Chegou a hora
Raquel Anderson: Quando falamos sobre os papéis bíblicos de homens e de mulheres, isso começa soar controverso para os ouvidos modernos. Nancy DeMoss Wolgemuth diz que seu estilo de vida convencerá mais as pessoas do que as suas palavras.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Acredito que venceremos mais batalhas nesse assunto pela atratividade de nossas vidas, exemplificando essa visão, mais do que através de palavras e debates acalorados.
Raquel: Nancy tem proporcionado uma série útil chamada Uma Visão para a Feminilidade Bíblica. Ela nos tem dado uma visão equilibrada do que a Bíblia tem a nos dizer, como mulheres, sobre os nossos papéis no lar, na igreja e na sociedade.
Mas por que estamos dando tanta importância a esse assunto? Por que isso realmente importa? Nancy vai explicar ao encerrar a série. Aqui está ela na voz de Renata Santos.
Nancy: Quero agradecer a vocês por participarem conosco desta série. Eu sei …
Raquel Anderson: Quando falamos sobre os papéis bíblicos de homens e de mulheres, isso começa soar controverso para os ouvidos modernos. Nancy DeMoss Wolgemuth diz que seu estilo de vida convencerá mais as pessoas do que as suas palavras.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Acredito que venceremos mais batalhas nesse assunto pela atratividade de nossas vidas, exemplificando essa visão, mais do que através de palavras e debates acalorados.
Raquel: Nancy tem proporcionado uma série útil chamada Uma Visão para a Feminilidade Bíblica. Ela nos tem dado uma visão equilibrada do que a Bíblia tem a nos dizer, como mulheres, sobre os nossos papéis no lar, na igreja e na sociedade.
Mas por que estamos dando tanta importância a esse assunto? Por que isso realmente importa? Nancy vai explicar ao encerrar a série. Aqui está ela na voz de Renata Santos.
Nancy: Quero agradecer a vocês por participarem conosco desta série. Eu sei que houve algumas coisas que, para algumas das ouvintes, pareceram bastante radicais. Talvez agora, algumas de vocês estejam convencidas de que eu sou louca.
Porém, espero que vocês tenham sido desafiadas a buscar a Bíblia para refletir sobre algumas dessas questões. Temos falado sobre uma visão bíblica da feminilidade e da masculinidade. Qual é o propósito de Deus ao fazer homens e mulheres?
Vimos que isso é algo precioso. É algo bonito. É algo maravilhoso. E creio que o inimigo fez um trabalho incrível roubando isso da igreja hoje.
Acredito que muitas de nossas ouvintes estarão em um processo de libertação quando começarem a abraçar as implicações de alguns desses ensinamentos, em vez de resistir ou se ressentir deles.
Falamos sobre como homens e mulheres são criados à imagem de Deus e têm igual valor, mérito e dignidade. E conversamos sobre como ainda existem diferenças.
Há igualdade, mas existem diferenças entre homens e mulheres, e não apenas as óbvias fisiológicas, embora, curiosamente, as óbvias diferenças fisiológicas reflitam, penso eu, algumas das diferenças mais internas, profundas e fundamentais. O homem foi criado para ser um iniciador e a mulher para ser uma receptora. Vemos isso, mesmo na maneira como Deus projetou homens e mulheres fisiologicamente.
Então, examinamos como isso funciona em casa, na igreja e na cultura. Falamos sobre algumas das coisas que estão em jogo e o que temos a perder se não fizermos as coisas da forma de Deus. Conversamos sobre algumas das boas coisas que temos a ganhar com isso.
Quero encerrar meus ensinamentos nesta série dizendo: “E daí?” O que somos chamadas a fazer?
Eu gosto de fazer isso com qualquer coisa que ensino da Palavra de Deus. Não queremos apenas saber o que ela diz. Queremos saber o que devemos fazer com aquilo que ouvimos. Que diferença tudo isso deve fazer para nós?
