Dia 03: Gloria in Excelsis Deo
Raquel: Feliz Natal a todas as ouvintes do Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de O céu reina, na voz de Renata Santos.
Nancy está concluindo uma série de três dias baseada no Capítulo 2 de Lucas. Se você perdeu algum dos programas anteriores, pode acessá-los no site avivanossoscoracoes.com. Aqui está Nancy.
Nancy: Se você é fã da Família Real britânica, talvez se lembre que por volta das 6h30 da manhã de 22 de julho de 2013, o Príncipe William acompanhou sua esposa, Kate, por uma porta lateral do Hospital St. Mary em Londres, porque Kate estava em trabalho de parto, esperando seu primeiro filho.
Pouco antes das 16h30 daquela tarde, ela deu à luz um saudável menino—o futuro herdeiro do trono britânico. O herdeiro real, como você pode imaginar, chegou com muita empolgação e festividades!
Assim que ele nasceu, a Rainha foi notificada, junto com outros …
Raquel: Feliz Natal a todas as ouvintes do Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de O céu reina, na voz de Renata Santos.
Nancy está concluindo uma série de três dias baseada no Capítulo 2 de Lucas. Se você perdeu algum dos programas anteriores, pode acessá-los no site avivanossoscoracoes.com. Aqui está Nancy.
Nancy: Se você é fã da Família Real britânica, talvez se lembre que por volta das 6h30 da manhã de 22 de julho de 2013, o Príncipe William acompanhou sua esposa, Kate, por uma porta lateral do Hospital St. Mary em Londres, porque Kate estava em trabalho de parto, esperando seu primeiro filho.
Pouco antes das 16h30 daquela tarde, ela deu à luz um saudável menino—o futuro herdeiro do trono britânico. O herdeiro real, como você pode imaginar, chegou com muita empolgação e festividades!
Assim que ele nasceu, a Rainha foi notificada, junto com outros membros da Família Real, e um comunicado oficial foi enviado para os meios de comunicação ao redor do mundo. O mundo estava ansioso para ouvir sobre o nascimento do novo pequeno príncipe.
E, como é tradição na monarquia britânica, um mensageiro levou um anúncio oficial de nascimento do hospital para o Palácio de Buckingham e o colocou em um cavalete do lado de fora do palácio para que o público pudesse ver e dizer seus “uau!” e “ah!” sobre o anúncio.
Aqui está o que o anúncio dizia: “Sua Alteza Real, a Duquesa de Cambridge, deu à luz um filho às 16h24 de hoje. Sua Alteza Real e seu filho estão bem.”
Era 22 de julho; Kate estava prevista para dar à luz em meados de julho. Repórteres e fotógrafos estavam acampados fora do hospital há três semanas, ansiosos para ver ou obter alguma notícia sobre o nascimento do bebê.
O dia do nascimento real foi uma ocasião global, com centenas de cinegrafistas e fotógrafos de todo o mundo se aglomerando do lado de fora do hospital. No dia seguinte, o Duque e a Duquesa de Cambridge foram recebidos por uma multidão de admiradores ao saírem do hospital, fazendo sua primeira aparição com seu filho recém-nascido—o futuro rei.
E a notícia se espalhou com uma velocidade impressionante. No dia do nascimento, cinco por cento de todas as notícias globais eram relacionadas ao bebê real; bastante importante! No auge, houve mais de 25.000 tweets por minuto sobre o nascimento do #BebêReal! E o bebê estava alheio a tudo isso!
Um dia depois de deixar o hospital, o casal real anunciou o nome de seu filho: George Alexander Louis... ou, oficialmente, Sua Alteza Real Príncipe George de Cambridge.
Enquanto eu me divertia pesquisando alguns detalhes sobre o nascimento do Príncipe George nas últimas semanas, pensei: Hoje, celebramos o Natal e quão diferente foi tudo isso do nascimento do Senhor Jesus em Belém, há mais de dois mil anos.
