
Dia 03: Suas filhas e o evangelho
Dannah Gresh: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que é importante ter conversas que ajudem seus filhos a entender claramente o evangelho.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Você é uma cristã porque o Espírito Santo te aproximou de Cristo. Você pode não saber todos esses termos—Ele te regenerou, Ele te justificou—pode ser que você nem conheça essas palavras. Mas há evidência de que o Espírito te deu uma nova vida em Cristo e que você confia Nele para te salvar.
Dannah: Esse é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos, coautora do livro Mentiras em que as garotas acreditam, junto comigo Dannah Gresh, na voz de Raquel Anderson.
A forma de corrigir pensamentos errados é com a verdade do evangelho. Nos últimos dias, estivemos ouvindo uma conversa que eu e Nancy tivemos sobre isso e sobre porque escrevemos o livro Mentiras em que as meninas acreditam. …
Dannah Gresh: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que é importante ter conversas que ajudem seus filhos a entender claramente o evangelho.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Você é uma cristã porque o Espírito Santo te aproximou de Cristo. Você pode não saber todos esses termos—Ele te regenerou, Ele te justificou—pode ser que você nem conheça essas palavras. Mas há evidência de que o Espírito te deu uma nova vida em Cristo e que você confia Nele para te salvar.
Dannah: Esse é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos, coautora do livro Mentiras em que as garotas acreditam, junto comigo Dannah Gresh, na voz de Raquel Anderson.
A forma de corrigir pensamentos errados é com a verdade do evangelho. Nos últimos dias, estivemos ouvindo uma conversa que eu e Nancy tivemos sobre isso e sobre porque escrevemos o livro Mentiras em que as meninas acreditam. Antes de voltarmos para essa conversa, vamos ouvir alguns comentários de meninas que participaram da pesquisa para o livro. Só um aviso: algumas dessas falas talvez não sejam apropriadas para ouvidos mais jovens. Aqui estão alguns desses comentários:
Menina 1: Sinto como se eu odiasse minha mãe e mal posso esperar para crescer.
Menina 2: Às vezes na escola sou má com quem foi má comigo.
Menina 3: Tem uma menina na escola que diz ser cristã, mas não age como tal. Ela fala muito sobre sexo. Ela vê pornografia e me mostra vídeos ruins. Ela está no meu grupo de estudos em casa, então fico muito perto dela. Eu sei que é errado deixar ela falar e fazer essas coisas sem dizer que é errado, mas tenho medo que ela me odeie, e ela é a minha única amiga.
Menina 4: Minha família é estranha. Meu pai nunca está em casa porque trabalha à noite e, quando está, ele só dorme e fica bravo.
Menina 5: Meus pais são divorciados. Queria ter uma família normal.
Nancy: Dannah, esses foram alguns dos comentários que meninas de sete a doze anos escreveram em seus computadores ao responderem à pesquisa que você fez. É de partir o coração!
Hoje vamos mergulhar em algumas das mentiras que você encontrou que essas meninas acreditam, mas antes, conte um pouco sobre quem eram essas meninas que participaram da pesquisa.
Dannah: Claro. Bom, acreditamos que a maioria era de famílias evangélicas, sendo 51% delas meninas de escolas públicas, 30% educadas em casa, 16% de escolas cristãs particulares, e algumas de outros tipos de escola. A maioria delas dizia ser cristã. Nancy, vamos direto para uma das três mentiras mais perigosas.
Nancy: Na verdade, você identificou vinte mentiras no total. Por que escolheu essas três como sendo particularmente perigosas?
Dannah: Porque eu li Mentiras em que as mulheres acreditam, da minha amiga Nancy DeMoss Wolgemuth. (risos) E lá dizia que as mentiras mais perigosas que acreditamos são as que acreditamos sobre Deus, porque a verdade que acreditamos sobre Deus determina a verdade que acreditamos sobre tudo o mais.
Nancy: E isso é mesmo verdade. O que acreditamos sobre Deus é fundamental.
E você estava dizendo que a primeira mentira que identificou tinha a ver com essas meninas dizendo serem cristãs.
Dannah: Sim. Identificamos rapidamente que 22% das meninas que se diziam cristãs não entendiam o que isso realmente significava.
Nancy: E como vocês perceberam isso?