Deixe-me dar várias sugestões e dizer nesta sessão como tudo isso se encaixa na missão do Aviva Nossos Corações.
Primeiro de tudo, quero encorajá-las a terem a intenção de buscar e viver uma visão da feminilidade bíblica, uma visão da beleza, do valor, da bondade do plano criado por Deus para nós, como mulheres. Tenha a intensão de descobrir qual é essa visão e vivenciá-la.
Encontrei alegria e liberdade imensas ao buscar compreender o plano de Deus. Não o compreendo completamente, mas eu cresci em meu entendimento e conforme adotei o plano de Deus e Seu propósito criados para minha vida como mulher, encontrei alegria, liberdade e bênção.
Quero encorajá-la, se é que você ainda não se sente assim… Parte de ter a intenção de buscar isso é ser grata pelo privilégio de ser uma mulher, o privilégio de refletir a glória de Deus e Seu plano redentor de maneiras distintamente femininas.
Algumas de vocês têm filhos e filhas. Agradeça ao Senhor por suas filhas. Você sabia que, até hoje, existem partes do mundo em que as meninas são mortas porque as mulheres não são valorizadas? Você nunca encontrará essa mentalidade no cristianismo e na Palavra de Deus. Agradeça ao Senhor pelo privilégio de criar filhas e filhos de maneira distinta para refletir a imagem e a glória de Deus.
Há uma bela complementaridade sobre a qual falamos nesta imagem e que estamos buscando, sobre a qual estamos sendo intencionais. Talvez você já tenha assistido na televisão a uma dança de salão ou patinação no gelo em duplas, creio que essas coisas podem nos dar uma imagem disso. Há complementaridade.
Os pares não são idênticos. Eles não são as mesmas pessoas. Ambos estão patinando ou dançando, mas fazem algumas coisas de maneira diferente. Parte da diferença está no fato de que alguém tem que liderar.
A beleza disso é conseguida através das diferenças. Ninguém protesta quando vê esses pares patinando. Ninguém fica chateado ou escreve cartas para a emissora de TV ou para o Comitê Olímpico porque é o homem que lança a mulher ao ar em vez da mulher lançar o homem ao ar.
Em vez disso, achamos bom que o homem consiga pegar a mulher, e esperamos que isso aconteça! São as diferenças que tornam isso bonito.
Conheço um casal que faz aulas de dança de salão e o marido me disse há pouco tempo: “Aprendemos muito sobre como a dança retrata a vida e os caminhos de Deus”. Para que a dança não se torne uma colisão, o homem precisa liderar e a mulher tem que segui-lo”.
Ele aprendeu isso com suas aulas de dança de salão. Ele disse: “O homem deve pensar em pelo menos um passo à frente e a mulher deve estar bem sintonizada, ser flexível e responsiva à liderança”. Esse é um bom exemplo.
Estamos falando dessa questão da masculinidade e da feminilidade, e não de um conjunto rígido de regras: “Ok, ele faz isso; ela faz aquilo. É deste lado da linha que ele deve ficar, é deste lado da linha que ela deve ficar, e não ultrapassem o limite da linha”.
Não é disso que estamos falando. Estamos falando de uma dança, de uma complementaridade, de uma bela obra de arte que ele inicia e ela responde. Ele dá, e ela recebe, e ambos usam os dons que Deus lhes deu, cheios do Espírito Santo de Deus, com Cristo como o cabeça e Cristo no centro.
O casamento foi destinado para ser assim. Tenha a intenção de perseguir essa visão em seu casamento. Você diz: “Meu casamento não é uma dança de salão”. Bem, peça a Deus que comece a ajudar você e seu marido a seguirem uma melodia diferente e para começarem a ver essa visão sendo vivida em seu casamento e em seus relacionamentos com os homens em geral.
Então, tenha essa intenção. Em Segundo lugar, seja humilde ao abordar essa posição e lembre-se de que ninguém tem todo o conhecimento sobre esse assunto ou sobre qualquer assunto. A Bíblia diz: “Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro”.
