Dia 02: Tornando-se uma embaixadora do Evangelho
Raquel: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Você tem um coração voltado para Jesus? Tem um coração para as boas novas, um coração para o evangelho... para sair e transformar vidas? Não subestime o valor de usar os meios que Deus pode ter te dado para ajudar a avançar o evangelho.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de O lugar secreto, na voz de Renata Santos.
Nancy está no segundo dia da série chamada "A Beleza de um Coração Generoso".
Nancy: Estamos analisando um pequeno parágrafo em Lucas capítulo 8, os primeiros três versículos. Se você perdeu o episódio de ontem, visite o avivanossoscoracoes.com e acesse os episódios anteriores.
Estamos estudando essa passagem e analisando a vida das mulheres que apoiavam Jesus. Deixe-me ler a passagem, e depois vamos continuar analisando a última frase deste parágrafo. Lucas 8:1-3:
“Aconteceu, depois …
Raquel: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Você tem um coração voltado para Jesus? Tem um coração para as boas novas, um coração para o evangelho... para sair e transformar vidas? Não subestime o valor de usar os meios que Deus pode ter te dado para ajudar a avançar o evangelho.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de O lugar secreto, na voz de Renata Santos.
Nancy está no segundo dia da série chamada "A Beleza de um Coração Generoso".
Nancy: Estamos analisando um pequeno parágrafo em Lucas capítulo 8, os primeiros três versículos. Se você perdeu o episódio de ontem, visite o avivanossoscoracoes.com e acesse os episódios anteriores.
Estamos estudando essa passagem e analisando a vida das mulheres que apoiavam Jesus. Deixe-me ler a passagem, e depois vamos continuar analisando a última frase deste parágrafo. Lucas 8:1-3:
“Aconteceu, depois disso, que Jesus andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus. Iam com ele os doze discípulos, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram seteset demônios; Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes; Suzana e muitas outras, as quais, com os seus bens, ajudavam Jesus e os seus discípulos.”
É esta frase que queremos analisar hoje, "que ajudavam Jesus com seus bens." Aqui estão mulheres, temos o nome de três delas, e muitas outras que permanecem anônimas, e que eram extremamente gratas a Jesus. Elas haviam recebido muito d'Ele, sentiam que tinham uma grande dívida de amor para com Ele, retribuindo assim com prazer.
A passagem não diz que elas proveram somente para Ele com seus bens. Diz que elas proveram "para eles" com seus bens. Quem eram os "eles"? Quem estava com Jesus? Os doze discípulos.
Jesus e os doze estavam viajando em ministério, e esse pequeno grupo de mulheres se reuniu, e elas “tornaram possível” que suas necessidades relacionadas ao ministério itinerante fossem supridas.
Em alguns casos, eles não tinham outra fonte de apoio; a maioria deles não eram homens ricos.
Muito pelo contrário, vários deles eram pescadores. Não podiam administrar seus negócios de pesca enquanto viajavam com Jesus. Eles haviam deixado tudo para segui-Lo, então como deveriam suprir suas necessidades? Como deveriam se alimentar? Estamos falando de necessidades práticas.
Deus usou esse grupo de mulheres não apenas para apoiar Jesus — que era o principal pregador, professor, líder, o rabino — mas também para ajudar a apoiar aqueles que serviam com Ele em diversas funções.
“Elas proveram com seus bens.” Outra versão diz, “Com seus próprios recursos.” São recursos, de algum tipo, aos quais elas tinham acesso. E elas usaram esses recursos, seus próprios bens pessoais — o talão de cheques, a conta bancária, o saquinho de moedas, o que quer que fosse — para prover para Jesus.
Podemos concluir que essas mulheres tinham meios independentes de algum tipo. Não significa que eram ricas. Joana talvez era, mas não sabemos.
De qualquer forma, significa que elas pegaram o que tinham, que poderia ter sido usado para outros fins.
Elas poderiam ter usado aqueles recursos para si mesmas, para seu próprio prazer, para sua própria provisão, para seu futuro, sua aposentadoria ou suas férias. Elas poderiam ter destinado esses recursos a outros fundos, mas disseram: “Não, isso precisa ir para cá, para ajudar Jesus, para ajudar Seu ministério, para ajudar aqueles que estão servindo com Ele.”
Elas investiram o que tinham em Jesus. E o que quer que tenham investido n'Ele significa que não podiam usar em outro lugar. Mas estavam felizes em fazer isso, porque haviam sido curadas de doenças e enfermidades espirituais e físicas.
