
Dia 03: O poder da substituição
Nancy DeMoss Wolgemuth: Por que suas palavras são tão importantes? Aqui está Mary Kassian.
Mary Kassian: Você já parou para pensar que uma fala ríspida ou mal-humorada pode entristecer o Espírito Santo de Deus? Reflita sobre isso.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos
E eu estou super animada por que Mary estará conosco no Brasil como uma das preletoras na Conferência Fiel Mulheres em Santos, dos dias 21 a 23 de março. Ela também ministrará em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, no dia 26 onde participará do evento “Mulheres segundo o coração de Deus” e dos dias 27 a 29 de março ela estará em Porto Alegre para o evento “Transformação, Vida e Liberdade.”
Clique no link aqui na transcrição deste episódio para mais informações ou visite o nosso site avivanossoscoracoes.com.
Nancy: Minha querida amiga, …
Nancy DeMoss Wolgemuth: Por que suas palavras são tão importantes? Aqui está Mary Kassian.
Mary Kassian: Você já parou para pensar que uma fala ríspida ou mal-humorada pode entristecer o Espírito Santo de Deus? Reflita sobre isso.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos
E eu estou super animada por que Mary estará conosco no Brasil como uma das preletoras na Conferência Fiel Mulheres em Santos, dos dias 21 a 23 de março. Ela também ministrará em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, no dia 26 onde participará do evento “Mulheres segundo o coração de Deus” e dos dias 27 a 29 de março ela estará em Porto Alegre para o evento “Transformação, Vida e Liberdade.”
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Nancy: Minha querida amiga, Mary Kassian, tem sido nossa palestrante convidada esta semana nesta série chamada O poder da fala transformada. Mary é esposa, mãe e avó e mora no Canadá. Ela escreveu vários livros, incluindo um estudo bíblico chamado “Conversation Peace” (Paz no diálogo, em tradução livre - infelizmente ainda não disponível em português) e está baseando esta série neste estudo.
Na sexta-feira, Mary nos mostrou que as palavras são como plantas, e essas palavras estão conectadas a raízes de atitudes em nossos corações. Ela nos mostrou como começar a remover essas raízes prejudiciais. Agora, a pergunta é: como você substitui essas palavras pecaminosas? Mary está de volta para falar sobre isso hoje.
Mary: Minha mãe era uma jardineira incrível. Ela tinha uma horta maravilhosa. Quando os filhos cresceram e ela não precisava mais tanto daquela horta, ela disse ao meu pai: "Vamos encerrar a produção." E ele cobriu tudo com grama. Mas, no verão seguinte, ela pegou uma pá, chamou meu pai e foi em volta da borda do jardim, fazendo uma linha curva bem bonita ao redor do quintal, e começou a plantar flores. Ela criou um jardim de flores maravilhoso, simplesmente lindo. O verão é um espetáculo.
Parece que eu peguei um pouco desse gosto nos últimos anos. Demorou muitas décadas para eu chegar lá, mas comecei a aproveitar a jardinagem e a beleza das flores e de todas aquelas cores vibrantes.
O jardim mais lindo que já vi fica no Oeste do Canadá, na Ilha de Vancouver. Se chama Butchart Gardens, em homenagem a Jennie Butchart, a mulher que o plantou e desenvolveu. O jardim é um marco histórico nacional do Canadá e pode muito bem ser o mais bonito do mundo.
O que torna esse jardim especialmente notável é que o local já foi o maior incômodo da área, porque, no início de 1900, o marido da Jennie usou a terra como pedreira para fornecer calcário e argila para sua fábrica de cimento nas proximidades. Depois que o calcário e a argila foram removidos, ficou um buraco feio de mais de cinquenta pés de profundidade. Era tudo o que restava na área. Era sombrio, cinza e desolado — cheio de pedaços de rocha e poças de águas paradas.
Uma mulher menos determinada poderia ter se conformado em viver com aquele espaço vazio, mas não Jennie Butchart. Quando os trabalhadores foram embora, ela contemplou a vista da pedreira e começou a imaginar sua transformação.
Primeiro, ela plantou álamos brancos Lombardy e ameixeiras persas para bloquear a vista da fábrica de cimento. Depois, ela pediu toneladas de terra fértil para serem trazidas de charrete de fazendas próximas e cobriu o fundo da pedreira com essa terra.
