
Dia 2: Sem dúvida: A palavra de garantia
Raquel: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Tenho uma amiga querida cujo pai faleceu recentemente depois de uma longa doença. O pai dela era um cristão de longa data. Minha amiga está convencida de que seu pai conhecia o Senhor e está no céu com Cristo. Mas a mãe da minha amiga tem tido muita dificuldade com dúvidas sobre o que aconteceu com o marido dela. Ela tem perguntado para minha amiga repetidamente: “Você acha que ele realmente está no céu?”
Raquel: Este é o podcast Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora do livro A sós com Deus, na voz de Renata Santos.
Durante várias semanas, Nancy nos conduziu em um estudo profundo chamado Incomparável. Estamos focando em aspectos da vida e ministério de Jesus durante estes dias que antecedem o Domingo de Ressurreição. Estamos na parte do estudo que se concentra nas últimas …
Raquel: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Tenho uma amiga querida cujo pai faleceu recentemente depois de uma longa doença. O pai dela era um cristão de longa data. Minha amiga está convencida de que seu pai conhecia o Senhor e está no céu com Cristo. Mas a mãe da minha amiga tem tido muita dificuldade com dúvidas sobre o que aconteceu com o marido dela. Ela tem perguntado para minha amiga repetidamente: “Você acha que ele realmente está no céu?”
Raquel: Este é o podcast Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora do livro A sós com Deus, na voz de Renata Santos.
Durante várias semanas, Nancy nos conduziu em um estudo profundo chamado Incomparável. Estamos focando em aspectos da vida e ministério de Jesus durante estes dias que antecedem o Domingo de Ressurreição. Estamos na parte do estudo que se concentra nas últimas palavras de Jesus.
Nancy: Quantas de vocês aqui já tiveram muita dificuldade com dúvidas ou medos sobre o que acontece após a morte, seja pensando no seu próprio futuro ou de um ente querido? Alguém aqui se identifica? Muitas de nós, não é? Bem, as sete palavras de Jesus na cruz que estamos explorando nesta série começaram com uma oração de perdão pelos inimigos de Jesus. Vimos isso ontem.
Hoje, chegamos à segunda declaração da cruz, que é uma palavra de garantia. Esta é uma palavra linda e maravilhosa que pode esclarecer dúvidas—dúvidas sobre o que acontece após nossa morte ou a morte de um ente querido.
Vamos continuar a leitura das Escrituras hoje a partir do ponto onde paramos ontem no relato de Lucas, Lucas 23. Vou voltar um pouco, para o versículo 32, para dar o contexto para esta palavra.
“E também eram levados outros dois, que eram malfeitores, para serem executados com Jesus.
Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à sua direita, outro à sua esquerda. Mas Jesus dizia:
‘Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.’
Então, para repartir as roupas dele, lançaram sortes. O povo estava ali e observava tudo. Também as autoridades zombavam e diziam: ’Salvou os outros. Que salve a si mesmo, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido.’
Igualmente os soldados zombavam dele e, aproximando-se, trouxeram-lhe vinagre, dizendo:
‘Se você é o rei dos judeus [como diz essa placa acima da tua cabeça], salve a si mesmo.’” (versos 32–37)
Aqui temos abusos lançados contra Cristo pela multidão, pelos soldados romanos e pelos governantes religiosos. E no versículo 39, também pelos criminosos. “Um dos criminosos que estavam pendurados o insultava [ou a palavra ali é blasfemava], dizendo: ‘Você não é o Cristo? Salve a si mesmo e a nós!’”
No relato de Lucas, apenas um dos criminosos escarnece e ridiculariza Cristo dessa forma. Porém, se compararmos com os relatos de Mateus e Marcos, perceberemos que não era só um criminoso, mas ambos escarneciam de Jesus. “Também os ladrões que haviam sido crucificados com ele o insultavam.” (Mateus 27:44)
Não era só um, mas ambos os criminosos. Nos momentos finais de suas vidas, eles estavam blasfemando o único que poderia salvá-los. Mas, em algum momento, de forma inexplicável, exceto pela graça intervencionista de Deus, um desses criminosos teve uma mudança de coração. É isso que lemos em Lucas 23:40.
“Porém o outro malfeitor o repreendeu, dizendo:
‘Você nem ao menos teme a Deus, estando sob igual sentença? A nossa punição é justa, porque estamos recebendo o castigo que os nossos atos merecem; mas este [o homem entre os dois criminosos] não fez mal nenhum. E acrescentou: Jesus, lembre-se de mim quando você vier no seu Reino.’” (versos 40–42)
Aqui temos uma imagem incrível da obra soberana de Deus na salvação. Como a graça de Deus penetra o coração endurecido desse homem? Deus abre seus olhos, muda seu coração e lhe dá o dom do arrependimento e da fé.
