Dia 01: Quem está realmente governando?
Raquel: César Augusto foi o governante mais poderoso da sua época. Mas ele era apenas uma peça no plano de Deus.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Quando você sentir que sua vida ou sua situação está sem esperança e fora de controle, lembre-se de que o mesmo Deus que fez César Augusto emitir aquele decreto pode fazer o que for preciso em seu favor para que Sua Palavra se cumpra em sua vida.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de O céu reina, na voz de Renata Santos.
Como estão os preparativos para as festas? Ainda faltam presentes para comprar? Refeições para planejar? No meio de toda essa correria, vamos fazer uma pausa para pensar no primeiro Natal. Aqui está a Nancy iniciando a série “Lhes nasceu o Salvador”.
Nancy: Se você tiver sua Bíblia por perto, gostaria de te convidar para abrí-la no evangelho …
Raquel: César Augusto foi o governante mais poderoso da sua época. Mas ele era apenas uma peça no plano de Deus.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Quando você sentir que sua vida ou sua situação está sem esperança e fora de controle, lembre-se de que o mesmo Deus que fez César Augusto emitir aquele decreto pode fazer o que for preciso em seu favor para que Sua Palavra se cumpra em sua vida.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de O céu reina, na voz de Renata Santos.
Como estão os preparativos para as festas? Ainda faltam presentes para comprar? Refeições para planejar? No meio de toda essa correria, vamos fazer uma pausa para pensar no primeiro Natal. Aqui está a Nancy iniciando a série “Lhes nasceu o Salvador”.
Nancy: Se você tiver sua Bíblia por perto, gostaria de te convidar para abrí-la no evangelho de Lucas, capítulo 2—ou acessar Lucas 2, caso esteja usando o celular. Sempre encorajo as mulheres, que ao ouvir o Aviva Nossos Corações, tenham uma Bíblia disponível, quando possível—pode ser uma Bíblia digital ou uma Bíblia de papel (essa é a minha preferência). Sei que às vezes você está nos ouvindo em lugares onde não dá para fazer isso, mas é importante ler diretamente da fonte e deixar o Senhor falar com você.
Deus não fala somente através da Sua Palavra; você também tem o Espírito Santo d’Ele. Ao abrir uma passagem conhecida como Lucas, capítulo 2, acredito que há coisas novas e frescas que o Senhor quer nos dizer.
Esse pode ser um dos capítulos mais conhecidos de toda a Bíblia. Lembro-me, quando era uma garotinha na escola dominical, que ano após ano memorizávamos o capítulo 2 de Lucas (ou parte dele) dos versículos 1 a 20.
Nós memorizávamos e recitávamos todo ano no programa de Natal, e eu ainda sei de cor na versão João Ferreira de Almeida. “Eles ficaram muito atemorizados!” Alguém me perguntou ontem à noite: “O que significa ‘muito atemorizados’?” Talvez sua família esteja planejando ler essa passagem como parte da celebração de Natal.
Espero que você esteja lendo essa e outras passagens. Mas este capítulo é o relato mais detalhado que temos sobre os eventos em torno do nascimento de Cristo—o primeiro Natal. Nos próximos dias, nesta pequena série, vamos dar uma olhada nova em alguns desses personagens e eventos familiares. Vamos considerar como esse relato antigo fala às nossas vidas hoje.
Ao prepararmos nossos corações para celebrar o nascimento do nosso Salvador nesta época, vamos pedir a Deus que nos ajude a ver tudo isso com um novo olhar e temor.
Hoje, vamos ler os primeiros sete versículos de Lucas, capítulo 2, e nos próximos dias vamos avançar um pouco mais nessa passagem.
Lucas, capítulo 2, começando no versículo 1:
“Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do Império para recensear-se. Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
José também saiu da Galileia, da cidade de Nazaré, e foi para a Judeia, até a cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
E aconteceu que, estando eles ali, chegou o tempo de ela ter a criança. Então Maria deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou o menino e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.”
Esta é a Palavra do Senhor.
Oh Senhor, como oramos para que Tu venhas e fales aos nossos corações. Dá-nos entendimento novo, visão nova. Não iremos, de forma alguma, esgotar a profundidade dessa passagem, mas oro para que algo dito aqui seja novo e ministre graça aos nossos corações neste dia. Oro com gratidão, em nome de Jesus, por essa história incrível!
