Dia 01: Que legado você está deixando?

Raquel: Uma de nossas ouvintes deu o seguinte testemunho: “Como sou grata a Deus por esse ministério que tem me impactado profundamente e produzido em mim uma fé mais sólida e genuína.

Obrigada a todas que participam dessa poderosa missão, eu tenho ouvido todas as séries publicadas e tenho sido extremamente confrontada pelo Espírito Santo a viver em obediência ao Senhor.

Eu amo a voz de vocês, é o som que vem de Deus ao meu coração.”

O Aviva Nossos Corações é sustentado por ouvintes como você, que ama este ministério. Gostaríamos de te convidar a ser uma contribuinte assídua, para que mais e mais mulheres possam ter acesso diário a ensinamentos sólidos da Palavra de Deus.

Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth diz: Você está deixando um legado em cada escolha que faz hoje?

Nancy DeMoss Wolgemuth: Qual será o testemunho da minha vida? Qual será o marco, o testemunho da sua vida? Como você será lembrada? Como eu serei lembrada?

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de A sós com Deus, na voz de Renata Santos.

A Bíblia fala sobre um homem chamado Enoque, que andou com Deus e depois Deus o levou. Será que Enoque realmente nunca morreu? Nancy está aqui para explorar essa questão e muito mais. Vamos ouvir.

Nancy: Bem, na última semana, meu marido e eu estivemos procurando túmulos. Esperamos não precisar usá-los tão cedo, mas achamos que é bom pensar a respeito enquanto ainda é possível.

O fato é que, a menos que o Senhor retorne primeiro, em algum momento vamos morrer. Nossos espíritos estarão com o Senhor, mas nossos corpos serão colocados para descansar no chão, até a ressurreição final, quando serão ressuscitados e reunidos aos nossos espíritos, e estaremos para sempre com o Senhor.

Então, pensar sobre essa questão de cemitérios e túmulos é oportuno, já que tenho meditado na vida de um homem que lemos a respeito no Antigo Testamento, um dos dois homens na Bíblia que nunca morreram.

Estou falando de Enoque. O outro foi Elias, e vamos falar um pouco sobre ele também nesta série. Mas nos próximos dias, quero destacar vários aspectos diferentes da vida de Enoque.

Existem apenas nove versículos em toda a Bíblia que mencionam seu nome, e de alguma forma vamos fazer cinco programas — uma semana inteira de conteúdo sobre a vida de Enoque — e há ainda mais que poderia ser dito. Hoje de manhã, enquanto continuava refletindo sobre a vida desse homem incrível, aprendi ainda mais.

Mas quero começar essa série hoje apresentando um pouco do contexto histórico, o mundo em que ele viveu. Isso é importante para ajudar a entender a vida, a mensagem e o ministério de Enoque e para discernir o que o Senhor tem a nos dizer hoje por meio dele.

Te convido a abrir a sua Bíblia em Gênesis capítulo 4. Eu amo ouvir o barulhinho das páginas da Bíblia virando — é um dos meus sons favoritos. Mas se você está lendo a Palavra através de um App, não tem problema, o importante é que leiamos juntas. Vamos ler uma boa parte desse capítulo hoje, e seria ótimo se você pudesse nos acompanhar na leitura. Temos também o link de todas as passagens bíblicas nas transcrições de cada episódio. Visite o nosso site para acessá-las. www.avivanossososcoracoes.com

Gênesis capítulo 4 não é uma passagem muito popular em estudos bíblicos. Gênesis 4 e 5 incluem genealogias, nomes longos, listas, nomes difíceis de pronunciar, mas eles são importantes para a história completa do evangelho. E Gênesis 4 nos conta sobre a primeira de duas linhagens familiares que vieram de Adão e Eva. Existiam duas linhagens. A primeira lemos no capítulo 4. A segunda vamos ler no capítulo 5.

Capítulo 4, começando no versículo 1:

“Adão teve relações com Eva, a sua mulher. Ela ficou grávida e deu à luz Caim. Então ela disse: 

— Adquiri um varão com o auxílio do Senhor. Depois, deu à luz Abel, irmão de Caim.”

Também neste capítulo vemos que Caim e Abel, trouxeram uma oferta ao Senhor. Deus aceitou a oferta de Abel, mas rejeitou a de Caim. (Essa é uma outra história para outra ocasião). Mas você se lembra que Caim ficou muito bravo, tão bravo que tirou a vida de seu irmão. E no final, no versículo 12, Deus diz a ele que vai enfrentar uma maldição, e Ele disse: “Você será um fugitivo e errante pela terra.”

