Dia 01: Reviravoltas na sua história

Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que sua história sempre vai passar por mudanças dramáticas.

Nancy DeMoss Wolgemuth: A graça de Deus é imensamente rica, e Ele a estende a todos; ainda há bênçãos para desfrutarmos. Podemos perceber momentos da bondade de Deus e vislumbres de Suas dádivas. Nem todos os dias são marcados por estresse ou dor. Contudo, ao refletirmos sobre a nossa vida, é inevitável reconhecer que há, houve e haverá situações desafiadoras e difíceis de enfrentar.

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora junto comigo de Mentiras em que as Jovens Acreditam, na voz de Renata Santos.

Eu sei algo sobre você. Sei que sua vida não é perfeita. Posso dizer isso com confiança, porque, nesta vida, todo mundo enfrenta dificuldades. Hoje Nancy DeMoss Wolgemuth vai te mostrar a verdade sobre as suas circunstâncias. Você não precisa ser controlada pelo que está acontecendo ao seu redor. Ela vai falar sobre como caminhar na verdade em meio aos desafios. Nancy compartilhou essa mensagem alguns anos atrás, na conferência Mulher Verdadeira '18: A Verdade que nos Liberta.

Antes de Nancy subir ao palco, o público ouviu Jen Barrick. Quando adolescente, Jen sofreu uma lesão cerebral quando a van da sua família foi atingida por um motorista bêbado.

Linda Barrick: Ele estava fugindo da polícia. Ele tinha batido em outro veículo. Ele nos atingiu a 130 km/h, e o impacto foi de 190 km/h. Nós quatro deveríamos ter morrido, e ainda assim, Deus poupou nossas vidas naquela noite. Jennifer sofreu uma lesão cerebral traumática com múltiplas fraturas no crânio. Ninguém acreditava que Jen sobreviveria.

Raquel: Essas são circunstâncias terríveis, mas se você conhecesse Jen, veria uma alegria radiante nela. Aqui está ela orando durante a conferência Mulher Verdadeira 2018.

Jen Barrick: Santo, santo, santo és Tu, Senhor Deus Todo-Poderoso. Levantamos nossas mãos em louvor, honra e adoração, com gratidão abundante a Ti, ó Rei dos reis e o Senhor dos senhores, o doador da vida e da esperança. Pai querido, por favor, dê paz às minhas amigas. Uma doce paz, sabendo que elas podem enfrentar qualquer coisa na vida, porque Tu estás ao lado delas, lutando por elas.

Eu oro hoje pelas equipes por força e coragem além do que elas possam imaginar. Que seja isso que as guie hoje em perfeita abundância, assim como na comunhão Contigo.

Pai querido, clamamos santo, e estamos tão esperançosas em Ti e no trabalho poderoso de Tuas mãos neste dia. Obrigada por ser tão bom e tão poderoso!

Nancy DeMoss Wolgemuth: Queremos falar hoje sobre a verdade a respeito das nossas circunstâncias. Não tem como falar sobre todas as circunstâncias que estamos enfrentando. “Circunstâncias,” diz o dicionário, “são eventos que mudam a sua vida e sobre os quais você não tem controle.”

Às vezes... veja bem, eu não gosto de discordar do dicionário, mas às vezes as circunstâncias nas nossas vidas são coisas sobre as quais temos controle.

Tomamos decisões e nossas circunstâncias mudam. Mas muitas vezes há incidentes, eventos, questões, relacionamentos, coisas que mudam nossas vidas e sobre os quais não temos controle.

Talvez não possamos controlar nossas circunstâncias, mas, pela graça de Deus, podemos controlar como respondemos a elas, se deixamos que Deus use nossas circunstâncias para nos mudar e nos tornar mais parecidas com Jesus.

Situações ou acontecimentos que tornam a vida difícil ou nos dão a sensação de que tudo está fora de controle nos leva ao Jardim do Éden.

No início tudo estava bem. Lemos nos primeiros capítulos de Gênesis, as bênçãos e bondade de Deus. Deus viu tudo o que tinha feito, e eis que era muito bom. Nenhum acidente. Nenhuma lesão cerebral. Era muito bom.