Note bem, esse grupo de mulheres não era composto de um grupo de “fãs”. Elas não eram espectadoras passivas. Eram contribuintes ativas da missão de Jesus. Elas faziam parte do ministério. Eram parte de Sua evangelização, proclamando as boas novas. Elas apoiaram Jesus enquanto Ele cumpria Sua missão, e suas doações eram uma expressão ou um resultado do que Jesus havia feito em suas vidas e do fato de estarem com Ele.
Lembre-se, o texto diz: “Iam com Ele os doze, e também algumas mulheres.” Como resultado de estarem com Ele, passando tempo com Ele, vendo o que Ele havia feito em suas vidas e o que Ele estava fazendo na vida dos outros, essas mulheres disseram: “Queremos apoiar isso.”
Não era tipo: “Vamos fazer uma coleta, e quem puder, contribua com dinheiro para o almoço hoje.” Não era algo casual e não intencional, parecia algo que elas faziam como um resultado, uma expressão, da sua devoção a Cristo.
Não acho que essas mulheres estavam procurando um ministério ou reconhecimento ou importância. A maioria delas nem é nomeada (o texto diz "muitas outras"); elas simplesmente queriam estar com Ele. À medida que andavam com Ele, olhavam ao redor e se tornavam sensíveis às necessidades práticas e como poderiam ser usadas por Deus para ajudar a suprir essas necessidades. E assim fizeram — ministraram de maneiras práticas.
Jesus e os discípulos precisavam comer. Isso pode parecer muito corriqueiro ou insignificante quando pensamos em ministério. Não é glamouroso comprar mantimentos, ir ao mercado para escolher a comida, prepará-la, servi-la, mas esse ministério de atender às necessidades físicas não era menos importante.
Na verdade, Deus valorizava tanto isso que o Espírito Santo inspirou essa frase a ser incluída nas Escrituras, e cada palavra de Deus é significativa. É importante, é valiosa, é proveitosa. “com os seus bens, ajudavam.” Isso importava para Deus o suficiente para que Ele registrasse para lermos hoje.
E a provisão, eu acho, com base no que podemos juntar nos evangelhos, não era extravagante. Era simples. Jesus, nos disse que “o Filho do Homem não tem um lugar onde repousar a cabeça”. Elas não estavam bancando estadias em hotéis cinco estrelas para Jesus.
Ele morreu possuindo nada além das suas roupas, mas ele e seus discípulos — sabemos por outras partes das Escrituras — contribuíam com os pobres. Eles eram capazes de ser generosos. Essas mulheres, aparentemente, ajudaram a tornar isso possível, fazendo com que as necessidades diárias do ministério fossem atendidas, e ainda havia o suficiente para que Jesus e os discípulos tivessem algo para dar.
Agora pense nisso. Jesus poderia ter suprido sobrenaturalmente todas essas necessidades práticas sem a ajuda das mulheres. Ele havia curado essas mulheres de forma sobrenatural. Ele as havia libertado de demônios, enfermidades e doenças físicas. Você não acha que Ele poderia ter providenciado o café da manhã?
Na verdade, em duas ocasiões, Ele realizou milagres para alimentar multidões de seguidores famintos. Ele poderia ter feito isso em todas as outras ocasiões também. Ele era Deus. Mas Ele não escolheu fazer dessa maneira neste caso. Por quê? Bem, as Escrituras não nos dizem por que, mas, enquanto meditava sobre isso, deixe-me compartilhar alguns pensamentos que tive.
Em primeiro lugar, acho que foi uma evidência de Sua humilhação, de Sua condescendência. Nunca vemos Jesus usando Seu poder divino para atender às Suas próprias necessidades. Ele abriu mão dos direitos, dos privilégios da divindade, e Se humilhou.
Um antigo compositor de hinos disse:
Tu, que foste rico acima de todo esplendor,
Por amor te tornaste pobre;
Tronos por uma manjedoura abandonaste,
Safira pavimentada por piso de estábulo.
("Thou Who Wast Rich Beyond All Splendour" por Frank Houghton)
Ele Se humilhou. Ele desceu a um nível muito abaixo que Ele — o próprio Deus! — sendo o próprio Filho de Deus não precisava desse tipo de ajuda.