Lembrem-se de que nenhuma de nós teria chegado a Cristo em arrependimento e fé se a graça de Deus não tivesse aberto nossos corações, nossos olhos, nos dado esse dom do arrependimento e da fé. É uma obra soberana de Deus. Não O escolhemos. Ele nos escolheu. Vemos isso na conversão e no arrependimento desse ladrão moribundo.
Quando esse ponto de mudança de coração aconteceu? O que trouxe isso? Bem, as Escrituras não nos dizem. Na providência de Deus, essas coisas geralmente são invisíveis e misteriosas. Não sabemos os trabalhos internos do Espírito em nossos corações ou no coração de outra pessoa. Mas pensemos no que poderia ter influenciado esse ladrão.
Havia a placa na cruz acima da cabeça de Jesus que dizia “Jesus de Nazaré—O Rei dos Judeus.” Isso era uma verdade. Talvez, ao ver essa placa—ver a verdade, a palavra de que Jesus era o Rei dos Judeus—talvez seja aí que o primeiro vislumbre de fé tenha sido implantado pelo Espírito em seu coração.
Talvez tenha sido quando ele ouviu Jesus orar e pedir a Deus para perdoar Seus inimigos que ele percebeu que Jesus realmente era incomparável. Não havia ninguém como Ele. Talvez tenha sido aí que seu coração começou a amolecer e a mudar. Talvez tenha sido quando ele ouviu a multidão dizendo: “Ele salvou outros, salve a si mesmo.”
Talvez um fio de esperança tenha começado a surgir para esse criminoso endurecido que o homem à sua esquerda poderia salvá-lo. Ele sabia que não podia se salvar. Talvez tenha sido isso que o levou a confiar somente em Cristo para a salvação.
Sabemos que esse homem não era um teólogo. Ele não era um estudioso da Bíblia. Não sabia muito sobre doutrina. Mas ele percebeu algumas coisas importantes e chegou a essas conclusões em um curto espaço de tempo. Ele percebeu que Deus deveria ser temido. Ele disse isso ao outro criminoso. Ele percebeu que era culpado e que estava sofrendo o julgamento que merecia pelos seus pecados.
Não sabemos o que esse homem fez, nem a extensão total de seus crimes. Não sabemos se ele se declarou culpado ou inocente. Com que frequência, porém, ouvimos criminosos condenados admitirem: “Eu sou culpado”? Talvez ele tenha se declarado inocente. Talvez tenha ido até a cruz afirmando: “Eu não sou culpado.” Não temos essa resposta. Mas, neste momento, ele reconheceu sua culpa e aceitou que estava sofrendo justamente por seus pecados.
Ele também percebeu que o homem morrendo ao seu lado era inocente, que era livre de qualquer pecado e que estava morrendo uma morte imerecida. Ele percebeu que Jesus tinha um reino. “Lembra-te de mim quando entrares no teu reino.” Jesus era o Rei desse reino. Sua única esperança era apelar para esse Rei por um perdão real e misericórdia.
Mulheres, esse é o evangelho. O ladrão da cruz percebeu que Deus causou no seu coração o despertar da luz do evangelho na face de Jesus Cristo e deu-lhe a fé para crer. Esses são os elementos essenciais que se relacionam com toda a história da salvação.
Perceber a nossa própria culpa e a inocência de Cristo—que Ele morreu por pecados que não cometeu. Ele percebeu que Cristo era um Rei com um reino e que Cristo era sua única esperança. Ele confessou seus pecados e sua indignidade.
No versículo 43, Jesus respondeu com a segunda declaração da cruz, palavras que não só mudaram para sempre o futuro e a vida daquele criminoso, mas palavras que mudaram para sempre a maneira como vemos a morte, seja a nossa própria ou a de pessoas que conhecemos e amamos.
“Jesus lhe respondeu: ‘Em verdade, em verdade lhe digo que hoje você estará comigo no Paraíso.’” (v. 43)
A palavra “paraíso” é na verdade uma palavra grega, paradeisos, que vem da língua persa. Era usada na língua persa para falar de “jardins murados, parques e jardins de prazer para os reis persas.” Esta palavra foi usada na Grécia do Antigo Testamento para descrever o Jardim do Éden—um lugar com árvores frutíferas, rios, e onde Deus andava com Adão e Eva—paraíso. Essa palavra passou a se referir a um mundo de paz e felicidade onde os justos vão após a morte. Como resultado do pecado, Adão e Eva foram banidos do Paraíso. E agora, através de Sua morte na cruz, Cristo estava abrindo a porta para o Paraíso.
