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Dia 02: O poder da causa e efeito
Nancy DeMoss Wolgemuth: Mary Kassian nos lembra que as nossas palavras são fruto do nosso coração.
Mary Kassian: Você precisa olhar além das palavras para examinar as atitudes e crenças profundas no seu coração. Se você percebe que suas palavras são sarcásticas, maldosas, críticas, ácidas ou irônicas, tire um tempo para refletir no porquê e arrancar essas ervas daninhas do seu coração.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy: A Bíblia nos diz que a boca fala do que o coração está cheio. Hoje, Mary Kassian vai expandir essa verdade importante. Ela vai nos ajudar a identificar o que nossas palavras dizem sobre o nosso coração.
Minha amiga Mary é esposa, mãe, palestrante e autora que vive no Canadá. Nós duas trabalhamos intensamente no estudo chamado Mulher 2, dez elementos da feminilidade: Design interior.
Aqui está a nossa convidada, …
Nancy DeMoss Wolgemuth: Mary Kassian nos lembra que as nossas palavras são fruto do nosso coração.
Mary Kassian: Você precisa olhar além das palavras para examinar as atitudes e crenças profundas no seu coração. Se você percebe que suas palavras são sarcásticas, maldosas, críticas, ácidas ou irônicas, tire um tempo para refletir no porquê e arrancar essas ervas daninhas do seu coração.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy: A Bíblia nos diz que a boca fala do que o coração está cheio. Hoje, Mary Kassian vai expandir essa verdade importante. Ela vai nos ajudar a identificar o que nossas palavras dizem sobre o nosso coração.
Minha amiga Mary é esposa, mãe, palestrante e autora que vive no Canadá. Nós duas trabalhamos intensamente no estudo chamado Mulher 2, dez elementos da feminilidade: Design interior.
Aqui está a nossa convidada, Mary Kassian, continuando a série O poder da fala transformada.
Mary Kassian: O Sr. He, um fazendeiro, vive em uma casa de tijolos e telhas cercada por campos verdes de arroz no tranquilo interior da China. O que não pode ser visto e o que é difícil de imaginar são os metais tóxicos que poluem o solo da fazenda dele. Shangba, o vilarejo onde o Sr. He vive, foi apelidado de "Vila da Morte" da China. É uma das centenas de "Vilas do Câncer" — pequenas comunidades chinesas próximas de fábricas industriais, químicas ou farmacêuticas, onde as taxas de câncer dispararam.
A suposta fonte de poluição que afeta Shangba é a Mina de Daboashan, localizada a dez quilômetros da fazenda do Sr. He. A mina já foi a maior fonte de cobre e zinco da Ásia. Durante a época de chuva, a água cor de ferrugem da lagoa de rejeitos da mina transborda por uma barragem, entra no rio e atinge os campos. Como resultado, as terras agrícolas em Shangba estão fortemente poluídas. As colheitas contêm níveis perigosos de cobre, zinco, cádmio, chumbo e arsênico.
Os fazendeiros foram diagnosticados com câncer, assim como outros da família. Obviamente estão preocupados com o futuro da fazenda, mas principalmente com o bem-estar de seus filhos pequenos, que brincam nos campos e comem os alimentos colhidos ali todos os dias.
A qualidade do solo afeta a qualidade da produção. Se o solo estiver contaminado, os produtos também estarão contaminados. Há uma relação de causa e efeito entre os dois. O mesmo acontece com nossas palavras. A qualidade das palavras que falamos está ligada à qualidade do que está em nossos corações.
Estamos na segunda parte da série o Poder da fala transformada. No primeiro episódio, ontem, aprendemos sobre Opoder da navegação. Assim como o leme de um navio, a sua língua é um mecanismo de direção. Como você a usa, determina onde seus relacionamentos vão parar.