Dannah: Bem, nos comentários, elas diziam coisas do tipo:
- “Sou cristã porque vou à igreja.”
- “Sou cristã porque minha mãe e meu pai são.”
- “Eu nasci cristã.”
- “Sempre fui.”
Portanto, uma das mentiras é: Eu sou cristã porque... (complete a frase).
Nancy:E não são só meninas que têm essa visão errada do que significa ser cristã. Isso acontece com garotas adolescentes, mulheres, e até pessoas mais velhas.
A verdade que contraria essa mentira, claro, é: somos cristãs se nos arrependermos dos nossos pecados, acreditarmos em Cristo e confiarmos Nele como nosso Salvador.
Tanto você quanto eu, Dannah, experimentamos uma obra genuína do Espírito em nossos corações quando éramos ainda menininhas.
Ao mesmo tempo, acho que, na nossa geração, houve alguns que, querendo ver crianças conhecendo a Cristo, apressaram as crianças a “tomar uma decisão” (entre aspas) de seguir Jesus, mesmo quando ainda não havia necessariamente uma obra do Espírito acontecendo no coração delas.
É aí que os pais e as pessoas que trabalham com crianças, como você faz nos eventos para meninas e mães, precisam ser tão sensíveis ao que o Espírito está fazendo no coração daquela criança.
Primeiro, precisa haver uma convicção de pecado. A criança pode nem conhecer essa palavra “convicção,” mas acredito que os pais, sendo tementes a Deus, conseguem discernir quando há um entendimento na mente infantil e a criança percebe: “Sou pecadora. Preciso ser resgatada do meu pecado.”
Dannah: Sim.
Nancy: E é preciso deixar que essa ideia ou esse entendimento amadureça, seja com uma criança ou um adulto. Alguém não pode experimentar a graça incrível de Cristo ou o trabalho salvador de Cristo se não entender que precisa ser salvo de algo.
Dannah: Exatamente.
Nancy: Eu posso entrar em uma sala cheia de crianças de quatro anos e dizer, “Quem aqui quer ser cristã, quer ser salva, quer seguir Jesus, levanta a mão. Pronto, agora todos estão salvos.” Claro, estou exagerando um pouquinho, mas acho que precisamos ser muito cuidadosas, seja com crianças ou qualquer idade.
Será que há evidência de que o Espírito de Deus está fazendo uma obra de atraí-las para Cristo, de convencê-las de seus pecados, de dar-lhes um coração arrependido?
Dannah: Sim.
Nancy: Acredito que essa obra acontece mais frequentemente em um coração jovem onde já houve muita conversa sobre o Senhor, onde houve evangelização, conversas sobre o evangelho, leitura da Bíblia, e os pais compartilham como conheceram Jesus.
Nesse contexto, não é incomum que uma criança perceba, “Eu preciso de um Salvador, estou pronta para confiar em Cristo para me salvar. Estou pronta para me arrepender dos meus pecados.”
Dannah: Nancy, o que você disse me faz lembrar do meu filho... Uma vez, eu entrei no quarto, ele era bem pequeno, tinha uns seis ou sete anos, e ele estava ajoelhado. Perguntei, “Robbie, o que você está fazendo?”
E ele respondeu, “Ah, mamãe, acabei de perceber que fiz muitas coisas erradas, e é por isso que Jesus morreu por mim.”
Nancy: Isso é obra do Espírito.
Dannah: Ele estava no quarto, basicamente orando para que Cristo se tornasse o Senhor da sua vida—sozinho. Mas isso aconteceu por causa de tantas conversas, lições na igreja, lições do pai dele, leitura da Bíblia, que o levaram ao arrependimento.
Nancy: Isso mesmo.
Uma doce garotinha na minha vida me ligou recentemente. Ela estava voltando para casa de uma reunião de oração na igreja com seus pais. Ela me ligou no caminho de volta e disse, “Ya-Ya, hoje à noite entreguei minha vida a Jesus.”
Dannah: Ela te chama de “Ya-Ya.” Que fofo! (risos)
Nancy: Ela me chama de “Ya-Ya”—essa é a pequena Addie Grace.
Dannah: Que preciosidade!
Nancy: Ela esteve na reunião de oração com os pais, sentada no colo da mãe. Ela tem uns sete ou oito anos—acho que tinha sete na época—e Deus estava trabalhando no coração dela. Ela teve consciência de seu próprio pecado.