Essa é uma palavra incrível de misericórdia, graça, amor e segurança falada ao coração desse criminoso moribundo. Não é algo maravilhoso? Jesus disse: “Hoje você estará comigo no paraíso.” Jesus deu a esse ladrão a mesma promessa que tinha dado aos Seus discípulos mais próximos na noite anterior: “voltarei e os receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, vocês estejam também.” (João 14:3).
Ele disse aos Seus discípulos: “Vocês estarão comigo.” Isso é compreensível, pois eles eram Seus amigos. Mas Ele deu a mesma promessa ao ladrão moribundo: “Você estará comigo.” Vemos em Suas palavras na cruz como Deus responde rapidamente ao coração quebrantado e contrito. Esse homem merecia o julgamento, mas recebeu misericórdia e graça.
Sua fé é recompensada. “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” (João 6:37). Quando Deus planta no coração a fé para crer, o dom do arrependimento, e clamamos por misericórdia, Deus não diz: “Deixe-me ver se você está falando sério. Deixe-me ver se você pode fazer essas seis coisas, ou passar por esses obstáculos.” Não, Ele é rápido para salvar aqueles que têm um coração quebrantado e contrito.
Novamente, tenho citado ao longo desta série um dos meus livros antigos favoritos, O Salvador Sofredor, de Krummacher, escrito em uma série de meditações devocionais sobre a cruz, no século XIX. Vou ler o que Krummacher diz sobre como essa história termina:
“Os três que foram crucificados inclinaram suas cabeças, e a grande separação é consumada. Ai! aquele à esquerda de Jesus também desce para a esquerda; e os poderes das trevas o receberam, aquele que, mesmo na morte, podia insultar o Senhor da Glória. O criminoso à direita, por outro lado, sobe para o céu, ao lado do Príncipe da Paz, e recebido em Seu carro triunfal, passa, entre as aclamações dos anjos, pelas portas do paraíso. Ele foi o primeiro arauto que, ao aparecer lá, trouxe aos espíritos glorificados a notícia de que Cristo havia vencido a grande batalha de nossa redenção.”
Ele foi o primeiro a contar àqueles espíritos glorificados no céu: “Está consumado! O Paraíso foi aberto. Ele conquistou nossa redenção através de Sua obra na cruz.” E, mesmo em sua morte, aquele ladrão moribundo teve um ministério para o outro ladrão e para aqueles a quem ele foi para anunciar essa boa nova de nossa salvação no céu.
Temos essa palavra que Jesus falou ao ladrão que estava morrendo ao Seu lado na cruz. E que palavra maravilhosa de esperança essa palavra é, não só para o ladrão moribundo, mas para nós. Enquanto contemplamos nossa própria morte, para aquela amiga e ente querido que está morrendo de câncer, para aqueles que estão saudáveis, mas que um dia morrerão—muitas vezes, como meu pai—sem aviso.
Quero que consideremos, nos poucos momentos que temos restantes, duas perguntas que surgem enquanto pensamos sobre essa história do ladrão moribundo e a promessa de Cristo para ele.
A primeira pergunta é: “O que acontece conosco quando morremos?” A segunda pergunta é: “E quanto aos nossos entes queridos?”
Primeiro, o que acontece conosco? Bem, para abordar isso, precisamos lembrar que o ladrão na cruz representa cada uma de nós.
- Todas nós
- Todas nós merecemos estar eternamente separadas de Deus no inferno.
- Todas nós somos incapazes de nos salvar sozinhas.
- Todas nós precisamos de um Salvador.
Tudo o que aquele ladrão disse sobre si mesmo é verdade para nós também. Todas nós merecemos morrer. Estamos sofrendo uma condenação justa pelos nossos pecados. Se Deus nos enviasse para o inferno, sem Cristo, isso seria justo. Mas Jesus não cometeu nenhum erro. Aquele ladrão reconheceu, assim como nós devemos, nossa impotência e a necessidade de um Salvador.
