Dia 02: A beleza do perdão

Nancy DeMoss Wolgemuth: De acordo com minha amiga e co-apresentadora, Dannah Gresh, se você quiser saber como perdoar bem, vai precisar de ajuda.

Dannah Gresh: Veja, o perdão não é algo natural. É sobrenatural.

Nancy: Eu sou Nancy DeMoss Wolgemuth, e você está ouvindo  Aviva Nossos Corações, na voz de Renata Santos e Raquel Anderson.

Ontem começamos uma mensagem que você trouxe no início deste ano em uma conferência de mulheres do Aviva Nossos Corações em Pretória, África do Sul. Você falou sobre – bem, foi um tema meio pesado – o tema do perdão. Na realidade, é fundamental para qualquer pessoa que deseje se libertar do fardo que carrega enfrentar a questão do perdão.

Dannah: Percebi que não é muito comum dizermos: “Ei! Eu quero perdoar! Eu quero perdoar!” Mas muitas vezes dizemos: “Eu quero liberdade.”

Nancy: Sim.

Dannah: E, geralmente, quando queremos a liberdade desesperadamente, chegamos ao ponto de estarmos dispostas a fazer o que Deus nos instrui a fazer, que é perdoar os outros.

Nancy: Esta certamente é uma tarefa desafiadora, mas é extremamente libertadora.

A propósito, se você perdeu o episódio de ontem, acesse o nosso site www.avivanossoscoracoes.com e acesse o episódio anterior da série: A arte anormal de perdoar.

Há alguns anos, escrevi um livro chamado "Escolhendo o Perdão". Ouça o subtítulo – é exatamente o que você estava falando, Dannah – "Escolhendo o Perdão: Sua Jornada para a Liberdade". E realmente há uma forte correlação entre liberdade e perdão. E o inverso também é verdade. Você pode encomendar este livro no nosso site e se aprofundar ainda mais neste assunto.

Dannah: Sim. Há uma forte correlação entre a falta de perdão e permanecer em cativeiro ou sob o fardo.

Nancy: E talvez, enquanto Dannah diz essas palavras, você sinta isso. Talvez seu pulso acelere e sua pressão arterial suba enquanto você pensa nas festas de fim de ano e percebe: “Ah, é verdade! Vou ter que passar tempo com aquela pessoa!”

A amargura realmente afeta a nossa alma, não é?

Dannah: Sim, afeta. Você não precisa passar pelas festas e por aquele evento festivo se sentindo tão mal. Você pode ir livre.

Nancy: Isso é exatamente o que você explicou a um grupo de mulheres naquela conferência na África do Sul, e hoje vamos ouvir a segunda parte daquela mensagem.

Vamos pegar no meio de uma lista que você deu em resposta à pergunta: “O que é perdão?”

Dannah disse, primeiramente, que o perdão é a escolha de obedecer a Deus. E, em segundo lugar, ela nos lembrou que o perdão envolve buscar limpar sua consciência. E agora, aqui está Dannah Gresh com o número 3.

Dannah: O perdão é cancelar uma dívida que realmente te devem. Talvez seu chefe tenha te enganado no pagamento. Talvez sua mãe tenha te abandonado, e isso foi errado. Talvez seu marido tenha sido infiel a você. Talvez uma amiga tenha roubado de você. E eles te devem. Sem sombra de dúvida, eles têm uma dívida com você.

Mas a Bíblia nos dá um exemplo em Mateus 18:21–35 de como é ser uma mulher que foi perdoada por Cristo e ainda assim ter o coração endurecido com falta de perdão.

Ela conta a história de um servo que devia vinte anos de salário a um rei. E o rei entende que esse servo nunca vai conseguir pagar sua dívida, e resolve perdoá-lo.

E no mesmo dia, esse servo vai até alguém que lhe deve uma quantia muito inferior à divida que ele acabou de ser perdoado, mas ele decide não perdoar seu devedor, e decide jogar essa pessoa com essa pequena dívida contra ele na prisão.

A Bíblia diz que o rei ficou furioso quando ficou sabendo sobre o que tinha acontecido. Ele volta e diz: “Eu te perdoei vinte anos de salários, e você vai jogá-lo na prisão por te dever cem dias de trabalho? Isso é o que você vai fazer com o perdão que eu te dei, em vez de passá-lo adiante?”

Não seja assim! Se tu, Senhor, guardares iniquidades, quem, Senhor, subsistirá? Mas contigo está o perdão. Passe adiante. Passe adiante.

