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Dia 01: O poder da navegação
Nancy DeMoss Wolgemuth: Outras pessoas te fazem pecar com a boca? Aqui está a Mary Kassian.
Mary Kassian: O que sai da sua boca, o que você fala e como você reage às circunstâncias — isso é responsabilidade sua. Seu marido não tem o poder de te fazer dizer coisas ruins, mas você tem! Você escolhe dizer coisas ruins.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy: Hoje, a Mary Kassian vai nos explicar o porquê. Se você já é ouvinte do Aviva Nossos Corações, sabe que a Mary Kassian é uma querida amiga deste ministério.
Ela é co-autora do livro Design Divino e também escreveu um livro chamado “Conversation Peace” (Paz no diálogo, em tradução livre - infelizmente ainda não disponível em português). Ela vai conduzir esta série “O poder da fala transformada” baseada em seu livro que …
Nancy DeMoss Wolgemuth: Outras pessoas te fazem pecar com a boca? Aqui está a Mary Kassian.
Mary Kassian: O que sai da sua boca, o que você fala e como você reage às circunstâncias — isso é responsabilidade sua. Seu marido não tem o poder de te fazer dizer coisas ruins, mas você tem! Você escolhe dizer coisas ruins.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy: Hoje, a Mary Kassian vai nos explicar o porquê. Se você já é ouvinte do Aviva Nossos Corações, sabe que a Mary Kassian é uma querida amiga deste ministério.
Ela é co-autora do livro Design Divino e também escreveu um livro chamado “Conversation Peace” (Paz no diálogo, em tradução livre - infelizmente ainda não disponível em português). Ela vai conduzir esta série “O poder da fala transformada” baseada em seu livro que fala sobre a importância de usarmos nossas palavras de forma sábia. Eu acredito que esse é um dos tópicos mais importantes que podemos considerar como mulheres de Deus. Pedi para a Mary ser nossa palestrante convidada e nos ajudar a explorar esse tema sobre o uso das nossas palavras.
É com grande alegria que anunciamos que Mary Kassian estará no Brasil em março de 2025 para participar da Conferência “Fiel Mulheres” em Santos, dos dias 21 a 23 de Março, no dia 26 de março ela estará no Rio de Janeiro para a Conferência “Mulheres segundo o coração de Deus” e nos dias 27 a 29 de março ela estará em Porto Alegre para a Conferência “Transformação, Vida e Liberdade.”
Para ver o cronograma dos eventos e comprar o seu ingresso, clique no link aqui na transcrição desse episódio ou visite o nosso site www.avivanossoscoracoes.com
Aqui está Mary nos desafiando a usar nossas palavras para a glória de Deus.
Mary: Na América do Norte usamos a expressão “meter o pé na boca” que significa falar algo que não deveria, ou como falamos no Brasil, dar um fora.
Uma amiga minha me disse uma vez que começou a usar loção de hortelã nos pés para que, quando metesse o pé na boca, como infelizmente fazia com frequência, pelo menos não tivesse um gosto tão ruim.
- Você alguma vez falou algo que imediatamente se arrependeu? Eu com certeza já!
- Já falou algo errado?
- Já disse demais ou falou de um jeito errado?
- Já ficou sem saber o que falar?
- Já teve dificuldade para fazer alguém entender o que você queria dizer?
- Alguma vez já saiu de uma conversa se sentindo ferida, machucada, como se as palavras de alguém tivessem te despedaçado?
- Você acha difícil se comunicar e se conectar com os outros de forma mais profunda, além da superficialidade?
- É um desafio para você tratar de questões difíceis sem entrar no modo de batalha, sem se defender ou atacar?
Existem muitos livros sobre comunicação no mercado. Eu pesquisei na Amazon e encontrei mais de 19 mil livros na categoria de habilidades da comunicação.
Existem cerca de 3 mil na categoria de comunicação entre pais e relacionamentos, 1.700 títulos na categoria de relacionamentos interpessoais e outros 6.500 títulos na categoria de autoajuda do tipo "vou me transformar, vou aprender a me comunicar".