Que presente maravilhoso nos deste, ó Deus. Viemos receber o presente do Teu Filho Jesus, para dizer “obrigada” por nos permitir conhecer essa parte da história. Dá-nos novos olhos, nova maravilha, oramos em nome de Jesus, amém.
“Naqueles dias”, diz o versículo 1. Em que dias? Bem, era nos dias de César Augusto, e um decreto da parte de César Augusto havia sido emitido. Augusto foi o fundador e o primeiro imperador do Império Romano. Ele era sobrinho-neto de Júlio César e foi oficialmente adotado por ele.
Quando Júlio César foi assassinado, seu testamento estipulava que seu sucessor seria César Augusto. Esse não era o nome dele na época—vamos aprender mais sobre isso—mas César Augusto governou por mais de quatro décadas—de 27 a.C. até sua morte em 14 d.C.
Ele era o imperador na época em que Jesus nasceu—não durante a vida adulta e ministério de Jesus, mas quando Ele nasceu. A maior parte do reinado de Augusto foi um tempo de paz relativa. Ele trouxe o que ficou conhecido como a Pax Romana—a Paz Romana. Foi uma era de uma certa paz que durou cerca de 200 anos.
Não houve muita guerra durante esse tempo, e a principal razão para isso não foi porque ele era um grande imperador, mas porque ele havia conquistado todas as nações ao redor, e todas as nações o temiam! Elas não ousavam fazer um piu ou um chiado por menor que fosse...
As nações simplesmente faziam o que César mandava. Pagavam os impostos que lhes mandavam pagar. Era um tempo de tirania e opressão, chamado de Pax Romana—uma era de Paz Romana—mas não era o tipo de paz que queremos ter.
O nome de nascimento dele era Caio Otávio. O nome "César Augusto" foi um título dado a ele pelo Senado Romano. "Augusto" significa "grande" ou "venerável". O título "César Augusto" significa, essencialmente, "imperador reverenciado".
Augusto era uma figura maior que a vida. Para as pessoas daquela época, ele não era um mero mortal. Você deve lembrar que os imperadores romanos passaram a ser considerados deuses, e isso começou quando Júlio César foi visto como um deus. Portanto, Augusto era filho de um deus, e desde então, todos os imperadores passaram a ser vistos como deuses.
Há uma inscrição que encontrei numa pesquisa na internet, datada de nove anos antes de Cristo, 9 a.C., que revela como Augusto era visto por seus contemporâneos. Ouça bem isso. É um pouco longo, mas acho que vai te dar uma ideia de como as pessoas o percebiam.
“O mais Divino César devemos considerar igual ao início de todas as coisas. Pois quando tudo estava se desordenando e caminhando para o caos, ele restaurou tudo de novo e deu ao mundo inteiro uma nova aura.
César! A boa sorte comum a todos—a origem da vida e vitalidade. Todas as cidades adotam unanimemente o aniversário do Divino César como o início do novo ano.
Visto que a providência trouxe nossas vidas ao auge da perfeição ao nos dar o Imperador Augusto—que foi enviado a nós e aos nossos descendentes como salvador—ele pôs fim à guerra e colocou todas as coisas em ordem.
E visto que, tendo se tornado deus manifesto, César cumpriu todas as esperanças dos tempos anteriores, superando todos os benfeitores que o precederam. E visto que, finalmente, o aniversário do deus Augusto foi para o mundo inteiro o início das boas novas sobre ele, que uma nova era comece a partir de seu nascimento.” [Ok, boas novas—“uon hellion”—você reconhece esse termo? Você vai vê-lo em Lucas 2.]
Agora, isso está falando sobre um homem! Ele é chamado de: "mais divino", "início de todas as coisas", "salvador", "deus manifesto", "ele cumpriu todas as esperanças", "ele superou todos os que o precederam", "seu aniversário foi para o mundo inteiro o início das boas novas".
