Dia 02: Fruto consistente com o caráter
Raquel: Se você é cristã, as pessoas ao seu redor vão começar a ver os frutos na sua vida. Aqui está como Nancy DeMoss Wolgemuth explica isso.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Jesus espera que aqueles que estão Nele, aqueles que pertencem a Ele, aqueles que creram Nele, produzam frutos—bons frutos, frutos espirituais, o fruto de Jesus!
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Rendição: O coração controlado por Deus, na voz de Renata Santos.
Nancy: No outono passado, chamamos um jardineiro para vir até nossa casa, dar uma olhada na propriedade e ver o que precisava ser feito. Estou nessa casa há mais de trinta anos, e tem algumas árvores que precisam ser podadas, e algumas plantas que começaram pequenas mas cresceram e ficaram enormes!
Eu disse: "Dan, você pode vir e dar uma olhada e nos dizer o que precisa ser feito?" Eu …
Raquel: Se você é cristã, as pessoas ao seu redor vão começar a ver os frutos na sua vida. Aqui está como Nancy DeMoss Wolgemuth explica isso.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Jesus espera que aqueles que estão Nele, aqueles que pertencem a Ele, aqueles que creram Nele, produzam frutos—bons frutos, frutos espirituais, o fruto de Jesus!
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Rendição: O coração controlado por Deus, na voz de Renata Santos.
Nancy: No outono passado, chamamos um jardineiro para vir até nossa casa, dar uma olhada na propriedade e ver o que precisava ser feito. Estou nessa casa há mais de trinta anos, e tem algumas árvores que precisam ser podadas, e algumas plantas que começaram pequenas mas cresceram e ficaram enormes!
Eu disse: "Dan, você pode vir e dar uma olhada e nos dizer o que precisa ser feito?" Eu não estava lá quando ele saiu. Ele me mandou um relatório por mensagem dizendo: "Tem alguns pinheiros mais antigos que estão mortos em pé. Estou planejando derrubá-los quando voltar."
A mensagem me fez sorrir. Eu sabia do que ele estava falando. Tem umas árvores velhas na floresta ao lado da nossa casa que estão mortas, de pé, como Dan disse. E achei tão engraçado ele dizer: "Estou planejando derrubá-las quando voltar."
O que ele estava dizendo? “Elas precisam ser derrubadas. Não precisamos mais delas! Elas precisam ser eliminadas.” Bem, coisas e pessoas que têm vida dentro de si são frutíferas, e coisas que não têm vida não podem produzir fruto de jeito nenhum e acabam só ocupando espaço. Elas são inúteis; não há razão para mantê-las.
Vemos esse conceito ilustrado em uma passagem tocante em Isaías 5, que às vezes é chamada de A Canção da Vinha. Gostaria que você me acompanhasse nessa leitura, então abra sua Bíblia em Isaías capítulo 5 e deixe-me ler o começo dessa passagem. Isaías diz:
“Agora cantarei ao meu amado o seu cântico a respeito da sua vinha.” (v. 1)
Vamos ver que Isaías está falando sobre o Senhor, Yahweh, Aquele que ele ama, Aquele a quem ele serve, e sobre uma vinha que pertence ao Senhor ("meu amado, a vinha do meu amado"). Ele continua dizendo:
“O meu amado teve uma vinha
numa colina fértil.
Ele cavou a terra, tirou as pedras
e plantou as melhores mudas de videira.
No meio da vinha ele construiu uma torre
e fez também um lagar.”
Aqui você tem essa linguagem descritiva de um ambiente fértil e um dono que cuidadosamente prepara o terreno, planta uma vinha, cultiva a vinha. E, depois de todo esse tempo e esforço, o que você esperaria como resultado?
Bem, a passagem continua nos dizendo no versículo 2 o que o dono dessa vinha esperava. Diz:
“Ele esperava que desse uvas boas,
mas [ao contrário da sua expectativa] deu uvas bravas.”
Talvez a sua tradução diga "produziu uvas amargas"; outra tradução diz "produziu frutos ruins". O conceito aqui é que esse fruto, essas uvas que foram produzidas, eram azedas; eram bravas; não eram comestíveis... eram inúteis portanto!
