
Dia 04: O poder do portão aberto
Nancy DeMoss Wolgemuth: Mary Kassian pergunta: "Você já usou suas palavras como armas?"
Mary Kassian: Muitas vezes nossa comunicação se parece com um jogo de guerra. Temos nossos castelos pessoais e impérios que sentimos que precisamos defender, levantamos muros altos e reforçamos nossas defesas. Ao mesmo tempo, tentamos derrubar os impérios dos outros atacando-os, seja verbalmente ou de forma não verbal. Nos vemos como superiores à outra pessoa.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy: Nossa amiga Mary Kassian tem sido nossa palestrante para esta série chamada O poder da fala transformada. Este tema afeta cada uma de nós. Ela é co-autora do livro Design Divino e também escreveu um livro chamado “Conversation Peace” (Paz no diálogo, em tradução livre - infelizmente ainda não disponível em português).
Mary estará conosco aqui no Brasil no final deste mês. Ela …
Nancy DeMoss Wolgemuth: Mary Kassian pergunta: "Você já usou suas palavras como armas?"
Mary Kassian: Muitas vezes nossa comunicação se parece com um jogo de guerra. Temos nossos castelos pessoais e impérios que sentimos que precisamos defender, levantamos muros altos e reforçamos nossas defesas. Ao mesmo tempo, tentamos derrubar os impérios dos outros atacando-os, seja verbalmente ou de forma não verbal. Nos vemos como superiores à outra pessoa.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy: Nossa amiga Mary Kassian tem sido nossa palestrante para esta série chamada O poder da fala transformada. Este tema afeta cada uma de nós. Ela é co-autora do livro Design Divino e também escreveu um livro chamado “Conversation Peace” (Paz no diálogo, em tradução livre - infelizmente ainda não disponível em português).
Mary estará conosco aqui no Brasil no final deste mês. Ela será uma das palestrantes na Conferência Fiel Mulheres de 21 a 23 de março, em Santos, SP.
Hoje e ao longo da próxima semana, ela vai continuar a nos ensinar sobre o poder das nossas palavras.
Aqui está a Mary.
Mary Kassian: Quando eu era criança, amava assistir a um programa de TV chamado O Gigante Amigável. O Gigante Amigável vivia em um castelo com o Jerônimo a Girafa, e Rusty o Galo. Todos os dias, às dez horas, quando a música da flauta começava, eu assistia fascinada enquanto a ponte levadiça do castelo era abaixada e os portões se abriam para permitir a entrada de todos os jovens telespectadores.
O Gigante Amigável colocava algumas cadeirinhas e uma poltrona em frente à lareira para receber os convidados, e as histórias e músicas começavam. No final do programa os enormes portões se fechavam lentamente e a ponte era içada, isolando o gigante do mundo exterior até a próxima vez.
Castelos, cidades fortificadas e vilas muradas existem desde a antiguidade. Todos eram cercados por um sistema de proteção que consistia em muros, torres e portões. Se você pensar nas aulas de história antiga, vai lembrar que os muros das cidades eram feitos de pedra. Muitos deles tinham entre seis e nove metros de altura e mais de nove metros de espessura. Era possível até andar de carruagem no topo de alguns desses muros, de tão grossos que eram, para resistir aos ataques inimigos.
Os portões também eram imponentes. Feitos de madeira pesada, ferro e bronze, podiam ser trancados com barras horizontais e verticais. Os portões eram o ponto mais fraco do perímetro em caso de ataque, e eram altos e robustos. Em tempos de guerra, os portões eram fechados e reforçados, mas em tempos de paz, eles ficavam abertos para que moradores, visitantes e comerciantes pudessem passar livremente.
Estamos dando continuidade à nossa série sobre a transformação da fala. Hoje, você vai ver que, como um portão, nossas palavras podem tanto orgulhosamente excluir as pessoas quanto humildemente convidá-las a entrar.
O orgulho é a maior barreira para uma comunicação eficaz. A fala transformada abaixa a ponte levadiça, levanta as barras e abre as portas do nosso "castelo" para liberar o poder do portão aberto.
Na Bíblia, portões e torres têm um significado muito importante. Para entender esse significado e como se relaciona com a comunicação, vamos ler uma história do Antigo Testamento sobre a Torre de Babel (que em hebraico significa "portão dos deuses"). A história está em Gênesis 11.
