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Dia 04: Filhas e emoções
Dannah Gresh: Nancy DeMoss Wolgemuth explica que, quando sua filha peca, você precisa entender que ela pode estar acreditando em uma mentira.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Esse pecado, esse comportamento, é um sintoma de algo que está acontecendo no coração, e o desejo da mãe é descobrir o que precisa ser exposto, o que precisa vir à luz, o que precisa ser colocado em evidência. Não se trata apenas de “O que ela fez de errado?” Não é só “Você fez isso errado; vou te punir por isso.” Mas sim, “O que você está acreditando que não é verdade?”
Dannah: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mentiras em que as mulheres acreditam, na voz de Renata Santos.
Esta semana, temos escutado uma conversa que eu e Nancy tivemos sobre o meu livro Mentiras em que as meninas acreditam e a verdade que as liberta …
Dannah Gresh: Nancy DeMoss Wolgemuth explica que, quando sua filha peca, você precisa entender que ela pode estar acreditando em uma mentira.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Esse pecado, esse comportamento, é um sintoma de algo que está acontecendo no coração, e o desejo da mãe é descobrir o que precisa ser exposto, o que precisa vir à luz, o que precisa ser colocado em evidência. Não se trata apenas de “O que ela fez de errado?” Não é só “Você fez isso errado; vou te punir por isso.” Mas sim, “O que você está acreditando que não é verdade?”
Dannah: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mentiras em que as mulheres acreditam, na voz de Renata Santos.
Esta semana, temos escutado uma conversa que eu e Nancy tivemos sobre o meu livro Mentiras em que as meninas acreditam e a verdade que as liberta. E, a propósito, se você perdeu algum episódio, pode acessá-los no nosso site avivanossoscoracoes.com.
Enquanto eu pesquisava para este livro, descobri como é comum as mães questionarem a saúde emocional de suas filhas. Nancy e eu vamos mergulhar nesse assunto hoje.
Quando fiz grupos de entrevista em todo o país perguntando às mães como elas descreveriam suas filhas na pré-adolescência, elas usaram palavras como: “insegura, envergonhada, estressada, ansiosa, deprimida, irritada, envergonhada, solitária.”
E elas frequentemente me perguntavam: “Essas reações que minha filha está tendo em relação à vida são normais e fazem parte do desenvolvimento... ou tem algo errado? Devo fazer algo a respeito?” Essa é uma pergunta super importante, mas não tem uma resposta simples. Cada mãe precisa respondê-la para si mesma.
Às vezes, as emoções são apenas respostas naturais à vida, mas, em outras ocasiões, são um alerta disparando no coração de nossas filhas. Hoje, quero falar com as mães sobre algo essencial: o que toda mãe precisa entender sobre as emoções da filha para reconhecer essa diferença.
Nancy: A resposta emocional da sua filha à vida é saudável ou é um sinal de que algo está errado? Hoje, no Aviva Nossos Corações, vamos explorar uma ferramenta prática para identificar a diferença.
No livro Mentiras em que as meninas acreditam, Dannah Gresh apresenta um recurso útil para ajudar você e sua filha a reconhecer emoções não saudáveis que podem revelar mentiras escondidas no coração.
Então, “estressada, deprimida, envergonhada, solitária”, essas são algumas das palavras que eu usei para descrever mulheres adultas em Mentiras em que as mulheres acreditam, mas Dannah, você usou essas palavras para descrever meninas de oito a doze anos no livro Mentiras em que as meninas acreditam!
Dannah: Sim, a depressão entre adolescentes está crescendo em um ritmo alarmante—com as meninas na pré-adolescência especialmente em risco! Uma das coisas preocupantes que eu vi na minha pesquisa é que as visitas ao pronto-socorro—principalmente devido a cortes, queimaduras e ingestão de veneno—para meninas de dez a quatorze anos aumentaram significativamente—19%—desde o ano de 2009.
Dá para imaginar que meninas dessa idade estivessem enfrentando algo assim!?
Nancy: E, Dannah, não são apenas essas emoções preocupantes. Em Mentiras em que as mulheres acreditam, eu usei o termo “cativeiro espiritual” para descrever o que algumas mulheres adultas experimentam em relação às suas emoções. Não é apenas uma emoção rebelde ou aleatória, mas isso se torna uma trilha, um padrão, um buraco em suas vidas. É uma área de cativeiro.