Quando chegamos ao versículo 3, agora não é mais Isaías falando sobre essa vinha daquele que ele ama, de Deus, o Dono da vinha. Agora Deus está falando, e Ele diz ao Seu povo, basicamente, "Eu sou o dono da vinha e vocês são Minha vinha, e estou falando de vocês!" Então, veja o versículo 3:
"E agora, ó moradores de Jerusalém e homens de Judá, peço que julguem entre mim
e a minha vinha.
Que mais se podia fazer à minha vinha,
que eu não lhe tenha feito?
E como, esperando eu que desse uvas boas,
veio a produzir uvas bravas?"
"E agora lhes darei a conhecer
o que pretendo fazer com a minha vinha:
vou tirar a cerca que está ao redor, para que a vinha sirva de pasto; derrubarei o seu muro, para que ela seja pisoteada.
Farei dela um lugar abandonado; não será podada, nem cavada, mas crescerão nela espinheiros e ervas daninhas.
Também darei ordem às nuvens para que não derramem chuva sobre ela." (versos 3–6)
Isso é uma descrição super trágica!
Aqui estava uma vinha que havia sido cuidadosamente cultivada, a terra era fértil. O dono tinha feito tudo que podia para garantir que essa vinha daria fruto. Mas a vinha nesta parábola não produziu o fruto que deveria produzir.
Ela produziu fruto, mas era o tipo errado de fruto. Não era um fruto que você pudesse comer ou usar ou desfrutar. Não satisfazia ninguém. Não tinha valor, exceto para ser jogado fora! Aquela vinha, cuidada com tanto amor e sabedoria pelo seu Dono, agora se tornaria estéril, infrutífera e inútil.
E caso haja alguma dúvida sobre quem Deus, o Dono da vinha, está falando, veja o versículo 7:
“Porque a vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta preferida do Senhor.
Este esperava retidão, mas eis aí opressão; esperava justiça, mas eis aí clamor por causa da injustiça.”
Como costumamos dizer no Aviva Nossos Corações: “Medite e torne essa passagem pessoal!” E é exatamente isso que está acontecendo aqui. Isaías e Deus estão tendo um diálogo, e Deus está tendo um diálogo com Seu povo.
Deus está dizendo [para eles]: “É de vocês que estou falando! A casa de Israel, os homens de Judá: vocês eram a plantação que Deus amava, mas Ele esperava o fruto da justiça!” Em vez disso, Ele viu injustiça! Algumas traduções dizem “derramamento de sangue”, e outras dizem “opressão”.
Deus não obteve a justiça que esperava como fruto de Seus esforços e labutas. Ele esperava justiça—esse era o bom fruto—mas viu o mau fruto da injustiça.
Ele esperava retidão—esse era o bom fruto que Deus, como o Dono da vinha, esperava—Ele esperava que eles vivessem vidas justas e santas, mas em vez disso, ouviu “gritos de desespero”. Ou, como algumas traduções dizem, “um clamor por ajuda” de pessoas que estavam sendo oprimidas por esses israelitas injustos.
Deus criou e cultivou Seu povo para que eles pudessem produzir bons frutos: justiça, retidão, frutos que refletissem Seu caráter e Seu coração. Mas Israel, no Antigo Testamento, não produziu o tipo de fruto que Deus esperava. Eles não produziram o fruto da justiça, o fruto da retidão, o fruto da compaixão, o fruto da santidade.
Eles produziram exatamente o oposto: uvas bravas, frutos amargos—incomestíveis, inúteis. E quando eles falharam em produzir bons frutos, não foi culpa de Deus. Mas Deus tomou providências e, eventualmente, os julgou e os enviou para o exílio.
Ele os tirou da terra Prometida, a terra que manava leite e mel. Essa deveria ter sido uma terra boa. Eles deveriam ser frutíferos; eles deveriam ser produtivos; eles deveriam ser uma luz e uma bênção para o resto do mundo.