“Em toda a terra havia apenas uma língua e uma só maneira de falar. Os homens partiram do Oriente, encontraram uma planície na terra de Sinar e habitaram ali. E disseram uns aos outros:
‘Venham, vamos fazer tijolos e queimá-los bem.’
Os tijolos lhes serviram de pedra, e o betume, de argamassa. Disseram:
‘Venham, vamos construir uma cidade e uma torre cujo topo chegue até os céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra.’
Então o Senhor desceu para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens estavam construindo. E o Senhor disse:
‘Eis que o povo é um, e todos têm a mesma língua. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo o que planejam fazer. Venham, vamos descer e confundir a língua que eles falam, para que um não entenda o que o outro está dizendo.’ Assim o Senhor os dispersou dali pela superfície da terra; e pararam de edificar a cidade.
Por isso a cidade foi chamada de Babel, porque ali o Senhor confundiu a língua de toda a terra e dali o Senhor os dispersou por toda a superfície dela.”
(versos 1–9)
Babel, ou Babilônia, como também é chamada, foi uma das principais cidades da antiga Sumer, na Babilônia, que hoje é o Iraque. Em Babel, as pessoas estavam construindo uma torre alta. A palavra grega para a torre é bem interessante. É um trocadilho.
A palavra grega para a Torre de Babel é Borsippa, que literalmente significa "Torre da Língua". Eles estavam literalmente construindo uma torre da língua. Vamos ver algumas características dessa torre da língua.
Acredito que você vai perceber que são semelhantes às torres que erguemos com nossas palavras e na nossa fala. Quando levantamos torres de orgulho, elas se tornam barreiras para uma boa comunicação.
A primeira característica dessa torre era sua altura. As pessoas queriam construir uma torre tão alta que chegasse aos céus. Torres altas são simbólicas da cultura babilônica. Cada cidade importante na Babilônia, desde o quarto milênio até 600 a.C., foi construída com uma torre de templo chamada zigurate. Zigurate significa "construir alto".
Feitas de barro e tijolos vidrados, os zigurates subiam como espirais ou em terraços até um pequeno templo ou santuário no pico da torre. Escadas levavam ao topo. Era ali que se acreditava que o deus se manifestava. Historiadores dizem que Nabucodonosor construiu o famoso zigurate Etemenanke para substituir a torre original de Babel, que chegava a 90 metros de altura. Naquela época, isso era realmente muito, muito alto.
Lugares elevados são extremamente significativos. Santuários de divindades eram frequentemente construídos em colinas ou plataformas elevadas. Castelos eram erguidos no ponto mais alto da cidade ou região. Essa era uma estratégia defensiva para proteger seu poder. A altura era símbolo de poder. Um lugar alto carrega um significado metafórico; sempre remete a dominação e controle. “Quem controla as alturas controla a terra,” é como costumava se dizer.
A Bíblia relaciona altura com o orgulho do homem. Em Isaías 2, há uma lista de coisas altas: cedros e carvalhos altos, montanhas imponentes, colinas elevadas, muros fortificados, torres majestosas e navios altos. Todas essas coisas altassão citadas como símbolo da arrogância e do orgulho da humanidade.
O que dizemos quando alguém está cheio de orgulho? Que essa pessoa está "cheia de si", superior aos demais, convencida. Isso é orgulho. No contexto bíblico significa ser orgulhoso. E o tamanho, a imponência nos remete ao orgulho. Outros sinônimos incluem: insolente, arrogante, altivo, presumido, fanfarrão, autossuficiente e soberbo.
Um lugar elevado representa uma atitude orgulhosa que se coloca acima dos outros. É uma auto exaltação. Altivo é o oposto de humilde, gentil, atencioso e gracioso. O orgulho se ergue; a humildade se inclina diante de Deus. O orgulho era uma característica do bisneto de Noé, Ninrode. Ninrode era o bisneto de Noé e fundador da Babilônia. Ele provavelmente foi a força motriz por trás da torre de Babel.
No capítulo anterior à história de Babel, em Gênesis 10, temos informações importantes sobre Ninrode. Ele era um grande caçador, um grande governante e um grande construtor de cidades. A Bíblia nos diz: "Ele começou a ser poderoso na terra" (Gênesis 10:8).
Em outras palavras, Ninrode provavelmente tinha uma atitude de orgulho e superioridade. Ele começou a ser "alguém". Na mente de Ninrode, a grande cidade e a torre de Babilônia seriam a vitrine perfeita para sua posição superior, habilidade e engenhosidade. A torre de Babel seria alta, mais alta do que qualquer outra coisa ao seu redor.