Porém, Ele aceitou humildemente a generosidade e o apoio dessas mulheres. Deixe-me ler o que dois comentaristas disseram sobre este ponto. William Jay diz: “Ele era Senhor de tudo, mas não tinha onde repousar a cabeça e foi aliviado pelas criaturas de Seu poder.” Lindo.
E, G. Campbell Morgan, um dos meus expositores favoritos do século passado, disse:
Temos aqui a imagem de um pequeno bando de mulheres de riqueza cuidando do grupo. É repleto de beleza. Sempre vejo aqui, para mim, a graça de Cristo — que Ele estava contente em ser sustentado dessa maneira, viver de caridade enquanto realizava Seu grandioso ministério. Parece-me que esse pequeno grupo de mulheres sempre terá um lugar honrado na terra da glória, porque cuidaram do Senhor da glória durante aqueles anos de ministério terreno.
Cristo havia primeiro ministrado a elas, e como consequência elas ministraram a Ele. Que imagem doce.
E Jesus, permitindo que essas mulheres fizessem isso, ofereceu uma oportunidade para elas doarem. Que privilégio fazer parte do ministério de Jesus dessa forma! É um lembrete de que temos uma necessidade maior de dar do que qualquer ministério tem de receber. É uma alegria dar, é um privilégio dar. É mais abençoado dar do que receber, e Jesus queria que elas tivessem essa bênção.
Além disso, isso estava alinhado com o modelo que vemos no Antigo Testamento, de prover para o serviço de Deus. Os levitas e sacerdotes eram sustentados pelo povo a quem serviam. Vemos profetas no Antigo Testamento... Elias, que foi cuidado pela viúva de Sarepta — a viúva empobrecida de Sarepta (devo acrescentar). E Eliseu, que foi provido pela mulher rica de Suném.
Eu já tive o privilégio de estar em ambos os lados desse tipo de ministério prático. Enquanto refletia sobre essa passagem, encontrei uma amiga no supermercado há cerca de uma semana atrás. Ela é uma jovem mãe de cinco filhos pequenos, uma pessoa extremamente generosa e amável. Frequentemente, ela me abençoa de formas muito práticas.
Ela já trouxe refeições para mim diversas vezes, especialmente quando eu estava escrevendo um livro ou preparando mensagens para o rádio. Para ela, é uma grande alegria participar do nosso ministério dessa maneira. É uma doadora sacrificial, e sou imensamente grata por isso. Ela e o marido servem juntos no ministério e vivem de forma simples, sustentados por uma única fonte de renda, e sei que também têm suas próprias necessidades.
Ela atendeu às minhas necessidades tantas vezes que, enquanto estávamos no supermercado conversando, nos atualizando e orando juntas, justo antes de nos despedirmos, senti um impulso. O carrinho dela ainda estava vazio, ela estava apenas começando. Tirei da minha bolsa o que eu tinha, um pouco menos de R$200 — algo assim. Entreguei a ela e disse: “Use isso para ajudar com alguns mantimentos para sua família.” Ela foi um encorajamento para mim muitas vezes, e naquele momento o Senhor me deixou ser um encorajamento para ela.
E que alegria, para ambas, ministrar em nome de Jesus com o que Ele nos deu! “Mais bem-aventurado é dar do que receber.”
Jesus, permitindo que as mulheres contribuíssem dessa forma, cumpriu um princípio bíblico que encontramos tanto no Antigo quanto no Novo Testamento sobre nossa responsabilidade de suprir as necessidades materiais daqueles que nos ministram espiritualmente.
Paulo diz em 1 Coríntios 9:11, 14: “Se nós semeamos entre vocês as coisas espirituais, será muito recolhermos de vocês bens materiais? Assim também o Senhor ordenou aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho.”
Paulo disse: “Não é errado eu aceitar uma oferta.” Agora, em alguns casos ele disse: “Eu não vou aceitar.” Na verdade, para os coríntios ele disse isso — por razões específicas — mas ele disse: “Não é errado.” Na verdade, Deus disse que aqueles que pregam a Palavra devem ser sustentados por aqueles que recebem o ministério da Palavra.
Paulo diz a mesma coisa em Gálatas 6:6: “Mas aquele que está sendo instruído na palavra compartilhe todas as coisas boas com aquele que o instrui.” E assim, essas mulheres apoiaram e cuidaram de Jesus, seu Rabino, seu Pastor, seu Líder, seu Professor, seu Amigo, seu Libertador, seu Curador.