Mas eles falharam nisso. Eles não cumpriram o propósito pelo qual Deus os colocou na terra. Eles foram abençoados, mas transformaram essa bênção em algo para si mesmos, seguiram ídolos ao invés de seguir o Deus que os havia abençoado.
Eles não foram frutíferos. Bem, até foram frutíferos, mas produziram o tipo errado de fruto! Eles produziram o fruto do pecado, da injustiça, da agonia e da opressão na vida dos outros. E, eventualmente, Deus disse: “Basta!” Ele os expulsou daquela terra onde havia planejado abençoá-los.
Se não formos frutíferas onde Deus nos coloca, Deus pode, em Sua sabedoria e soberania, nos disciplinar, nos castigar, nos colocar em um lugar mais difícil para que possamos ser levadas ao arrependimento e nos tornarmos frutíferas como Ele planejou para nós.
Felizmente, essa parábola em Isaías 5 não é o fim da história para Israel! O dia virá, como as Escrituras nos ensinam, em que o verdadeiro Israel de Deus se arrependerá e cumprirá seu chamado dado por Deus. Esse será um dia de redenção, um dia de restauração.
Os teólogos debatem sobre exatamente quando isso acontecerá ou como acontecerá, mas temos essa verdade nas Escrituras: essa videira plantada por Deus será novamente frutífera. Vemos isso, por exemplo, mais tarde no livro de Isaías, no capítulo 27. No versículo 6, diz:
“Virão dias em que Jacó lançará raízes e Israel florescerá e brotará; e encherão o mundo de frutos.”
Esse era o propósito de Deus para eles desde o princípio! Eles não precisariam ter ido para aquele lugar de exílio, aquele lugar de disciplina e castigo.
Mas quando eles não foram frutíferos, quando não seguiram a Deus, quando não deram o fruto da justiça e da retidão, mas em vez disso, deram opressão e injustiça, Deus os mandou embora. Mas Ele disse: “Um dia eu lhes darei um novo coração. Eu trarei entre eles judeus que se arrependerão. Eles confiarão em Cristo e novamente florescerão e brotarão e encherão o mundo inteiro de frutos!”
Israel foi abençoado por Deus para ser uma bênção ao mundo, para ser frutífero. E o mesmo acontece conosco como povo de Deus.
Vemos isso no Novo Testamento, em Mateus capítulo 3, onde João Batista, o último profeta do Antigo Testamento—o precursor trazendo as Boas Novas de que Jesus veio para trazer salvação—disse aos fariseus que estavam agindo de forma tão religiosa e dizendo: “Produzam fruto digno de arrependimento” (Mat. 3:8). “Se vocês acham que são os escolhidos de Deus, se acham que são especiais, se acham que merecem a bênção de Deus, então produzam frutos que mostrem arrependimento!”
Moral da história: se você realmente se arrependeu dos seus pecados, haverá evidências, haverá frutos! A profissão de fé, como a dos fariseus—“Ah, somos cristãos, ah, acreditamos em Deus, ah, sim, somos filhos de Deus, ah, sim, somos abençoados por Deus!”— essa confissão deve ser acompanhada pelos frutos da fé e do arrependimento.
Não diga: “Sou filha de Deus,” se não houver evidências em sua vida de que você já se arrependeu e se afastou do seu próprio caminho, se afastou dos seus próprios ídolos e é uma adoradora de Deus e está produzindo frutos que mostram arrependimento.
A ausência desse tipo de fruto significa que nossa profissão de fé não é genuína; é hipócrita!
E, infelizmente, eu acho que muitas de nossas igrejas estão cheias de homens e mulheres que fazem uma profissão de fé, mas que não dão nenhuma evidência de que estão produzindo frutos que mostram arrependimento.
Não há evidência de que eles creram em Cristo, de que se voltaram para Ele, se afastaram de si mesmos em busca de salvação, de que se arrependeram de seus pecados. A expectativa de Jesus é que aqueles que estão Nele—aqueles que pertencem a Ele, aqueles que creram Nele—produzam frutos... bons frutos, frutos espirituais, o fruto de Jesus!
Vemos essa expectativa de Jesus em João capítulo 15, uma passagem que é familiar para muitas de nós, onde Jesus diz, começando no versículo 1: “Eu sou a videira verdadeira...”