Você acha que esse mesmo termo poderia se aplicar a algumas das meninas com quem você conversou?
Dannah: Bem, as mães usaram esse tipo de linguagem para descrever o que estava acontecendo com suas filhas. Elas disseram que o inimigo estava agindo, que elas estavam em cativeiro. E uma mulher me disse, e eu vou citá-la, “Satanás não discrimina com base na idade!”
Nancy: Sim.
Dannah: E, claro, isso me lembrou um dos versículos principais de Mentiras em que as mulheres acreditam João 10:10, que "o ladrão vem somente para matar, roubar e destruir." E ele está fazendo isso com nossas filhas!
Nancy: “Mas,” disse Jesus, “eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10). Jesus está em uma operação de busca e resgate, alcançando essas meninas e suas mães, libertando-as das mentiras e trazendo-as para a verdade!
Voltando ao assunto de cativeiro espiritual e emoções negativas. Não estamos dizendo que toda menininha está em cativeiro espiritual, mas o que estamos dizendo é que toda menina, toda adolescente, toda mulher está em risco de estar em cativeiro.
Como sabemos? Quais são os sinais que uma mãe, uma avó ou uma amiga adulta deve observar na vida de meninas pequenas que indicam: “Aqui há a presença de algumas mentiras que podem levar ao cativeiro?”
Dannah: Bem, Nancy, eu acho que você fez um grande favor a todas as mulheres cristãs quando publicou Mentiras em que as mulheres acreditam porque ajudou a identificar que, muitas vezes, nossas emoções são evidência de uma mentira em que podemos estar acreditando.
E foi um desafio traduzir esses conceitos para essa faixa etária, porque as pré-adolescentes estão numa fase de muita mudança de hormônios e estão sendo inundadas com emoções que nunca sentiram antes. E elas não têm a maturidade para como lidar com isso.
Nancy: E essas emoções não são necessariamente pecaminosas.
Dannah: Não, não são. Na verdade, até mesmo as emoções que consideramos “ruins” podem ser ferramentas saudáveis de Deus. Se sua filha está se sentindo estressada, isso pode ser o Espírito de Deus enviando um sinal através das emoções dela de que ela está fazendo demais; que ela precisa agendar menos coisas na vida dela.
É importante ajudar sua filha a reduzir as atividades em sua rotina. Quando ela reage ao estresse diminuindo o ritmo, essa emoção tende a desaparecer, pois cumpriu seu propósito. No entanto, há momentos em que, mesmo ajustando a rotina, ela ainda pode se sentir ansiosa, estressada ou deprimida.
Nancy: Isso se torna um padrão na vida dela. Eu estava curiosa para ver como você ia traduzir alguns desses assuntos, ou um tema mais “adulto”, de uma forma que meninas de oito a doze anos realmente conseguissem entender, e eu amei a maneira como você fez isso em Mentiras em que as meninas acreditam!
Você apresentou uma ferramenta que achei criativa e muito útil. É um recurso para as meninas avaliarem por si mesmas se suas emoções são saudáveis e normais ou se indicam que há uma mentira escondida por trás delas. Pode explicar como isso funciona?
Dannah: Eu criei o termo (na verdade, meu marido me ajudou a criar o termo; ele vai adorar o crédito!) “emoções pegajosas” ou “sentimentos pegajosos.” Nossas emoções devem vir, e devemos sentir raiva quando alguém faz algo errado, mas respondemos... e a emoção vai embora.
Devemos nos sentir ansiosas porque temos uma prova—talvez isso até ajude a gente a estudar para a prova—mas estudamos, fazemos a prova, e a emoção vai embora. Mas quando nossas emoções são crônicas e “pegajosas”—elas grudam em nós como cola e nunca vão embora, e talvez a gente não entenda por que estão lá—isso pode ser uma evidência de que estamos acreditando em uma mentira.
A única coisa que quero ter certeza de que toda mãe, toda avó e toda mulher que trabalha com meninas na pré-adolescência e adolescentes saiba é: Emoções crônicas e recorrentes que não vão embora podem ser um sinal de que existe uma mentira crescendo nas raízes da vida dessa menina!