Hoje, vamos falar sobre O poder da causa e efeito. Esse poder nos mostra que os problemas com a nossa boca têm origem no nosso coração. Vemos isso claramente em uma conversa que Jesus teve com os fariseus. Deixe-me ler o que está em Mateus capítulo 15: “Então alguns fariseus e escribas vieram de Jerusalém até Jesus e perguntaram:
— Por que os seus discípulos transgridem a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos, quando comem.” (Mateus 15:1–2)
Os fariseus, um grupo judaico conhecido por sua interpretação rigorosa e observância da lei religiosa, eram perfeccionistas religiosos. Eles tinham várias regras sobre o que era ou não aceitável. Uma dessas regras era que as pessoas precisavam lavar ritualmente as mãos antes de comer, caso contrário, estariam espiritualmente impuras.
Muitas de vocês, mães, têm essa regra com seus filhos — eles precisam lavar as mãos. Esses fariseus definiram o processo com muitos detalhes, e eram específicos sobre o que tinha que acontecer. Era preciso usar uma certa quantidade de água, manter as mãos na postura correta e deixar a água fluir na direção certa. A limpeza e a espiritualidade dependiam da atenção a esses detalhes.
Os fariseus ficaram curiosos: “Jesus, por que os seus discípulos não seguem essas regras de limpeza?” Qual era a grande discussão sobre limpeza? Jesus não achava importante lavar as mãos antes de comer? Ele não sabia que os germes das mãos poderiam contaminar a comida e causar doenças graves?
Na mente de Jesus e dos fariseus, o problema era muito maior do que bactérias. Para entender o que estava em jogo, precisamos compreender o significado bíblico de "limpo" e "impuro". A palavra grega para impuro vem de "comum" — que significa "algo exposto e em contato com tudo". Por outro lado, limpo significa "purificado, separado e dedicado". Para os judeus, "limpo" significava santo e separado para Deus. O impuro era comum, e o limpo era especial.
É como a diferença entre os pratos que você usa todo dia na mesa e a porcelana fina que você guarda com tanto cuidado. A porcelana é reservada, separada; não é para ser usada de qualquer jeito. Para os judeus, estar impuro significava que eles não podiam adorar a Deus. Eles ficavam cerimonialmente impuros se tocassem em mofo, infecção, doença, morte, sangue ou qualquer tipo de secreção corporal. Para voltar a um estado de pureza, eles precisavam fazer a lavagem específica e oferecer sacrifícios.
Para os judeus, seguir essas regras de limpeza era uma forma de mostrar devoção a Deus. Ao se tornarem simbolicamente santos e puros, eles podiam se aproximar de um Deus santo e ter um relacionamento com Ele. Se a limpeza simbolizava santidade, por que Jesus não ficou satisfeito com os padrões de lavagem de mãos dos fariseus? Vamos voltar para Mateus 15:10:
“Jesus disse: Escutem e entendam:o que contamina a pessoa não é o que entra pela boca, mas o que sai da boca; isto, sim, contamina a pessoa.”
“Então Pedro disse a Ele: Explique isso para nós.”
“Jesus, porém, disse: Também vocês ainda não entenderam? Não compreendem que tudo o que entra pela boca desce para o estômago e depois é eliminado? Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina a pessoa. Porque do coração procedem maus pensamentos, homicídios, adultérios, imoralidade sexual, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. São estas as coisas que contaminam a pessoa; mas o comer sem lavar as mãos não a contamina.” (Mateus 15:10, 15-20.
Ao ficarem obcecados com a limpeza externa, os líderes religiosos perderam totalmente o ponto principal. Eles confundiram a limpeza externa com a pureza interna do coração. Os fariseus estavam preocupados apenas com a aparência de suas ações e palavras, para que tudo parecesse correto aos olhos das pessoas.
O problema é que eles limpavam a parte de fora para ficarem bem na foto, mas por dentro, o coração ainda estava contaminado pelo pecado.
