Dia 01: Dar como Deus deu a você
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth pede para você parar por um minuto e pensar sobre a generosidade de Deus com você.
Nancy DeMoss Wolgemuth: O que há no seu passado? O que Jesus fez por você? Do que Ele te perdoou? Do que Ele te libertou? Ao recordar, ao refletir sobre o que Ele fez por você, isso não te faz querer estar com Ele?
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de O lugar secreto, na voz de Renata Santos.
Nancy está começando hoje a série chamada “A Beleza de um Coração Generoso.”
Nancy: Há muitas coisas que eu amo sobre o Senhor Jesus. Mas uma delas é o Seu coração terno e compreensivo para com as mulheres. A maneira como Ele recebia e acolhia as mulheres em seus dias na terra.
O evangelho que nos conta mais sobre isso é o evangelho de …
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth pede para você parar por um minuto e pensar sobre a generosidade de Deus com você.
Nancy DeMoss Wolgemuth: O que há no seu passado? O que Jesus fez por você? Do que Ele te perdoou? Do que Ele te libertou? Ao recordar, ao refletir sobre o que Ele fez por você, isso não te faz querer estar com Ele?
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de O lugar secreto, na voz de Renata Santos.
Nancy está começando hoje a série chamada “A Beleza de um Coração Generoso.”
Nancy: Há muitas coisas que eu amo sobre o Senhor Jesus. Mas uma delas é o Seu coração terno e compreensivo para com as mulheres. A maneira como Ele recebia e acolhia as mulheres em seus dias na terra.
O evangelho que nos conta mais sobre isso é o evangelho de Lucas. Peço que você abra a sua Bíblia no livro de Lucas capítulo 8. Vamos dar uma olhada em algumas mulheres que conheciam Jesus. Mas, ao pensar em Jesus se conectando com as mulheres, Ele valorizava todos os tipos de mulheres—pobres, oprimidas, marginalizadas, viúvas, mulheres que não eram valorizadas, que não eram apreciadas, que eram excluídas em sua cultura.
E essas mulheres eram atraídas por Jesus. Elas O amavam e Ele as amava. Elas demonstravam seu coração por Ele de maneiras significativas e tocantes.
Vamos ler o primeiro parágrafo de Lucas 8, mas se lêssemos Lucas 7, veríamos outra mulher, não a que vamos falar hoje, mas uma mulher que nem é nomeada. Ela é apenas descrita como uma mulher pecadora daquela cidade.
Ela foi perdoada e veio expressar sua devoção a Jesus de maneira humilde e extravagante. E lemos como Jesus recebeu a sua oferta e que outras pessoas achavam que ela era louca e que havia algo de errado com Ele. “Ele não sabe que tipo de mulher ela é?” Podemos testemunhar nessa narrativa uma troca terna entre Jesus e essa mulher pecadora.
Ao chegarmos a Lucas 8, vemos um relato menos detalhado, mas que também nos dá uma visão do relacionamento que Jesus desfrutava com as mulheres e como podemos entrar em um relacionamento semelhante com Ele.
O contexto aqui é que Jesus está viajando. Ele está em Sua segunda turnê de pregação pela Galileia, a região norte de Israel. Versículos um a três de Lucas 8 nos diz:
“Aconteceu, depois disso, que Jesus andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus. Iam com ele os doze discípulos, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes; Suzana e muitas outras, as quais, com os seus bens, ajudavam Jesus e os seus discípulos.” (versículos 1-3).
Às vezes, no Aviva Nossos Corações, fazemos séries longas, pegamos passagens mais longas das Escrituras e passamos um bom tempo nelas. Eu quero pegar apenas esses três versículos e compartilhar com você algumas meditações que tenho feito sobre essa passagem.
Vamos olhar para o versículo um de Lucas 8: "Aconteceu, depois disso, que Jesus andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus."