Quando os judeus ouviram isso provavelmente se lembraram de Isaías 5. Havia uma vinha com videiras nela. E Jesus está dizendo:
“— Eu sou a videira verdadeira, e o meu Pai é o lavrador [Ele é o dono dessa vinha.]. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta.” (versos 1-2)
Estou pensando no nosso jardineiro dizendo: “Tem algumas árvores mortas em pé. Quando eu voltar, vou derrubá-las.”
É isso que Jesus está dizendo: “Todo ramo em mim que não produz fruto está morto!” Ele o remove. Quando Dan, nosso jardineiro, estava aqui no outono, fazendo sua inspeção, eu vi um galho pendurado em um dos nossos altos pinheiros.
Temos alguns pinheiros lindos ao redor de nossa casa, e pendurado bem alto em um deles estava esse galho longo , que claramente estava morto. Não havia vida nele! Eu mandei uma mensagem para o Dan antes de ele chegar e disse: “Dan, você poderia, por favor, tirar aquele galho morto?”
Ele não serve para nada! Nunca vai produzir frutos. Nunca vai produzir folhas ou ficar verde novamente. Não vale nada, a não ser para ser removido. E é isso que Jesus disse: “Todo ramo que professa estar em mim, que age como se estivesse em mim, mas não produz fruto, eu o removerei, porque ele não faz parte da videira!”
E quanto aos ramos que produzem fruto? Jesus continua dizendo que o jardineiro “poda todo ramo” que produz fruto, para que produza mais fruto: frutos multiplicados, férteis, abundantes. Ele vai podar os ramos (veja João 15:2).
Quando podamos os ramos em nossa casa, passando pelo jardim e pelas plantas e arbustos que cresceram demais, nós os podamos para que possam ficar saudáveis novamente e produzir mais frutos. É isso que Deus faz conosco. Jesus disse:
"Eu sou a videira, vocês são os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto... Eu os designei para que vão e deem fruto, e o fruto de vocês permaneça." (João 15:5,16)
Coisas que estão vivas produzem frutos, elas se reproduzem, têm em si as sementes da vida. E produzem frutos para que mais frutos possam ser produzidos. Não estou falando apenas de frutas como bananas e maçãs. Estou falando do resultado da vida dando mais vida, sendo produtiva.
O tipo de fruto que uma árvore produz revela o tipo de árvore que ela é. Se eu olhar para uma árvore no nosso quintal e disser: “Essa é um limoeiro,” e eu pegar o fruto dessa árvore e encontrar maçãs, o fruto vai revelar de que tipo de árvore ela é.
Eu posso pensar que é um limoeiro. Posso ter pensado por muito tempo que é um limoeiro. Alguém pode ter me dito que é um limoeiro. Mas não é um limoeiro se está produzindo maçãs! O tipo de fruto que produzimos revela que tipo de vida há dentro de nós.
Vemos esse conceito em Tiago capítulo 3, onde Tiago diz:
“será que a figueira pode produzir azeitonas [a resposta obviamente é não], ou a videira, figos [obviamente não].? Assim, também, uma fonte de água salgada não pode dar água doce.” (v. 12)
O tipo de vida que temos dentro de nós vai ditar o tipo de fruto que produzimos.
Aquelas que estão em Cristo, a Verdadeira Videira, que estão unidas a Ele pela fé e arrependimento, produzirão frutos. Que tipo de fruto elas produzirão? No Antigo Testamento, os frutos mencionados eram principalmente terras, colheitas e filhos físicos. Esses eram sinais da bênção de Deus na vida das pessoas.
Mas como cristãos do Novo Testamento, que tipo de fruto? Isso significa que, se eu for frutífera, Deus me dará uma propriedade maior, uma casa maior, mais coisas ou mais filhos? Bem, aqui está o tipo de fruto de que as Escrituras falam no Novo Testamento:
Em primeiro lugar, o caráter semelhante ao de Cristo e atitudes e comportamentos, o fruto da semelhança com Cristo! Alguns dos versículos mais conhecidos sobre fruto nas Escrituras estão em Gálatas 5:22–23: “Mas o fruto do Espírito é...”. O quê? Mais filhos, mais terras, mais propriedades? Não. “O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.”