Jennie plantou anuais, bienais, perenes e arbustos floridos de inúmeras variedades em combinações coloridas e brilhantes. Ela cuidadosamente contornou uma área mais profunda e criou um lago cintilante e uma pequena lagoa.
Para resolver o problema das paredes nuas da pedreira, Jennie se pendurou em uma cadeira suspensa e foi colocando hera, que é um tipo de trepadeira, em cada fenda e buraco que conseguia encontrar.
Com o tempo, Jennie cultivou um Jardim Japonês, um Jardim Italiano e um espetacular Jardim de Rosas. Amigos, conhecidos e até estranhos começaram a vir de todos os lugares do mundo.
Nos últimos cem anos, milhões de pessoas de todo o mundo foram desfrutar da beleza do jardim de Jennie. De uma pedreira abandonada e feia a um jardim espetacular e acolhedor — esse é o poder da transformação!
Estamos fazendo uma série sobre o poder da fala transformada. No programa anterior, falamos sobre a conexão entre o coração e a boca. Existe uma relação de causa e efeito entre os dois. A qualidade das palavras que você fala está conectada à qualidade do que está em seu coração. Espero que você tenha começado a prestar atenção às suas palavras e examinar as atitudes, pensamentos e crenças do seu coração.
E espero que você tenha começado o trabalho de desenterrar qualquer solo tóxico e ervas daninhas que tenha encontrado lá.
Se sim, você pode ter notado um espaço vazio no lugar que eles costumavam ocupar. O conselho da mamãe: "Se você não tem nada de bom para falar, não fale nada", pode te ajudar a não pecar com a boca, mas não vai preencher o vazio no seu coração.
O Rei Davi aprendeu essa lição. O Salmo 39 começa com Davi em um estado de exasperação. Ele decidiu não falar coisas ruins para as pessoas que o atacavam, mas descobriu que apenas morder a língua e ficar em silêncio não era suficiente. Davi disse:
“Guardarei os meus caminhos, para não pecar com a língua; porei mordaça à minha boca,
enquanto os ímpios estiverem na minha presença. Emudeci em silêncio, calei a respeito do bem, e a minha dor se agravou. O coração me ardia no peito; enquanto eu meditava, um fogo se acendeu dentro de mim. Então eu disse em voz alta...”
A abordagem de Davi para lidar com seus opositores não funcionou. Embora ele não tenha pecado ao "soltar os cachorros", ele ficou cada vez mais frustrado e irritado. Ele havia removido palavras críticas do seu coração, mas não tinha plantado nada novo e melhor no lugar delas. Ele percebeu que não tinha absolutamente nada bom para dizer às pessoas que o incomodavam.
Espaços vazios precisam ser preenchidos. Se Jennie Butchart não tivesse preenchido a pedreira com boa terra e plantas lindas, aquele espaço teria sido preenchido com lixo, ervas daninhas e água estagnada. Quando se trata dos nossos corações, não basta limpar o que é ruim; precisamos aproveitar o poder da substituição para preencher intencionalmente esses espaços com boas sementes que vão crescer e encher o jardim dos nossos corações de beleza.
Vamos dar uma olhada em Colossenses 3. Ele fala sobre como esse processo funciona. Vou começar a ler a partir do versículo 5:
“Portanto, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena: imoralidade sexual, impureza, paixões, maus desejos e a avareza, que é idolatria; por causa destas coisas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Vocês também andaram nessas mesmas coisas, no passado, quando viviam nelas. Agora, porém, abandonem igualmente todas estas coisas: [e aqui Paulo começa uma lista de ervas daninhas que Deus quer que arranquemos dos nossos jardins de fala]
ira, indignação, maldade, blasfêmia, linguagem obscena no falar. Não mintam uns aos outros, uma vez que vocês se despiram da velha natureza com as suas práticas e se revestiram da nova natureza que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que a criou.” (versos 5–9)
O Senhor quer que eu arranque a irritação, a exasperação, a frustração, os ataques de raiva, as animosidades, a mágoa, a linguagem ofensiva e mentiras de todos os tipos. Esses são sinônimos das palavras nesse trecho. Ele quer que eu arranque essas ervas daninhas e todo o solo contaminado de falsidade e engano que permite que esse tipo de planta cresça no meu coração.