Veja, as palavras "pregando e anunciando" em algumas versões da Bíblia é traduzida como "proclamando". Ele estava proclamando ou pregando. Isso nos fala sobre o método do ministério de Jesus. A palavra ali significa "proclamar publicamente, como um arauto que representa um rei". O rei diria: "Tenho uma mensagem que quero passar para o povo. Você tem minha autoridade. Você é o arauto. Você leva a mensagem. Você a proclama. Você a prega. Você a keruso." Essa é a palavra ali.
E quando essa mensagem é proclamada, ela vem com a autoridade do rei. E se você não gosta do arauto, problema seu. Ele representa o rei.
Jesus veio pregando, proclamando como um arauto proclamando a mensagem de Seu Pai, que é o Rei do universo. Essa mensagem carrega autoridade e deve ser obedecida. Ele estava proclamando e trazendo as boas novas. Essa é a palavra que tem a ver com evangelizar. Isso não é apenas o método do Seu ministério, mas é o conteúdo da pregação.
O que Ele estava fazendo enquanto proclamava e pregava? Ele estava anunciando as boas novas do Reino de Deus. As boas novas do evangelho. As grandes novas de que Deus reina e governa e que Seu reino está vindo para este planeta caído. Deus providenciou um meio pelo qual podemos fazer parte do Seu reino.
Jesus estava proclamando essas boas novas, evangelizando de cidade em cidade e vila em vila. Ele sabia que Ele mesmo era o meio pelo qual as pessoas podiam ser reconciliadas com Deus. Ele estava trazendo as boas novas, mas Ele também era as boas novas do Reino de Deus.
E para aqueles que tinham ouvidos para ouvir, aqueles que se humilhavam para aceitá-lo, essa era uma notícia incrível, maravilhosa, libertadora. O mundo inteiro estava perdido em trevas e pecado, sofrendo com os estragos do pecado, e Deus enviou a Luz do mundo, o evangelho, as boas novas de Jesus Cristo, para dizer às pessoas que elas podiam ser livres do reino das trevas e podiam ser transferidas para o reino da luz—o reino de Deus.
Essa era uma notícia grandiosa para aqueles que tinham ouvidos para ouvir e estavam abertos a aceitá-la, como alguns estavam. No entanto, também representava uma má notícia para outros. Era uma mensagem ameaçadora para aqueles que desejavam ser seus próprios senhores e não estavam dispostos a se submeter ao domínio e governo de Deus.
Enquanto Jesus anunciava as boas novas do Reino de Deus, as pessoas se deparavam com duas opções: rejeitá-las ou aceitá-las. Elas podiam recusá-las ou abraçá-las. Não havia espaço para neutralidade. Não havia meio-termo naquela época, e não há meio-termo agora.
As boas novas ainda estão disponíveis. Alguns ouvem e dizem: "Sim, eu acredito." Alguns dizem: "De jeito nenhum! Eu serei meu próprio deus. Terei meu próprio reino. Eu gosto do jeito que está."
Mas Jesus levava essa mensagem às pessoas onde quer que Ele fosse. Ele não tinha, tipo, uma agenda: "Ok, hoje vou pregar a essa hora e a àquela hora, mas amanhã estarei de folga, não vou pregar as boas novas." Não, onde quer que Jesus fosse, Ele era as boas novas. E Ele estava indo sob a autoridade de Seu Pai proclamando as boas novas do Reino de Deus.
As Escrituras dizem que Ele não viajava sozinho. Ele estava pregando. Ele era o único pregando no início, mas Ele não viajava sozinho. Diz: “Iam com ele os doze.”
Esses eram os doze discípulos. E observe que o discipulado desses doze não acontecia em uma sala de aula com um powerpoint. Ele não dizia: “Agora, olhem para a tela e deixem-me contar os pontos um, dois e três.” Mas o ensino acontecia no contexto da vida real, dos relacionamentos e da vida cotidiana. Ele derramou Sua vida neles.
Diz: “iam com ele os doze.” Com Ele. Eles viam Ele viver Sua mensagem. Ele estava discipulando-os. Eles precisavam dEle. Precisavam do Seu ensino, da Sua presença, de viver a vida juntos com Ele. Mas, de certo modo, como homem, Jesus precisava deles.