Isso foi escrito por um contemporâneo de César Augusto. Na época, "naqueles dias", esse homem emitiu um decreto. Augusto era o homem mais poderoso do mundo naquela época, mas ele ainda era um homem—e precisamos lembrar disso à medida que mergulhamos nesta passagem, porque vamos vê-lo contrastado com um casal humilde que não tinha nenhuma posição em comparação com César, aos olhos do mundo.
Ele não era divino, e não há nenhum homem além do Homem Cristo Jesus que alguma vez foi ou será divino ou todo-poderoso.
O Império Romano, que Augusto fundou e do qual foi o primeiro imperador, era temido. Era ferozmente poderoso, mas não há governo humano—em última análise—que controle os assuntos deste mundo, por mais que pensem que controlam.
O Deus Verdadeiro ainda estava em Seu trono naqueles dias, e Ele ainda está em Seu trono nestes dias! Nenhum governante, por melhor ou pior que seja, é Deus. E, em última análise, nenhum governo controla os assuntos deste mundo.
Deus—o Deus Yahweh—é Soberano sobre cada circunstância, cada detalhe deste universo. Nós cantamos, e é verdade: “Ele tem o mundo inteiro em Suas mãos.” Ele está controlando os acontecimentos deste mundo, seja na era romana, na nossa era ou em qualquer era que venha.
E hoje Ele também está dirigindo os acontecimentos do seu mundo, seja o que for que esteja acontecendo na sua vida. Pode parecer que aquele chefe, aquele marido, aquele filho, aquele vizinho ou aquela pessoa no trabalho que está agindo com arrogância, e pensando ser o todo-poderoso ou soberano na sua vida, mas eles não são soberanos. Eles não são Deus. Eles não estão no controle.
Eles não têm o poder de fazer sua vida miserável, a menos que você lhes dê esse poder. Quem governa o universo é quem dá e tira a alegria. Se você é filha d’Ele, você pode ter alegria! Ele está dirigindo todos os acontecimentos deste mundo.
César Augusto achava que estava no controle, achava que era todo-poderoso, mas ele não percebia que não passava de uma peça nas mãos do Supremo Governante do universo. Ele—esse pequeno César Augusto—estava simplesmente cumprindo os planos e propósitos de Deus neste mundo.
Isso é importante para nós lembrarmos hoje. Foi importante para aqueles primeiros cristãos terem essa certeza no primeiro século, naquela pequena igreja, enquanto alguns imperadores tentavam acabar com a igreja.
Hoje, temos governos e governantes no mundo que estão tentando erradicar o cristianismo, que estão matando cristãos—nossos irmãos e irmãs—em outros países. É importante lembrarmos que quem reina é o Céu! Jesus reina! César não reina! Nós damos a César o que é de César, mas damos a Deus o que é de Deus!
E assim, naqueles dias, um decreto saiu de César Augusto. Ele ordenou um censo mundial para fins de tributação.
Às vezes, o censo era para mobilizar um exército, mas desta vez era para fins de tributação.
Era um decreto—uma ordem, uma lei—e todos tinham que obedecer. Lucas 2:3 nos diz que todos obedeceram a lei, obedeceram ao decreto, e “todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.”
“José também saiu da Galileia, da cidade de Nazaré, e foi para a Judeia, até a cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.” (versos 4 e 5)
Agora, sabemos pelo capítulo 1 de Lucas... Eu tive a alegria, recentemente, de ler novamente esses primeiros capítulos de Lucas durante o meu devocional. Eu amo quando isso acontece perto do Natal, porque você acaba lendo a história do Natal por diferentes ângulos, diferentes aspectos, diferentes cenas.
No capítulo 1, vimos como um anjo foi enviado a Maria para lhe dizer que ela conceberia pelo Espírito Santo e daria à luz um filho, que seria o Filho do Altíssimo, o Filho de Deus.
José era o homem com quem ela estava noiva. Este não era o filho de José, embora ele—depois que a criança nasceu—tenha se casado com Maria e tido relações com ela. Eles tiveram outros filhos, de acordo com as Escrituras. Ele teve que ir a Belém, a terra de seu nascimento, a terra de seus ancestrais.
Mas onde Maria e José moravam? Não em Belém, mas em Nazaré. A jornada de Nazaré—no norte de Israel—para Belém—no sul de Israel—é de cerca de 130 quilômetros.