Nancy: Eu imagino uma menina—ou uma adolescente ou uma mulher adulta—sentindo que essas emoções se envolveram nela como um cobertor molhado do qual ela não consegue se livrar: é pesado, está sempre ali. Esse é um sinal para se ficar atenta quando você se importa com essa jovem ou adolescente na sua vida.
Elas estão envoltas nisso, se sentem sobrecarregadas, e é algo crônico e recorrente. Esse é um sinal de que há algo a se preocupar.
Dannah: Exatamente, é um motivo de preocupação. É um sinal, assim como o pecado é um sinal. As duas grandes emoções de que sua filha ou neta pode estar acreditando em uma mentira são aquela “emoção pegajosa,” a ponto de a emoção se tornar um rótulo—ela define quem ela é. Ou, ela está agindo de maneira errada. Ela está pecando. Isso pode ser uma evidência de que há uma mentira no coração dela.
Nancy: E você tem uma personagem no livro chamada Zoey (uma personagem inventada), que guia as meninas através de uma narrativa. Você realmente a fez descrever sentimentos pegajosos.
Dannah: Ela é muito real para mim, Nancy! Ela não é inventada—ela se tornou uma parte muito importante da minha vida! (risos) O nome dela é Zoey, e ela descreve como são os sentimentos pegajosos. Eu acho que ela faz isso muito bem! Vamos deixar a Zoey descrever isso para você.
Zoey: Oi! Eu sou a Zoey, e assim como você, sou uma menina cheia de emoções! É normal se sentir triste, feia, sozinha, burra, estranha—e todos os outros sentimentos de vez em quando—mas quando os sentimentos grudam em nós o tempo todo, todos os dias, isso não é bom!
Eu chamo esses sentimentos que nunca vão embora de “sentimentos pegajosos.”
Seus sentimentos—ou emoções—são como a pele do seu coração, a parte de dentro de você que tem sentimentos, não o órgão que bombeia sangue. Deixe eu explicar. Quando você toca acidentalmente numa panela quente e se queima, sua pele te avisa: “Não faça isso! Ai!” Quando você toca um cobertor macio e confortável, sua pele diz: “Sim, faça isso!” E isso te ajuda a saber o que é seguro e o que não é para o seu corpo.
De maneira semelhante, seus sentimentos podem proteger seu coração, quando está sob o controle de Deus e você usa a verdade de Deus para direcionar e responder aos seus sentimentos. Eles são boas ferramentas de Deus! Por exemplo, suas emoções às vezes te dizem quando um amigo é ruim para você, e quando um amigo é bom para você.
Um sinal importante de que seus sentimentos estão funcionando como deveriam é que eles vêm e vão. Eles fazem o trabalho deles e depois esperam até que você precise deles novamente. Eles não são pegajosos. Você não os sente o tempo todo, todos os dias. Deus criou sentimentos bons e ruins, e ambos podem ser úteis se você usar a verdade de Deus para responder a eles.
Mas quando você tem um sentimento ruim e não sabe por que, ou ele nunca vai embora e você sente isso o tempo todo, todos os dias; bem, isso é um sentimento pegajoso. Pode ser uma evidência de que você acredita em uma mentira. Acredite em mim. Isso aconteceu comigo!
Dannah: Portanto Nancy, como aconteceu com a Zoey, essas meninas que estão lendo o livro vão ter que aconselhá-la sobre como acreditar na verdade. E, felizmente, temos um processo em três etapas que não só vai ajudá-las a aconselhar a Zoey, mas também a orientar seu próprio coração. Essas tres etapas estão listadas no seu livro Mentiras em que as mulheres acreditam; e traduzimos isso para essa faixa etária.
Vamos passar por essas três etapas.
Nancy: E, só para dar um contexto aqui, em todos esses livros da série Mentiras, listamos mentiras que mulheres acreditam, jovens mulheres, homens acreditam, meninas acreditam. Falamos sobre a verdade que nos liberta. Mas, depois que as pessoas leem esses livros, queremos que elas consigam discernir outras mentiras em que podem estar acreditando e saber como lidar com elas.
A primeira coisa que dizemos é: “Você precisa reconhecer as evidências de que está acreditando em mentiras.”
Dannah: Sim, e a evidência de que uma menina na pré-adolescência pode estar acreditando em uma mentira pode ser um sentimento pegajoso—uma emoção pegajosa que nunca vai embora. Ou pode ser o pecado que é evidência na vida dela. Quero compartilhar alguns pensamentos que as meninas na pré-adolescência disseram na nossa pesquisa com mil e quinhentas meninas que usamos para escrever este livro. Como esse sentimento pegajoso soava nas palavras delas?