Ao todo, existem pelo menos 60 mil títulos de livros sobre comunicação interpessoal! (E o dobro disso se você incluir os livros sobre comunicação no ambiente de trabalho). Esse número impressionante me diz duas coisas: Primeiro, o quanto as pessoas estão desesperadas para aprender a se comunicar bem. Segundo, que a resposta provavelmente não está nesses 60 mil livros.
Você pode aprender todas as técnicas de comunicação — e algumas são muito úteis — mas se você não lidar com os problemas no seu coração, só as técnicas não vão resolver seus problemas de comunicação.
Nesta série vamos estudar sete elementos poderosos que transformam a fala, baseados na Bíblia. Deus coloca um padrão elevado para nossa fala e também para nossos pensamentos e atitudes. Mais importante ainda, Ele revela o segredo para alcançarmos esse padrão, o qual é acessado através de Seu poder. Não existem palavras mágicas, fórmulas ou frases certas. Não há uma técnica específica para a comunicação ou uma combinação de palavras.
O que acontece é que Deus transforma nossa fala ao transformar nossos corações... Ele nos muda de dentro para fora. O elemento de hoje para uma fala transformada é o Poder da Navegação. É reconhecer e assumir a responsabilidade pelo fato de que nossas línguas determinam a direção das nossas vidas. “Para onde vou hoje depende do que eu falo hoje.”
A Bíblia compara a língua ao leme de um navio e ao freio na boca de um cavalo. Apesar de serem relativamente pequenos, tanto o leme, quanto o freio e a língua, têm um poder tremendo.
Um leme vira um navio, um freio controla um cavalo, e nossas línguas direcionam nossas vidas para onde vamos. Vemos esse elemento da transformação da fala comparado ao Poder da Navegação e o nosso texto base será Tiago 3. Hoje, vamos nos concentrar nos versículos de 1 a 12 e fazer algumas observações sobre a língua. Deixe-me começar lendo os versículos 2 a 4:
“Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é um indivíduo perfeito, capaz de refrear também todo o corpo. Ora, se colocamos um freio na boca dos cavalos, para que nos obedeçam, também lhes dirigimos o corpo inteiro. Observem, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e impelidos por fortes ventos, são dirigidos por um pequeníssimo leme, e levados para onde o piloto quer.”
A primeira observação que quero fazer sobre a língua é que ela é o seu principal mecanismo de direção — ela define o seu rumo. Lembre-se: um leme vira um navio, um freio controla um cavalo, e nossas línguas direcionam nossas vidas para onde vamos.
A comparação entre controlar nossa língua e guiar um navio me lembra de um dos piores acidentes náuticos da história da Grécia.
O capitão de uma balsa grega colocou seu navio no piloto automático. Os capitães são obrigados a assumir o controle nos últimos sete quilômetros antes de chegar ao porto, mas ele navegava por essa rota várias vezes por semana sem problemas.
Confiante nas configurações do piloto automático, o capitão tirou um cochilo, enquanto o primeiro oficial e a tripulação deixaram a ponte de comando para assistir a um jogo de futebol na TV.
Ninguém percebeu quando as fortes correntes fizeram o Express Samina sair da rota. A apenas dois quilômetros do destino, a embarcação colidiu com um ilhéu rochoso e afundou. O ilhéu estava claramente sinalizado com um farol; se pelo menos um marinheiro estivesse atento, teria percebido a mudança de rota.
Mas o capitão estava dormindo e não percebeu que o piloto automático estava conduzindo o navio rumo ao desastre. Oitenta e duas vidas foram perdidas, a maioria turistas. O Express Samina naufragou a caminho da bela ilha de Paros, no mar Egeu.
A viagem empolgante e promissora dos viajantes terminou em uma tragédia e perda inimagináveis. O capitão e a tripulação foram acusados de homicídio, negligência no dever e violação de procedimentos marítimos.
Que tolice daquele capitão abandonar o comando e negligenciar o leme do navio. E, no entanto, é exatamente isso que muitas vezes fazemos com nossas bocas quando as colocamos no piloto automático e não prestamos atenção às palavras que saem da nossa boca.
Sua língua é um mecanismo de direção. Sua língua navega o seu navio.
A palavra "navegar" vem do latim navis, que significa "navio", e agere, "conduzir". Navegar é planejar, guiar e controlar o movimento e o curso. Tiago observa que, embora os navios sejam levados por ventos fortes, eles são guiados para onde o piloto quer levá-los por um leme muito pequeno. Se um navio não for guiado, ficará à mercê do vento e das correntes, e acabará perdido ou despedaçado nas rochas.