Preciso desenterrar crenças erradas como "Eu sou melhor do que a pessoa que me machucou". Não. Isso não é verdade. Deus diz que todos pecaram, e eu sou uma pecadora também. Ou crenças como "Eu tenho o direito de ficar ressentida". Não. Isso não é verdade. Deus diz que eu não tenho o direito de guardar ressentimentos.
Esse trecho tem uma longa lista de vícios de fala e atitudes e crenças erradas que Deus quer que arranquemos das nossas vidas. Note a linguagem de "tire isso do seu jardim":
"Mate," versículo 5, "desfaça-se," versículo 8, "se vista," versículo 9.
E também note a instrução oposta de "preencha seu jardim" com essas novas coisas:
“e se revestiram da nova natureza que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que a criou... Portanto, como eleitos de Deus, santos e amados, revistam-se de profunda compaixão, de bondade, de humildade, de mansidão, de paciência.
Suportem-se uns aos outros e perdoem-se mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outra pessoa. Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem também uns aos outros.
Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Que a paz de Cristo seja o árbitro no coração de vocês, pois foi para essa paz que vocês foram chamados em um só corpo. E sejam agradecidos.” (versos 10, 12–15)
Vemos o mesmo padrão de substituição — se livre disso e preencha com isso. Vemos isso no jardim da Jennie — trazer novas coisas para preencher onde estavam as antigas. Vemos esse padrão em Efésios, capítulo 4:
“...vocês foram instruídos a deixar de lado a velha natureza, que se corrompe segundo desejos enganosos, a se deixar renovar no espírito do entendimento de vocês, e a se revestir da nova natureza, criada segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade...”
E eu amo este versículo. Eu memorizei isso antes de nos casarmos, e isso me ajudou muito.
“Não saia da boca de vocês nenhuma palavra suja, mas unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. E não entristeçam o Espírito Santo de Deus, no qual vocês foram selados para o dia da redenção.
Que não haja no meio de vocês qualquer amargura, indignação, ira, gritaria e blasfêmia, bem como qualquer maldade. [E com o que substituir essas coisas?] ... sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando uns aos outros, como também Deus, em Cristo, perdoou vocês.”
(versos. 22–25, 29–32)
Você já percebeu o quanto o padrão de se despir e se revestir está ligado aos nossos modos de falar? É algo significativo. A frequência com que o tema da fala é mencionado nessas passagens é super notável.
O versículo que me chama muito a atenção é o 30: "E não entristeçam o Espírito Santo de Deus, no qual vocês foram selados para o dia da redenção." Já parou para pensar que uma fala maldosa e indelicada entristece o Espírito Santo de Deus? Reflita sobre isso.
Quando você está amargurada, quando sente indiferença, quando demonstra raiva ou antagonismo, irritação, quando grita com alguém ou fica toda irada, quando demonstra petulância ou faz birra... todos esses tipos de fala e atitudes entristecem o Espírito Santo de Deus. A palavra "entristecer" significa "afligir com tristeza, ofender, causar dor, angústia e sofrimento."
Nós entristecemos o Espírito Santo de Deus quando usamos nossa boca da maneira errada, quando falamos palavras que destroem em vez de edificar.
Quando você explode com seu marido, ou quando reclama amargamente das manias da sua sogra, ou quando fala algo desagradável sobre sua vizinha, critica seu irmão ou irmã, ou fala mal da sua chefe pelas costas, você entristece o Espírito Santo.
O Espírito Santo quer que troquemos hábitos de fala ruins por bons. Ele nos dá tudo que precisamos para arrancar as coisas ruins e replantar nossos jardins com coisas boas, saudáveis e bonitas. O versículo 29 é fundamental: "Não saia da boca de vocês nenhuma palavra suja, mas unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem."
O padrão para o tipo de fala, para as coisas que você quer plantar no seu jardim, inclui características do tipo de fala que agradam ao Espírito Santo, a fala que faz Ele sorrir.
A primeira é que essa fala é saudável e positiva. A linguagem que Paulo usa é muito descritiva. A palavra grega para "insalubre," sapros, refere-se ao que é corrupto ou podre. Ela era usada para descrever frutas, verduras e outros alimentos estragados, como peixes podres.
Palavras saudáveis são como boas frutas. Elas são frescas e sem manchas. Não há nem mesmo uma sombra de podridão nelas.