Estamos analisando o capítulo 2 de Lucas, e vamos ler novamente, começando no versículo 8 de Lucas capítulo 2, e veremos a parte final desta passagem hoje.
“Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam os seus rebanhos durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor.
O anjo, porém, lhes disse: — Não tenham medo! Estou aqui para lhes trazer boa-nova de grande alegria, que será para todo o povo: é que hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto servirá a vocês de sinal: vocês encontrarão uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura.” (versos 8–12)
A primeira parte desta história não teria sido tão incomum—“um bebê envolto em panos.” A segunda parte seria mais incomum—“deitado em uma manjedoura”— para animais! Mas isso, é claro, ajudaria os pastores a identificar qual bebê eles estavam procurando. Versículos 13 e 14:
“E, de repente, apareceu com o anjo uma multidão do exército celestial, louvando a Deus e dizendo: "Glória a Deus nas maiores alturas [Nas alturas—no céu! Glória a Deus no céu!], e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem."
Esta é a Palavra do Senhor!
“Glória in Excelsis Deo”—você já ouviu essa frase. É de onde vem—Glória a Deus nas Alturas. Glória... in Excelsis (nas alturas)... Deo (a Deus). Os anjos estavam louvando a Deus!
Louvar a Deus é o que os anjos fazem! Eles fazem outras coisas também. Eles são enviados por Deus com mensagens para as pessoas aqui na terra. Eles protegem o povo de Deus, executam juízo e ajudarão Jesus na execução do juízo final. Eles fazem muitas coisas.
Mas uma coisa que eles nunca param de fazer é louvar a Deus. Jó 38:7 nos diz que eles O louvaram na criação do mundo. Eles O louvam 24 horas por dia, 7 dias por semana ao redor do trono—sabemos disso em Apocalipse 4 e 5. Eles O louvarão por toda a eternidade!
E naquela noite, o culto de adoração deles atravessou o céu, e esses pastores tiveram a chance de vislumbrar—de participar da adoração celestial. Que privilégio! Você não gostaria de ter presenciado aquele culto de adoração?
Meu marido e eu conversamos sobre que tipo de música de igreja gostamos e qual não gostamos tanto—e você deve ter conversas parecidas em sua casa—mas você consegue imaginar uma música como aquela? Você consegue imaginar uma cena como aquela? Você consegue imaginar como foi a adoração e o louvor?
Nunca houve um programa de Natal como aquele, antes ou depois. Eu garanto que ninguém estava sonolento ou entediado naquela colina da Judeia naquela noite! Ninguém estava olhando para o relógio pensando: “Quando isso vai acabar?”
Eles estavam encantados. Estavam hipnotizados. E eu acredito que estavam participando. Não estavam apenas assistindo sem saber o que fazer. Acho que seus corações foram atraídos para o louvor e adoração, porque é isso que o louvor faz. Ele atrai os corações daqueles que também são pessoas de fé.
Os anjos conheciam o Filho de Deus desde que foram criados. Eles tinham visto Sua glória. Conheciam Seu relacionamento íntimo com o Pai. Sabiam do amor e da unidade que o Pai, o Filho e o Espírito Santo compartilhavam.
Eles sabiam que a razão pela qual o Filho havia vindo à terra era em obediência à vontade do Pai—que Ele havia sido enviado e que tinha dito: “Eu me deleito em fazer a Sua vontade; sim, eu irei.”
E eles sabiam que o motivo da Sua vida era para redimir pecadores caídos, resgatar pessoas como aqueles pastores—pessoas como nós—da justa ira de Deus. Esses são os anjos que viram tudo isso, que foram testemunhas oculares de tudo isso.
Esses anjos que não pecaram e não precisavam de redenção, mas que amam tanto a Jesus, o Pai, a mensagem do evangelho, que toda vez que um pecador se arrepende, eles se alegram!
