eu nem conheço, quando eu estava no salão de beleza outro dia. Ela disse: “Meus filhos ainda são muito pequenos, mas o mundo está repleto de perigos. Eu me preocupo que eles se desviem e se envolvam com drogas, sempre tenho medo deste tipo de coisa”. Ela não era uma mulher cristã. Falamos sobre coisas espirituais e então falei sobre a necessidade de construir um senso de lealdade com seus filhos desde já, se envolvendo em suas vidas, conversando com eles.
Eu acho que muitas vezes nós, como mães cristãs, pensamos assim: “Está tudo certo se eu me certificar de que eles estão lendo a Palavra e se eu estiver ensinando a Palavra para eles, posso ficar tranquila porque assim a minha lista de afazeres está completa.” É fácil ficarmos tão frenéticas e ocupadas com o fazer diário que acabamos não construindo um relacionamento de lealdade entre nós e nossos filhos. Nós, como mães cristãs, queremos que nossos filhos sejam, primeiramente e principalmente, leais a Deus, mas é importante construir um senso de lealdade dentro de nossa família. Como você disse, Holly, a nossa família deveria ter esse senso de pertencimento e como isso acontece?
Acabei de me lembrar de uma coisa. Eu estava limpando uma bolsa velha outro dia e achei um bilhetinho. Ele foi escrito à mão pelo meu filho, anos atrás.
Nancy: Então fazia tempo que você não limpava essa bolsa, hein?
Kim: Pois é. Estava em um armário que precisava de uma faxina. Geralmente eu coloco os bilhetes em um lugar especial, então eu pensei: “Por que será que esse bilhete ainda está nessa bolsa?” Eu nem lembrava mais o que estava escrito. Dizia assim: “Mãe, muito obrigado por passar o ”Dia dos Namorados comigo. Obrigado porque você e o papai vieram assistir o meu jogo.” (Esse jogo aconteceu no Dia dos Namorados). Isso foi importante para ele, foi significativo. Agora eu já posso ver o resultado de escolhas que fizemos como a daquela noite. Outras mães já vieram me falar sobre alguns comentários que o Caleb, meu filho, faz, como por exemplo: “Eu amo passar tempo com a minha mãe, ela é uma das pessoas com quem eu adoro estar”. O Caleb estava se posicionando em relação a mim.
Isso é lealdade que foi construída ao longo dos anos através de escolhas, às vezes escolhas que me levaram a deixar de fazer coisas que eu queria, ou ter uma noite só para mim. É importante abrir mão de certas coisas agora porque é preciso saber que nossos filhos estarão em casa só por um curto período de tempo. Logo eles sairão de casa para formar as suas próprias famílias, então, é preciso investir tempo na vida deles agora.
Holly: É aí que entra aquele aspecto das futuras gerações. Existe muito mais em jogo do que eu simplesmente criar meus próprios filhos, embora esta seja a minha responsabilidade perante Deus. Na verdade, estamos criando futuros pais e mães que entendam como Deus quer que um lar funcione. Nem sempre ele é perfeito, porque o nosso lar nunca será perfeito, ele geralmente é meio caótico.
Mas Deus tem um propósito maior para isso, que transcende apenas nossa família imediata, vai muito além de mim. Minha responsabilidade é nutrir esses relacionamentos que tenho agora com meus filhos, para que, quando saírem de minha casa, entendam o que isso significa: amar alguém, sacrificar-se por alguém, fazer o que é melhor para o outro e não só pensar em mim. Existe uma responsabilidade, se você faz parte de uma família, em relação a essas outras pessoas. Ir além até mesmo da sua própria família e perceber aqueles que estão do lado de fora e precisam conhecer a Cristo. Treinar nossos filhos para reconhecer o que vai importar na eternidade, eu acho, é algo imensamente importante.
Nancy: É claro que além de construir boas famílias, queremos refletir um Deus que é o Deus da família, e que dentro da Trindade, tem relacionamentos familiares, comunidade e lealdade, e todas as coisas sobre as quais temos falado, como aliança de fidelidade, amor e misericórdia, conexão e relacionamentos. Ele é um Deus relacional e nos chamou para uma família, a família de Deus.
Ao construirmos esses relacionamentos marido-mulher, pais-filhos, e entre irmãos, estamos na verdade ensinando os membros de nossas famílias a terem um relacionamento espiritual familiar que será eterno. O casamento não existirá no céu. Nossos relacionamentos não serão os mesmos no céu, mas existe uma relação familiar eterna, a noiva, os irmãos e irmãs na família de Deus, é com essa visão que devemos orientar nossos filhos.
Holly: Obviamente, Deus ordenou a estrutura do lar. Esse é o Seu plano, Ele estabeleceu desta forma. É importante e Ele nos dá exemplos muito claros. Nas Escrituras vemos o exemplo do Pai e do Filho que é um modelo para nós e é muito importante.
Raquel: Estas foram Holly Elliff, Nancy DeMoss Wolgemuth e Kim Wagner falando sobre o verdadeiro ministério que ocorre dentro de um lar com os membros da família.
E agora que estamos no mês de dezembro e você provavelmente está naquela correria procurando presentes para seus queridos, Que tal comprar o livro “Adornadas” para sua mãe, filha adolescente ou amiga? Basta acessar www.avivanossoscoracoes.com/recursos e clicar em “livros”. Lá você encontrará o livro “Adornadas”, bem como todos os outros livros de Nancy publicados em português, além de um valioso livro escrito por sua amiga Kim Wagner, que você ouviu hoje, chamado “Mulheres Destemidas”, que é um livro incrível.
Esperamos que você possa se juntar a nós na próxima semana para mais um episódio da série “Adornadas – Vivendo Tito 2:1-5”.
Estamos super animadas e com o coração cheio de expectativas para o mês que vem, pois a partir de janeiro, esses podcasts preciosos estarão disponíveis todos os dias, de segunda a sexta-feira.
O Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth chama mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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