Você sabia que o capitão da balsa grega deu várias desculpas sobre seu comportamento? Ele culpou as circunstâncias, o navio, a tripulação, mas ele era o capitão! Era sua responsabilidade guiar aquele navio.
Tiago diz: "Observem, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e impelidos por fortes ventos, são dirigidos por um pequeníssimo leme, e levados para onde o piloto quer."
Seus filhos não fazem você ficar irritada e resmungona. Você escolhe pilotar sua língua desse jeito.
E aquela colega de trabalho irritante que te dá motivos para reclamar? Ela não é responsável pelas suas observações maldosas pelas costas — você é. Você escolhe pilotar sua língua rumo às rochas da calúnia e da crítica.
Vamos continuar lendo Tiago capítulo 3. Vamos retomar a partir do versículo 5:
“Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vejam como uma fagulha incendeia uma grande floresta! Ora, a língua é um fogo; é um mundo de maldade. A língua está situada entre os membros do nosso corpo e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também ela mesma é posta em chamas pelo inferno. Pois toda espécie de animais, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano, mas a língua ninguém é capaz de domar; é mal incontido, cheio de veneno mortal.” (vs. 5–8)
Uau. Existem metáforas bem fortes nesses versículos.
A segunda observação que quero fazer sobre a língua é que ela tem um potencial tremendo — para o bem ou para o mal. Ela vai edificar ou destruir. É uma parte relativamente pequena do seu corpo, mas tem um papel enorme na sua vida.
A língua humana média tem cerca de dez centímetros de comprimento, contém oito músculos para se mover para cima e para baixo, de um lado para o outro, e para falar. Ela pesa apenas 70 gramas. No entanto, essa pequena parte do corpo nos coloca em muita confusão.
Tiago compara o poder da língua à faísca de um fogo e ao poder de um animal selvagem indomável. Há uma capacidade tremenda nela—mais poder do que imaginamos ou podemos sequer começar a compreender.
As palavras são poderosas. Elas podem curar, ou podem machucar. Podem cultivar como um arado ou derramar sangue como uma adaga. Palavras podem construir ou destruir relacionamentos—podem edificar ou derrubar. Podem trazer paz ou podem gerar conflito. As palavras determinam o destino de indivíduos, famílias, comunidades e nações.
Provérbios 18:21 diz que "A morte e a vida
estão no poder da língua; quem bem a utiliza
come do seu fruto." Isso é muito poder—morte e vida.
As palavras importam. Elas não são inofensivas. Têm consequências. Consequências pessoais. O povo de Israel, depois de ser libertado do Egito, murmurou e reclamou a Deus: "Você nos trouxe aqui para nos fazer sofrer. Vamos morrer neste deserto!"
E Deus lhes disse em Números 14:28: "... vou tratar vocês de acordo com o que falaram aos meus ouvidos."
Aquela geração toda morreu no deserto. Não porque Deus queria isso, mas porque eles receberam o que eles mesmos disseram.
Nossas palavras têm consequências para os outros. Mesmo que Jacó tenha enganado seu pai Isaque para receber a bênção, uma vez que Isaque deu a bênção a Jacó, ele não pôde retirá-la. Isaque disse: "Eu o abençoei, de fato, será abençoado." Ele não podia voltar atrás. As palavras iam ter um efeito.
Isso me faz lembrar da história de Karen Carpenter, uma cantora que ficou tão perturbada quando um repórter a chamou de "a irmã gordinha do Richard Carpenter" que ela começou um ciclo destrutivo de anorexia e acabou morrendo de inanição. É o princípio de plantar e colher. O que semeamos com nossas palavras tem consequências no que colhemos, e também afeta o que acontece na vida dos outros.
Quando você diz para si mesma: "Sou um fracasso; nunca vou conseguir. Sou uma mãe terrível." Ou reclama: "Estou me desfazendo; estou tão estressada; não aguento mais!" Ou quando diz: "Ninguém me ama." Suas palavras têm consequências.