Começando no versículo 17 do capítulo 4 de Gênesis, vemos a linhagem de Adão através de Caim. Caim é o filho cuja oferta foi rejeitada, o que matou seu irmão, e agora é feito um fugitivo e errante, mas ele se casa, tem filhos, e seus filhos também têm filhos. Vemos, então, a linhagem de Adão através de Caim.

Vou ler começando no versículo 17 de Gênesis 4: “E Caim teve relações com sua mulher; ela ficou grávida e deu à luz Enoque.”

Veja bem, só para te confundir um pouco mais, este é um Enoque diferente daquele sobre o qual vamos falar esta semana. Este parágrafo é a única vez que ele é mencionado nas Escrituras. Caim tem um filho chamado Enoque.

“Caim edificou uma cidade e a chamou de Enoque, o nome de seu filho. A Enoque (este é o filho de Caim) nasceu Irade. Irade gerou Meujael, Meujael gerou Metusael, e Metusael gerou Lameque. Lameque tomou para si duas esposas: o nome de uma era Ada, e o nome da outra era Zilá. (versos 17–19)

Vamos pausar no nome Lameque. Lameque é a sétima geração de Adão na linhagem de—de quem?—Caim. Ele é também o primeiro bígamo. O que é um bígamo? Nesse caso é alguém que tem duas esposas. Isso era contrário ao plano de Deus para o casamento, que, até onde sabemos, tinha sido mantido até este ponto: um homem para uma mulher por toda a vida. Mas Lameque tomou duas esposas.

De uma perspectiva terrena, a família de Lameque era bem-sucedida e próspera. Isso muitas vezes acontece com pessoas que não seguem o Senhor, não é? Nesta vida e neste mundo, elas parecem estar indo muito bem. De fato, no Salmo 73, lemos como o salmista fica realmente perturbado com isso. Ele diz: “As pessoas que não te obedecem, tudo vai bem para elas. Elas prosperam. Elas têm sucesso. Mas eu tento te obedecer, e acabo com um monte de problemas.” (parafraseado)

Isso é um pouco do que vemos na vida de Lameque. Veja o versículo 20:

[Sua primeira esposa] “Ada deu à luz Jabal, que foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado. O nome de seu irmão era Jubal, que foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta.²² Zilá [a segunda esposa], por sua vez, deu à luz Tubalcaim, artífice de todo instrumento cortante, de bronze e de ferro; (versos 20–22)

São muitos nomes—você está acompanhando até agora? A sétima geração de Adão na linhagem de Caim é Lameque, que se casa com duas esposas, e esses são os nomes dos filhos que ele tem com essas duas esposas.

E o que você vê neste parágrafo é o homem vivendo a vida de boa, vivendo sem Deus. Não há nenhuma indicação, por mais bem-sucedidos que sejam—um é criador de gado, outro é da área musical, e outro trabalha com instrumentos de bronze e ferro—não há nenhuma indicação de que organizam suas vidas em torno de Deus. Eles organizam suas vidas em torno de suas carreiras, de seu futuro, de si mesmos, construindo uma cidade e nomeando-a em homenagem ao filho.

Como Matthew Henry diz sobre esta passagem:

“Aqui havia um pai de pastores, e um pai de músicos, mas não um pai de fiéis. Aqui está alguém para ensinar sobre bronze e ferro, mas ninguém para ensinar o bom conhecimento do Senhor: aqui estão dispositivos de como ser rico, como ser poderoso, e como ser alegre; mas nada sobre Deus, sobre o Seu temor e serviço.”

E assim temos uma família que, aparentemente, está indo bem, mas que não se encaixa no plano de Deus para o casamento, para a família, para a vida. Eles não organizam suas vidas em torno de Deus.

E as sementes que foram plantadas por Adão e Eva, sete gerações antes, de viver a vida independentemente de Deus, continuam a criar raízes, a se multiplicar, e a produzir uma colheita. Na verdade, essa vida que parece tão bem-sucedida acaba virando uma estatística de crime.

Os versículos 23 e 24 contam a história de como Lameque matou um jovem que o feriu. Em vez de lamentar a perda de vida ou se arrepender desse assassinato impulsivo, ele se gaba do que fez para suas esposas. Portanto, nesta passagem sobre a vida de Lameque, que é a sétima geração a partir de Adão na linhagem de Caim, vemos a disseminação de uma civilização sem Deus.