A quem esta descrição reflete? Isso mesmo, Jesus! Quando temos Jesus vivendo em nós, Ele produzirá Seu fruto em nós e por meio de nós: Seu coração, Seu caráter, Suas atitudes e Seu comportamento. Em Colossenses 1:9–12, Paulo diz: “Oramos por vocês, cristãos...”. O que oramos por vocês? Que vocês tenham mais dinheiro, que tenham um emprego melhor, que tenham menos dor?
Não, ele diz que [oramos] “que vivam modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra.” (v. 10). Tiago 3:17 diz assim: “Mas a sabedoria lá do alto é primeiramente pura; depois, pacífica, gentil, amigável, cheia de misericórdia e de bons frutos.”
“A sabedoria que vem do alto...” Jesus é a sabedoria de Deus. Quando Ele vive em nós e nos enche, Ele produzirá bons frutos, o fruto da justiça em e através de nossas vidas! Hebreus 13:15 fala de outro tipo de fruto.
Ele diz: “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o Seu nome.”
Louvor—verdadeiro, de todo o coração, pleno—é fruto de estar conectado a Cristo, de estar Nele. O fruto do louvor.
O fruto de gerar filhos espirituais. Coisas e pessoas se reproduzem segundo a sua espécie. Pessoas que se reproduzem têm bebês, têm filhos. Elas não produzem macacos ou maçãs. O tipo de fruto que estamos falando produz “fruto segundo a sua espécie.”
Se estamos andando com Cristo, se estamos cheias do Seu Espírito, produziremos segundo a nossa espécie. Produziremos frutos espirituais. O que isto significa? Estaremos sempre apontando os outros para Jesus e levando-os a um relacionamento com Ele.
Agora, a frutificação do povo de Deus—a sua frutificação, a minha frutificação—está ligada ao nosso relacionamento com Deus. Ouça uma passagem do Antigo Testamento que deixa isso claro, e depois darei alguns exemplos do Novo Testamento.
Deuteronômio capítulo 11, começando no versículo 13, Deus disse:
“— Se vocês de fato obedecerem aos meus mandamentos que hoje lhes ordeno, de amar o Senhor, seu Deus, e de o servir de todo o coração e de toda a alma ...”
Se você ama a Deus, se você O adora, se você O obedece, o que vai acontecer? Você se tornará frutífera. Os próximos versículos dizem:
“Darei as chuvas que a terra de vocês precisa, tanto as primeiras como as últimas, para que vocês recolham o seu cereal, o vinho e o azeite. Nos campos, darei pasto ao gado, e vocês comerão e se fartarão.” (Deuteronômio 11:14-15)
Quando você anda com Deus, está em união e comunhão com Ele, Deus diz: “Eu te farei frutífera.” Mas, Ele continua dizendo em Deuteronômio 11:16:
“— Tenham cuidado para que não aconteça que o coração de vocês se engane, e vocês se desviem, sirvam outros deuses e se prostrem diante deles.” (v. 16)
O que acontece se você abandonar o Senhor e seguir outros deuses? Isso mesmo! Você se tornará infrutífera. Deus diz:
“Se isso acontecer, a ira do Senhor se acenderá contra vocês, ele fechará o céu para que não chova, a terra não dará a sua colheita, e em pouco tempo vocês serão eliminados da boa terra que o Senhor lhes dá.” (v. 17)
Você sente que sua vida não está dando frutos? Então faça um exame de coração e veja:
Sua vida está em união e comunhão com o Senhor?
- Você está andando com Ele?
- Você está vivendo na Sua Palavra?
- Você está deixando que Ele fale com você, te ensine, te discipule e cultive o solo do seu coração?
Se sim, então Ele produzirá frutos em você e por meio de você.