Quando você diz ao seu marido: "Você é um idiota!" Ou ao seu filho: "Você não faz nada direito," ou "Você é tão preguiçoso." Ou diz sobre seu líder pelas costas: "Ele é tão incompetente!" Suas palavras têm consequências. Elas têm um efeito... e você não pode controlar qual será esse efeito.
O grande incêndio de Chicago em 1871 começou com uma vaca derrubando uma lanterna. Um evento aparentemente pequeno e insignificante, mas que queimou uma cidade inteira. Tiago diz que nossas palavras têm esse tipo de poder destrutivo. "Como é grande o incêndio provocado por tão pequena fagulha."
Infelizmente, muitas de vocês, ouvintes, estão vivendo com os efeitos trágicos e destrutivos das palavras—palavras que vocês falaram ou que foram ditas para vocês. Vocês sabem bem o quanto as palavras podem ser poderosas.
Tiago continua no capítulo 3, versículo 8:
"...mas a língua ninguém é capaz de domar; é mal incontido, cheio de veneno mortal. Com ela, bendizemos o Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos as pessoas, criadas à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, isso não deveria ser assim. Por acaso pode a fonte jorrar do mesmo lugar água doce e água amarga? Meus irmãos, será que a figueira pode produzir azeitonas ou a videira, figos? Assim, também, uma fonte de água salgada não pode dar água doce." (versos 8-12).
Aqui, Tiago está abordando uma inconsistência que ele vê na vida de seus amigos cristãos. A forma como eles falavam com Deus era saudável e positiva, mas a maneira como falavam com as pessoas era doentia e negativa. Eles bendiziam a Deus, mas amaldiçoavam as pessoas; louvavam a Deus, mas criticavam os outros; exaltavam a Deus, mas rebaixavam seus irmãos.
Eles expressavam gratidão pelas ações de Deus, mas para as ações de seus filhos, só expressavam desaprovação. Usavam uma linguagem religiosa bonita e educada ao orar, mas xingavam e falavam de maneira vulgar ao brincar com os amigos. Falavam com respeito a Deus, mas eram atrevidos e desrespeitosos com outras figuras de autoridade. Para Deus, demonstravam cortesia, mas para o caixa que estava demorando ou para o motorista que os fechou no trânsito, eram rudes.
Tiago diz: "Isso não faz sentido! É um sinal de que algo não está certo." Isso não deveria acontecer.
A terceira observação que quero fazer sobre a língua é que ela revela o que está abaixo da superfície. Suas palavras são um reflexo da sua maturidade. Quando elas se mostram rudes, impacientes, críticas, sarcásticas, enganosas ou grosseiras, isso indica que algo no seu coração não está alinhado e que ainda há um caminho de crescimento a ser trilhado.
O seu comportamento religioso pode ser impecável. Você pode fazer suas devocionais todas as manhãs, liderar um estudo bíblico e ir à igreja toda semana, mas a maneira como você fala com sua família—seu marido, seus filhos, sua sogra, seus pais—seus colegas de trabalho, seus vizinhos e até seus inimigos, é aí que o verdadeiro teste da nossa vida cristã acontece. Esse é o verdadeiro sinal da sua maturidade. A sua boca é como um termômetro espiritual. Ela revela o que realmente está acontecendo por dentro.
Tiago diz no capítulo 1, versículo 26:
"Se alguém supõe ser religioso, mas não refreia a sua língua, está enganando a si mesmo; e a sua religião é vã."
Tiago diz que se o seu relacionamento com Deus não está impactando a sua boca, na maneira como você se relaciona e fala com os outros, a sua religião não tem valor.
Um problema com sua boca indica que há um problema no seu coração. Recapitulando, fizemos três observações sobre a língua a partir deste texto:
- Sua língua é seu principal mecanismo de direção. Ela determina o rumo. Para onde você vai hoje depende do que você diz hoje.
- Sua língua tem um potencial tremendo. Ela vai construir ou vai destruir seus relacionamentos. O que você diz importa. Tem consequências espirituais.
- Sua língua é como um termômetro. Ela revela o que está acontecendo no seu coração. Mede a sua maturidade espiritual.
Se você quer ver como está indo o seu relacionamento com Deus, tire um tempo para avaliar o que está saindo da sua boca quando você se relaciona com outras pessoas. Você pode aproveitar o poder de navegação e guiar sua língua na direção certa ao colocar as coisas em ordem no comando do seu navio.