Jesus ensinou que, para as coisas estarem certas por fora, elas precisam estar certas primeiro por dentro. Segundo Jesus, nós podemos fazer e dizer as coisas certas, mas se os pensamentos e as atitudes do nosso coração forem impuros, nossas palavras também serão impuras, por melhor que elas soem.
Jesus já tinha repreendido os fariseus sobre esse assunto antes. Apenas alguns capítulos antes; em Mateus 12:33-37, Ele os confrontou dizendo:
“Tornem a árvore boa e o seu fruto será bom, ou tornem a árvore má e o seu fruto será mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. Raça de víboras! [Jesus estava chamando eles de cobras!]
Como vocês podem falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração. A pessoa boa tira do tesouro bom coisas boas; mas a pessoa má do mau tesouro tira coisas más. Digo a vocês [e isso é bem sério] que, no Dia do Juízo, as pessoas darão conta de toda palavra inútil que proferirem; porque, pelas suas palavras, você será justificado e, pelas suas palavras, você será condenado.”
Aqui, novamente, você vê a relação de causa e efeito em ação. A boca fala do que o coração está cheio. O que aparece por fora está ligado ao que está por dentro. Para melhorar as nossas palavras, precisamos melhorar o que está em nossos corações. Existem dois tipos básicos de solo no coração humano: o solo da verdade, puro, saudável e bom; e o solo mau, contaminado e infectado pela mentira.
Um gera bondade, plenitude, conexão, cura e vida espiritual. O outro gera destruição, isolamento, dor, separação espiritual e morte.
O engano é uma condição do coração que acontece sempre que a verdade de Deus é escondida, distorcida ou negada. Um coração enganado não reconhece Deus:
- Não acredita nas palavras de Deus.
- Não valoriza os caminhos de Deus.
- Não pensa os pensamentos de Deus.
Nossos corações são enganados sempre que acreditamos em algo que não está em linha com a verdade de Deus. Quando nos tornamos seguidoras de Jesus, damos um passo de fé ao crer que Deus é a fonte da verdade. E recebemos o presente do Espírito Santo, que nos ajuda a entender as Escrituras e nos guia na verdade.
É como se Deus nos desse um grande depósito de solo bom para transformar o jardim dos nossos corações. E pelo resto das nossas vidas, cooperamos com Ele no processo de substituir o solo contaminado dos nossos corações pelo solo bom que Ele nos forneceu.
A Bíblia deixa claro que o solo do engano é responsável pelo mal que aparece em nossas palavras. O engano permite que todo tipo de mal, como inveja, orgulho, maldade e amargura, crie raízes em nossos corações. Essas atitudes e pensamentos, então, se transformam em palavras negativas e dolorosas. Pense assim: suas palavras e comportamento são como as folhas e os frutos de uma planta. Elas estão acima da superfície e podem ser observadas. As pessoas podem ouvir suas palavras, o tom e o volume da sua voz; elas podem observar suas expressões faciais, postura e linguagem corporal.
Por exemplo, talvez você tenha feito um comentário sarcástico para um colega de trabalho, dizendo algo como: "Mandou bem, Einstein!" Ele ouve suas palavras e o tom da sua voz. Ele percebe que você revirou os olhos e deu um sorriso irônico... e conclui que você está zombando dele. Mas ele sabe que tem mais coisa nessa mensagem do que apenas o que ele consegue enxergar.
Uma planta está conectada a uma raiz invisível. Se puxarmos a planta, geralmente conseguimos ver uma parte ou até a raiz toda. A raiz das suas palavras é composta pelas atitudes e pensamentos que estão por trás delas.
O colega de trabalho provavelmente fará suposições sobre suas intenções. Talvez ele conclua que você só estava tentando ser engraçada. Ou talvez ele ache que você está ressentida porque ele conseguiu a promoção e você não.