Há uma semelhança. Se eu construo uma torre alta com minhas palavras, se sou orgulhosa e altiva e me vejo como melhor do que você, estou erguendo uma barreira. Se penso que minha perspectiva é a única certa, e meu objetivo na conversa com você é que você se curve à minha sabedoria superior, estou criando uma torre alta que impede uma boa comunicação entre nós.
Uma segunda característica da torre de Babel era que ela tinha um "portão fechado". Mencionei antes que, em hebraico, "Babel" significa "portão dos deuses". Um portão é uma barreira que pode impedir ou permitir o acesso. Os portões eram estruturas muito significativas no mundo antigo e nas Escrituras. A importância e a força dos portões da cidade, e sua capacidade de monitorar e restringir o movimento das pessoas, faziam deles lugares de poder.
Cultos religiosos, conferências sobre assuntos públicos, tribunais de justiça, transações comerciais e o conselho do rei eram realizados nos portões da cidade. Se lembra em Provérbios 31, onde se fala que seu marido é bem conhecido? Nos portões da cidade.
Um portão representa poder porque controla o acesso. O zigurate da torre de Babel foi construído para dar aos humanos acesso ao deus Marduque. Mas nenhum humano poderia subir todas aquelas escadas e passar pelo portão até o céu, onde Marduque supostamente habitava. Na prática, esse portão estava fechado.
Quando estou cheia de orgulho, meu portão está fechado. Não estou disposta a te ouvir. É como se eu tivesse trancado meu portão. Não quero escutar o que você tem a dizer ou sua perspectiva. Julgo rapidamente, fico defensiva e isso se torna uma barreira para nossa comunicação.
Babel é de onde vem a nossa palavra "balbuciar". Balbuciar significa "falar de forma ociosa, irracional ou incoerente". A torre de Babel é onde Deus confundiu a língua e as pessoas começaram a ter dificuldade em se comunicar umas com as outras. Elas podiam falar, mas não conseguiam se conectar. Não conseguiam mais se entender.
O orgulho cria barreiras na comunicação. Se eu tiver estabelecido esse portão orgulhoso na minha fala, não conseguirei me comunicar com você. Haverá uma barreira entre nós. O portão alto me mantém do lado de dentro e você do lado de fora. Não importa o quanto conversamos, simplesmente não vamos nos conectar.
Você já esteve em uma conversa assim? Você fala, a outra pessoa fala, e não há conexão porque não conseguimos entender um ao outro. Pode ser que você esteja cheio de orgulho e não consiga escutar. A conversa acaba sendo apenas um balbuciar. Nossa fala se torna incoerente, irracional, como se estivéssemos balbuciando.
O que levou as pessoas a seguir o exemplo de Ninrode e construir essa torre da língua? O que elas queriam conquistar? Por que desejavam erguer esse portão alto? Se voltarmos ao nosso texto em Gênesis 11, encontramos algumas pistas nos versículos 2 a 4.
Em primeiro lugar, pessoas estavam excessivamente satisfeitas ou confortáveis com sua situação atual e não estavam dispostas a agir ou cumprir suas responsabilidades. Após o dilúvio, Deus instruiu Noé e seus descendentes a se espalharem pela terra para repovoá-la. No entanto, em vez de obedecerem a esse mandamento e se dispersarem para diferentes territórios, eles escolheram permanecer onde estavam.
Os construtores de Babel eram os hamitas, descendentes de Cam, filho de Noé, que era avô de Ninrode. Não recomendo que você dê esses a seus filhos (risos), mas esses eram os nomes deles. Os hamitas se tornaram indiferentes em relação ao mandato de Deus. Eles ainda estavam todos agrupados, parados na planície de Sinar. O versículo 2 diz que eles "se estabeleceram ali". Isso era contrário ao que Deus queria.
Era mais fácil ficar juntos e construir cidades do que se mover para seus territórios designados. Sua atitude de indiferença provavelmente era motivada pelo desejo de facilidade e conforto. As pessoas também eram independentes. Em vez de fazer o que Deus queria, fizeram seus próprios planos: "Vamos construir uma cidade... Vamos construir uma torre" (v. 3). "Vou decidir por mim mesma o que quero fazer." Essa independência era provavelmente motivada por um forte desejo de controle. Eles desejavam controlar suas próprias vidas e determinar como iriam viver.