Menina 1: [suspira fundo] Eu não tenho amigos!
Menina 2: Minha vida é uma droga!
Menina 3: Eu sou a pessoa mais burra do mundo!
Dannah: Às vezes, os sentimentos pegajosos eram bem verbalizados, Nancy, mas às vezes não eram verbalizados de forma alguma, e as mães tinham que ser meio que agentes secretos, detetives, observando e discernindo que essas emoções estavam ali. Aqui está o que uma mãe no nosso grupo disse sobre observar uma emoção pegajosa na vida da filha dela.
Mãe 1: Quando minha filha estava no ensino fundamental I, ela de repente se tornou muito reclusa. Ela não queria experimentar coisas novas.
Eu me perguntei se era apenas insegurança normal ou se era algo mais. E descobri que ela estava sendo intimidada na escola, e as peças do quebra-cabeça começaram a se encaixar.
Ela estava acreditando em todas as coisas ruins que estavam sendo ditas para ela e isso realmente estava mudando seu humor e como ela estava agindo.
Nancy: Dannah, ao conversar com uma mãe assim, como você a orienta para ajudar sua filha a começar a identificar as mentiras em que ela pode estar acreditando?
Dannah: É tão importante conversar com suas meninas e dizer: “Oi, querida, percebi que você não está tão extrovertida como costumava ser. Você sabe por que isso pode estar acontecendo?” E talvez ela saiba, talvez não.
A mãe pode dizer: “Você acha que isso tem algo a ver com aquela pessoa que tem falado coisas muito más para você?” E à medida que esse tipo de conversa começa a acontecer, a filha pode ser capaz de identificar a mentira sozinha, mas você precisa estar preparada para falar sobre assuntos difíceis, conversas que muitas mães não querem ter.
Nós não queremos falar sobre nossa filha sendo intimidada e sofrendo bullying.
Nancy: E às vezes é algo que está acontecendo com ela ao qual ela está reagindo, mas às vezes ela está experimentando esses sentimentos pegajosos como uma resposta a escolhas pecaminosas que ela fez. Como você ajuda a desenterrar isso?
Dannah: Bem, aqui está o que uma mãe no nosso grupo de entrevistas disse sobre alguns dos pecados da filha dela.
Mãe 6: O nível de engano ao qual minha filha chegou para evitar seguir as regras deixou meu marido e eu de queixo caído! Ela é extremamente inteligente! Ela tira 9 e 10 em todas as provas e questionários. Mas... ela não gosta de fazer lição de casa!
Na segunda série ela decidiu que não precisava mais fazer lição de casa. A professora, claro, não achou isso uma boa ideia e começou a enviar bilhetes para casa... mas eles nunca chegaram até mim. Minha filha está atualmente na quinta série, e nós fizemos tudo o que podíamos para lidar com esse pecado, mas não adiantou!
Agora, no começo do ano letivo, eu fiz uma reunião com os professores para explicar a falta de obediência da minha filha e para dar o meu número de celular para que elas possam me ligar diretamente quando minha filha parar de entregar as lições.
Nancy: Ok, aqui você está lidando com uma questão de comportamento, e a mãe está dizendo: “Algo precisa ser feito sobre isso. Eu não vou deixar minha menina continuar me enganando!” Ela está tomando medidas ativas. Mas, como uma mãe...
Você já passou por isso. Você criou meninos na pré-adolescência e adolescentes, e conversou com muitas mães. Como elas conseguem ir além dessas questões comportamentais superficiais e chegar às raízes das mentiras em que a menina acredita, as mentiras que a estão fazendo agir de maneiras pecaminosas?
Dannah: As mentiras, por natureza, são enganosas! Você escreve isso em Mentiras em que as mulheres acreditam. E por isso todas nós precisamos de ajuda para identificá-las.
Nancy: E elas nem sempre são óbvias. É meio como as raízes de uma árvore que ficam debaixo da superfície, você nem sempre vê o que elas são.