Precisamos nos abster de falar com autoridade sobre assuntos não abordados na Bíblia e tentei fazer isso nesta série.
A Bíblia não dá orientação específica sobre todas as situações e questões possíveis que surgirão quando se trata de masculinidade e feminilidade. Há um espectro de atividades dentro de casa e dentro da igreja.
Eles vão desde aqueles que são claramente anti-bíblicos e fora dos limites para homens e mulheres, até aqueles que são inquestionavelmente permissíveis biblicamente, digamos, dentro do contexto da igreja.
Creio que a Bíblia é clara quanto a certas coisas que as mulheres não devem fazer na igreja. E ela é clara quanto a coisas que as mulheres podem fazer. Porém, há uma amplitude entre uma coisa e outra. Há muitas perguntas que se enquadram em algum lugar entre uma e outra. Isso requer, como dissemos anteriormente, sabedoria e discernimento. Precisamos determinar isso humildemente, baseando nossas determinações nos princípios de ensino Bíblico que entendemos.
Recentemente, conversei com dois líderes cristãos sobre a aplicação específica desses princípios. Eles eram dois homens comprometidos com a autoridade das Escrituras e com uma visão bíblica da masculinidade e da feminilidade.
No decorrer dessa conversa, eles me desafiaram sobre uma aplicação que eu estava fazendo nesse mesmo tópico. Bem, não vou dizer a vocês qual era a aplicação, porque vocês tentarão fazer correlações e listas e é isso que estou tentando evitar.
Porém, eles me perguntaram: “Isso é um absoluto bíblico?” Eu estava falando como se fosse. Eles disseram: “Isso é realmente um absoluto bíblico, ou você transformou uma aplicação em um absoluto que é mais obrigatório do que o que as Escrituras realmente ensinam?”
Isso foi bom pra mim, me fez parar, pensar e perceber que a Bíblia não é realmente tão dogmática sobre aquilo que eu estava sendo tão dogmática. Então, faça distinção entre o princípio bíblico e sua aplicação para esse princípio bíblico.
Seja intencional, humilde e então seja um modelo de compaixão. Seja um modelo de compaixão em resposta às pessoas que discordam de você. Esse é o espírito que tentei ter, mesmo sabendo que nesta sala hoje, provavelmente, há aquelas que não concordam comigo em alguns desses pontos.
Sei que existem mulheres que são pastoras e que ouvirão este programa e não concordarão com o que eu disse. Há pessoas que frequentam igrejas que têm mulheres que são pastoras. Recebo e-mails dessas pessoas.
Eu sei disso, mas tentei ser um modelo de compaixão, mesmo dizendo respeitosamente: “Eu discordo disso”. Precisamos ser atraentes e humildes quando falamos sobre esses tipos de questões, particularmente com relação àquelas questões que vão muito contra a cultura vigente.
Precisamos ter cuidado para não sermos tão contestadoras, não sermos ásperas na maneira ou no espírito de abordar o assunto.
Precisamos ser respeitosas e compassivas com aqueles com quem discordamos.
Bem, isso não significa que você não tem nenhuma opinião, mas significa que, ao declararmos as nossas posições, precisamos ter sensibilidade. Há um lugar para debate público, para discurso público. Porém, quero dizer que, no final das contas, acredito que venceremos mais batalhas a respeito deste assunto através da atratividade de nossas vidas, exemplificando essa visão do que através de palavras e debates acalorados.
Agora, creio que existem teólogos que podem explicar isso e que podem entrar em debates público e escritos a esse respeito.
Porém, sou muito grata pelos homens que sei que estão liderando a abordagem complementar desta questão porque eles têm espíritos maravilhosos.
Os que eu conheço são cavalheiros, eles abordam a questão de forma atrativa e eu acho que essa é a maneira eficaz de fazer isso. A atitude do nosso coração precisa ser tal que todas as coisas sejam feitas com amor, humildade, deferência e bondade.