Vemos nessa história que a morte física não é o fim da história. Nossas almas continuam a viver depois que damos nosso último suspiro e nosso corpo é colocado na terra. No momento em que um cristão morre, sua alma está com o Senhor, segura e abençoada. Jesus disse: “Hoje estarás comigo no paraíso.” No momento em que o ladrão morreu, ele estava na presença de Deus. O lugar para onde nossos espíritos vão quando morremos não é nossa casa final. Isso é um assunto para outra série. Sabemos que um dia Deus criará um novo céu e uma nova terra.
Mas também sabemos que, ao contrário do que algumas correntes teológicas têm ensinado ao longo dos anos, não há um período de espera entre a morte e estar com o Senhor. Como Paulo disse em 2 Coríntios 5, estar “ausente do corpo [é estar] presente com o Senhor.” (v. 8). Naquele dia, naquela hora, naquele momento.
Enquanto refletimos sobre a história, somos lembradas de que ou estaremos com Cristo, ou estaremos separadas d'Ele eternamente. O autor, A.W. Pink, que escreveu um livro maravilhoso sobre as sete palavras de Cristo na cruz, ressalta que havia dois criminosos crucificados com Cristo naquele dia. Eles eram igualmente culpados. Ambos estavam perto de Cristo em seus últimos momentos de vida. Ambos ouviram Jesus pedir ao Pai que perdoasse Seus inimigos.
Ambos mereciam morrer e passar a eternidade separados de Cristo. Nenhum deles merecia estar com Jesus no paraíso. Mas o coração de um foi amolecido pelo arrependimento, enquanto o coração do outro permaneceu endurecido e não quebrantado.
Este é um lembrete de que as pessoas podem ouvir a mesma mensagem, estar expostas à mesma verdade—mesmo enquanto as pessoas estão ouvindo essa série sobre a cruz de Cristo e o que Ele fez em nosso favor—uma pessoa responde à verdade e recebe pela fé a obra de Cristo na cruz em seu nome, e a outra não.
Duas pessoas crescendo na mesma casa, frequentando a mesma igreja, ouvindo a mesma mensagem, ouvindo a minha voz hoje. Veja, quando eles deram seu último suspiro, esses dois criminosos seguiram caminhos diferentes. Eles foram para dois destinos muito distintos e foram separados por toda a eternidade.
Isso me faz querer enfatizar o seguinte: Nosso destino eterno não depende ou é determinado pela vida que vivemos, pelos pecados que cometemos ou pelas boas obras que fizemos. Nada disso determina onde passaremos a eternidade.
O ladrão na cruz era um criminoso de alta periculosidade. Não havia como, naquele momento—nem nunca—ele fazer reparações pelos seus pecados. Se ele tivesse apenas um curto período de vida ou se tivesse mais 100.000 anos para viver, ele nunca poderia ter feito reparações pelos seus pecados. Era tarde demais para ele fazer boas obras. Não havia tempo para ser batizado ou pedir os últimos ritos. Ele estava prestes a morrer.
Seu destino eterno, o paraíso com Cristo, não foi determinado por como ele viveu, pelos pecados que cometeu ou por qualquer boa obra que ele pudesse ter feito.
Nosso destino eterno não é baseado no quanto de teologia conhecemos. Aquele ladrão provavelmente não sabia mais sobre Cristo do que o que ele testemunhou e experimentou nas poucas horas pendurado ali na cruz. No final das contas, nosso destino eterno se baseia na simples confiança: “Jesus, lembra-te de mim.” E na misericórdia de Cristo: “Hoje estarás comigo no Paraíso.”
Aquele ladrão moribundo merecia estar eternamente condenado ao inferno pelos seus pecados. Mas, em vez disso, Jesus lhe prometeu o Paraíso. Essa promessa não se baseava em nada que o ladrão tivesse feito ou pudesse fazer, mas apenas na morte expiatória de Jesus. Jesus assumiu na cruz a punição e o inferno que aquele homem merecia pelos seus pecados, e lhe deu justiça—justiça de Cristo—e o Paraíso em troca. Que troca incrível. Esse é o evangelho, a boa notícia de Jesus Cristo.
Como Andrew Bonar disse muitos anos atrás:
“É para mostrar as 'riquezas excedentes de Sua graça' que o Senhor dá uma eternidade inteira de bem-aventurança ao homem que, como o ladrão moribundo, esteve apenas se apoiando Nele por algumas horas.”
Louvado seja Deus por isso.
Então, a questão não é o que você fez, mas se você acreditou e recebeu. Então, ao refletir sobre o seu futuro e se perguntar o que acontece depois na eternidade— a questão não é o que você fez, a questão é: “Você acreditou em vida e recebeu o que Ele fez por você?”