Elas fizeram isso durante a vida e o ministério terreno de Jesus. E quando Jesus morreu, demonstraram o mesmo tipo de cuidado prático. Lemos em Lucas 23:55–56:
“As mulheres que tinham vindo com Jesus desde a Galileia seguiram José e viram o túmulo e como o corpo foi colocado ali. Então se retiraram para preparar óleos aromáticos e perfumes. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.”
Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, as mulheres foram ao túmulo, levando os óleos aromáticos que haviam preparado ... Essas mulheres eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago; também as demais que estavam com elas confirmaram estas coisas aos apóstolos.” (Lucas 24:1-10)
Contaram o quê? Ele ressuscitou! Ele está vivo!
Elas tiveram a incrível bênção de serem as primeiras a receber a notícia da ressurreição, porque estavam cuidando das necessidades práticas, das preocupações práticas. Elas não estavam fazendo alarde, nem esperando ser reconhecidas ou receber aplausos.
Essas mulheres honraram e abençoaram Cristo. Elas não fizeram isso para receber elogios, reconhecimento humano ou honra — mas Deus honrou essas mulheres. Houve outras como elas ao longo da história da Igreja que, com seus recursos, apoiaram o trabalho e o ministério de Cristo para tornar possível a propagação do evangelho.
Tenho um amigo chamado John Rinehart que escreveu um livro chamado “Gospel Patrons” (Embaixadores do Evangelho, em tradução livre), e nesse livro ele conta as histórias daqueles que estiveram por trás — apoiando o trabalho - de alguns dos maiores esforços missionários e do Reino ao longo da história.
William Tyndale, George Whitefield — outros cujos nomes você provavelmente reconheceria, que realizaram o trabalho do ministério — por trás deles havia pessoas cujos nomes você provavelmente não conhece, que estavam apoiando, patrocinando, sustentando, tornando possível que esse ministério continuasse. Esses são os embaixadores do evangelho. Isso é o que essas mulheres eram — embaixadoras do evangelho.
Penso em outra mulher chamada Selina Hastings, que nasceu em uma família britânica rica em 1707. Ela se casou aos vinte e um anos, e ao fazê-lo, tornou-se a Condessa de Huntingdon, ou como é frequentemente chamada, Lady Huntingdon.
Lady Huntingdon viveu uma vida religiosa íntegra, mas estava confiando em sua própria justiça para salvá-la. Aos trinta anos, sua certeza sobre seu estado espiritual foi abalada quando ouviu o evangelho pregado por George Whitefield, um jovem de vinte e dois anos.
Naquela época, ela ficou doente e achou que estivesse morrendo. No leito de morte começou a sentir a insuficiência de confiar em si mesma ao enfrentar a eternidade. Deixe-me ler o que um de seus biógrafos disse sobre sua conversão.
Ela sentiu um desejo sincero de entregar-se totalmente a Cristo para vida e salvação. Naquele instante, da sua cama, entregou seu coração a Jesus, o Salvador... e imediatamente, toda a sua angústia e medo foram removidos e ela foi cheia de paz e alegria ao crer. Ela foi restaurada à saúde perfeita. Decidiu, a partir daquele momento, apresentar-se a Deus como um sacrifício vivo, plenamente aceitável, o que estava convencida ser o seu culto racional.
Isso não te lembra algumas dessas mulheres do grupo de Jesus, as embaixadoras do evangelho?
Elas foram curadas de espíritos malignos e enfermidades e disseram: “Somos Tuas. O que temos é Teu. Queremos Te apoiar. Queremos estar contigo. Queremos ajudar a sustentar o ministério do evangelho.”
Depois de sua conversão, Lady Huntingdon tornou-se uma seguidora apaixonada de Cristo. Em vez de passar todo o seu tempo socializando com suas amigas ricas, ela começou a alcançar os pobres ao seu redor em nome de Jesus.
Quando ela tinha trinta e nove anos, seu marido faleceu, e a partir daquele momento até sua própria morte, quarenta e cinco anos depois (aos oitenta e três anos), ela dedicou toda a sua vida à oração, evangelismo e ao uso de sua riqueza e influência para ajudar a expandir o evangelho.
Ela foi uma apoiadora generosa de muitos ministérios e pregadores evangélicos no Reino Unido e nos Estados Unidos. Foi uma grande benfeitora do ministério de George Whitefield e teve um papel significativo no Segundo Grande Despertamento do século XVIII.