Qualquer coisa que concorra com o nosso relacionamento com Deus ameaça a nossa frutificação. Jesus falou sobre isso em uma parábola em Marcos 4:19, e Ele disse:
“ Mas as preocupações deste mundo, a fascinação da riqueza e outras ambições aparecem e sufocam a palavra [que foi semeada em nossas vidas], e ela fica infrutífera.”
Quando permitimos que coisas, prioridades diferentes de Deus; quando permitimos que as preocupações deste mundo, as riquezas e os desejos por outras coisas nos envolvam, eles vão sufocar a Palavra de Deus em nossas vidas, e ela não produzirá bons frutos.
Mas qualquer coisa que aprofunde e fortaleça nosso relacionamento com Deus garantirá e aumentará nossa frutificação. Vemos isso em 2 Pedro 1:8:
“Porque essas qualidades, estando presentes e aumentando cada vez mais, farão com que vocês não sejam nem inativos, nem infrutíferos no pleno conhecimento do nosso Senhor Jesus Cristo.”
Essas qualidades que Pedro descreve em 2 Pedro 1, que devemos adicionar à nossa fé, Pedro disse que se continuarmos a crescer nelas, elas nos impedirão de sermos infrutíferas e inúteis espiritualmente.
Gostaria de ler mais um versículo que encontrei recentemente enquanto meditava no livro de Judas, aquela pequena epístola perto do final do Novo Testamento. Judas fala daqueles que entram na igreja, que agem como se fizessem parte da igreja, mas que estão trazendo falsos ensinamentos. Eles não são de Deus, são enganadores.
Ele disse: “Essas pessoas,” e ele usa essa metáfora para descrever o que elas são:
"São... árvores que, em plena estação dos frutos, continuam sem frutos, duplamente mortas e arrancadas pela raiz... para as quais está reservada a mais profunda escuridão, para sempre." (Judas 1:12-13)
Isso me diz que há pessoas misturadas em nossas igrejas que afirmam estar em Cristo, que afirmam ensinar a verdade, mas que na verdade estão trabalhando contra a verdade. Elas não produzem frutos espirituais, suas vidas são infrutíferas, e isso evidencia que elas não são verdadeiras crentes em Cristo. Elas acabarão por cair sob a ira e o julgamento de Deus.
Essa questão de ser frutífera é realmente importante! Importa. Não que nós geremos ou produzimos nossos próprios frutos, mas que deixemos Cristo dentro de nós fazer Seu fruto, produzir Seu fruto em e por meio de nossas vidas.
Quero deixar você com mais um versículo enquanto pensamos sobre essa visão geral da frutificação nas Escrituras. Está no último capítulo da Bíblia e nos lembra que no Novo Céu e na Nova Terra que ainda estão por vir, na terra redimida, haverá uma frutificação inimaginável—não apenas por um curto período, mas por toda a eternidade!
Na Nova Jerusalém, João viu:
“... o rio da água da vida ... que sai do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da praça da cidade, e de um e de outro lado do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês. E as folhas da árvore são para a cura dos povos.” (Apocalipse 22:1-2)
Eu amo essa imagem da Árvore da Vida. Ouvimos primeiro falar sobre ela no livro de Gênesis. Na verdade, na nossa sala de jantar em casa, temos uma tapeçaria pendurada com a imagem da Árvore da Vida. Não faz muito tempo, enquanto alguém estava em nossa casa pendurando essa tapeçaria e fazendo furos na parede para pendurá-la...
O rapaz que estava fazendo esse serviço lá em casa, até onde eu sei, não tem nenhum histórico espiritual ou religioso. Ele não é um cristão, até onde eu sei. Mas eu disse a ele: “Você sabe o que é essa imagem?” Ele não sabia. Eu disse: “É chamada A Árvore da Vida.”
E em menos de dois minutos, eu lhe contei, de Gênesis a Apocalipse, a história da Árvore da Vida: como ela estava no jardim, e o homem e a mulher podiam comer dela livremente, sendo abençoados por seu fruto, mas eles pecaram.