Deus estava cuidando de Suas criaturas. Ele plantou um jardim. Fez crescer toda árvore agradável à vista e boa para alimento. Depois, Deus criou um rio que fluía do Éden para regar o jardim. Deus fez as circunstâncias bonitas, abençoadas e boas. Depois, Deus fez Eva para Adão, e Adão se alegrava com a esposa que Deus tinha feito para ele. Eles eram uma só carne, íntimos, e estavam nus e não se envergonhavam.

Nós nem conseguimos imaginar um mundo como aquele que Adão e Eva viveram em Gênesis 1 e 2. Mas precisamos pensar sobre isso, porque Deus está redimindo este mundo caído. Um dia Ele vai recriá-lo e nos levar, não apenas de volta ao Éden, mas à Nova Jerusalém, para aquele novo jardim onde um rio corre no meio, o Cordeiro de Deus está no centro, e todas as lágrimas serão enxugadas. Não haverá mais morte, luto, tristeza, fraqueza ou pecado.

Mas, enquanto isso, nós não vivemos em Gênesis 1 e 2, nem nos últimos capítulos de Apocalipse. Nós vivemos aqui e agora, às vezes nesse meio termo difícil.

Em Gênesis 1 e 2, temos bênção, bondade, beleza, provisão abundante, necessidades supridas e intimidade—tanto com Deus, quanto com os outros. Não havia vergonha. Não havia culpa. Não havia medo. Não havia trauma. Era pura bênção.

Em Gênesis capítulo 3—como vocês sabem bem—porque é a nossa realidade, é o nosso mundo. O pecado entrou. E quando lemos Gênesis 3, 4 e os capítulos seguintes, vemos que há tensão no relacionamento matrimonial. Onde antes havia intimidade e nenhuma vergonha, agora há vergonha, autoconsciência e acusações, um jogando a culpa no outro. Certo? Isso tudo é consequência da Queda.

Os relacionamentos foram rompidos. Há inimizade. Há violência. "Este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar." Deus disse à serpente (veja Gênesis 3:15). Existem relações tensas. Os primeiros dois filhos de Adão e Eva já mostravam essa tensão. Há separação. Caim mata Abel.

Os primeiros pais, os primeiros filhos, e de repente eles passam de bênçãos, alegria, bondade e plenitude para privação, dificuldades, animosidade e violência. Como essas circunstâncias mudaram rapidamente!

Agora temos dor. “Aumentarei em muito os seus sofrimentos na gravidez,” Deus disse à mulher. “com dor você dará à luz filhos.” (veja Gênesis 3:16) E toda mãe biológica disse: “É verdade!” O que Ele disse que aconteceria, aconteceu mesmo.

Temos competição no casamento. “O seu desejo será para o seu marido, e ele a governará.” (veja Gênesis 3:16)

Para o homem, Deus disse: “maldita é a terra por sua causa; em fadigas você obterá dela o sustento durante os dias de sua vida.” (veja Gênesis 3:17). Agora é tudo muito mais difícil.

E há a morte. “porque você é pó, e ao pó voltará.” Deus disse a Adão e Eva. (veja Gênesis 3:19)

Há o exílio. “E, depois de lançar fora o homem, Deus colocou querubins a leste do jardim do Éden e uma espada flamejante que se movia em todas as direções, para guardar o caminho da árvore da vida.” (veja Gênesis 3:24)

E aqui estamos nós, em um mundo caído. Um mundo que geme e sofre. Há corrupção. Há rompimento. Há traição, decepção, violência, dor e opressão. Motoristas bêbados, lesões cerebrais...

Talvez você esteja enfrentando desafios neste momento ou tenha enfrentado recentemente. Ou, talvez a sua vida esteja indo muito bem agora. No entanto, posso garantir que, em algum momento, você se deparará com situações e eventos inesperados que transformarão sua vida e estarão além do seu controle.

Havia uma mulher que queria muito estar nesta conferência. Ela se inscreveu, estava registrada para estar aqui conosco. Porém, nos escreveu alguns dias atrás dizendo que seu marido pediu o divórcio.

Ela disse que ele está envolvido com outra mulher e decidiu abandonar o casamento. Ela não poderia vir porque estava com medo de que, enquanto estivesse fora, ele trocasse as fechaduras.

Há mulheres nesta sala que conseguiram chegar à conferência, mas há circunstâncias estressantes e dolorosas em suas vidas, no casamento, com os filhos, na saúde, nas finanças, no trabalho, na igreja... há circunstâncias difíceis, muito difíceis.