Lady Huntingdon. Uma da irmandade... esse grupo de mulheres que sustentava Jesus e Seus associados com seus próprios recursos.
E sou muito grata quando penso nessas mulheres e em outras como elas, pelas muitas mulheres generosas cujas vidas foram tocadas e transformadas por Cristo através das diversas ações do Aviva Nossos Corações. Elas conheceram Jesus. Seus casamentos foram reconciliados, curados, restaurados, perdoados. Suas consciências foram esclarecidas, relacionamentos rompidos, restaurados.
Muitas dessas mulheres contribuem para apoiar as necessidades práticas deste ministério. Muito do que fazemos não é exatamente glamouroso: pagar por microfones, contas de água e luz, impressoras e telefones, ajudar a sustentar os membros da equipe que trabalham nos bastidores com responsabilidades administrativas, as pessoas que fazem nossos computadores funcionarem, a equipe técnica de rádio, aqueles que organizam eventos, etc. Temos mulheres cujas vidas foram impactadas, mulheres — e também seus maridos — que dizem: “Queremos contribuir para tornar este ministério possível.”
Elas fazem isso não porque pedimos, mas porque dizem: “Amamos essa mensagem. Amamos o que ela fez em nossas vidas e queremos fazer parte de vê-la alcançar outras pessoas.”
Penso em uma mulher que foi encorajada e discipulada ao ouvir o podcast do Aviva Nossos Corações ao longo de muitos anos enquanto sofria em um casamento extremamente difícil com um marido viciado em álcool e medicamentos.
Penso em outra mulher que foi libertada de anos de profunda amargura e disfunção emocional e mental ao conhecer o Aviva Nossos Corações e encontrar recursos que Deus usou para ajudá-la a se libertar. E agora, ela é uma das apoiadoras mais generosas (junto com seu marido) deste ministério.
Penso em outra mulher que, por muitos anos, foi casada com um não cristão — e como ela foi tão fiel ao longo de muitos anos de casamento. Deus usou este ministério para encorajá-la e sustentá-la, e seu marido conheceu Jesus em seu leito de morte. Ela é tão grata! Ela foi uma mulher fiel e tem sido uma das apoiadoras mais fiéis deste ministério.
Portanto, ao aplicarmos esta passagem, minha pergunta é: “Quais recursos você tem para oferecer em apoio a Cristo e ao Seu reino?” Quais meios Deus te deu? Você pode dizer: “Eu não sou rica.” Não sabemos se todas essas mulheres eram ricas. Algumas sim, outras não… não sabemos.
Muitas das mulheres que apoiam este ministério — a maioria delas — não são mulheres de grandes recursos, mas elas contribuem com o que têm. E é isso que Deus nos pede para dar: o que temos.
Eu pergunto, quais meios você tem — não apenas para dar a este ministério, mas para apoiar o trabalho de Cristo, Seu reino, a propagação do evangelho? Talvez seja contribuir para suprir as necessidades financeiras da sua igreja local — e isso deve ser verdade para cada uma de nós. Talvez seja apoiar missionários, obreiros cristãos.
Talvez seja de outras formas — cuidar de crianças na escola dominical para que seus pais possam participar do culto e ouvir a Palavra pregada. Talvez seja voluntariar seu tempo no escritório da igreja ou em ministérios de mulheres, crianças ou jovens, ou em ministérios locais de apoio à gravidez.
Conhecemos mulheres aqui, na região metropolitana, que estão servindo ao Senhor em várias capacidades que Deus lhes deu para serem uma bênção, para ver o evangelho avançar. Talvez seja preparando comida ou fornecendo serviços administrativos para um projeto comunitário ou da igreja.
Talvez seja providenciar cuidado infantil para que seu pastor e sua esposa possam sair e namorar um pouco, algo muito necessário. Talvez seja hospedar missionários ou trabalhadores cristãos em sua casa para refeições, ou fornecer alojamento por um período prolongado enquanto estão de licença.
Você pode dizer: “Eu não tenho meios.” Você tem um quarto extra em sua casa? Talvez você possa ajudar a espalhar o evangelho abrindo esse quarto para alguém que precisa de Jesus ou alguém que é um servo do Senhor.
A terceira epístola de João nos diz que, ao fornecer suporte prático para aqueles que estão fazendo o trabalho do Senhor, na verdade, somos cooperadores com eles. Cooperadores com eles! Você pode dizer: “Eu não poderia ensinar; eu não poderia pregar; eu não seria capaz de liderar uma organização; eu não posso...” Mas o que você pode fazer?