Ela percebeu a necessidade de um Salvador. Naquela noite, na reunião de oração, ela se virou para a mãe e começou a chorar. Disse, “Mamãe, eu preciso entregar meu coração a Jesus.”
Dannah: Que lindo!
Nancy: Os pais dela a evangelizaram, mas não a pressionaram a “tomar uma decisão.”
Dannah: Exato.
Nancy: E eu penso: Não tenha pressa. Não force.
Dannah: Sim.
Nancy: O que eu vi muitas vezes enquanto crescia eram crianças que cresceram na igreja, em escolas cristãs, e fizeram uma profissão de fé quando tinham por volta de quatro, cinco, seis anos. Depois, chegam à adolescência ou à juventude, e não há nenhuma evidência de amor por Cristo, nenhum desejo de seguir Cristo. Mesmo assim, os pais diziam, “Ah, mas ela é cristã. Ela foi salva quando tinha quatro anos.”
Não proclame seus filhos como salvos. Não proclame ninguém como salvo. Não saberemos até que haja evidência, até que o fruto esteja presente.
Dannah: Sim. Esse testemunho precisa vir dos lábios delas.
Nancy: Exatamente.
Dannah: Acho que há uma preocupação que percebi em algumas dessas mães com filhas mais velhas—de doze, treze, e quatorze anos—que não estavam pressionando suas filhas a “tomar uma decisão.” Elas diziam: “Elas ainda não têm idade suficiente.” Estavam segurando-as.
Muitas dessas mães diziam: “Minha filha quer muito ser batizada.”
Eu perguntava: “Bom, ela demonstrou
arrependimento?”
Elas respondiam: “Sim, mas eu acho que ela ainda não está pronta para ser batizada.”
O que você diria para essas mães no outro extremo da situação?
Nancy: Bem, novamente, é preciso orar por sabedoria. Na igreja em que cresci, quando uma criança era salva, havia uma política que não podia ser batizada por um ano. Eles queriam ver o testemunho... Fui batizada aos cinco anos, de pé em uma caixinha na pia batismal.
Algumas igrejas requerem que as crianças sejam mais velhas ou há um processo pelo qual elas têm que passar.
Não acho isso uma má ideia, mas chega um momento em que é preciso seguir o que Jesus disse: “Deixem que as criancinhas venham a Mim.” Quando há evidências de fé, arrependimento, frutos, não as impeça.
Dannah: Eu diria isso a todas as mães e avós que estão nos ouvindo: “Tenham essas conversas que ajudam suas filhas e filhos a entenderem o evangelho.”
Nancy: Sim.
Dannah: Temos que ser intencionais nessas conversas e ter certeza que eles entendam, falem para eles: “Olha, você não é cristã porque sua mãe e seu pai são. Você não é cristã porque vai à igreja todos os domingos. Você não é cristã porque nasceu assim.”
Nancy: Você não é cristã porque “fez uma oração ou tomou uma decisão.” Você é cristã porque o Espírito Santo te atraiu para Cristo. Você pode não saber todos esses termos—Ele te regenerou, Ele te justificou—você provavelmente nem sabe o que isso significa. Mas há evidências de que o Espírito te deu uma nova vida em Cristo e de que você confia Nele para te salvar.
Dannah: Estou tão feliz porque uma garotinha que respondeu à nossa pesquisa percebeu que não era cristã e foi direto falar com a mãe—compartilhei isso no começo da semana—e a mãe percebeu, “Minha filha está pronta. É o Espírito de Deus dizendo, ‘Este é o momento.’”
Mas isso não acontece por acaso, se você não está dando a ela a informação para que o coração dela possa responder ao Espírito.
Nancy: Sim. E você também viu Deus trabalhando no coração das mães.
Dannah: Uma das minhas histórias favoritas aconteceu na conferência Mulher Verdadeira, há alguns meses, quando estávamos em Indianápolis. Distribuímos amostras do livro “Mentiras em que meninas acreditam.”
Nancy: O livro é maravilhoso. É colorido. É divertido. É criativo.