Lucas mostra Jesus como o modelo do ser humano. Ele estava demonstrando, acredito eu, pelo fato de ter levado os doze com Ele, que não somos solitários na vida ou no ministério. Que ao servirmos, precisamos uns dos outros. Não é bom que o homem esteja só.
O casamento é uma resposta para isso. Mas ao viver e fazer a vida com aqueles a quem você está transmitindo a vida—seus filhos, alguém que você está orientando ou discipulando—você precisa deles. Eles precisam de você. Precisamos de outros enquanto servimos. Eu amo que Jesus desejava e valorizava a presença desses homens que Ele estava discipulando.
Diz: “Iam com ele os doze, e também algumas mulheres.” Além dos doze discípulos, algumas mulheres acompanhavam Jesus nesse ministério itinerante. Isso não significa que estavam sempre com Ele o tempo todo. Talvez elas iam e vinham quando Jesus estava em sua área. Não sabemos. Sabemos porém que elas estavam com Jesus, assim como os doze discípulos.
Elas estavam com Jesus, elas O ouviam pregar o evangelho. Essas mulheres testemunharam Seus milagres. Elas testemunharam Sua interação com pessoas como a mulher em Lucas 7—a “mulher pecadora.”
Jesus acolheu essas mulheres para estarem com Ele, junto com “os doze.” Talvez você esteja se perguntando, “Qual é a importância disso?” Bem, naquela época, isso teria sido algo muito surpreendente. Algo inédito.
Os rabinos judeus frequentemente tinham discípulos homens que viajavam com eles. Essa parte não era incomum. Mas eles nunca teriam mulheres acompanhando-os. Na verdade, na maioria dos casos, eles nem permitiam que as mulheres se sentassem sob seu ensino. Isso era somente para os homens.
As mulheres tinham um status social baixo. Não era politicamente correto para Jesus ter essas mulheres em Sua companhia. Sentar e ouvir Ele ensinar? Isso era inconcebível e fazia os fariseus ficarem escandalizados. Mas Jesus acolheu essas mulheres para virem como aprendizes, para receberem Sua mensagem, para receberem as boas novas que eram destinadas tanto à elas quanto aos doze homens e qualquer outro homem que estivesse ouvindo.
As mulheres desempenharam um papel importante na vida, no coração e no ministério de Jesus. Ele as acolheu como aprendizes, seguidoras, discípulas. Ele as acolheu para estarem com Ele. Elas ouviam Seus ensinamentos e lembravam o que Ele ensinava.
Talvez você esteja se perguntando, “Como você sabe disso?” Bem, quando chegamos a Lucas 24, lembramos como essas mesmas mulheres, veremos isso em breve, foram ao túmulo de Jesus.
Esse pequeno grupo de mulheres que O havia seguido por todo o Seu ministério terrestre, foi ao túmulo esperando encontrar um corpo morto.
Mas em vez disso, foram recebidas por dois anjos que disseram: “Ele não está aqui, mas ressuscitou.” Em seguida o anjo disse: “Lembrem-se do que ele falou para vocês, estando ainda na Galileia:...” Ele estava dizendo: “O que está acontecendo é exatamente o que Ele estava dizendo.” E o anjo estava dizendo: “Lembrem-se do que ele falou para vocês, estando ainda na Galileia. Vocês estavam lá.”
E o que Jesus disse? “É necessário que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, seja crucificado.” Essa parte vocês viram. “e ressuscite no terceiro dia ...” E então diz: “Então elas se lembraram das palavras de Jesus.”
Elas ouviram Suas palavras. Elas se lembraram das palavras de Jesus. Quando suas vidas tomaram um rumo totalmente inesperado, elas voltaram para Suas palavras. E foi isso que lhes deu coragem, fé e esperança quando os outros doze ainda estavam deprimidos em casa, achando que Jesus ainda estava morto. Aqui estavam as mulheres lembrando: “Ah, sim. Ele nos disse que isso ia acontecer.”