Ao escutar a minha voz hoje, talvez você tenha sintonizado neste programa por acaso, mas eu gostaria de enfatizar que Deus não trabalha com acasos. Providencialmente, você foi conduzida aqui hoje. Você pode ter sido uma crítica de Cristo. Você pode ter vivido como uma pecadora endurecida e rebelde. Gostaria de te lembrar que não é tarde demais para você ter uma mudança de coração. Não importa quão grande seja o pecado seu ou de alguém que você ama, pela graça de Jesus, você e essa pessoa podem se arrepender. Deus pode mudar o coração do pecador mais endurecido; Ele pode mudar o seu coração.
Como o compositor disse anos atrás:
“Há uma fonte cheia de sangue
Extraída das veias de Emmanuel,
E pecadores mergulhados naquela fonte
Perdem todas as suas manchas de culpa.”
O ladrão moribundo se alegrou ao ver
Aquela fonte em seu tempo,
E lá, mesmo sendo vil como ele,
Lavarei todos os meus pecados.”
(Há uma Fonte Cheia de Sangue por William Cowper)
Ou como Fanny Crosby disse:
“O ofensor mais vil que verdadeiramente crê
Recebe um perdão de Jesus naquele momento.”
(A Deus Seja a Glória)
O fato é que não sabemos se nossa morte é iminente, ou será em muitos anos a frente, por isso:
- Clame a Ele hoje.
- Reconheça seu pecado.
- Arrependa-se.
- Reconheça a perfeição de Cristo e Sua morte pelos pecadores.
- Peça por misericórdia, graça e salvação, e receba Seu perdão para morrer em paz. Não espere pela hora da morte.
Falando em leitos de morte, e quanto aos nossos entes queridos? Apenas uma palavra de encorajamento aqui. Primeiro de tudo, quando você sabe que a pessoa que você ama que está morrendo, ou que faleceu recentemente, confiava em Cristo, lembre-se de que Jesus garantiu confiantemente aquele homem moribundo: “Hoje estarás comigo.”
Algumas das últimas palavras de Jesus foram para oferecer essa garantia e conforto a esse homem. Você pode assegurar aos outros que buscaram a misericórdia de Cristo. Você pode assegurar seu próprio coração de que, hoje—no leito da morte deles—eles estarão com Cristo no Paraíso.
Mas e se você não souber a condição espiritual daquele amigo ou ente querido? Deixe-me compartilhar um e-mail que recebemos recentemente de uma de nossas ouvintes e encorajadoras de longa data. Ela disse:
“Na noite passada, meu pai faleceu após uma longa batalha com câncer e insuficiência renal. Não posso afirmar com certeza se ele foi salvo; ele nunca fez uma profissão de fé em Cristo, como eu esperava. No entanto, ele pode ter levado a verdade que recebeu e ‘feito um balanço’ de sua vida, silenciosamente, enquanto ainda podia pensar. Tenho a certeza de que a Palavra foi compartilhada com ele, muitas orações foram feitas por ele, e amor e perdão cristãos foram mostrados a ele. O que mais posso fazer agora senão confiar naquele que sabe melhor, que conhece todas as coisas, que é perfeitamente justo e misericordioso? Jesus é fiel.”
Deixe-me encorajar você a não perder o ânimo com entes queridos que, até onde você sabe, estão perdidos e rejeitando Cristo. Se você foi fiel em lhes transmitir o evangelho—e deixe-me encorajá-la a continuar estendendo o evangelho a eles, até o último momento possível—você não sabe se, nesses momentos finais, eles podem verdadeiramente responder à Palavra que foi dada.
Essa palavra não deve apenas dar esperança a qualquer pessoa que vá para a morte rejeitando Cristo, mas deve ser para todos que ainda têm um sopro de vida. Arrependa-se e creia no evangelho. Cristo morreu por você para que você pudesse estar com Ele no paraíso.
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem oferecido segurança a qualquer pessoa que tenha colocado sua fé em Jesus. Se Ele pode perdoar um ladrão na cruz, Ele perdoará você.
A mensagem de hoje foi parte da série de Nancy chamada Incomparável. Se você perdeu algum episódio ou quer ouvir novamente, você pode encontrar todos os episódios no nosso site avivanossoscoracoes.com.
Enquanto Jesus sofria na cruz, Ele se importou com um assunto muito prático. Ele se certificou que a viúva que estava prestes a perder seu filho primogênito seria cuidada. Descubra por que este cuidado é tão significativo—amanhã no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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