E quando o Salvador do mundo estava sendo enviado do céu para a terra para crescer como homem, dar Sua vida, se entregar como o Cordeiro de Deus sem pecado para que pudéssemos ser salvos e passar a eternidade desfrutando da glória de Deus Pai e Deus Filho no céu, como poderiam eles fazer outra coisa senão se alegrar?
Isso foi um motivo de admiração, um motivo de grande celebração! E assim, na noite do nascimento do Salvador, eles romperam em um coro extasiado de louvor. Eles se alegraram com o plano de salvação que Jesus veio cumprir na terra!
Eu sei que não estou falando nenhuma novidade, mas talvez eu esteja te dizendo algo que tenha se tornado “normal” para você... assim como às vezes é para mim.
Chegamos a mais um Natal... e como você sabe, o desafio de todo pastor, professor de rádio, é: O que fazer no Natal? Você consegue encontrar uma nova passagem para ensinar?
Bem, eu acho que uma das coisas que precisamos fazer é ensinar as passagens antigas, as passagens conhecidas, e pedir a Deus para nos infundir com uma nova admiração em relação a essas passagens. Pedir a Deus para nos ajudar a vê-las com novos olhos, ouvir com novos ouvidos e sentir a admiração que aqueles pastores devem ter experimentado naquela noite.
Eu já fui a tantas cantatas de Natal, já vi muitas peças de Natal, já fiz muitas leituras sobre o Natal—e já celebrei o Natal por muitas e muitas vezes, e a maioria de nós nesta sala e também online já fez isso.
E hoje é o Natal novamente, gostaria de encorajar você a fazer o que eu tenho feito nas últimas semanas. Pegue uma passagem, como Lucas 2, e leia, releia, e releia. Vire-a de cabeça para baixo, medite sobre ela. Reflita, assim como Maria fez com a notícia naquela noite. Peça a Deus que te dê uma nova sensação de admiração sobre o que os anjos estavam se alegrando naquela noite.
E o que os anjos fizeram? Eles disseram: “Glória a Deus nas alturas!” Eles atribuíam glória a Deus no céu e reconheciam que esse é o propósito e o fim de todas as coisas no céu e na terra. É glória a Deus!
Glória a Deus!
- Que Ele seja exaltado.
- Que Ele seja adorado.
- Que Ele seja venerado.
- Que Ele seja magnificado.
- Que Ele seja celebrado.
- Que Ele seja o centro de todas as coisas!
Ouça, este mundo não é sobre nós. Nossa salvação não é sobre nós. A eternidade não é sobre nós. O céu não é sobre nós. É tudo, tudo, tudo sobre a glória de Deus nas alturas!
Este culto de adoração, este culto de Natal, era totalmente centrado em Deus. Não era sobre os anjos; não era sobre os pastores; não era sobre Maria e José. Todos desempenharam um papel, e não é errado falar sobre o papel deles, mas a celebração estava centrada em Cristo, que veio trazer a glória de Deus à terra.
Todo esse plano redentor resultaria em pecadores glorificando a Deus por toda a eternidade. Eles declararam glória a Deus no céu e, em seguida, declararam paz na terra.
E quem receberia paz? “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.”
Outra tradução diz: “Paz na terra para aqueles com quem Deus está contente,” ou “Para aqueles sobre quem Seu favor repousa.” A pergunta é, com quem Deus está contente?
Quem pode ter paz na terra? Deus está contente com aqueles que se afastaram do pecado e colocaram sua fé em Cristo, o Salvador do mundo, para salvá-los. Estes são os que agradam a Deus na terra. Sem fé, é impossível agradar a Deus (veja Hebreus 11:6). Estes são os que colocaram sua fé em Cristo, e são eles que têm paz com Deus, que têm a paz de Deus—paz na terra.
É interessante como essa história tem esse contraste entre César Augusto e o Império Romano. Ele era considerado divino; era reverenciado: “César Augusto, venerado imperador do universo.” Em contraste a Maria, José, Belém, pastores—pessoas e lugares simples.