Eu amo a maneira como Tiago encerra o capítulo 3. Ele diz:
"Mas a sabedoria lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, gentil, amigável, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento.18 Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz." (versos 17-18).
Se você quer mais paz nas suas conversas, precisa colocar a mão no leme e assumir a responsabilidade pelo que diz... e reconhecer que não consegue fazer isso sozinha. Precisamos do poder e da sabedoria que vêm de Deus para controlar nossa língua.
À medida que você confia nEle, Ele vai te transformar de dentro para fora, mudar sua forma de falar e te trazer mais paz nas suas palavras. Talvez você tenha se sentido confrontada enquanto estudávamos essa passagem. Você pode estar pensando: "Aiai! Essa sou eu. Não tenho usado minhas palavras de forma sábia. Sou como o capitão daquela balsa grega, deixei meu navio à deriva e acabamos naufragando. Eu reagi com raiva, falei de forma dura, e agora estou colhendo as consequências."
A boa notícia é que:
"Se, porém, algum de vocês necessita de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá com generosidade e sem reprovações, e ela lhe será concedida." (Tiago 1:5)
Não é maravilhoso? Deus nos dá generosamente, sem nos criticar. Precisamos pedir sabedoria, e ela nos será dada. Vamos orar.
Pai Celestial, obrigada pela Tua Palavra. Obrigada porque ela é tão prática. Obrigada por nos dar instruções sobre como controlar esse músculo entre nossos dentes que tem tanto poder. Oro para que possamos depender de Ti para nos ajudar a guiar nosso navio. Ajude-nos a assumir a responsabilidade. Ajude-nos a não culpar os outros pela forma como falamos.
Oro para que eu seja responsável em dizer: "Sim, Deus, sou responsável perante Ti e quero dizer o que é certo. Quero guiar meu navio na direção certa."
Pai, oro por todas as mulheres nesta sala e pelas mulheres que estão ouvindo esta mensagem ao redor do mundo. Oro para que examinem seus corações; que elas assumam o leme que negligenciaram por tanto tempo, coloquem suas mãos no timão e guiem suas línguas e suas vidas na direção certa. Em nome de Jesus, amém.
Nancy: Essa é minha amiga Mary Kassian, desafiando todas nós a examinarmos as palavras que temos usado. Mary voltará daqui a pouco com algumas dicas práticas sobre como usar nossas palavras com sabedoria. Espero que, depois de ouvir essa mensagem importante, você tire um tempo para refletir—não apenas para ser uma ouvinte da Palavra, mas para ser alguém que a coloca em prática.
Peça ao Senhor que te mostre se há alguma área da sua fala que precisa ser colocada sob o controle dEle. Eu sei que, ao ouvir Mary, houve coisas que vieram ao meu coração. Percebi que essa é uma área onde preciso da graça e do poder transformador de Deus.
Mary Kassian diz que nossas palavras são como plantas que estão conectadas às raízes de nossas atitudes. Essas atitudes estão enterradas no solo das nossas crenças e emoções. Ela vai explicar mais sobre isso amanhã no Aviva Nossos Corações. Aguardamos você!
Para encerrar nosso tempo de hoje, aqui está a Mary com uma dica prática sobre como colocar em ação o que ouvimos na mensagem de hoje.
Mary: Uma das melhores maneiras de assumir a responsabilidade pelas suas palavras é usar frases que comecem com "Eu". Isso realmente funciona para mim, porque me ajuda a assumir a responsabilidade pelo que digo. Em vez de simplesmente dizer: "Você é grosseiro." Como você poderia dizer isso de uma forma melhor? "Eu fiquei muito magoada com o que você acabou de dizer," ou "Eu sinto que você está sendo rude." Há uma grande diferença aí.
Na próxima vez, especialmente quando estiver lidando com situações difíceis, assuma a responsabilidade pelas suas palavras e use frases que comecem com "Eu". "Eu acho que..." "Eu sinto que..." "Eu imagino que..." Você pode expressar o mesmo pensamento e o mesmo sentimento, mas ao fazer isso, você assume a responsabilidade pelas palavras que está dizendo.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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