Dannah: Exato. Recentemente eu precisei da ajuda de algumas amigas porque eu sempre me sentia... eu diria que me sentia insegura ou não tão boa quanto todo mundo quando ia falar nas conferências Mulher Verdadeira ou quando vinha a algum programa como este e gravar. Eu simplesmente não conseguia descobrir: “Qual é a mentira que estou acreditando aqui?”
Eu sentei com algumas amigas, e elas me ajudaram a identificar a mentira: “Eu não pertenço.” Eu não conseguia ver isso. Eu estava pensando sobre essas emoções há muito tempo, mas não conseguia perceber que estava acreditando que não pertencia.
Nancy: Quando você compartilhou essa história comigo ontem à noite, uma das coisas que essas amigas fizeram foi orar com você. Foi durante a oração, ouvindo o Espírito de Deus, que seus olhos começaram a se abrir. Elas receberam discernimento para te ajudar a ver algo que estava meio debaixo da superfície, que estava enterrado ali, mas precisava vir à luz. E quando isso aconteceu, você viu! Foi um processo incrível de Deus te libertando.
Bem, esse processo pode acontecer—não é sempre dramático—mas pode acontecer enquanto as mães oram por suas filhas, com suas filhas.
Esse pecado, essa questão de comportamento, é um sintoma de algo que está acontecendo no coração, e o desejo da mãe é descobrir o que precisa ser exposto, o que precisa vir à luz, o que precisa ser trazido à superfície. Não é apenas: “O que ela fez de errado?” Não é: “Você fez isso errado; eu vou te punir por isso.” Mas: “O que você está acreditando que não é verdade?”
Dannah: Às vezes, é muito fácil em conversas. Por exemplo, com a menina que está sofrendo bullying, ela pode ter ouvido as palavras: “Você é burra!” de seus agressores. E ela começa a acreditar: “É, eu sou burra!” E vai ser bem fácil perceber isso.
Para aquela menina que se recusa a entregar as lições de casa e está se rebelando contra a autoridade e não se submetendo a suas professoras e aos pais, pode ser muito mais complexo. Eu nunca hesito em buscar ajuda.
Se uma mãe diz: “Eu simplesmente não consigo resolver esse problema da lição de casa”, então procure a esposa do pastor; deixe que ela te aconselhe e ajude. Se isso não funcionar, um terapeuta cristão pode ser útil para chegar à raiz do problema.
Pode não ter nada a ver com submissão e obediência. Pode ter a ver com ciúmes, porque o irmão mais velho dela é um superstar e sempre recebe aplausos, e não está relacionado de forma alguma com entregar as lições de casa.
Nancy: Esses pensamentos—o jeito que pensamos—acabam tendo tanto controle sobre nossas vidas e nosso comportamento. Pode ser complexo e complicado identificar o que são. É um trabalho difícil! Olha, ser mãe é um trabalho duro, né?!
Dannah: Sim.
Nancy: Lidar com o comportamento de uma criança já é complicado o suficiente, mas chegar às raízes debaixo da superfície—pensamentos e mentiras que elas acreditam—é extremamente difícil.
Mas, ao identificar quais são essas mentiras (é por isso que isso pode ser tão libertador), você pode começar o processo de cortar o que está alimentando as mentiras e substituir as mentiras pela verdade... que é o que realmente queremos alcançar!
Dannah: Muitas vezes, eu começo fazendo uma pesquisa no Google de uma palavra ou uma frase e descubro: “Quais versículos da Bíblia têm a ver com essa mentira?” Se uma menina está lutando com a sensação de ser burra, eu faço uma pesquisa no Google sobre sentir-se estúpida ou insegura; o que a Palavra de Deus diz sobre isso?
Se uma menina está se sentindo rebelde e não se submetendo, eu faço uma pesquisa sobre isso e encontro versículos bíblicos simples. E às vezes essa é a maneira perfeita. Se uma menina está com medo na escola, você pode fazer uma busca no Google sobre a palavra “medo” e deixar isso entrar na mente dela.
Mas, às vezes requer oração. Temos uma mãe que deu um testemunho muito bonito sobre como ela identificou uma mentira e precisava substituí-la pela verdade. A verdade bíblica que ela encontrou pode não ter sido o que ela teria procurado se não tivesse tirado um tempo para pedir direção ao Espírito de Deus.
Mãe 7: O pai da minha filha nos deixou quando ela estava na escola primária. Eu percebi que ela estava se aproximando de outras meninas que também não tinham pais em casa. No começo, eu pensei que era algo bom, mas depois notei emoções de amargura e raiva.