A palavra descreve qualquer tipo de fala que é desagradável ou repugnante para Deus. O tipo de fala que causa nojo ou é ofensiva, que entristece o Espírito Santo, é qualquer tipo de comunicação que espalha decadência, qualquer coisa que seja prejudicial, qualquer coisa que não seja saudável — seja uma linguagem abusiva ou agressiva, piadas vulgares ou de mau gosto, calúnias ou comentários desdenhosos, ou palavras raivosas e que atacam e machucam os outros.
O Senhor quer que nossas palavras sejam saudáveis de todas as maneiras — nada podre e fedido deve permear os nossos jardins de fala. Ele só quer plantas saudáveis que produzam frutos saudáveis, que tenham um cheiro bom e sejam doces ao paladar.
Em vez de palavras corruptas, as nossas devem ser "sempre agradáveis, temperadas com sal" (Col. 4:6). O sal preserva, dá sabor e impede o apodrecimento. Essa imagem contrasta diretamente com aquelas palavras tóxicas e desagradáveis que entristecem o Espírito de Deus.
A segunda razão é que nossa fala deve ser benéfica. Paulo detalha o tipo de fala negativa que precisamos eliminar, mas ele oferece a substituição com palavras positivas: "mas o que for bom para edificar os outros." O benefício e o bem-estar dos outros são o objetivo quando falamos. A conversa entre cristãos deve ser saudável e benéfica, edificando uns aos outros, e não prejudicando ou destruindo.
Eu amo aquele versículo em Provérbios 14:1: "A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata a derruba com as próprias mãos." ou, neste caso, com suas próprias palavras. Se você é sábia, vai edificar. Se você é tola, vai usar a boca para derrubar a própria casa. Você vai prejudicar aqueles relacionamentos que são os mais preciosos para você.
Quando você abre a boca para dizer algo para seus entes queridos, você pensa em como pode beneficiá-los? Quando fala com seus filhos, está pensando em como pode abençoá-los? Como a sua fala pode beneficiar seu marido? Como pode beneficiar sua colega de trabalho? Como pode beneficiar sua amiga? Ou você está pensando apenas em se beneficiar e conseguir o que você quer? Uma fala benéfica edifica a outra pessoa e também traz um sorriso para o Espírito Santo. Uma fala benéfica eleva o outro e traz um sorriso ao Espírito Santo.
Efésios 4:29 indica que nossa fala deve ser saudável, benéfica e adequada à necessidade do momento.
Há um detalhe nesse versículo que diferentes versões da Bíblia traduzem de maneiras diferentes. A parte "conforme a necessidade" significa que Deus quer que falemos de acordo com a necessidade que está diante de nós.
Ou seja, quando percebemos uma necessidade específica, nossas palavras devem ter como alvo atender essa necessidade.
Uma versão da Bíblia diz "de acordo com a ocasião." Outras "segundo a necessidade do momento." "de acordo com as necessidades deles." "como há necessidade." A versão Nova Almeida Autorizada diz "conforme a necessidade."
Deus nos deu esse presente da fala e da comunicação para que possamos ser construtivas, para que possamos edificar a vida dos outros sempre que a necessidade surgir.
- Se alguém está ferido, podemos oferecer palavras de conforto.
- Se alguém está desanimado, podemos dizer palavras de ânimo.
- Se alguém está perdido, podemos oferecer palavras de afirmação.
- Se alguém está com medo, podemos falar palavras de força.
- Se alguém está ansioso, podemos compartilhar palavras de fé.
Você já teve alguém que te abençoou dizendo a palavra certa na hora certa? Eu já tive. Lembro de uma palavra poderosa que um senhor idoso chamado Sr. Purdie me disse. Eu tinha dezessete anos, e ele devia ter uns 180 (risos). Foi só uma frase.
Ele parou enquanto caminhava pelo corredor da igreja, me viu sentada lá, desanimada, se sentou ao meu lado e simplesmente disse uma frase. Mas isso me encorajou e me deu um grande impulso espiritual. Até hoje, décadas depois, eu lembro disso porque foi exatamente o que eu precisava na hora.
É isso que Deus espera das nossas palavras. Ele quer que elas sejam adequadas, que edifiquem, que atendam à necessidade do momento. Precisamos olhar para a vida das nossas amigas, reconhecer as necessidades e, em seguida, falar palavras que a edifiquem e a elevem, dando um impulso espiritual para que possam enfrentar o dia.