Mas a verdade é que ele não consegue enxergar seu coração. A menos que você diga, ele não sabe qual é a raiz que está por trás das suas palavras. Talvez seu cachorro tenha morrido hoje de manhã e suas palavras estejam mascarando sua tristeza. Talvez você tenha discutido com seu marido e esteja se sentindo frustrada, ou talvez você esteja se sentindo insegura ou com inveja.
Temos a parte visível da planta — a mensagem observável. Depois, temos as raízes — as atitudes e sentimentos que estão abaixo da superfície. Mas existe um terceiro fator que afeta a saúde da planta, e é o mais importante — o solo.
O solo são suas crenças e valores mais profundos. Ele é a base de tudo o que você diz e faz. Ele encoraja ou impede que certas atitudes e pensamentos criem raízes em sua vida. De acordo com a Bíblia, a qualidade da sua fala vai depender do tipo de solo onde suas palavras estão enraizadas.
Se você fosse examinar a raiz do seu comentário sarcástico para o colega de trabalho, poderia descobrir que a raiz é o ciúme. Esse ciúme está plantado na falsa crença de que você é melhor que os outros e que Deus lhe deve algo porque você tem sido tão boa.
Você pode arrancar a erva daninha do sarcasmo, mas a menos que tire essa crença errada, a menos que remova esse solo contaminado do seu coração e o substitua pela verdade, mais e mais ervas daninhas sarcásticas continuarão a aparecer no seu "jardim de palavras."
Sempre que falamos ou agimos, esses três fatores estão em ação: palavras e comportamentos estão conectados às atitudes e pensamentos, que estão enraizados nas crenças e valores mais profundos do nosso coração.
Deixe-me repetir: "Palavras e comportamentos (as folhas/frutos) estão conectados às atitudes e pensamentos (as raízes), que estão enraizados nas crenças e valores mais profundos do nosso coração (o solo)."
Jesus disse: "A boca fala do que o coração está cheio." Se você realmente quer melhorar suas palavras, precisa fazer o trabalho de cavar fundo e remover o solo contaminado do seu coração.
Isso me lembra dos "anéis de fadas" que tínhamos no nosso quintal. Você já viu um anel de fadas? São anéis ou arcos encontrados em áreas gramadas ou florestas. O anel é composto por grama verde escura, cogumelos, bolinhas de esporo ou grama marrom e morta. Antigamente, acreditava-se que esses anéis eram formados pelas pegadas de elfos dançando em gramados à luz da lua. Os anéis aparecem e são mais escuros que o resto do gramado. Eles aparecem quando esporos de fungos infectam o solo.
O fungo libera nitrogênio, que inicialmente faz a grama ficar verde. Depois, o fungo consome todos os nutrientes do solo e bloqueia a água de alcançar as raízes da grama. Sem os nutrientes e a umidade do solo saudável, a grama morre. Meu marido, Brent, lutou durante vários anos contra dois desses anéis no nosso quintal. Eles são difíceis de eliminar. Fungicidas não funcionam. A única maneira de se livrar deles é cavar e removê-los, o que é complicado, porque é difícil determinar até onde vai o solo infectado.
É preciso cavar fundo, cerca de meio metro além do anel. Se você não remover todo o solo contaminado, o anel vai voltar a crescer. Se derramar qualquer parte do solo infectado no seu gramado, outro anel vai surgir.
Mas este ano, depois de anos de luta, ficamos aliviados ao ver que não havia mais anéis de fadas no nosso gramado quando a neve derreteu.
Resolvemos o problema... pelo menos por enquanto. Mesmo que agora estejamos livres deles, há uma grande chance de termos que enfrentar novos anéis no futuro. Isso porque nossos vizinhos também têm anéis de fadas. O solo contaminado do quintal deles pode ser trazido para o nosso por um animal ou uma criança e nos infectar novamente. É assim também com nossos corações. Não estamos imunes ao engano que nos cerca. Justo quando achamos que eliminamos um anel de solo contaminado em nossos corações, outro pode aparecer.