Podemos perceber momentos da bondade de Deus e vislumbres de Suas dádivas. Nem todos os dias são marcados por estresse ou dor.

E para refletirmos mais profundamente sobre isso, gostaria de te convidar a abrir sua Bíblia em 2 Timóteo capítulo 4. Esta é a última carta escrita pelo apóstolo Paulo, por volta de 67 d.C. Isso aconteceu durante a perseguição da igreja por Nero. Paulo estava preso em Roma. Aliás, ele passou aproximadamente 1/4 de sua carreira missionária na prisão—não muito glamouroso, muitas circunstâncias dolorosas.

Deixe-me ler o que a revista Christian History diz sobre as prisões romanas:

“Foi precedido por ser despido e depois açoitado – uma provação humilhante, dolorosa e sangrenta. As feridas sangrentas não foram tratadas enquanto os prisioneiros ficavam presos em dolorosas correntes nas pernas ou nos pulsos. As roupas ensanguentadas e rasgadas não eram trocadas, nem mesmo no frio intenso. A maioria das celas era escura. O frio insuportável, a falta de água, o espaço apertado e o cheiro horrível dos poucos banheiros tornavam o sono difícil e as horas acordadas terríveis. Devido a essas condições terríveis, muitos prisioneiros imploravam por uma morte rápida. Outros simplesmente cometiam suicídio.”

Dor. Dificuldades. Paulo provavelmente estava na Prisão Mamertina, que era uma rede enorme de masmorras sob o esgoto principal da cidade. A Prisão Mamertina costumava ser usada para prisioneiros de alto perfil que aguardavam execução.

Era conhecida por suas condições apertadas e miseráveis, com esgoto da cidade passando pelo local. Os criminosos condenados eram jogados nesse poço subterrâneo por um buraco. Não havia como escapar. Não havia esperança de sair vivo.

Estou te contando isso porque, às vezes, dizem: "Ah, sim, Paulo estava preso em Roma," e não pensamos sobre o que ele realmente estava enfrentando. Paulo era considerado um criminoso e foi tratado como tal. Ele sabia que não sairia de lá, que sua morte estava próxima.

Na verdade, no capítulo 4, versículo 6, logo antes do trecho que vamos estudar hoje, Paulo diz: "Quanto a mim, já estou sendo oferecido por libação, e o tempo da minha partida chegou." E, segundo a tradição, Paulo foi decapitado pouco tempo depois de escrever 2 Timóteo.

Essa é uma carta que ele escreveu para Timóteo, seu filho na fé, para encorajá-lo em sua missão e chamado como pastor em Éfeso. E, para mim, é simplesmente incrível, ao ler essa carta e pensar no cenário. Considero o contexto em que Paulo estava e percebo que, ao longo de todo o livro, não há uma palavra de reclamação. Não há uma palavra de desânimo. Não há uma palavra de medo nessa carta. Pelo contrário, o tom é de encorajamento, alegria e Cristo no centro.

E quando leio isso, penso: Como é que tão pouco já é suficiente para me abalar e fazer eu ter um dia ruim—ou me fazer pensar que estou tendo um dia ruim, me deixar mal humorada, crítica, desanimada, com medo ou me sentindo insegura?

 , que me dá graça, não apenas para me sentir encorajada na minha própria alma, mas para ser um meio de graça e encorajamento para os outros—como Paulo foi, não só para Timóteo, mas também para nós hoje. Ele escreveu essa carta nessas circunstâncias para que fôssemos encorajadas.

Eu me pergunto, daqui a 2.000 anos, se o Senhor não voltar antes, quem pode acabar lendo uma carta, um e-mail, uma mensagem de texto ou um post no Instagram que escrevemos em meio às nossas adversidades, e encontrar esperança, encorajamento ou graça? Esqueça daqui a 2.000 anos. Pense daqui a dois dias? Ou dois meses?

  às nossas circunstâncias 

Os parágrafos finais desta carta são tão pessoais, tão calorosos e humanos. E pensamos no apóstolo Paulo que escreveu aquele capítulo incrível de Romanos 8.

Pensamos em Paulo, como o grande teólogo, o grande plantador de igrejas, mas nesses últimos parágrafos de 2 Timóteo 4, vemos um Paulo muito humano em circunstâncias debilitantes. Ele nos dá um vislumbre das dificuldades que estava enfrentando e de como reagiu a elas.