Há dívidas, mas você as cancela com o perdão. O perdão é reconhecer que a justiça, a retribuição, é trabalho de Deus, não meu. Quando eu escolho perdoar, digo: “Deus, não é que aquela pessoa não deva algo, mas Tu decides o que ela deve. Não é mais meu trabalho.”

Deixe-me te dizer qual é o seu trabalho: está em Romanos 12:17–19. Diz: “Se possível, no que depender de vocês, vivam em paz com todas as pessoas.”

Diga em seu coração ou se possível, em voz alta: “A paz é meu trabalho.”

E então diga: “A vingança pertence ao Senhor.” Diga: “A vingança é trabalho de Deus.” 

Não confunda isso! Seu trabalho não é a vingança, e sim de Deus. O perdão reconhece o trabalho de Deus. Deixe que Ele faça o trabalho dEle. Ele é muito melhor do que você nessa área.

O perdão (e essa é importante para as mulheres casadas) é aceitar que a pessoa que te machucou não tem a capacidade de te curar. Meninas, isso deixa nossos maridos loucos quando pedimos para que eles sejam nossos salvadores.

Vocês sabem o que eu passei fazendo no primeiro ano de casamento? (Já mencionei que somos um casal com muitos conflitos?) Também somos um casal de muita diversão, muito amor, muitas aventuras. Somos super intensos. (risos) Eu me lembro que no primeiro ano... Sabe quando você briga com seu marido, e você o deixa no quarto, no escuro, para ele ficar lá na autocomiseração?

Você vai para o outro quarto e fica lá, acordada, esperando que ele venha como um herói no cavalo branco. (risos) Ah, você já fez isso também! (risos) E ele não vem. Você espera quinze minutos. Espera trinta minutos. Espera quarenta e cinco minutos. Espera uma hora.

E aí você pensa, “Ah, vou entrar no quarto e ajudá-lo. Se eu estiver lá, ele vai dizer, ‘Desculpe, querida.’” (risos) E você entra no quarto ao som melodioso dos roncos. (risos) Certo?

Um dia, comecei a amadurecer. Em vez de ir para o outro quarto, eu disse, “Jesus, estou machucada agora. Não acho que meu marido deve ser meu salvador, mas Tu podes nos ajudar a nos curar? O Senhor pode ser quem nos cura?”

Eu perdoo o meu marido e ele me perdoa, mas não sou eu quem vai curá-lo e ele não vai me curar.

O perdão é aceitar que tenho que lidar com o dano que é 100% minha responsabilidade.

Certo, estão vendo aquelas portas ali no fundo do prédio? Vamos dizer que você está do lado de fora da porta. E eu estou tão empolgada com o que Deus está fazendo aqui dentro que quero sair correndo e gritar para todos lá fora.

Então, eu abro a porta com força, e seu lindo rosto está bem ali vindo de encontro com o metal. Seu nariz está sangrando. Seu olho está lacrimejando. E você estava tão bonita antes de eu te acertar. Eu peço desculpas, “Sinto muito. Sinto muito.” E você me perdoa.

Seu nariz ainda está sangrando? Seu olho ainda está lacrimejando e talvez fique roxo amanhã? Talvez seu nariz esteja quebrado? Eu não posso ir ao hospital por você. Por mais que eu me sinta mal, o dano – mesmo que eu me sinta muito mal com isso – é sua responsabilidade de consertar.

A pessoa que você precisa perdoar não pode consertar o dano em seu coração. Quem pode? Quem pode?

Isaías 53:5, “e pelas suas feridas fomos sarados.”

Mulheres casadas, deixem seus maridos fora dessa responsabilidade. Não façam deles responsáveis por sua cura. Não façam deles responsáveis por consertarem seus danos. Eles podem ser parte do processo no momento certo, mas a menos que você comece com Jesus, nunca vai funcionar.

Vejam essa agora – vocês estão prontas para isso? Mulheres que estão tendo problemas com uma amiga na igreja, o perdão é não mais exigir que quem me machucou seja odiado por aqueles que estão do meu lado. (Isso mesmo, Anote isso. Eu sei. Alguém me disse isso uma vez. Só estou repassando.)

O perdão é prometer nunca mais trazer à tona aquele pecado para controlar ou machucar aquela pessoa. (Preciso dizer isso de novo? Ok, vou dizer.) O perdão é prometer nunca mais trazer à tona aquele pecado para controlar ou machucar aquela pessoa.

No seu livro sobre perdão, Nancy chama isso de apertar o botão deletar.