Dannah: Eu disse, “Se algo é feito para Jesus, deve ser feito com excelência.” O objetivo era criar um livro que pudesse estar na seção de pré-adolescentes de uma livraria secular, que se destacasse e as pessoas achassem incrível e divertido. Ele foi feito com muitas ilustrações e bem colorido...
Bom, mas voltando ao assunto, distribuímos amostras do livro, e uma mãe veio até mim e disse, “Comecei a ler o livro ontem à noite no quarto do hotel. Estou tão empolgada, mas minha filha tem dislexia, e vou precisar ler para ela, pois ela não consegue ler sozinha.”
Eu disse, “Sério?” Porque enquanto escrevia o livro, Deus colocou no meu coração a ideia de incluir o testemunho de uma garota chamada Jenna, cuja vida foi transformada com o diagnóstico de dislexia.
Comecei a contar a história de como Jenna acreditava nas mentiras de que sua vida não tinha valor, de que não era inteligente, de que não tinha um bom propósito em Deus porque tinha dislexia, e como Deus usou Sua Palavra para restaurar a verdade no coração dela.
E essa mãe começou a chorar e disse, “Esse livro já resgatou o meu coração, e nem li o livro inteiro ainda. Tenho orado para que o Senhor ajude minha filha, que sofre com dislexia, a acreditar que sua vida tem propósito. E o que você acabou de me contar era exatamente o que eu precisava ouvir.”
Nancy: Que presente para essa mãe... que presente para a filhinha dela.
Dannah: Sim.
Nancy: Bem, um dos recursos legais deste livro é uma personagem que você criou chamada Zoey. E você desenvolveu histórias sobre Zoey que envolvem essas jovens leitoras em conteúdos que poderiam ser um pouco difíceis de navegar. Conte um pouco sobre a Zoey.
Dannah: Bom, é um desafio interessar meninas de nove, doze anos a lerem um livro com conteúdo bíblico e conselhos sobre a vida—a menos que haja uma personagem em que elas podem se identificar.
A Zoey tem muitos problemas. Um dos primeiros problemas é que ela fica super tentada a baixar um aplicativo que seus pais proibiram. Com o desenrolar da história, ela toma a decisão de baixar o aplicativo e não conta para os pais.
Ela expressa as coisas do jeito que uma menina de doze anos falaria com sua filha, as leitoras, e elas têm a chance de aconselhá-la com as verdades bíblicas que aprenderam em cada capítulo.
Meu objetivo é que essas meninas desenvolvam a habilidade de falar a verdade para uma amiga enquanto aprendem essa verdade para si mesmas. Vou deixar a Zoey falar por si mesma por um momento.
Zoey: Oi, eu sou a Zoey. Meu nome significa “vida.” Estou aliviada que tudo com o app já passou. Eu me sinto melhor desde que você me ajudou a pensar na verdade, mas tenho uma pergunta: Deus está bravo comigo? Eu sei que Ele me ama, mas parece que Ele pode estar distante por causa do que eu fiz. Ele me ama mesmo quando faço algo errado?
Nancy: Dannah, tem um motivo para você ter incluído esse problema, porque você descobriu na sua pesquisa, que meninas acreditavam na mentira de que Deus só me ama quando sou boa—o que, aliás, não é uma mentira que só meninas acreditam, mas muitas de nós também.
Dannah: Sim.
Nancy: Quão comum você percebeu que essa mentira era entre as meninas?
Dannah: Na verdade, esta não é uma das mais comuns, mas com certeza é bem prejudicial. Ela leva uma menina a uma vida de fé baseada em obras, afastando-a de Deus. E, para mim, se o evangelho é sobre o amor de Cristo, então o que acreditamos sobre o amor de Deus é muito importante.
A maioria das meninas que pesquisamos disse que acredita que Deus as ama, mas elas simplesmente não sentem que Deus as ama quando fazem algo errado.
Menina 6: Às vezes acho que Deus não me ama quando meu comportamento é ruim com meus pais ou amigos.
Menina 7: Às vezes, quando desobedeço, é difícil acreditar que Ele me ama.
Menina 8: Sinto como se Ele não estivesse presente quando não sou boa o suficiente.
Menina 9: Ninguém precisa saber sobre o meu pecado para que eu pare.