Quando chegamos ao versículo 25 do capítulo 4, encontramos a introdução de uma nova linhagem familiar. No versículo 25:

“Adão tornou a ter relações com sua mulher[Quando? Isso aconteceu depois que Caim matou Abel]. E ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete, dizendo: 

‘Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou’. A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos. Foi nesse tempo que se começou a invocar o nome do Senhor.” (versos 25–26)

No final do capítulo 4 e ao longo do capítulo 5 de Gênesis, vemos a linhagem de Adão por meio de Sete, que vai até Noé. Essa é a linhagem pela qual o Messias viria um dia.

Por exemplo, leia no capítulo 5, verso 3:

“Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe deu o nome de Sete.”

Essa é a semente piedosa que substituiu Caim, o fugitivo, o errante, o homem que vivia a vida à sua maneira.

Versículo 4:

“Depois que gerou esse filho, Adão viveu oitocentos anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias da vida de Adão foram novecentos e trinta anos; e [qual é a próxima palavra?] morreu.”

Ele morreu. Duas palavras—que cumprem o que Deus havia dito a Adão lá no jardim: “No dia em que você pecar, certamente morrerá.” Eles não morreram fisicamente naquele dia. Morreram espiritualmente. A vida espiritual deles foi cortada da comunhão e relacionamento com o Espírito de Deus. Eles viveram fisicamente, no caso de Adão, por 930 anos. Mas, eventualmente, ele morreu fisicamente também.

E o restante deste capítulo 5 de Gênesis é o registro de uma geração após a outra, e vemos esse padrão se repetindo. Veja o versículo 18—pulando algumas gerações:

“Jarede viveu cento e sessenta e dois anos e gerou Enoque... Enoque viveu sessenta e cinco anos e gerou Matusalém. Enoque andou com Deus; e, depois que gerou Matusalém, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos. Enoque andou com Deus e não foi mais visto, porque Deus o levou para junto de si.”

(versos 18, 21–24)

Vamos fazer uma pequena pausa aqui: Os primeiros patriarcas, como você já deve ter notado, viviam muito mais tempo do que vivemos hoje, alguns quase mil anos. Adão viveu até os 930. Mais tarde vamos ver que Matusalém viveu até os 969 anos. E de acordo com o registro que temos em Gênesis—veja se você consegue acompanhar: Adão e seu filho Sete, que era bisavô, tataravô, ou algo assim de Enoque, ainda estariam vivos quando Enoque nasceu. Adão ainda estava vivo, e Sete também. Enoque e Adão viveram na mesma época por aproximadamente 300 anos.

Tentar captar todos esses nomes, anos, datas, pais e filhos—na minha família, chamamos isso de “história de salão de cabeleireiro” (risos) porque minha mãe ia ao salão de cabeleireiro, e ela voltava com essas histórias complexas e enroladas que ouviu sobre: “Fulana fez isso, fez aquilo, e depois casou com o barbeiro do cara da carrocinha que pega cães, ou algo assim.” Se é complexo demais, chamávamos de “história de salão de cabeleireiro.” Às vezes, Gênesis 5 me lembra uma “história de salão de cabeleireiro.” É preciso se aprofundar e se manter firme para acompanhar. Está acompanhando até agora?

Ok, agora vamos comparar Lameque e Enoque. Lameque é a sétima geração a partir de Adão na linhagem sem Deus de Caim, e Enoque é a sétima geração a partir de Adão na linhagem piedosa de Sete. Lameque é um exemplo de rebeldia, rejeitando a Deus. Enoque é um exemplo de quem anda com Deus.

Nos próximos dias, veremos como Enoque andou com Deus. Ele creu em Deus. Ele agradou a Deus. Ele falou de Deus aos outros. E, por fim, ele foi levado por Deus desta terra para a presença de Deus.

Esta história que contrasta a linhagem de Caim, sem Deus, e a linhagem piedosa de Sete, através da qual o Redentor viria, me lembra outra história que gosto de chamar de “Um Conto de Dois Homens”.

A base americana da equipe do Aviva Nossos Corações está em uma cidadezinha norte-americana típica chamada Buchanan.

Como muitas cidades pequenas, Buchanan tem apenas um de tudo: uma biblioteca, um correio, um McDonald's (que só chegou recentemente), uma Pizza Hut, um pequeno mercado e um cemitério. O cemitério fica no lado oeste da cidade, perto da rua principal que a atravessa.