Por fim, nossas palavras devem ser cheia de graça. A palavra grega para graça é charis, da qual derivamos a palavra "caridade." O Senhor quer que nossas palavras sejam palavras de caridade — palavras que concedem amor e favor imerecidos aos outros. Esse é o ponto. É imerecido.
Você pode pensar: "Essa pessoa não merece." É aí que entra a graça. Nós não merecemos. Nós não merecemos a graça de Deus.
Seu marido, sua amiga, sua colega de trabalho pode ser rude e estar dizendo coisas que não são gentis. Essa pessoa pode não merecer uma palavra cheia de graça, mas Deus quer que você a ofereça mesmo assim — ser uma doadora de graça em vez de uma contadora de dívidas. Nossas palavras são um meio de ministrar a graça de Deus aos que estão ao nosso redor.
Efésios 4:29 diz: [para que] transmita graça aos que ouvem." Você é uma contadora de dívidas ou uma doadora de graça? Distribuindo graça sobre graça sobre graça. Quando as pessoas se dirigem a você com coisas duras ou más, você devolve graça a elas. Suas palavras são saudáveis e positivas? Elas visam atender às necessidades das pessoas?
Se você é como eu, provavelmente percebe uma grande diferença entre como você fala e como o Senhor gostaria que você falasse. Se Ele está trazendo convicção ao seu coração hoje, não é para te condenar, mas porque Ele quer te ajudar a mudar.
Jennie Butchart admitiu que não sabia nada sobre jardinagem quando começou seu projeto de transformação da pedreira. Como uma mulher que era ignorante sobre jardinagem conseguiu produzir uma obra-prima de renome mundial?
Bem, ela reconheceu que suas habilidades eram limitadas, e pediu ajuda. Ela era ensinável; estava disposta a admitir sua ignorância; estava ansiosa para ver e corrigir seus erros, e ficou feliz em ser instruída por qualquer pessoa que tivesse algum conhecimento sobre jardinagem.
Levou mais de dez anos para que Jennie visse a pedreira se transformar naquele lindo jardim. Mesmo assim, as árvores ainda não tinham terminado de crescer. E até hoje, o trabalho continua no jardim de Jennie.
É assim também com seu projeto de transformação da fala. Não é fácil continuar trabalhando nos relacionamentos; não é fácil ser uma doadora de graça; não é fácil ter paciência para esperar o fruto crescer. A maioria de nós desiste muito facilmente e muito cedo.
Mas se você cooperar com Deus, se você colaborar com a transformação Dele, arrancando o velho e preenchendo seu coração com o novo, você vai aproveitar o poder da substituição e seu jardim ficará repleto de beleza.
Nancy: Mary Kassian é nossa palestrante convidada hoje no Aviva Nossos Corações. Ela vai voltar daqui a pouco para orar por nós.
Ela tem mostrado por que não basta apenas tentar eliminar os hábitos de usar nossas palavras para pecar contra os outros. Precisamos substituir esses padrões e usar nossas palavras para edificar as pessoas.
Essa mensagem faz parte da série chamada O poder da fala transformada. Se você perdeu alguma parte, visite o nosso site www.avivanossoscoracoes.com para ter acesso a todos episódios anteriores.
Espero que você use o ensinamento desta semana como um ponto de partida para estudar mais a fundo esse assunto rico com a Mary.
Vamos estudar o que a Palavra de Deus diz sobre nossas línguas, sobre nossas palavras, como avaliar solo do seu coração e as palavras que brotam dele. Também vamos identificar formas práticas de abençoar os outros através das nossas palavras.
Você já parou para pensar como sua boca é como um portão? Mary Kassian vai te mostrar como isso acontece quando ela voltar amanhã. Não deixe de se juntar a nós no Aviva Nossos Corações. Aqui está Mary para encerrar o programa de hoje em oração.
Mary: Pai Celestial, eu oro para que o Senhor nos ajude a nos comprometer com esse processo. Perdoe-nos pelas maneiras como ferimos os outros; perdoe-nos por sermos contadoras de dívidas em vez de doadoras de graça. Por favor, ajude-nos a não entristecer o Seu Espírito Santo.
Ajude-nos a alegrar o Seu Espírito Santo com a maneira como usamos nossas palavras. Ensine-nos. Oh, como precisamos de Ti.
Obrigada por ser nosso professor e nosso guia. Em nome de Jesus, amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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