Nancy: E, claro, não importa a nossa idade, quando acreditamos nesse tipo de mentira, isso nos impede de receber a graça que Deus quer nos dar. Achamos que precisamos fazer algo ou nos esforçar para receber o amor de Deus, em vez de perceber que o amor de Deus é um presente da Sua graça, algo que não temos o que fazer para merecer.
Você foi realmente cuidadosa, Dannah, não só em expor as mentiras neste livro, mas em estabelecer a verdade. Como você comunicou a verdade para as meninas sobre esse assunto?
Dannah: Bem, para cada mentira, há uma "pepita" de verdade, que é um versículo bíblico, e o versículo para essa mentira é Romanos 5:8: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores.”
Não foi quando estávamos em um bom dia e nos nossos momentos mais santos que Deus nos amou, mas “quando éramos pecadores,” Ele nos amou e morreu por nós.
A verdade para as meninas é: Deus te ama o tempo todo, não importa o que aconteça.
E lembrei, enquanto escrevia isso, de um momento em que meu doce filho Robbie quase incendiou nossa casa.
Nancy: Ele não era tão doce naquele momento! (risos)
Dannah: Oh, naquele momento, não.
Ele entrou na cozinha e disse: “Mãe, você tem um copo d’água?” E foi aí que senti um cheiro estranho e pensei: Ok. Corri para a sala. Ele tinha colocado uma coberta em uma vela que eu tinha acesa.
Eu me lembro de ser tomada por um amor enorme pelo meu filho naquele momento. Eu não pensei que ele era mau. Ele brincou com algo que foi proibido de brincar. Ele me desobedeceu, mas imediatamente respondi com um amor protetor por ele.
Conto muitas histórias no livro porque acho que é assim que essa faixa etária aprende melhor, mas quero que elas saibam: Deus te ama o tempo todo, não importa o que aconteça.
E, mães, sinto que devo dizer: Se há um pecado com o qual você está lutando e se perguntando, “Será que Deus me ama?” Sim! Enquanto você ainda era pecadora, Cristo morreu por você. Ele te ama o tempo todo, não importa o que aconteça.
Nancy: Graça incrível, que doce som. Certo?
Dannah: Sim.
Nancy: Dannah, amei que no final de cada capítulo, as meninas têm a chance em sua "página de rabiscos" de dar alguns conselhos para Zoey.
A pergunta que as meninas respondem neste capítulo é: "Zoey se sente longe de Deus porque mentiu para os pais. Com base no que você aprendeu neste capítulo, Deus está realmente tão longe quanto Zoey se sente?"
E mal posso esperar para ouvir o que algumas dessas meninas dizem para Zoey enquanto processam essa verdade e a escrevem em seus livros.
Dannah, nós olhamos para algumas das mentiras que você desvenda em Mentiras em que as meninas acreditam. Há outra que você identificou como particularmente perigosa, e é a mentira: Eu não preciso contar a ninguém sobre meu pecado. Por que você achou que isso era importante abordar?
Dannah: Enquanto eu lia os comentários, Nancy — gravamos alguns deles para o início desta transmissão — essas meninas tinham grandes segredos. Eu mal conseguia suportar que a pesquisa fosse protegida e anônima porque eu queria alcançá-las e ajudá-las.
Elas estavam acreditando nessa mentira — isso tem atormentado muitas de nós como adultas: "Ninguém precisa saber sobre meu pecado. Eu não tenho que contar a ninguém."
Aqui estão algumas das coisas que elas disseram:
Menina 10: Estou muito preocupada porque minha amiga de onze anos está falando sobre uma lista que sua amiga tem de garotos que ela quer fazer sexo — mas eu realmente acho que ela está falando sobre si mesma.
Menina 11: É sempre certo guardar um segredo. Se eu contar a alguém, eles podem não me amar mais.
Dannah: Você consegue imaginar carregar esse fardo, Nancy, de que se você contar à sua mãe seu pecado secreto ela pode não te amar?
Nancy: E, à medida que essas meninas crescem, se tornam adolescentes e jovens adultas, essas mentiras crescem, se desenvolvem e apodrecem em seus corações. Elas podem manter esses segredos com elas e não conseguem encontrar perdão, e obter a pureza, a cura e a restauração.
É mortal e destrutivo, não apenas quando são pequenas, mas ao decorrer da vida.