No meio desse cemitério, há um monumento notável, erguido em 1876 por um fazendeiro local rico chamado Joseph Coveney, que o construiu como um tributo a si mesmo e às suas crenças. Vinte e três anos após construir o monumento, em 1897, Coveney foi enterrado ali.

Joseph Coveney era um pensador radical, seguidor de Thomas Paine, Robert Ingersoll e Voltaire, conhecidos por suas críticas ao cristianismo. Em um artigo publicado no dia seguinte à sua morte, o jornal New York Times o descreveu como “um dos mais notáveis infiéis dos Estados Unidos.” Ele morava perto do local onde hoje o Aviva Nossos Corações está sediado.

Coveney blasfemava contra a fé cristã. Ele costumava andar pela cidade com uma carruagem puxada por dois belos cavalos brancos, que ele nomeou de “Jesus Cristo” e “A Virgem Maria.” Enquanto passeava pela cidade, ele gritava seus nomes e insultava os cavalos. Era um homem profano.

O monumento de mármore no cemitério de Buchanan é intitulado “Monumento do Pensador” e tem inscrições em todos os quatro lados, escolhidas por Coveney para explicar suas crenças. Vou ler algumas dessas inscrições:

Uma diz:

“A natureza é o verdadeiro deus; a ciência, a verdadeira religião.”

Outras dizem:

“Quanto mais padres, mais pobreza. 

Quanto mais religião, mais mentiras. 

Quanto mais santos, mais hipócritas.”

Daí tem essa:

“O cristianismo começou com um sonho; e terminou com um assassinato.”

Mas talvez a inscrição mais triste seja a última, acrescentada após sua morte:

“Ele morreu como viveu, um descrente na Bíblia, em Deus e na religião cristã.”

No leito de morte, seus filhos imploraram para que ele renegasse suas crenças e pedisse o perdão de Deus, mas, aos noventa e dois anos, ele sussurrou: “Vou morrer como vivi—não acredito em Deus, na Bíblia ou na religião cristã.”

A alguns metros de distância, no mesmo cemitério, há outra lápide. Simples e pequena, marca o túmulo de Del Fehsenfeld Jr. Del foi o fundador do ministério Life Action, o qual também deu origem ao Aviva Nossos Corações.

Tive o privilégio de trabalhar sob a liderança de Del por dez anos durante meus vinte anos e de cultivar uma amizade próxima com ele, sua esposa Judy e seus cinco filhos. (E com Judy, os filhos e netos até hoje.)

Em 1989, aos quarenta e dois anos de idade, Del foi diagnosticado com um tumor cerebral de rápido crescimento. Sete meses depois, num gélido dia no mês de novembro, estávamos nós no cemitério assistindo ao seu enterro.

Joseph Coveney e Del Fehsenfeld Jr. tinham uma mensagem ardendo em seus corações. Ambos dedicaram suas vidas a proclamar essa mensagem. E ambos morreram como viveram. Mas o contraste entre estes dois homens não poderia ser mais radical.

Aqueles dois túmulos no Cemitério Oak Ridge de Buchanan são uma imagem gráfica de dois sistemas de crenças muito diferentes, duas visões de mundo muito diferentes, dois reinos muito diferentes e dois homens que viveram e morreram de maneiras muito diferentes. E quão diferentes das últimas palavras de Coveney foram aquelas proferidas por Del Fehsenfeld.

Durante suas últimas semanas na Terra, suas convulsões tornaram-se mais intensas e frequentes devido ao tumor cerebral, mas durante todo esse período, Del desfrutou de uma comunhão íntima e incomum com o Senhor.

Tive o privilégio de passar muitas horas com sua família na casa deles durante aquelas semanas. E uma tarde, mais ou menos um dia antes de Del perder a consciência pela última vez — ele foi hospitalizado —, mas pouco antes disso, eu estava sentada perto de sua cama de hospital enquanto ele parecia estar dormindo. E de repente, sem abrir os olhos, ele começou a orar.

A essa altura tornou-se muito difícil para ele falar, e suas palavras eram suaves. Eram pouco inteligíveis. Mas vou te dizer uma coisa: foram inesquecíveis. E até onde eu sei, estas foram as últimas palavras que Del Fehsenfeld pronunciou nesta terra, e aqui está o que ele disse:

“Senhor, por favor, traga de volta a Tua glória à Tua Igreja. Envie o fogo. Converta os corações do Teu povo. Que eles saibam que somente Tu és Deus.”