Quando finalmente tive coragem de confessar meu passado ao meu marido, esperava rejeição. Esperava mais vergonha. Mas descobri que é verdade – Tiago 5:15, “Confessai os vossos pecados uns aos outros, e sereis curados.” Nos braços dele, me senti perdoada pela primeira vez. Senti o perdão de Deus. Ele foi os braços e a voz de Jesus ao afirmar meu perdão. E em trinta anos de casamento, ele nunca trouxe meu pecado à tona como uma arma contra mim. Ele é um grande perdoador.

Estou aqui hoje, em parte, porque meu marido é um grande perdoador que Deus usou para me dar coragem de ser transparente. Que coisa linda é dar esse presente a alguém. E se você desse esse presente ao seu ofensor? Como seria a vida dele?

Isso é o que o perdão é. O que o perdão não é?

O perdão não é minimizar ou tornar pequena a ofensa da dívida que você está cancelando. Na verdade, se há algo, não é perdão se não reconhecermos o que realmente é. Não podemos minimizar.

Um dos lugares em que, ao orar com mulheres, somos muito tentadas a minimizar o perdão é quando estamos orando pelo perdão pelos danos que nossos pais nos causaram. Dizemos coisas como:

Eles não sabiam como fazer melhor.”

“Eles tiveram pais piores do que eu tive.”

“Eles fizeram o melhor que puderam.”

Sabe o que eu encorajo as mulheres quando estou orando com elas pelo perdão, não importa quem seja? Eu digo – eu falo exatamente assim: “Menina, temos que vomitar tudo isso.”

Essa não é uma imagem muito bonita, não é? Não é nada elegante de se dizer, enquanto estou aqui de vestido. Mas tem que sair de você. O perdão é tirar isso de dentro de você. Se você vai cancelar a dívida, tem que tirar isso.

E eu digo: “Ouça, eu só quero que você reflita e diga: ‘Eu escolho perdoar ____ (e você coloca o nome da pessoa).’ E, seja o que for que o Espírito de Deus revelar, qualquer memória que o Espírito de Deus trouxer à sua mente, apenas diga em voz alta: ‘Eu os perdoo por me abandonarem. Eu os perdoo por me envergonharem. Eu os perdoo por aquela noite em maio de 2006, quando eu esperava que viessem me buscar depois da escola, e eles não vieram por três horas porque me esqueceram.’ E seja o mais descritiva possível.”

Eu fico lá, como se estivesse espiritualmente segurando um balde para elas enquanto despejam tudo. Depois eu digo, “Muito bem! Estou levando o lixo embora. O trabalho está feito.”

Mas você não pode minimizar a dor. Tem que usar palavras reais.

O perdão não é esquecer. Não sei quanto a você, mas, assim como Deus, eu não tenho um mar de esquecimento. Você tem?

Enquanto eu olhava as anotações da Nancy sobre isso, ela escreveu algo muito bonito que eu amo. Ela escreveu assim:

“Se esquecermos todas as ofensas cometidas contra nós e toda a dor que experimentamos, não seremos misericordiosas ou empáticas com aqueles que também estão passando por essa dor. Veja, não precisamos esquecer. E o lembrar, se estiver envolvido e coberto pelo perdão, nos dá misericórdia e empatia para ajudar aqueles que ainda estão lidando com o perdão.”

Não é lindo?

Outra coisa que o perdão não é: Um evento único – eu gostaria muito que fosse. Eu gostaria de poder dizer, “Eu escolho perdoar ____ (preencha a lacuna)” e que tudo estivesse resolvido. Mas, na maioria das vezes, eu descobri que o inimigo diz, “Ah, você não... você realmente não perdoou, não é? Por que você faria isso? Olhe o que eles fizeram hoje!” E ele provoca...

O que eu escolho fazer é lembrar. Eu escolhi o perdão e estou escolhendo de novo. Talvez eu ainda não sinta isso, mas um dia eu vou sentir, e vai ser ótimo!

O Senhor trouxe à minha mente, enquanto eu preparava essas anotações para vocês, o fato de que recentemente eu estive lutando com amargura no meu casamento. E eu nem sabia realmente o que era amargura. Eu não entendia. Apenas sabia que havia uma dor não resolvida de algo antigo.

Aquela palavra amargura ficava passando pela minha mente. E eu pensava: “Não acho que sou uma pessoa amarga. Isso soa tão terrível. Por favor, diga-me, Senhor, que eu não sou amarga.” Mas eu estava com o ouvido atento a essa palavra para que o Senhor me ensinasse.