O versículo 2 continua dizendo que também algumas mulheres O seguiram, “... mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades.” Isso é tudo que sabemos sobre o passado dessas mulheres. Elas haviam sido curadas de espíritos malignos e doenças.
O que isso nos diz sobre elas? Nos diz que eram mulheres que tinham um passado—um passado que as tornaria rejeitadas pela sociedade, um passado que normalmente as desqualificaria de se associar com alguém como Jesus, que era visto como um mestre, um rabino.
Elas tinham um histórico de “espíritos malignos e doenças.” Não sabemos os detalhes, mas sabemos que eram questões espirituais e físicas. Talvez algumas tivessem problemas espirituais, outras tivessem problemas físicos. Algumas talvez tivessem ambos. Não sabemos. Sabemos que havia uma combinação dessas questões espirituais e físicas. Sabemos que elas tinham “bagagem.” E muito provavelmente essa “bagagem” poderia ter arruinado suas reputações.
Outras pessoas provavelmente sabiam dessas coisas. Você pode dizer: “Bem, você estava doente. Qual é o problema?” Sob a cultura e a lei judaica, se você estava “doente,” havia uma grande chance de que você tinha que ficar separada do restante da sociedade para não contaminar ninguém.
Talvez elas vivessem vidas isoladas, ou rejeitadas pela sociedade por pensarem que eram loucas enquanto esses espíritos malignos se manifestavam. Talvez elas tivessem problemas com depressão ou com raiva desenfreada ou com uma condição física que não podia ser curada. Qualquer que fosse o passado, elas foram curadas milagrosamente por Jesus—espiritualmente, fisicamente.
Aqui estavam essas mulheres que tinham algum tipo de problema para o qual não havia solução ou cura humana. Mas é interessante para mim que ao ler esse texto, elas não parecem envergonhadas de reconhecer a verdade sobre seu passado, onde Jesus as encontrou—o pano de fundo de suas vidas.
Porém, essas mulheres não são invisíveis para Jesus, serão para sempre lembradas nas Escrituras. Apesar de terem sido mulheres que tinham espíritos malignos e doenças, elas não eram mais identificadas desta forma. Não era assim que eram conhecidas. Agora elas eram conhecidas como mulheres que foram curadas por Jesus de seus espíritos malignos e doenças.
Seu passado, o pano de fundo de suas vidas, talvez por mais que pudesse fazê-las sentir vergonha, realmente se tornou o pano de fundo para seu testemunho pessoal sobre o poder, o poder milagroso de Jesus. Como, “Olhem para mim. Olhem onde eu estava. Olhem o que Jesus fez. Ele pode fazer isso por você.” Isso se tornou parte de sua história.
Não é surpreendente que essas mulheres que foram curadas milagrosamente queriam estar com Jesus. Mais a frente neste capítulo há um homem possuído por demônios que sentiu o mesmo. Lucas 8:38:
“O homem de quem tinham saído os demônios lhe pediu que o deixasse estar com ele. Jesus, porém, o despediu, dizendo: Volte para a sua casa e conte tudo o que Deus fez por você. Então ele foi, proclamando por toda a cidade o que Jesus lhe tinha feito.”
Aqui temos o endemoniado e as mulheres que experimentaram pessoalmente as "boas novas do reino de Deus". E eles queriam ajudar outras pessoas a experimentar as boas novas do evangelho, que curam, libertam e transformam.
O homem que voltou para o seu povo e as mulheres que seguiram Jesus onde quer que Ele estivesse eram um testemunho vivo da autenticidade da declaração de Jesus de ser o Messias. Se não fosse por pessoas como o endemoniado e essas mulheres, as pessoas teriam ouvido Jesus declarar ser o Messias e teriam dito: "Prove. Mostre-nos."
Elas, porém, eram a prova viva. "Olhem o que Ele pode fazer. Nenhum ser humano pode fazer isso. Fomos a médicos e especialistas e eles não conseguiram nos curar. Nossos rabinos não conseguiram nos libertar, nem mesmo os doze que andavam com Jesus não conseguiram nos curar. Mas esse homem... oh, Ele é Deus. Sim, Ele é." Veja, a vida delas tornou o evangelho crível porque elas usaram seu testemunho como parte do ministério de Jesus.