Alguns dias atrás, Robert e eu fomos até o Cemitério Oak Ridge, em Buchanan, onde esses dois homens estão enterrados. Ficamos ao lado daquele monumento de pedra imponente, erguido por Joseph Coveney décadas antes de sua morte, proclamando orgulhosamente sua descrença em Deus.

Mas sabe, com o passar do tempo, as palavras inscritas naquele monumento foram se desgastando com o vento, a neve e a chuva, e já nem dá para ler boa parte do texto.

Depois, fomos para a parte de trás do cemitério e paramos diante de outra lápide, bem menos chamativa. Um memorial para um Enoque dos tempos modernos. Um homem cuja influência divina vai permanecer, que não será apagada pelo tempo. Ela vai continuar viva até a volta de Jesus. E o que está escrito naquela lápide é o seguinte:

Del Fehsenfeld, Jr.

(1947–1989)

Fundador do Ministério Life Action

Ele conhecia Deus.

Ele amava Deus.

Ele andava com Deus.

Ele cria em Deus.

Ele viveu e morreu

Para a glória de Deus.

Vivemos em uma era de Caim, não é? Uma era sem Deus com pessoas que não pensam em Deus, que estão desacreditadas em Deus, no Cristianismo e na Bíblia. Isso é tão comum.

Mas ainda existem alguns Enoques. Existem pessoas, como na linhagem de Sete, que estão andando com Deus, buscando a Deus. E hoje, assim como nos tempos de Enoque, os olhos do Senhor percorrem toda a terra, procurando por homens e mulheres cujos corações acreditam Nele, que querem andar com Ele, que confiam Nele, que estão vivendo e morrendo para a glória de Deus.

A pergunta é: hoje, enquanto os olhos do Senhor percorrem toda a terra, eles vão parar onde você está? Na sua casa? No seu trabalho? Na sua escola? No seu quarto? Aqui neste lugar? No seu assento? Os olhos do Senhor estão procurando por um Enoque, por um Del Fehsenfeld, Jr., por um homem ou uma mulher cujo coração é totalmente Dele.

Enquanto eu estava naquele cemitério há poucos dias contemplando Joseph Coveney e Del Fehsenfeld Jr., e depois as vidas de Caim, Sete e Enoque, fiquei com perguntas como estas:

• Que tipo de marca estou deixando com a minha vida?
• Se a marca sobre o meu túmulo, onde quer que seja, contar o que eu realmente acreditava e quem eu realmente era, qual será o testemunho da minha vida?
• Qual será a marca, o testemunho da sua vida?
• Como você será lembrada? Como eu serei lembrada?
• Daqui a gerações, pessoas que nunca nos conheceram, o que saberão sobre nós a partir das marcas que deixamos?
• Que tipo de legado eu estou deixando? Que tipo de legado você está deixando?

Senhor, ao começarmos este estudo sobre Enoque, da linhagem justa de Sete, percebemos a Tua graça; pois, sem a Tua graça, seríamos todos como os descendentes de Caim. Seríamos como Lameque, vivendo à nossa maneira, fazendo as coisas do nosso jeito, levando uma vida que parece bem-sucedida por fora, mas que ignora o Senhor, ignora Tua lei e busca o seu próprio caminho. 

Agradecemos por Tua graça que nos fez conhecer o evangelho e a Palavra de Cristo. E agradecemos por nos chamar a andar contigo. 

Eu oro para que, nesta série, o Senhor nos ajude a deixar que o Senhor sonde nossos corações. Oro para que permitamos que o Senhor faça em nós e através de nós tudo que for da Tua boa vontade, para que, por gerações, outros olhem para a história das nossas vidas e sejam atraídos a crer em Cristo e a andar com Ele. Oro em nome de Jesus, amém. 

Raquel: Que tipo de história você está contando com a sua vida? A cada dia viramos mais uma página e, quando nos damos conta, o livro acabou. Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos inspirado a garantir que seja uma boa história, uma que glorifique a Deus. 

Uma das melhores maneiras de fazer isso é nos conectando diariamente com o Autor e Consumador da nossa fé. Precisamos estar alinhadas com Ele, mesmo quando a vida é difícil — especialmente quando a vida é difícil. 

Nancy diz: “Quando o mundo está sombrio, você tem a Luz de Cristo que a ilumina.” Ela vai nos mostrar como durante esta série sobre a vida de Enoque.

Aguardamos você amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações.

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.