Isso não é muito se você estiver indo de trem ou de carro, mas é uma jornada difícil a pé e em um jumento—ou o que quer que tenha sido o meio pelo qual eles chegaram lá... especialmente para uma jovem mãe grávida! Ela estava no final da gravidez. Foi uma jornada difícil.
Mas neste relato, vemos Maria vivendo aquela mesma submissão humilde à vontade de Deus que ela expressou no capítulo 1, quando foi informada que teria essa criança.
Isso tudo que aconteceu com ela não estava no seu roteiro, não era parte do seu plano, não estava na sua agenda.
Mas quando o anjo disse: "É isso que vai acontecer", qual foi a resposta de Maria? (Este é o versículo da minha vida. Se eu tiver um, quero que seja este!) Ela disse: “Aqui está a serva do Senhor; aconteça comigo o que você falou.” (Lucas 1:38)
Ela disse: “Sim, Senhor. Sim, Senhor—eu Te darei meu corpo, e deixarei que coloque o Teu Filho nele, e deixarei que essa Criança cresça em meu ventre. Eu darei à luz a essa Criança.” Não era conveniente. Não era confortável. Não era o que ela teria planejado de forma alguma. De certa forma, complicou seu noivado, do ponto de vista humano. Mas ela disse: “Sim, Senhor.”
Portanto, quando José diz: “Temos que ir a Belém para nos registrar,” ela diz: “Sim. Eu farei isso.” Ela era uma mulher que confiava no Senhor. Nós não conhecemos toda a história. Não sabemos quais desafios ela pode ter enfrentado, se ela fez perguntas.
Ela não era perfeita, talvez tenha reclamado, talvez tenha se queixado, mas certamente não temos evidências disso nas Escrituras. Temos, sim, evidências de que ela era uma mulher grata, uma mulher que louvava, uma mulher agradecida, e uma mulher enraizada nas Escrituras.
O cântico de Maria no evangelho de Lucas recita muitas, muitas Escrituras do Antigo Testamento. Ela conhecia a Palavra de Deus e sabia que estava sendo dada a ela o privilégio de fazer parte da realização disso. E ela diz: “Sim, vamos.”
Agora, Belém, para onde eles se dirigiram—cidade original da família de José... A palavra "Belém" significa "casa do pão". E que apropriado é que Aquele que é o Pão da Vida nascesse em Belém—na casa do pão. Isso fazia parte do plano de Deus desde antes da fundação do mundo.
Séculos antes, Deus havia prometido que o Messias—Seu Ungido—nasceria em Belém, no sul de Israel. Talvez você esteja familiarizada com esse versículo, em Miqueias, capítulo 5, versículo 2.
"E você, Belém-Efrata, que é pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de você me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade."
Isso fala do Deus/Homem, o Filho de Deus, que existiu por toda a eternidade passada e que estava prestes a entrar neste mundo—deixando os portões, o trono e a magnificência do céu—para vir à terra e nascer em uma pequena e humilde cidade, Belém, a casa do pão.
Mas, novamente, havia um problema: José e Maria moravam na Galiléia, na cidade de Nazaré, ao norte de Israel. Porém, isso não era problema para Deus. Ele disse que o bebê nasceria em Belém, então o que Deus fez? Ele interveio soberanamente e orquestrou os eventos da história mundial para cumprir essa profecia do Antigo Testamento.
Como Ele fez isso? Ele moveu César Augusto, que pensava ser um deus, a emitir um decreto que fez com que Maria e José fossem para Belém, para que Seu Filho pudesse nascer lá, cumprindo as Escrituras. Esse é o tipo de Deus que temos!
Quando você pensa que sua vida, sua situação, está fora de controle, lembre-se que o mesmo Deus, que fez César Augusto emitir esse decreto, pode emitir qualquer decreto necessário em seu favor para ver Sua Palavra cumprida em você.
Agora imagine esse vasto Império Romano, esse poderoso imperador que era adorado como um deus. E depois imagine, em contraste, Maria e José—dois simples judeus. Maria, uma jovem adolescente, e seu noivo, José, que viviam longe dos centros de poder e influência no Império Romano.