Dannah: Essa menina começou a se juntar a essas amigas, e as vozes de raiva em relação aos pais ajudaram-nas a fixar essa raiva, e isso só piorou! E é verdade que a raiva nos distrai da tristeza, mas isso não resolve o problema! Essa mãe continuou dizendo...
Mãe 7: Pode parecer estranho, mas era como se Satanás tivesse juntado essas meninas para que pudessem se alimentar umas das outras e fixar na rejeição. Quando um dos pais não aparecia em um aniversário ou em uma noite de encontros, todas ficavam bravas com os pais.
Dannah: Essa mãe não permitiu que sua filha permanecesse nesse estado de raiva. Ela orou! Ela se colocou de joelhos e pediu a Deus um versículo bíblico especial para sua filha. Não era o que eu acho que ela teria encontrado se não tivesse orado.
Mãe 7: Como minha filha estava fixando na rejeição, eu me senti atraída pela palavra “consertar.” Isso me fez pensar em Hebreus 12:1–2:
“... corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, sem se importar com a vergonha, e agora está sentado à direita do trono de Deus.”
Esse versículo não fala sobre a falta do pai, mas foi o que Deus me levou a escolher para minha filha, e contém a verdade que ela precisa!
Dannah: Essa mãe me contou que começou a plantar a verdade no coração da filha. Não aconteceu da noite para o dia, mas ela começou a testemunhar alegria e esperança substituindo a raiva e a amargura que estavam no coração da filha.
Nancy: E esse é um processo pelo qual cada uma de nós precisa passar. Parece complexo e longo, mas, na verdade, isso pode se tornar um estilo de vida: identificar as mentiras que estamos acreditando. E o que nos motiva a procurar essas mentiras é ver esses sentimentos pegajosos, ver pecados que estamos cometendo ou áreas de cativeiro, onde não estamos vivendo em liberdade.
“O que estou acreditando que não é verdade?” Eu já vi você fazer isso, Dannah, com grupos de mulheres quando se trata de cura sexual, mas é tão importante para essas meninas aprenderem esse processo desde pequenas, para não deixarem esses sentimentos se acumularem e se tornarem valas em seus corações.
Não é apenas identificar a mentira que estão acreditando, mas depois substituir a mentira pela verdade, aprendendo a aconselhar seus corações com a verdade da Palavra de Deus.
E, Dannah, eu penso em quantas vezes em nossas próprias vidas vimos áreas que são difíceis de lidar, e pensamos: “Se eu tivesse aprendido mais cedo como substituir mentiras por verdades na minha vida, como nossas vidas adultas seriam diferentes? Como a vida de algumas de nossas amigas seria diferente, pessoas que conhecemos, pessoas que aconselhamos?”
É por isso que este livro, Mentiras em que as meninas acreditam, é um presente tão precioso para a próxima geração, enquanto passamos o bastão da fé.
Não é só dizer: “Ok, essas vinte coisas são mentiras; você aprende isso e está tudo resolvido!” Não, elas aprendem a aconselhar seus corações com a verdade! E isso vai acompanhá-las em sua vida adulta... e um dia, as meninas que estão lendo Mentiras em que as meninas acreditam hoje serão aquelas que usarão o Guia das Mães para ensinar suas filhas a identificar as mentiras e substituí-las pela verdade!
Raquel: E hoje encerramos a série sobre o livro da Dannah Gresh, “Mentiras em que as meninas acreditam e a verdade que as liberta”. Esperamos que esta série tenha te abençoado e te dado algumas ferramentas para abençoar as meninas em suas vidas.
Caso você não tenha adquirido uma cópia desse livro, visite nosso site e faça o seu pedido ainda hoje.
Amanhã começaremos uma nova série, com ênfase em mentiras que as jovens acreditam: “Eu sou feia.” “Eu me sentiria muito melhor se tivesse um namorado.” “Deus não está realmente envolvido na minha vida.”
Mentiras destrutivas como essas bombardeiam as jovens todos os dias. Nancy e Dannah Gresh estarão aqui para expor essas mentiras e compartilhar a verdade que liberta as jovens. Aprenda a comunicar a verdade com as jovens em sua vida.
Aguardamos você amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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