César Augusto insistia em ter glória para si mesmo, mas a mensagem do Natal é “glória a Deus nas alturas!” César foi reverenciado por ter trazido paz à terra. Ele trouxe o que era chamado de Pax Romana—Paz Romana—e foi celebrado por isso.
Um filósofo chamado Epiteto, que viveu nos séculos I e II d.C., disse: “Embora o Imperador possa dar paz das guerras em terra e mar, ele é incapaz de dar paz contra a paixão, a tristeza e a inveja. Ele não pode dar paz de coração, pela qual o homem anseia mais do que pela paz exterior.”
O Imperador era conhecido como o homem da paz, por trazer paz à terra—o Pax Romana—mas esse filósofo reconheceu que o Imperador pode dar um certo tipo de paz exterior temporária, mas não pode dar paz interior—e paz duradoura. O Bebê nascido naquela noite em Belém, e colocado em uma manjedoura para animais, era o Príncipe da Paz—única esperança para paz na terra. Isso é o que os anjos celebraram naquela noite!
Este é o culto de adoração no qual os pastores foram envolvidos. Isso foi o que mudou radicalmente suas vidas, essa mensagem: “Hoje nasceu para vocês um Salvador, Cristo o Senhor! Glória a Deus nas alturas. Na terra, paz para aqueles com quem Deus está contente!”
Essa é a mensagem das boas novas, de grande alegria para todas as pessoas! Lucas 2, verso 15 nos diz:
“Quando os anjos se afastaram deles e voltaram para o céu, os pastores disseram uns aos outros:
— Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer.”
Não deixe de notar aqui que os anjos se afastaram. Os anjos não ficaram ali e cantaram pelo resto da noite ... no dia seguinte... e dias seguidos. Foi uma experiência momentânea, extática, extraordinária, que nunca se repetiria.
Eles voltaram para o céu para—fazer o quê? Para retomar sua adoração. Para continuar louvando a Deus ao redor do trono, que é o que eles fazem 24 horas por dia, 7 dias por semana. Para os pastores, essa experiência no topo da montanha foi de curta duração, nunca se repetindo.
Essas experiências no topo da montanha não são onde a maior parte da vida é vivida... onde vemos a glória de Deus em total exibição, em neon e tecnicolor. Um dia, por toda a eternidade, desfrutaremos disso. Mas aqui nesta vida, Deus nos dá apenas vislumbres momentâneos dessa glória.
Aqui está o que Deus fez de tão especial para aqueles pastores: Ele colocou fé em seus corações para que eles pudessem continuar acreditando, mesmo quando não podiam mais ver ou ouvir aqueles mensageiros angelicais.
E é assim que acreditamos. Acreditamos, não porque vimos a glória rasgar o céu à meia-noite... embora tenhamos visto “a glória de Deus na face de Jesus Cristo,” como diz Paulo em 2 Coríntios 4:6.
Acreditamos—não porque ouvimos anjos, um coro de anjos dizendo, “Glória a Deus nas alturas e paz na terra,” etc. Os pastores acreditaram na mensagem que receberam dos anjos, assim como nós acreditamos na mensagem que recebemos da Palavra de Deus—mensagem que estamos lendo agora. Deus coloca fé em nossos corações, e acreditamos nela.
O que os pastores fizeram? Eles acreditaram que essa mensagem era de Deus, e o que fizeram? Eles tomaram uma atitude! Eles tinham que fazer algo com essa notícia incrível. Não bastava apenas ouvir, apenas saber. Eles queriam experimentar em primeira mão—e participar do drama da redenção.
E eles descobriram que o que lhes foi dito era verdade. E aliás, por falar nisso, há muitas pessoas celebrando o Natal hoje, porque ouviram a história, conhecem a história, é parte de sua tradição—parte de sua cultura espiritual.