Paulo diz em 2 Timóteo capítulo 2, “Ao servo do Senhor não convém brigar, mas sim, ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente. Deve corrigir com mansidão os que se lhe opõem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao conhecimento da verdade, para que assim voltem à sobriedade e escapem da armadilha do Diabo, que os aprisionou para fazerem a sua vontade” (versículos 24-26).
Penso que Paulo está dizendo aqui que aqueles que não assumem uma postura bíblica, sobre o que quer que seja, foram cegados pelo inimigo, como já aconteceu com todos nós em algumas áreas. Tenho certeza de que quando chegarmos no céu, descobriremos que em muitas das coisas que pensávamos que tínhamos certeza, simplesmente estávamos errados.
Ele diz: “Se você é servo do Senhor e acredita ter visto a verdade, aproxime-se daqueles que não concordam com você de uma maneira que não seja conflituosa, mas que seja gentil, amável e paciente. Então, acredite que Deus quer abrir os olhos daqueles que discordam de você”.
Então, seja um modelo de compaixão ao responder àqueles que discordam de você. E depois, também precisamos ser modelos de coragem e convicção. Precisamos ser mulheres de coragem e convicção.
Não se desculpe por acreditar na verdade. Às vezes você pensa: “Sou uma das três pessoas no planeta que veem as coisas dessa maneira”. Às vezes você começa a se perguntar: “Será que a louca sou eu?” Recebemos manifestações de ouvintes que expressam isso. Mas quando você está alinhada com a Palavra de Deus, você será acusada de estar fora de sintonia com os tempos. Você será acusada de ser irrelevante.
Não deixe o mundo colocá-la no modo defensivo. A verdade é poderosa. A verdade muda vidas. Não seja combativa, mas tenha coragem e não se desculpe por acreditar e falar a verdade.
Celebre as diferenças entre homens e mulheres. Esteja disposta a se posicionar contra a cultura. Esteja disposta a nadar contra a corrente e a corrente é a corrente que existe na cultura, no mundo, mas às vezes é a corrente que está na igreja.
Em relação a algumas das coisas que falamos, a igreja está nadando na direção errada. É por isso que tenho dito às mulheres muitas vezes ao longo dos anos que precisamos ser salmões, dispostos a nadar contra a correnteza e a vencer, por assim dizer, a oposição, não porque somos combativas, mas porque a verdade pode deixar as pessoas desconfortáveis às vezes.
Precisamos ser mulheres de coragem e convicção. Lincoln Duncan e Randy Stinson são dois homens que escreveram extensivamente sobre esse assunto e, em um de seus escritos, dizem: “A igreja foi chamada para ir contra e abençoar a cultura, não para copiá-la e batizá-la”.
E então, eles dizem: “Este é precisamente o desafio que enfrentamos nesta área da masculinidade e da feminilidade bíblicas. A igreja moldará seus valores de acordo com os costumes e normas culturais predominantes ou ela impactará e influenciará positivamente a nossa cultura? ”
Eu acho que esse é um grande desafio. Deixe-me dizer que, em última análise, toda essa discussão não diz respeito a nós mulheres ou homens. Não diz respeito ao que pensamos, sobre o que gostamos, sobre o que sentimos. Não diz respeito ao que faz sentido para nós. Não diz respeito a aquilo que nos deixa à vontade. Não diz respeito ao que pensamos ser relevante para esta geração. Toda essa discussão, em última análise, diz respeito a Deus.
Diz respeito a como podemos melhor glorificá-Lo através da realização de Seu plano para nossa feminilidade. Quero que você veja que a glória Dele está em jogo.
Esta não é apenas uma controvérsia teológica. O apóstolo Paulo diz na Bíblia: “Não fique preso a nisso. Não se enterre nisso. Às vezes isso é contra produtivo. Isso apenas leva ao orgulho e especulações tolas” (2 Timóteo 2:23, parafraseado).