Jesus fez uma obra em sua vida? — algo que faz você amá-Lo? Você passou tempo com Ele? Você sabe quão poderoso Ele é; você sabe quão grande Ele é; você sabe quão boas são as boas novas, e você quer que os outros também saibam?
Deus te deu alguns recursos, e eu quero apenas desafiá-la a perguntar a si mesma: “Quais meios Deus me abençoou para que eu possa usar para apoiar a obra de Jesus e o avanço do Seu reino?”
As Escrituras também nos dizem que, não somos somente colaboradores quando oferecemos esse tipo de apoio, mas que também compartilharemos da recompensa daqueles que estão realizando o trabalho na linha de frente. Em Mateus 10, Jesus nos diz que compartilharemos da recompensa deles.
Veja, quando contribuímos para apoiar o trabalho do reino—o trabalho de Jesus neste mundo—isso demonstra onde está o nosso coração. As Escrituras dizem que onde está o seu tesouro, aí também estará o seu coração. Onde investimos, é o que vamos amar.
Mas também é verdade que, onde está o nosso coração, aí estará o nosso tesouro. Você tem um coração para Jesus? Tem um coração para as boas novas—um coração para o evangelho, para que ele vá e mude vidas? Quero encorajá-la a se tornar uma dessas mulheres—fieis e leais que estavam com Jesus.
Elas aprenderam com Ele, ouviram a Ele, sentaram-se sob Seu ministério e proporcionaram para as Suas necessidades com o que tinham. Não subestime o valor de usar qualquer meio que Deus possa ter dado a você para ajudar a avançar o evangelho. E não subestime o valor de dar para atender às necessidades físicas e materiais daqueles que estão servindo a Cristo, proclamando o evangelho e avançando Seu reino.
Oh Senhor, como eu oro para que Tu levantes entre nós embaixadoras do evangelho—mulheres ricas, mulheres de poucos recursos, mas que dizem: “Quero estar com Jesus!
Sou tão grata pelo que Ele fez por mim! Sou tão grata pela forma como Ele mudou minha vida, como Ele me curou, como Ele restaurou minha vida da destruição. E quero fazer parte nesse processo de ajudar a levar as boas novas do evangelho para os outros.
Senhor, oro para que Tu faças uma aplicação prática a cada um de nossos corações. Quais meios Tu nos confiaste, e como podemos tornar esses recursos disponíveis—mãos abertas, coração aberto?
Dizemos: “Senhor, quero que Teu reino venha; quero ver Tua vontade sendo feita.”
Ouça, todas as bugigangas e coisas nas quais gastamos tanto tempo e esforço e dinheiro, a maior parte delas vai se perder. Não vai durar para a eternidade. Mas aquelas que são embaixadoras do evangelho, essa irmandade de mulheres que apoiaram Jesus... elas podem não ser tão ricas nesta vida, mas serão as mais ricas na vida vindoura.
Elas honraram Jesus. Jesus as honrou. Senhor, queremos estar entre essas mulheres—amando, dando a Ti, apoiando com os meios que Tu nos deste para ver Teu reino avançar. Oramos isso em nome de Jesus, amém.
Raquel: Quando você realmente pensa sobre o que Jesus fez por nós, o fluxo natural é a generosidade. Nancy DeMoss Wolgemuth tem mostrado por que isso é verdade. O Aviva Nossos Corações depende de embaixadoras do evangelho como ouvimos hoje. Elas tornam possível que você ouça este programa.
E quando você apoia o Aviva Nossos Corações com suas orações e doações, está fazendo a diferença dia após dia, ao redor do mundo. Como uma ouvinte compartilhou: “Esse episódio sobre a mansidão estraçalhou meu coração. Espero que essa mensagem chegue ao máximo de corações possíveis e que a palavra de Deus opere nos corações arrependidos.” Acesse o nosso site e clique na aba “Doação” e faça parte do que o Senhor está fazendo no Brasil e ao redor do mundo.
Agradecemos a todas as nossas ouvintes que, fielmente, têm contribuído para o ministério Aviva Nossos Corações.
Você seria descrita por outros como uma pessoa generosa? Amanhã, conheça algumas mulheres cujas vidas são marcadas pela generosidade. Ouça o exemplo delas e entenda a alegria da generosidade de forma mais profunda para você mesma. Aguardamos você amanhã no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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