O problema com livros e cursos sobre comunicação é que eles focam em mudar as palavras e os padrões de fala das pessoas sem mudar as atitudes ruins e crenças erradas que estão no coração.
Mudar suas palavras pode até influenciar suas atitudes e crenças, mas a mudança mais profunda na sua fala vai acontecer de dentro para fora, de baixo para cima. Enquanto o solo contaminado no seu coração não for limpo, mudar suas palavras é apenas tratar o problema na superfície.
Por onde começar? Se você quer usar o poder de causa e efeito e ver sua fala transformada, precisa olhar além das palavras e examinar as atitudes e crenças profundas do seu coração. Se você percebe que suas palavras são sarcásticas, maldosas, críticas, ácidas ou irônicas, tire um tempo para refletir no porquê e arrancar essas ervas daninhas do seu coração.
Peça ao Senhor que lhe dê discernimento. Peça a Ele que mostre onde suas atitudes e pensamentos não estão de acordo com os padrões Dele. E remova o solo contaminado do engano através da confissão e arrependimento. É assim que lidamos com o engano no coração. É assim que Deus quer que você comece a trabalhar nos problemas da sua fala.
Quando você machuca alguém, diz algo grosseiro ao seu marido? Puxe essa "planta" e pergunte: de onde isso está vindo? É porque eu tenho expectativas não atendidas? É porque existe amargura? Ou por que acredito que tenho o direito de julgá-lo ou me colocar como juiz dele?
Você precisa examinar o que está no seu coração para ver se está ou não alinhado com a verdade de Deus. Não é maravilhoso saber que Deus nos deu o padrão da verdade em Sua Palavra? Temos as Escrituras para nos guiar. Temos as Escrituras para nos ensinar o que é verdade, para que possamos começar a viver de acordo com ela.
Vamos tirar um momento agora para orar.
Pai Celestial, eu oro para que o Senhor comece a revelar as coisas em nossos corações que não estão corretas — aquelas mentiras às quais nos apegamos, aquelas mentiras em que acreditamos. Pai, eu peço que o Senhor comece a nos mostrar onde o que acreditamos não está alinhado com o que o Senhor diz que devemos acreditar.
O salmista orou: "Ensina-me, Senhor, o teu caminho,
e andarei na tua verdade; põe em meu coração o desejo de temer o teu nome." (Salmo 86:11) Nós oramos isso, Senhor. Pedimos que o Senhor nos ensine o Seu caminho. Ensina-nos a Sua verdade. Dá-nos um coração íntegro, para que possamos temer o Seu nome. Oramos isso no poderoso nome de Jesus, amém.
Então, meninas, aí está sua tarefa. Quando perceberem algo saindo da sua boca que não deveria, certifiquem-se de cavar fundo e examinar de onde isso está vindo, e retirem esse solo contaminado do coração.
Nancy: Que lembrete importante da minha amiga, Mary Kassian. Mary é nossa palestrante convidada no programa Aviva Nossos Corações desta semana e da próxima. Ela vai voltar já já para continuar com a mensagem de hoje que faz parte da série chamada O poder da fala transformada.
Não temos como evitar as palavras. Palavras são necessárias! Esse estudo vai ajudar você a examinar o que a Bíblia tem a dizer sobre suas palavras. Vai ajudar você a cavar nesse solo, examinar seu coração de onde essas palavras fluem.
Sabe de uma coisa, não basta apenas remover a fala prejudicial. Precisamos substituir essas palavras por algo diferente. Mary vai nos mostrar como fazer isso no nosso próximo episódio.