E eu disse: “Sabe o que isso é? Pecado é o que colocou este mundo nessa bagunça toda! Eles foram banidos do jardim. Eles não podiam mais comer da Árvore da Vida—do seu fruto.” E eu disse a ele: “Quando chegamos ao último capítulo da Bíblia, vemos novamente a Árvore da Vida. E as pessoas que creram em Cristo, que confiaram Nele para a sua salvação, para o perdão de seus pecados, elas poderão comer do fruto dessa árvore, a Árvore da Vida, e serem abençoadas por toda a eternidade!”
Bem, ele me olhou depois dessa rápida lição da Bíblia como quem diz: “Do que você está falando?” Não sei se ele entendeu. Mas sabe de uma coisa, uma semente foi plantada ali, e eu vou confiar e orar para que o Espírito de Deus regue essa semente e, um dia, produza fruto espiritual na vida desse jovem.
Claro, sabemos que a Árvore da Vida aponta para Cristo. Ele é a Árvore da Vida definitiva, que deu Sua vida em uma árvore chamada Calvário para que pudéssemos ter vida. Depois, Ele ressuscitou dentre mortos. Agora, Ele é a Árvore da Vida, e nós participamos de Seu fruto. Nós comemos d’Ele, vivemos pela fé n’Ele, e Ele produz Seu fruto em nós e por meio de nós, para que possamos nos tornar uma árvore de vida e de frutificação na vida dos outros.
Raquel: Que estudo maravilhoso sobre frutificação com nossa querida, Nancy DeMoss Wolgemuth. Ela vai voltar já já para orar.
Bem, eu, assim como você, desejo muito que minha vida seja uma vida de frutificação—não morta, nem inútil. Quero ser frutífera para o Senhor!
Uma evidência de um coração transformado é que passamos a valorizar menos as coisas deste mundo. Quando amamos Jesus com todo o nosso ser, nossas posses, nosso dinheiro, até nossos relacionamentos, passam a ser menos importantes do que Deus e Seu propósito para o Reino.
Se você está procurando investir seu tempo ou dinheiro em prioridades do Reino, aqui vão algumas sugestões. Primeiro, uma maneira poderosa de investir seu tempo é em oração! Peça a Deus para intervir na vida de alguém. E enquanto você está orando, ore também pelo Aviva Nossos Corações, porque não podemos continuar sem suas orações!
E, em segundo lugar, doe. Doe para sua igreja, doe para os necessitados, doe para organizações como o Aviva Nossos Corações. Para fazer uma doação, acesse o nosso site avivanossoscoracoes.com. Muito obrigada!
No dia 1o de janeiro começaremos o nosso desafio de 30 dias de leitura da Palavra! Espero que você esteja animada e convidando suas amigas!
Na próxima semana, em meio a resoluções e celebrações, Nancy ensina sobre onde deve estar nosso verdadeiro foco ao começarmos um novo ano. Aguardamos você na segunda-feira! Aqui está Nancy para orar conosco!
Nancy: Vamos orar.
Ó Senhor, pensamos na vinha que plantaste, esperando bons frutos dela, mas produziu apenas frutas azedas, inúteis, não comestíveis, sem valor. Pensamos como a nação de Israel não deu o fruto que desejavas, então a enviaste para o exílio, disciplinando-a, corrigindo-a. Prometeste que um dia a traria de volta ao arrependimento, e o verdadeiro Israel de Deus acreditará em Cristo e será frutífero, preenchendo a terra com o fruto de Sua glória.
E Senhor, isso é apenas uma imagem do fruto que esperas de nós, como Teu povo, hoje. Tu desejas que nossas vidas sejam frutíferas, e à medida que permanecemos em Cristo, permanecemos em Ti e Tua Palavra permanece em nós, e seremos frutíferas.
Oro por minha amiga que está ouvindo hoje. Que produzas nela o fruto que desejas. Que produza-os em mim. E Senhor, que nossas vidas cumpram o propósito para o qual as criaste.
Aja em nós nos momentos de adversidade e nos bons tempos, em todas as estações de nossas vidas. Que nossas vidas apontem as pessoas para Jesus, a Árvore da Vida, para que elas venham e comam de Seu fruto e creiam, sejam salvas e se tornem frutíferas também. Te amamos, Te abençoamos. Em nome de Jesus, amém!
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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