Não estamos falando apenas de um tecnicismo teológico. Estamos vendo Deus no primeiro capítulo das Escrituras criando algo à Sua imagem que é lindo, o homem e a mulher.
É uma parte inerente, intrínseca e importante de todo o Seu plano criativo e redentor. E é importante que entendamos, aceitemos e vivamos para que possamos refletir a Sua glória.
A questão é: escolheremos seguir o fluxo da cultura, deixaremos o mundo nos pressionar, exemplificaremos, ignoraremos ou rejeitaremos a Palavra de Deus? Ou confiaremos que o plano de Deus está certo e concordaremos com ele, mesmo que outras pessoas ao nosso redor não o façam? Permitiremos que Ele reflita Sua beleza em nós e através de nós como mulheres, e desfrutaremos do doce fruto da rendição?
Durante a minha vida, que já dura mais meio século, houve uma revolução abrangente na civilização ocidental. Houve uma revolução na maneira com que as mulheres se veem, como veem seus papéis, como veem os homens, como veem suas famílias e em como elas operam em nossa cultura.
Alguns chamam isso de revolução feminista. Algumas de vocês com menos de 40 anos, provavelmente nunca conheceram algo diferente, porque é assim que o mundo tem sido nos últimos 30 a 40 anos.
Porém, o mundo nem sempre foi assim. Bem, na verdade isso remonta ao capítulo 3 de Gênesis, mas nos tempos modernos há a revolução feminista… Aquelas que são mais velhas, podem se lembrar de dias diferentes.
Essa revolução tomou conta da nossa cultura e caso percebam ou não, a grande maioria das mulheres cristãs adotou esse “novo” modo de pensar em casa, na igreja e no mercado de trabalho. Elas adotaram os valores e o sistema de crenças do mundo ao seu redor.
O mundo promete liberdade e satisfação àquelas que adotam essa filosofia. Basta olhar para a publicidade hoje. O que significa ser uma mulher com um futuro promissor? “Você pode ter tudo o que quiser. Você pode ser livre. Você pode ser plena. Basta morder um pedaço do fruto. Basta comprar essa filosofia”.
Porém, você sabe tão bem quanto eu, e isso é muito trágico para mim, que milhões de mulheres que fizeram exatamente isso acabaram não se sentindo livres e plenas, mas acabaram desiludidas, feridas e em terrível escravidão. Em muitos casos isso ocorreu por causa de escolhas contrárias à Palavra de Deus.
Eu sei que as coisas sobre as quais falamos nesta série não são politicamente corretas. O que ensinei aqui, a posição complementar, o que chamo de visão bíblica da feminilidade, nunca será a posição majoritária. Em nossa existência, provavelmente nunca será a posição majoritária na igreja, é triste dizer isso.
É provável que muitas mulheres se sintam desconfortáveis. Eu sei disso. Então, por que me arrisquei a fazer esta série? Por que arrisquei ver o que as pessoas pensariam e como responderiam? É porque eu sei que a verdade está certa. Eu sei que os caminhos de Deus são bons, e eu sei que o caminho de Deus para as mulheres e para os homens é o único caminho para a verdadeira alegria, paz e realização como mulheres ou como homens.
Veja, Deus nos criou. Ele nos ama e só podemos ser plenas, só podemos ser livres, só podemos estar completas, só podemos estar realizadas quando funcionarmos de acordo com o desígnio Dele para nossas vidas.
E mesmo se não tivéssemos nada a ganhar com isso, se é o caminho de Deus e traz glória a Deus, iríamos querer dizer: “Sim, Senhor”. Eu iria querer dizer: “Senhor, eu me rendo a isso, mesmo que não tenha nenhum lucro com isso”. Mas nós lucramos com isso! Há benção para nós.