Ouvi uma mensagem de um pastor que disse, “Deixe-me te dizer o que é amargura: Ela é falta de compaixão e bondade.”

E eu percebi que, quando se trata das grandes coisas, eu sou boa em perdoar. Mas quando se trata do meu marido deixar suas meias no meio da sala, eu não tenho compaixão. Eu fico muito irritada e indelicada. E o Senhor estava me mostrando que eu estava coberta de amargura.

Aqui está a ironia: Era um pequeno resquício de um período doloroso pelo qual passamos, onde ambos precisávamos estender muito perdão um ao outro. Durante esse período, eu andava com um pequeno livro de versículos bíblicos. À medida que o Senhor me dava instruções sobre como responder ao meu marido e como orar por ele enquanto ele estava resolvendo as coisas com o Senhor, eu estava resolvendo as coisas com o Senhor.

O primeiro versículo da pilha era Hebreus 12:15. Eu o estava orando por Bob porque ele era tão pecador e tudo mais... (risos) Diz: “Cuidem para que ninguém fique afastado da graça de Deus, e que nenhuma raiz de amargura, brotando, cause perturbação, e, por meio dela, muitos sejam contaminados.’

Imagine minha surpresa quando o Senhor disse, “Querida, você não estava orando isso por ele! Você estava orando isso por você! Era você que eu não queria saísse da Minha graça. Era você que eu não queria que caísse na amargura. E aqui está você! O que você vai fazer a respeito disso?”

Sabe o que eu disse? Eu falei em voz alta, “Eu escolho o perdão, e estou escolhendo o perdão de novo. Não sei como funciona, mas, Senhor, me ensine.”

O perdão é um evento seguido por muitos eventos enquanto você trabalha nisso. Dê-se graça. Quando você se pegar fazendo aqueles discursos na sua cabeça novamente, vá ao Salmos 7. Leia e repita: “É um evento e um processo contínuo.”

E aqui está a quarta coisa que eu quero te dizer sobre o perdão: O perdão é muito difícil. Eu sei que isso é super teológico, e você pode não entender o que eu disse. (risos) Então, deixe-me dizer de novo: O perdão é realmente difícil. Quantas de vocês concordam que isso é verdade? É difícil.

Eu tenho uma amiga com quem estou trabalhando há dois anos que foi profundamente abusada por dois membros da família – emocional, física e sexualmente. Eu tenho tentado orar para ajudá-la na cura, mas ela continua se sentindo presa na falta de perdão. E eu entendo, porque é difícil. Mas aqui está o que eu disse a ela:

“Você também precisa perdoar um abusador”. Não porque o abusador mereça, mas porque eu quero que ela se liberte do controle daquele abusador. Eu quero que ela seja livre. Aquele abusador não merece controlar a vida dela, e ela merece a liberdade.

E eu estou animada porque estamos chegando perto. Tem sido difícil. Tem sido um trabalho árduo, mas estamos quase lá! Ela está prestes a superar. E quando ela escolher o perdão, a cura vai brotar em sua vida. O perdão é difícil.

E aqui é onde eu volto a toda aquela coisa sobre não ser natural. É natural para mim querer ser livre. Não é natural para mim perdoar as pessoas que contribuíram para minha falta de liberdade, minha dor e minha opressão.

Conheci uma mulher ontem – o nome dela é Crystal. Ela entrou no meu quarto de hotel para me ajudar a me preparar para o evento, e a alegria explodiu por todo o lugar. 

Enquanto ela começava a me ajudar, começou a contar mais da sua história. Fiquei chocada ao descobrir o quanto aquela mulher já havia sofrido. Como poderia tanta alegria vir de uma mulher que passou por tanta dor?

Ela me contou que, doze anos depois do seu casamento, ela estava dirigindo para Joanesburgo e foi baleada por estranhos. Ela, claro, se recuperou. Seu marido foi baleado e ela usou essas palavras, “Eles o mataram.” Ela perdeu seu marido após doze anos. Seus dois filhos pequenos, de seis e oito anos, também foram baleados. Um deles ficou debilitado por causa disso.

Enquanto eu ouvia essa tragédia, eu disse, “Como você tem tanta alegria?”

E ela disse o seguinte: “Eu tive doze anos lindos de casamento.” E continuou a explicar o quanto seu marido era maravilhoso, o quanto seu casamento era maravilhoso, o que aqueles doze anos significaram.