As Escrituras nos dizem quem eram algumas dessas mulheres. O versículo 2 diz que uma delas era “Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios, e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras.” Temos aqui essa pequena “irmandade” de mulheres – várias mulheres – três das quais são nomeadas.
Maria Madalena, claro, Madalena não era seu sobrenome. Isso nos diz que ela era da cidade de Magdala. Ela era a Madalena. Ela era a mulher que vinha daquela cidade.
Ela é mencionada com mais frequência nos Evangelhos do que qualquer mulher, exceto outra Maria, Maria de Nazaré, a mãe de Jesus.
Alguns identificaram erroneamente Maria como a mulher pecadora de Lucas 7. E disseram, portanto, que ela era uma mulher imoral, uma prostituta. Ela não é a mesma mulher. Não há evidências de que ela tenha vivido uma vida imoral. Ela pode ter vivido. Nós simplesmente não sabemos.
Mas o que sabemos é que ela estava em cativeiro pelo poder de Satanás. Havia sete demônios nela. Não sabemos o que eles fizeram, que tipo de comportamento ela tinha, como ela vivia. Mas sabemos que demônios podem causar estragos na vida das pessoas. E sabemos que podem causar desordens físicas, mentais, emocionais e espirituais crônicas.
Nossa batalha não é contra carne e sangue. É contra principados e potestades. E esses poderes de Satanás mantiveram essa mulher sob seu domínio até que Jesus entrou em sua vida. E ela foi a destinatária da graça, do poder e do amor de Cristo. Quando Jesus entrou, aqueles demônios tiveram que fugir. Eles tiveram que sair dela. Eles tiveram que deixá-la ir. Eles a tinham em suas garras, e tiveram que soltá-la.
Não sabemos como foi. Não sabemos como aconteceu. Não sabemos como foi a conversa, mas sabemos que ela estava sob o poder dos espíritos malígnos e uma vez liberta, está sob um novo poder, uma nova autoridade. E ela fica tão, tão grata.
E temos Joana. O nome dela significa “o Senhor dá graciosamente.” Eu gosto disso. O marido dela era o administrador das propriedades de Herodes. Ele provavelmente era um oficial de alto escalão. Ela e o marido provavelmente eram bem de vida, bem conhecidos, proeminentes.
Mas aqui está ela, andando não com suas amigas ricas e socialmente respeitadas, mas com pescadores e galileus simples.
A vida dela também foi transformada por Cristo. Não temos ideia de como. Não sabemos quais eram os problemas que ela enfrentava, mas ela era uma dessas mulheres que foram curadas de espíritos malignos ou enfermidades. A vida dela foi transformada por Cristo e, portanto, ela tinha mais em comum com Maria de Madalena do que com suas amigas ricas.
Veja, em Cristo, quando o evangelho entra em nossas vidas, não há barreiras socioeconômicas. Elas se encontram na cruz. Elas se encontram em Cristo. E ambas foram curadas. Elas têm um testemunho semelhante e se unem.
Vemos Maria, Joana, e a doce Suzana. E não sabemos mais nada sobre ela. Esta é a única vez que ela é mencionada nas Escrituras. Mas sabemos que ela era uma dessas mulheres que foram curadas de doenças, enfermidades e espíritos malignos. Ela estava com esse grupo de mulheres que estavam com Jesus.
O texto diz: "e muitas outras." Não sabemos quem são, exceto duas delas porque essas mesmas mulheres ficaram com Jesus por toda a Sua vida e ministério terrestres. E elas O seguiram até a cruz.