Vamos ler 2 Timóteo 4, começando no versículo 9. Ele diz assim: “Empenhe-se por vir até aqui o mais depressa possível.” Vamos ler todo o trecho, mas vou pular aqui do versículo 9 para o versículo 21, onde Paulo diz: “Faça o possível para vir antes do inverno.” E ele começa e termina a carta dizendo a Timóteo: “Venha rápido! Eu preciso de você! Venha para Roma!”

Paulo sabia que não tinha muito tempo de vida, e ele sentia falta do seu querido amigo e discípulo. Era ótimo poder trocar cartas, mas para Paulo, isso não era o suficiente. Ele queria ver Timóteo. Ele queria estar com ele. E com o inverno chegando, ele sabia que logo seria impossível para Timóteo navegar até Roma. E ele disse: “Faça o possível para vir antes do inverno.”

No versículo 10, Paulo diz: 

“Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica. Crescente foi para a Galácia. Tito foi para a Dalmácia. Somente Lucas está comigo. Encontre Marcos e traga-o junto com você, pois me é útil para o ministério. Quanto a Tíquico, mandei-o para Éfeso. Quando você vier, traga a capa que deixei em Trôade, na casa de Carpo. Traga também os livros, especialmente os pergaminhos.

Alexandre, o ferreiro, me causou muitos males; o Senhor dará a retribuição de acordo com o que ele fez. Tome cuidado com ele também você, porque resistiu fortemente às nossas palavras.

Na minha primeira defesa, ninguém foi a meu favor; todos me abandonaram. Que isto não lhes seja posto na conta! Mas o Senhor esteve ao meu lado e me revestiu de forças, para que, através de mim, a pregação fosse plenamente cumprida, e todos os gentios a ouvissem. E fui libertado da boca do leão. O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu Reino celestial. A Ele, glória para todo o sempre. Amém!

Dê saudações a Prisca e Áquila, e à casa de Onesíforo. Erasto ficou em Corinto. Quanto a Trófimo, deixei-o doente em Mileto. Faça o possível para vir antes do inverno. Êubulo manda saudações; o mesmo fazem Prudente, Lino, Cláudia e todos os irmãos. O Senhor esteja com o seu espírito. A graça esteja com vocês.”

(2 Timóteo 4:10–22).

Vejo neste trecho três tipos de necessidades, de circunstâncias que o apóstolo estava enfrentando.

Primeiro, havia necessidades pessoais e práticas.

“Quando você vier, traga a capa que deixei em Trôade, na casa de Carpo. Traga também os livros, especialmente os pergaminhos.” (v. 13). 

Paulo pode ter precisado sair de Trôade rapidamente. Pelo que parece, ele teve que deixar tudo para trás. O inverno estava chegando, e aquela capa também serviria como um cobertor no frio de Roma. 

Ele queria os seus livros, que provavelmente eram pergaminhos de papiro, possivelmente as escrituras do Antigo Testamento, e os pergaminhos – feitos de peles de animais. Talvez fossem materiais para escrever. O apóstolo Paulo não queria passar o tempo na prisão sem fazer nada. Ele sabia que o tempo era curto, e queria poder ler, estudar, escrever. "E não se esqueça da capa. Quero me manter aquecido." Ele tinha necessidades pessoais e práticas.

Além disso, ele tinha necessidades relacionais. Por várias razões, a maioria das pessoas que Paulo esperava que o ajudassem e confortassem não estavam mais lá. Tinham ido embora. Por muitos motivos diferentes. Versículo 10, “Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica.”

No livro de Filemom, Paulo chama Demas de companheiro de trabalho. Demas já tinha sido um amigo confiável e parceiro no ministério. Mas o coração de Demas foi atraído por este mundo presente, literalmente, a era atual. Talvez Demas tivesse ficado com vergonha. Ele não queria ser associado à Paulo, naquele estado de criminoso vergonhoso. Por qualquer que tenha sido a razão, ele abandonou Paulo. Seu coração e seus afetos se voltaram para este mundo.

Mas havia outros com os quais Paulo também contava. Alguns ele teve que enviar para outros lugares porque eram necessários para o ministério. “Crescente foi para a Galácia. Tito foi para a Dalmácia. Somente Lucas está comigo.” “Quanto a Tíquico, mandei-o para Éfeso.”