Dannah: Sim. Trabalhei com uma garota que estava envolvida em comportamentos muito danosos com caras da faculdade. Ela desenvolveu um hábito sexual específico e veio até mim dizendo: "Eu simplesmente não consigo parar. Eu não consigo parar. Qualquer cara que eu conhecer, eu vou fazer isso com ele."
À medida que passávamos um tempo juntos, descobri que isso estava realmente enraizado no fato dela esconder um pecado quando tinha dez, onze, doze anos.
Nancy: Isso eventualmente se transformou em comportamento viciante.
Dannah: Comportamento terrivelmente viciante.
Comportamento terrivelmente perigoso.
E essa mentira de que "eu não preciso contar a ninguém sobre meu pecado", tudo o que realmente faz é alimentar mais pecado.
Nancy: Qual é a verdade que contraria a mentira?
Dannah: Bem, eu conto para as meninas uma história de como eu derramei suco de uva no escritório do meu pai quando eu tinha uns dez anos.
Meu pai chegou em casa e notou a mancha vermelha no carpete de cor clara e disse: "Quem derramou suco no meu escritório?" (O que, aliás, foi um ato de desobediência porque não podíamos levar comida ou bebida para o escritório do meu pai.) Eu não disse que não tinha feito isso, mas meio que dei de ombros — e meu pai sabia. Lembro-me de acordar e sentir o peso daquela mentira dia após dia após dia.
E depois fui para um acampamento. E eu estou no acampamento como uma garota pré-adolescente. Há uma fogueira onde todas nós confessamos pecados — e algumas garotas tinham grandes pecados, como alguns dos grandes problemas que foram compartilhados aqui. E eu estou sentada lá pensando, preciso confessar que derramei suco?
Eu me senti meio boba, mas o peso e a escravidão de carregar esse segredo... Minha conselheira finalmente disse: "Qual é o problema, Dannah?"
E eu comecei a chorar e disse: "Eu derramei o suco!" Eu sentia um peso horrível.
E ela disse: “Você precisa ligar para o seu pai.” Eu não conseguia imaginar algo pior do que contar isso para o meu pai.
Claro que eu peguei o telefone. Liguei para ele... isso foi na época dos telefones que a gente discava. (risos) E ele disse: “Sim, querida. Eu sei. Sempre soube. Eu não entendo porque você estava se machucando acreditando que não podia me contar.”
Foi uma conversa extremamente amorosa.
Nancy: Isso me lembra de Provérbios 28:13, “Quem encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e abandona alcançará misericórdia.”
O inimigo quer manter—seja você uma menina, uma jovem ou uma mulher mais velha—o pecado coberto e escondido, para que não possamos prosperar espiritualmente. Mas a graça de Deus diz— a verdade diz: “Traga isso para a luz.”
Dannah: Sim. Traga à luz.
Nancy: Seja purificada. Para que você possa se libertar.
Dannah: Para que você possa seguir em frente.
Nancy: Para que isso não controle sua vida.
Dannah: Sim.
Nancy: Bem, hoje falamos sobre apenas três das vinte mentiras que são abordadas em Mentiras em que as meninas acreditam.
E há tantas outras mentiras que essas meninas acreditam—sobre meninos, sobre gênero, amigos, desempenho, futuro, propósito de vida. E, claro, existem muito mais do que vinte mentiras que as meninas acreditam. Não tem como abordá-las todas em um único livro.
Mas, assim como em todos os outros livros da série Mentiras—Mentiras em que as mulheres acreditam, Mentiras em que as garotas acreditam, Mentiras em que os homens acreditam—o livro termina com ajuda prática para meninas dessa idade identificarem mentiras e substituí-las pela verdade, para que isso se torne um estilo de vida. “O que eu estou acreditando que não é verdade? Como eu estou agindo em relação a isso? Como posso substituir essa mentira pela verdade?”
Dannah: Isso mesmo. Eu espero que este livro seja útil, não apenas para meninas, mas para aquelas que estão ministrando em suas vidas cotidianas—mães, avós, líderes de grupos pequenos, e mais.
Nancy: Como você pode saber se a pré-adolescente na sua vida está aprisionada por uma mentira que pode afastá-la de Deus e de você? Amanhã, no Aviva Nossos Corações, vamos te dar uma ferramenta para ajudar a identificar essas mentiras. Aguardamos você!
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.