No olhar humano, eles não eram ninguém. Augusto era tudo. Ele era poderoso, todo-poderoso—ou pelo menos, assim diziam. Maria e José não eram nada, e estavam sujeitos às ordens de César Augusto. Eles não tinham controle sobre suas próprias circunstâncias, sobre suas próprias vidas.
Eu li aqui um comentário de um dos grandes expositores bíblicos do século XX, G. Campbell Morgan. Eu amo como ele diz isso ao falar sobre essa passagem. Ele diz:
"Olhe para a mulher! Seu ventre é o tabernáculo do Filho de Deus enquanto ela viaja... Olhe para o homem! A única paixão da sua vida é proteger essa mulher. As coisas muitas vezes não são o que parecem, se apenas pudermos subir alto o suficiente para olhar para este mundo do ponto de vista do Céu."
Você entendeu? "As coisas muitas vezes não são o que parecem, se apenas pudermos subir alto o suficiente para olhar para este mundo do ponto de vista do Céu." Ele disse:
"Quando leio a profecia de Miqueias, proferida seiscentos e cinquenta anos antes desses eventos, vejo que a pessoa realmente insignificante na história é o pequeno fantoche na Cidade das Sete Colinas chamado César Augusto.
Ele é ninguém no grande esquema das coisas, e as personalidades significativas são a mulher em cujo ventre está o tabernáculo do Filho de Deus—e o homem que a protege."
Deus está sempre orquestrando os eventos deste mundo, incluindo as circunstâncias da sua vida, para cumprir Seus santos e eternos propósitos, trazer glória a Si mesmo e redimir este mundo caído e quebrado.
O governo soberano e providencial de Deus no universo deve nos encorajar diante de governos mundiais poderosos, líderes que são arrogantes, maus ou incompetentes—quando não conseguimos entender como a vontade de Deus pode ser feita, ou como Seu reino pode vir a este mundo.
Em tempos de agitação ou caos nacional ou internacional, ou de incerteza, podemos estar em paz. Não precisamos ficar inquietas com essas circunstâncias mundiais. Não precisamos ficar conversando incessantemente e angustiadas no Twitter e no Facebook, desesperadas e sem esperança.
Não! O Céu reina! Esses líderes são meros mortais. Não importa o que eles pensem sobre si mesmos, eles não podem fazer nada que Deus não permita que façam. Ele controla cada movimento deles e pode usá-los para cumprir Seus propósitos.
Enquanto estavam lá, depois de terem feito aquela jornada para Belém—graças ao decreto de César Augusto, “... chegou o tempo de ela ter a criança. Então Maria deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou o menino e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
(Lucas 2:6-7)
Você sabe que essa hospedaria não era um hotel cinco estrelas! Provavelmente era algum tipo de abrigo simples, um recinto onde caravanas podiam parar para dormir, passar a noite e dar água aos animais.
Mas até mesmo aquele pequeno lugar estava lotado, então ela não teve escolha a não ser dar à luz seu filho primogênito no único lugar disponível—onde os animais ficavam, uma manjedoura, para alimentar os animais.
De acordo com a tradição, provavelmente não era aquele abrigo de palha que vemos nos presépios, mas uma caverna na encosta da colina.
Em certo sentido, o nascimento desse bebê foi como o de qualquer outro bebê. Ele saiu do ventre de uma mulher, foi enrolado em tiras de pano—isso não era incomum—para proteger os membros do bebê e mantê-lo seguro e confortável.
Este bebê não foi tratado como uma criança nascida em uma família rica ou real—muito mais um nascimento ordinário. J.C. Ryle, o maravilhoso pastor e bispo anglicano do século XIX, diz:
"Vemos aqui a graça e a condescendência de Cristo. Se Ele tivesse vindo para salvar a humanidade com majestade real, cercado pelos anjos de Seu Pai, teria sido um ato de misericórdia imerecida. Se Ele tivesse escolhido morar em um palácio, com poder e grande autoridade, teríamos motivos suficientes para nos maravilhar.
Mas tornar-se pobre como os mais pobres da humanidade, e humilde como os mais humildes, isso é um amor que ultrapassa o conhecimento. É inexplicável e insondável!"