Elas participam da celebração do Natal com a cultura. Algumas pessoas até vão à igreja e escutam a história do Natal—mas nunca fizeram nada a respeito! Elas nunca experimentaram de forma pessoal a verdade sobre a qual ouviram; nunca investigaram por si mesmas. Nunca disseram: “Quero ter certeza se essa história é verdadeira e experimentar em minha própria vida!”
E talvez, pela primeira vez, Deus esteja colocando fé em seu coração, de que essa mensagem é verdadeira. Quero encorajá-la a parar por um momento, curvar seu coração, abrir mão da sua vontade, colocar sua vida diante do Senhor e dizer: “Senhor, eu creio—este Bebê é o Filho de Deus. Ele é Deus vindo à terra para me redimir dos meus pecados. Eu creio. Eu me arrependo. Me perdoe! Eu Te aceito. Eu Te recebo como Cristo, Senhor e Salvador.” E Ele te salvará!
Bem, o verso 16 diz: “Foram depressa e encontraram Maria e José, e a criança deitada na manjedoura.” A vírgula é importante depois de “Maria e José.” Lembro-me quando aprendemos isso, quando éramos crianças na escola.
Nós dizíamos: “E encontraram Maria e José e o bebê deitado na manjedoura.” A minha mente infantil imaginava: Maria e José—e o bebê—todos deitados na manjedoura! (risos) Algumas pessoas ainda leem dessa forma. (Eu sou fã de gramática, então não podia deixar passar esse comentário.)
Eles encontraram Maria e José—vírgula—e o bebê deitado na manjedoura. Veja, 367.000 bebês nasceram neste mundo em 22 de julho de 2013—assim me disseram—mas apenas um desses bebês tinha sangue real correndo em suas veias: Sua Alteza Real, Príncipe George de Cambridge, filho do Duque e da Duquesa de Cambridge.
Não sabemos quantos outros bebês nasceram no dia em que Maria deu à luz seu primogênito em uma estrebaria, mas sabemos que apenas um desses bebês tinha sangue divino correndo em suas veias—o Salvador, Cristo o Senhor.
O verso 17 diz: “E [os pastores], vendo isso [isso—Maria, José, o bebê deitado na manjedoura, exatamente como lhes foi dito], divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino.” Qual era a mensagem?
Não era apenas uma mensagem sobre um bebê nascido em Belém na manjedoura. Era uma mensagem sobre, “hoje nasceu para vocês o Salvador, Cristo o Senhor.”
“E, vendo isso, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino. Todos os que ouviram se admiraram das coisas relatadas pelos pastores. Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração.” (versos 18–19)
Essa é uma resposta natural: “Eles divulgaram o que lhes havia sido dito.” Eles não podiam guardar isso só para si! Eles tinham que compartilhar com os outros.
E assim, Deus escolheu esses pastores simples, humildes e desprezados para serem os primeiros a ouvir essa maravilhosa notícia, e eles se tornaram os primeiros a compartilhá-la com outros—os primeiros missionários, os primeiros evangelistas a compartilhar o evangelion—a boa notícia—não sobre César Augusto, mas sobre Cristo, o Salvador, o Senhor!
Quando você experimenta a realidade e a maravilha de quem é Jesus—porque Ele veio à terra—não pode deixar de compartilhar com os outros. Você quer contar aos outros sobre Ele.
E temos oportunidades para fazer isso nesta época do ano que talvez tornem um pouco mais fácil do que em outras épocas, porque as pessoas estão um pouco mais sensíveis. Elas estão ouvindo pelo menos um pouco sobre esse bebê que nasceu. E podemos dizer a elas quem é esse Bebê: Cristo o Salvador, que nasceu para nos salvar!
Não era trabalho dos pastores convencer as pessoas com quem estavam falando. Seu trabalho era apenas compartilhar a mensagem—mas a mensagem teve impacto! “Todos os que ouviram se admiraram” (v. 18). Outra tradução diz: “Todos os que ouviram ficaram impressionados.” Todos os que ouviram se admiraram das coisas relatadas pelos pastores.