Paulo teve que passar por dificuldades sozinho. No versículo 16, ele diz: "Na minha primeira defesa" — isso seria quando ele passou por aquele julgamento em Roma — "ninguém foi a meu favor."

Sabe aqueles julgamentos públicos famosos, onde vemos o cônjuge, os pais ou os amigos próximos da pessoa acusada ao lado dela, para encorajá-la e dar apoio, até mesmo a criminosos culpados? Paulo diz: "Ninguém esteve ao meu lado. Todos me abandonaram."

Imagine não ter ninguém para te apoiar. Ninguém para te encorajar. Ninguém para orar com você, para te dar um toque e dizer: “Deus vai nos ajudar a passar por isso.” Ninguém. 

Paulo era um homem de Deus. Você acha que sim? Mas ele era humano. Deus nos criou para ter relacionamento, mas ele estava solitário. Ele sentia falta da amizade, da companhia. Ele tinha necessidades pessoais e práticas. Ele tinha necessidades relacionais. E, além disso, havia oposição ao seu ministério.

No versículo 14, ele diz: "Alexandre, o ferreiro, me causou muitos males." No versículo 15: "Porque resistiu fortemente às nossas palavras." 

Sempre há pessoas, não importa o que Deus esteja fazendo, não importa o quão grande seja a obra de Deus, sempre há pessoas que se opõem a isso. Elas resistem. Elas são contrárias.

Você está se dedicando para servir ao Senhor, à sua família, aos outros, e surgem aqueles com espírito crítico, aqueles que tentam te derrubar, aqueles que tentam sabotar você. E Paulo enfrentou essa oposição.

Posso fazer uma observação rápida aqui? Gostaria de abrir um parênteses aqui e lembrar a todas nós que podemos ser uma mulher super piedosa e, mesmo assim, passar por situações difíceis.

Às vezes, nossas circunstâncias são o resultado natural de escolhas ruins que fizemos. Mas, às vezes, temos andado com Deus, esperado n'Ele, confiado n'Ele, tentado servi-Lo, sendo fiel a Ele, e, ainda assim, acabamos enfrentando circunstâncias terríveis.

Paulo foi um servo fiel do Senhor. Ele está no fim da vida e do ministério, e talvez pensemos que ele deveria receber aqui na terra alguma recompensa pelo seu trabalho. Mas ele entendeu que a recompensa não é aqui e agora. A recompensa está lá e depois. Enquanto isso, ele tinha a visão de Deus sobre suas circunstâncias e sua vida. Ele era um servo do Senhor. O que quer que Deus tivesse para ele, ele aceitaria.

Raquel: Eu sei que você está ouvindo o programa Aviva Nossos Corações hoje e a sua vida não está perfeita, porque todas nós enfrentamos desafios o tempo todo. Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos dado uma esperança sólida para mantermos o foco em Jesus, mesmo nessas circunstâncias difíceis.

Ela gravou essa mensagem na conferência Mulher Verdadeira 2018: A Verdade Que Nos Liberta. O tema da conferência foi inspirado no livro da Nancy, Mentiras em que as Mulheres Acreditam e a Verdade que as Liberta.

Depois que Nancy escreveu Mentiras em que as Mulheres Acreditam, nós duas juntas escrevemos uma versão para meninas adolescentes, chamada Mentiras em que as Garotas Acreditam e a Verdade que as Liberta. Alguns anos depois, o marido de Nancy, Robert, também se juntou a nós. Robert Wolgemuth lançou Mentiras em que os Homens Acreditam e a Verdade que os Liberta. E, há alguns anos, eu escrevi um livro intitulado Mentiras em que as Meninas Acreditam e a Verdade que as Liberta. Tá percebendo um padrão? :) Aqui no Aviva Nossos Corações, chamamos isso de a "família dos livros das Mentiras." Adquira sua cópia no nosso site, avivanossoscoracoes.com

Estou super animada porque amanhã vamos ouvir a parte dois da mensagem da Nancy. Enquanto estivermos vivendo entre pessoas nesta vida, estaremos sujeitas à decepção e mágoa. Mas a Nancy vai nos mostrar como evitar viver na amargura.

Nancy: Se você quer continuar vivendo em liberdade, precisa continuar caminhando no perdão e deixando esses assuntos nas mãos de Deus.

Raquel: Não perca o Aviva Nossos Corações amanhã! Aguardamos você!

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.