E ela continuou, “Eu tenho tanta empatia por pessoas que estão em dor.” E, com a voz mais doce, ela continuou: “Hoje o sol está brilhando,” ela disse, “Essa é a beleza da vida, não é?”

Eu disse mais uma vez, “Eu preciso entender algo: Como você pode ser tão alegre?”

Ela respondeu, “Eu os perdoei. Eu os perdoei. A alegria veio da minha escolha de perdoá-los. Essa é a beleza do perdão.”

Eu me pergunto se hoje poderíamos encontrar a beleza no perdão? Eu meio que acho que se ela conseguiu, bem, minhas batalhas não são nem de perto tão difíceis quanto as que ela enfrentou. Minha dor não foi tão profunda. Minha perda não é tão grande. E se ela pode viver a beleza do perdão e sentir alegria e obedecer a Deus nessa tarefa, você e eu também podemos.

Sabe qual é o segredo? Ela disse, “Eu não conseguiria perdoar sozinha, então pedi a Jesus que fizesse isso através de mim.”

Veja, o perdão não é natural. É sobrenatural. Se você não confiar no Espírito Santo para fazer isso através de você, você nunca conseguirá.

Que tal tirarmos um tempo hoje para pedir ajuda a Ele e encontrar a beleza no perdão?

Nancy: Esta é Dannah Gresh falando na primeira conferência Aviva Nossos Corações que realizamos na África do Sul. E, Dannah, naquele momento da conferência, eu me levantei e tomei um tempo adicional para guiar as mulheres através de um processo de: “Como você perdoa? Como você lida com as dores do seu passado?”

Eu sei que algumas das pessoas que estão ouvindo esta mensagem hoje estão pensando: “Eu quero saber a resposta a esta pergunta. Não sei como agir daqui para frente.

Dannah: Sim. “Como você faz isso?”

Bem, se você pensou em alguém que você precisa perdoar, então é necessária uma ação da sua parte, e provavelmente uma que você não está com a mínima vontade de fazer. Possivelmente tocamos em uma ferida hoje. Porém, quando Deus age dessa maneira, é para que Ele possa curar essa ferida.

Nancy, você se levantou e guiou as mulheres passo a passo através desse processo. E queremos disponibilizar alguns recursos para você fazer o mesmo. No nosso site hoje, temos um excelente recurso que é o seu livro “Escolhendo o Perdão”, que está disponível na aba “Recursos”.

Mas também há podcasts anteriores que podem ajudar a responder a algumas dessas perguntas de “Como eu faço isso? Quais passos eu preciso seguir para realmente deixar o perdão se firmar e acontecer?”

Nancy: E na primeira parte desta mensagem, você pode se lembrar que ontem Dannah perguntou se há alguém que você precisa perdoar. E talvez no seu coração você saiba agora, “Há alguém que eu preciso perdoar.”

Dannah e eu queremos encorajá-la, não tente afogar essa convicção, esse toque do Espírito trabalhando em seu coração que está agitado com as festividades de fim de ano ou com a correria das coisas que você tem. Pare. Aperte a tecla pause. Tire um tempo para estar com o Senhor e diga, “Senhor, Tu me darás a graça (e Ele dará) para passar pelo processo de estender o perdão?”

Dannah: Sim.

Nancy: Há histórias incríveis e preciosas do poder do perdão e de como Deus usou esta mensagem para libertar mulheres.

Dannah: Verdadeiramente há. Sabe, Nancy, nada disso seria possível sem o apoio das nossas ouvintes que vêem que Deus está trabalhando neste ministério e querem se envolver para ajudar a compartilhar o ministério, orar, doar. Somos muito gratas a você e queremos que você saiba que precisamos especialmente desse tipo de envolvimento neste mês de dezembro.

As doações que chegam agora no final do ano nos ajudam a organizar o ministério para o próximo ano. E sua doação de qualquer valor nos ajudará a alcançar os objetivos do ano que vem. Esperamos sinceramente que você se envolva de alguma forma. Para apoiar o ministério, visite o nosso site avivanossoscoracoes.com.

Estamos nos aproximando da fase do Natal quando celebramos o nascimento de Jesus, logo virá o novo ano e todas as estações do ano novamente. Nesta nova série que começa na segunda-feira, chamada “Prosperando em cada estação”, descubra o que Deus tem a dizer sobre prosperar, independente da sua idade. 

Eu estou super animada para esta série. Tenho certeza de que vai te abençoar. Aguardamos você na segunda-feira, aqui no Aviva Nossos Corações.

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.