Mateus 27 diz:
“Estavam ali [na crucificação] muitas mulheres, observando de longe. Eram as que vinham seguindo Jesus desde a Galiléia, para o servir.56 Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José [que não foi nomeada na passagem de Lucas que estávamos vendo], e a mulher de Zebedeu.” [Salomé]” (versos 55–56)
Aqui estão duas mulheres que estavam entre aquelas muitas outras mulheres – Maria, a mãe de Tiago e José e a mãe dos filhos de Zebedeu. Sabemos que o nome dela é Salomé porque a passagem paralela em Marcos 15:40 a nomeia. E essa passagem continua dizendo: “Quando Jesus estava na Galileia, essas mulheres o acompanhavam e serviam. E, além destas, havia muitas outras que tinham ido com ele para Jerusalém.”
Temos aqui um grupo de seguidoras devotas, leais e fiéis a Jesus, amigas de Jesus. E lembre-se que, quando chegaram à cruz, a maioria dos doze discípulos havia fugido. Um deles traiu Jesus e estava morto. Outro negou Jesus. E todos os discípulos, de modo geral, haviam fugido. Mas as mulheres ainda estavam lá, na cruz, sendo fiéis a Jesus.
Essas mesmas mulheres foram as primeiras testemunhas da ressurreição. Lucas 23 e 24 nos contam isso. Essas mulheres honraram e abençoaram Cristo com sua presença e amizade, e Deus as honrou.
- Qual é a sua história?
- O que está no seu passado?
- O que Jesus fez por você?
- Do que Ele te perdoou?
- Do que Ele te libertou?
- Do que Ele te curou?
- Que diferença Ele fez na sua vida?
- Onde você estaria hoje se não fosse por Jesus, se Ele não tivesse entrado na sua vida? Como seria sua vida?
Lembre-se. Lembre-se. E então, adore.
“Bendiga, minha alma, o Senhor, e não se esqueça de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa
todas as suas iniquidades; quem cura todas as suas enfermidades; quem da cova redime a sua vida e coroa você de graça e misericórdia.” (Salmo 103:2-4).
Ao recordar, ao refletir sobre o que Ele fez por você, isso não te faz querer estar com Ele? Como essas mulheres, seguindo-O. E o que poderia ser mais apropriado, mais precioso do que estar na companhia de Jesus enquanto as boas novas do Seu reino eram proclamadas? E fazer parte desse ministério.
Vamos refletir mais sobre isso, como essas mulheres fizeram, como nós podemos fazer, amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações.
Obrigada, Senhor, pelo Teu coração, pelo Teu cuidado e preocupação por nós, mulheres. Obrigada por nos curar. Tu nos redimiste. Tu nos perdoaste. E queremos estar Contigo. Queremos ser amigas e seguidoras fiéis, leais e constantes do nosso Salvador, em cujo nome oramos, amém.
Raquel: Escutamos a Nancy DeMoss Wolgemuth explorando uma porção super importante em Lucas 8. Os exemplos das mulheres descritas ali encoraja todas nós a desenvolver a beleza de um coração generoso.
Aviva Nossos Corações é um grato destinatário desse tipo de generosidade. Inúmeros homens e mulheres ao longo dos anos apoiaram este ministério para ajudar mulheres em todo lugar a conhecer nosso Deus amoroso e generoso. A obediência deles ao Senhor ajudou a tornar possível para você ouvir o Aviva Nossos Corações hoje.
Se você aprecia o ensino que ouve no Aviva Nossos Corações, você consideraria apoiar o ministério? Claro, nós encorajamos você a primeiro dar generosamente à sua igreja local. Mas se o Senhor está te guiando a doar além disso, ficaríamos muito felizes pelo seu apoio ao Aviva Nossos Corações, que é um ministério sustentado somente por doações. Nesta época do ano, temos uma oportunidade ainda maior de mostrar o amor de Jesus por meio da generosidade.
Amanhã veremos como as mulheres que viajavam com Jesus atendiam às necessidades do ministério de forma prática. Você percebe que, ao permitir que essas mulheres colaborassem, Jesus estava mostrando humildade? Vamos falar sobre isso, amanhã, no Aviva Nossos Corações.
Caso você ainda não tenha baixado o Aplicativo do Revive Our Hearts, baixe ainda hoje e acesse a nossa página em português.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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