Aconteceu há mais de 10 anos, na verdade era no meu aniversário; quando eu estava a caminho de falar em uma conferência de mulheres, que Deus começou a imprimir em meu coração uma visão para um novo movimento entre as mulheres. Eu estava lendo e estudando; e algumas de vocês já me ouviram compartilhar sobre isso; sobre alguns antecedentes históricos sobre a revolução feminista e como isso tomou conta do país e se infiltrou e permeou até nossas igrejas.
Meu coração estava tão treinado que comecei a sentir essa pergunta dentro de mim: “O que aconteceria se houvesse uma contrarrevolução, um novo movimento das mulheres de Deus, através do qual acreditássemos que Deus retomaria o terreno que abandonamos para o inimigo em nossos lares cristãos e nossas igrejas? Veríamos Deus estabelecer um novo movimento de pensamento bíblico e vida entre as mulheres?”
Bem, o Aviva Nossos Corações é realmente o resultado daquelas sementes que Deus plantou em meu coração naquele meu aniversário há mais de 10 anos. Desde então, eu tenho crido em Deus, pela fé, para levantar toda uma nova geração de mulheres que levarão a Palavra Deus à risca, que dirão: “Sim, Senhor, não vou deixar que a minha vida se encaixe nos moldes deste mundo. Vou permitir que Tu me moldes e me formes da maneira que quiseres, e serei uma mulher que refletirá a Sua glória neste mundo”.
Susan Hunt escreveu muitos livros úteis sobre esse assunto e ela diz: “Já é hora de as mulheres de fé bíblica reivindicarem seu território. Conhecemos o Criador. Nós temos o manual de instruções dele. Se não demostrarmos o design divino de Sua criação feminina, ninguém o fará. Porém, se o fizermos, isso será um testemunho profundo para um mundo carente e que nos observa”.
Essa é a maneira de ela dizer: “Venha se juntar à contrarrevolução”. Oro para que Deus orquestre uma contrarrevolução em nossos dias, uma revolução silenciosa de mulheres que estão dispostas a pautarem suas vidas não de acordo com o mundo, mas de acordo com a Palavra de Deus.
Senhoras, estou convencida de que a influência de um exército de mulheres piedosas, rendidas, crentes e que oram será incalculável em nossos lares, igrejas e cultura. Você será uma dessas mulheres? Você virá se juntar à contrarrevolução? Eu oro para que sim.
Obrigada, Senhor, pela sabedoria e maravilha dos Teus caminhos. Obrigada porque se fazer conhecido por nós em Tua Palavra. Obrigada pelo que estás fazendo para despertar o coração das mulheres – não apenas neste lugar, mas em todo o país e em todo o mundo hoje.
Estamos dizendo: “Sim, Senhor, eu quero ser o Seu tipo de mulher. Eu quero ser usada. Quero ter a intenção de ser a mulher que Tu me fizeste para ser.
E Senhor, eu oro para que, de maneira tranquila, Tu tragas um avivamento, uma revolução. Às vezes ouvimos os estrondos da contrarrevolução, e oro para que possamos viver para ver o dia em que Cristo seja magnificado e elevado, e as pessoas voltem a estar sob a autoridade de Cristo e Sua Palavra, e que vejamos almas sendo trazidas para a reino de Cristo, e vejamos famílias reunidas e homens, mulheres e crianças vivendo do Teu jeito – vivendo de forma fiél à cruz de Jesus Cristo.
Senhor, usa-nos como mulheres para ajudar a gerar esse avivamento e essa revolução pelo poder do Teu Espírito Santo. Eu oro em nome de Jesus, amém.
Raquel: Nancy nos desafiou como mulheres a fazer parte de uma contrarrevolução, um renascimento da feminilidade bíblica que afetará lares, igrejas e toda a nação para a glória de Deus. Você tem um papel importante a desempenhar nesta contrarrevolução. Não será necessariamente fácil, mas será uma fonte de grande alegria e bênçãos em sua vida.
O Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth é um ministério de alcance do Life Action Ministries.
Clique aqui para ouvir essa mensagem em inglês