Para fechar o programa de hoje, algumas mulheres compartilharam com a Mary sobre como o Senhor tem falado com elas através desse ensinamento. Vamos ouvir alguns desses testemunhos:
Mulher 1: Eu tenho um filho de quatorze anos que está passando pela fase de provas, e fazemos o ensino domiciliar. Tem sido um verdadeiro desafio lidar com o relacionamento e a comunicação com ele. Muitas das coisas que você disse hoje são o clamor do meu coração ao Senhor — que Ele me ajude a fazer um trabalho melhor. Isso foi incrível e me deu muita inspiração.
Eu aprecio como você nos encorajou a olhar para dentro dos nossos corações, em vez de focarmos no exterior ou no que estamos dizendo, mas sim no porquê de estarmos dizendo algo. E depois, buscar no Senhor para entender o que está acontecendo dentro de nós. Eu acho que é fácil olhar para a situação e culpar outras pessoas ou as circunstâncias, sem realmente entender o que está rolando dentro do meu coração. Muito obrigada por esse desafio e encorajamento.
Mulher 2: Eu concordo com isso, porque no domingo eu tive um problema — e sempre acontece na manhã de domingo, quando é esperado que tenhamos um comportando exemplar.
Mary: Normalmente, o problema acontece no caminho para a igreja.
Mulher 2: Não, foi dentro da igreja mesmo!
Mary: Melhor ainda. (risos)
Mulher 2: Você percebe que fez algo errado ou disse algo errado. E a semana toda você fica processando isso. Eu imediatamente reconheci que estava errada, mas fico pensando: "Ok, Senhor, eu sei que fiz isso. Agora, como conserto depois de ter feito?" Espero que você também vá abordar isso.
Mary: Eu acho que a humildade é um dos maiores passos — simplesmente admitir humildemente que você está errada. Eu sei que com meus filhos, eu precisei confessar os meus pecados para eles. Acredito que, ao fazermos isso de forma honesta e aberta, vamos falar sobre como construir algumas bases na nossa próxima sessão e como reconstruir algumas delas também.
Mulher 3: Voltando ao conceito de onde nossas palavras realmente vêm, um versículo que Deus me mostrou no último mês e que eu tenho refletido é Salmo 19:14. Ele diz: "As palavras dos meus lábios
e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu!" Eu sempre penso que estamos muito familiarizadas com "as palavras da minha boca", mas eu não tinha focado tanto na ideia da meditação do meu coração. Isso volta ao solo. Isso foi muito impactante para mim.
Mulher #4: Uma das coisas que realmente me impactou foi nesse segundo episódio, quando você falou sobre como palavras e comportamentos estão conectados. Quando penso sobre isso, também penso na nossa vida de pensamentos, que volta ao fato de que, se não estamos na Palavra e não estamos levando os nossos pensamentos cativos, nosso comportamento não estará onde precisa estar. E aí lutamos contra o engano que nos cerca. Vivemos em um mundo voltado para o eu, onde tudo nos diz que é tudo sobre nós. Isso promove o conceito de orgulho.
A menos que estejamos na verdade consistentemente, é quase como um efeito dominó. Posso dizer que para mim, quando não estou onde deveria estar espiritualmente, tudo começa a ir por água abaixo. Consigo ver esse padrão.
Mary: O coração que não está focado na verdade, mas sim no engano, começa a permitir que as atitudes erradas enraízem e, como consequência, as palavras erradas começam a sair da nossa boca.
Raquel:
Não deixe de reservar o seu ingresso para a Conferência Fiel Mulheres em Santos, dos dias 21 a 23 de marco, onde Mary será uma das preletoras. Mary também estará em Volta Redonda no Rio de Janeiro no dia 26 de março onde participará do evento “Mulheres segundo o coração de Deus” e dos dias 27 a 29 de março ela estará em Porto Alegre para o evento “Transformação, Vida e Liberdade.”
Clique no link aqui na transcrição deste episódio para mais informações ou visite o nosso site avivanossoscoracoes.com.
Mary estará de volta na segunda-feira para continuar esse estudo tão precioso e importante para a nossa vida. Aguardamos você, aqui no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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