Então, aqui está uma Criança nascida de uma jovem desconhecida, em uma noite aparentemente comum, mas nunca—nunca houve uma Criança como aquela! E enquanto César Augusto dormia em seu palácio real na cosmopolita Roma, este Bebê dormia em uma cama de palha.
E por um tempo, César Augusto foi uma estrela no palco mundial, mas este Bebê, nascido naquela noite, criou as estrelas e todos os mundos. A estrela de César um dia—em breve—cairia, mas a estrela daquela Criança ascenderia para sempre e nunca, jamais, cairá!
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos proporcionado uma nova perspectiva sobre uma passagem que muitas de nós lemos todo Natal. Eu realmente aprecio poder me juntar a ela para mergulhar profundamente na Palavra de Deus e obter lampejos práticos sobre esta temporada. A mensagem de hoje faz parte de uma série chamada “... lhes nasceu o Salvador.” Para ouvi-la novamente ou compartilhar esse ensinamento, visite avivanossoscoracoes.com.
Nancy, é tão significativo voltar à clássica história de Natal e mergulhar na Palavra de Deus sobre os Pastores que adoraram nosso Salvador.
Nancy: Sim, foi muito gostoso preparar esta série. Às vezes, fico tentada a pensar que as pessoas já ouviram essas passagens familiares tantas vezes que preciso encontrar algum outro versículo diferente e abordar o Natal de um ângulo diferente. Mas sabe de uma coisa? A Palavra de Deus é poderosa. A verdade é poderosa. É por isso que aqui no Aviva Nossos Corações nos concentramos em levar as mulheres à Palavra de Deus dia após dia.
Raquel: Se você aprecia aprender com a Palavra de Deus—tanto passagens familiares quanto menos conhecidas—considere fazer uma doação ao Aviva Nossos Corações ainda este mês.
Nancy: Sou muito grata por cada pessoa que já contribuiu este mês e que disse: "Queremos fazer parte do que Deus está fazendo através do Aviva Nossos Corações." Talvez você queira fazer o que já ouvimos de muitas outras ouvintes fazerem, que é dizer: "Senhor, eu gostaria de doar. Não sei como ou quanto." Siga a orientação do Espírito Santo. Pergunte a Ele o que Ele gostaria que você doasse e como. E confie que Ele vai providenciar tudo o que é necessário durante este mês.
É por causa de ouvintes como você, que recebemos testemunhos como estes:
“Tenho sido muito abençoada pelos programas. Li e apresentei para minha irmã o livro Mentiras em que as mulheres acreditam e a Verdade que as liberta; foi uma mudança de chave em nossa vida. Atualmente formamos um clube de leitura com mais 3 mulheres e estamos lendo o Mulheres Atraentes Adornadas por Cristo, tem sido precioso demais. Louvado seja Deus por este ministério e pela dedicação de tantas vidas no ensino da Palavra de Deus de maneira tão verdadeira, gentil, amorosa e prática.” Poliana
“Agradeço pela tradução em português que me possibilita acessar essas mensagens que me edificam tanto. Gratidão por esse ministério! Deus têm falado comigo através de vocês!” Venice
Você pode fazer sua doação em www.avivanossoscoracoes.com
Raquel: Amanhã, Nancy vai retomar o segundo capítulo de Lucas e nos ajudar a meditar na maravilha do Natal. Aguardamos você aqui, no Aviva Nossos Corações.
Você está animada para participar do desafio de 30 dias de leitura da Palavra que começa no dia 1o de janeiro?
Para que você possa começar o ano focada no seu crescimento espiritual, temos uma notícia super animadora! É o desafio de trinta dias de leitura da Palavra. Começando dia 1o de janeiro, iremos juntas estudar o livro de Atos.
À medida que você aprende sobre a história da Igreja primitiva e o plano de Deus para a Igreja como um todo, você também descobrirá um chamado pessoal para ser fiel ao Senhor e compartilhar o evangelho com os outros.
Espero que você aceite esse Desafio Diário de Leitura da Bíblia. Teremos um grupo de WhatsApp do qual você poderá fazer parte e receber os devocionais diariamente durante 30 dias. Em breve enviaremos o link para que você possa se inscrever. Não fique de fora dessa benção!
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.