Jesus é um mistério. Quando contamos às pessoas sobre Ele, quando explicamos quem Ele é e por que veio, elas serão movidas a se maravilhar com Ele. No verso 20:
“E os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado.”
Isso me lembra de Ana, outra mulher que lemos mais adiante em Lucas capítulo 2, a viúva idosa no templo que viu o Cristo recém-nascido aos quarenta dias de idade, quando Ele foi levado ao templo.
Lucas 2:38 diz: “E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.” Esta é uma resposta dupla ao ver Cristo: louvá-Lo e contar aos outros sobre Ele—adoração e evangelismo.
Novamente, não é nosso trabalho converter as pessoas, mas louvar ao Senhor—celebrar Sua vinda e Sua redenção, e contar aos outros sobre isso. Bem, foi uma noite incrível para aqueles pastores, você não acha? Eles nunca mais seriam os mesmos!
Talvez, se eles fossem, como dissemos na última sessão, os pastores que cuidavam de ovelhas destinadas ao sacrifício, talvez tinham sido ao longo dos anos—e talvez só na cruz de Cristo—que eles perceberam que essas ovelhas que estavam cuidando simbolizavam o Cristo, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Tenho certeza de que eles cresceram em seu conhecimento do que experimentaram naquela noite, mas eventualmente, eles tiveram que voltar ao trabalho. Eles “voltaram.” Essa é uma palavra importante, porque toda a vida não é vivida em cultos de Natal e em grandes visões, grandes experiências do evangelho.
Eles voltaram ao seu trabalho, mas seu trabalho nunca mais seria o mesmo. Eles se uniram ao louvor e à adoração dos anjos. “E os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado.” (v. 20).
Sobre o que eles falaram? Não era sobre eles: “Adivinha o que aconteceu conosco hoje! Adivinha o que vimos?” Eles provavelmente contaram essas histórias, mas o ponto não era sobre eles. Eles glorificaram e louvaram a Deus por tudo o que ouviram e viram. “Toda glória a Deus!”
E aquela experiência, aquele momento, aquele encontro com Cristo, marcou o resto de suas vidas e os tornou adoradores e evangelistas para sempre. Que assim seja conosco, à medida que encontramos Cristo e vemos a glória de Deus na face de Cristo!
Oh Senhor, Te louvamos, Te glorificamos, Te honramos, Te exaltamos, Te adoramos! Pois nasceu para nós em Belém, um Salvador, Cristo o Senhor. Sua Alteza Real, Jesus.
Nós O amamos, e oro para que nos conceda oportunidades nesta época do ano—e nos dias que virão—para contar aos outros o que vimos, o que ouvimos, o que experimentamos. Que toda a nossa vida cotidiana, todo o nosso trabalho, todos os nossos relacionamentos, sejam imersos na realidade do que vivenciamos—porque um Salvador nasceu para nós! Te agradecemos em nome de Jesus, amém.
Feliz Natal a todas as ouvintes do Aviva Nossos Corações. Que a Paz que encontramos somente nEle, possa estar presente em seus lares e em seus corações neste dia.
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth concluiu hoje a série chamada "... lhes nasceu o Salvador." Que maneira significativa de aproveitar este dia de Natal, aprofundando-se em uma passagem familiar sobre o nascimento de Jesus e obtendo novas percepções a partir dela.
Se você perdeu algum programa desta série, pode acessá-los no nosso site avivanossoscoracoes.com.
Nos próximos dois dias ouviremos uma nova série chamada “Como ter uma vida frutífera”. Vamos ver como a frutificação aparece na Criação, no mundo natural, e também o que significa ser frutífera como parte da nova criação de Deus através de Jesus Cristo.
Aguardamos você amanhã aqui, no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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