As pessoas eram egocêntricas. As Escrituras observam que queriam construir essa torre "para si mesmas", indicando que eram motivadas pelo desejo de ganho pessoal. Elas também eram orientadas para o desempenho: "Vamos fazer tijolos. Vamos fazer tijolos no forno. Vamos construir uma cidade."
Estavam em uma planície, sem pedras. Não era uma região montanhosa. Mas estavam determinadas a provar que podiam fazer isso de qualquer jeito.
No versículo 3, usaram tijolos em vez de pedras e betume em vez de argamassa. Eles estavam extremamente focados em ter sucesso e mostrar que poderiam realizar essa obra. Penso que talvez carregavam expectativas e exigências não expressas. "Ahhh, se eu puder contribuir, se eu fizer parte desse projeto, vou fazer parte da cidade." Talvez um desejo de aceitação. Eles queriam pertencer ao grupo, fazer parte do que estava acontecendo.
Eram auto promotores (v. 4). O objetivo deles era "fazer um nome" para si mesmos. Eles diziam: "Vamos fazer essa grande obra porque queremos ser reconhecidos. Queremos que todos na região vejam esta cidade e esta torre e concordem que somos os melhores."
Mas, sob esse exterior orgulhoso, parece que também eram medrosos e defensivos. No versículo 5, diz que eles tinham medo de serem dispersos. Esperavam que sua torre alta e essa cidade maravilhosa os ajudassem a se defender dos inimigos. Havia um profundo desejo de segurança. Pensavam que o deus da torre os protegeria e cuidaria deles.
Ao construir uma torre "até os céus", com seu topo no céu, presumiram que estavam fazendo um acordo com sua divindade. Queriam que ele os favorecesse e os tornasse proeminentes. Queriam ser os escolhidos pelo seu deus.
Não é interessante que as atitudes e desejos das pessoas que se esforçaram para construir aquela primeira torre da língua sejam os mesmos que nos levam, mais de quatro milênios depois, a erguer portões altos com nossas palavras?
- Quando sou complacente, desejando facilidade e conforto,
- Quando sou independente, querendo ter controle,
- Quando sou egocêntrica, ansiosa por ganho pessoal,
- Quando estou me esforçando, tentando obter aceitação,
- Quando me auto promovo, querendo ser reconhecida,
- Quando sou medrosa e defensiva, me sentindo insegura,
- Quando sou presunçosa, esperando ser proeminente, é quando coloco essas altas torres de orgulho no meu coração e na minha vida que me impedem de me conectar com você.
Em Babel Deus interveio para interromper e frustrar o progresso do orgulho humano. Como resultado, os humanos experimentaram uma quebra na comunicação. Sua língua foi confundida. Eles tinham fala, mas sem entendimento.
Houve desunião. As pessoas não conseguiam mais se entender nem trabalhar juntas, e pararam de construir. Frustradas, se dispersaram, não porque quisessem obedecer a Deus, mas porque não conseguiam mais suportar viver umas perto das outras. Seus relacionamentos estavam quebrados.
Por fim, experimentaram dor e conflito constantes. Por mais que tentassem, não conseguiam entender uns aos outros. Não tinham a capacidade de ver as coisas do ponto de vista do outro ou de conviver. Babel marcou o início das brigas entre pessoas, entre famílias e entre nações.
Alguma dessas consequências do orgulho lhe parece familiar? Para mim, sim. Muitas vezes nossa comunicação se parece com um jogo de guerra. Temos nossos castelos pessoais e impérios que sentimos que precisamos defender, levantamos muros altos e reforçamos nossas defesas. Ao mesmo tempo, tentamos derrubar os impérios dos outros atacando-os, seja verbalmente ou de forma não verbal. Nos vemos como superiores à outra pessoa.
Esse jogo de comunicação é jogado com um único objetivo em mente: ser o vencedor ao final. Mas a vida não é um jogo. Não ganhamos ao lutarmos com palavras. Ninguém ganha. Todos nós perdemos.
Provérbios 17:19 diz: " Quem ama a discórdia
ama o pecado; o que faz alta a sua porta facilita a própria queda."
Você já passou por uma quebra na comunicação? Desunião? Relacionamentos rompidos? Dificuldade para entender e ser entendido? Eu já. A má notícia é que todas nós já passamos ou vamos passar por isso em algum momento. Acho que todas nós levantamos essas barreiras de orgulho na comunicação.
Mas a boa notícia é que, hoje e pelo resto desta semana, pelo resto da sua vida, Deus quer te ensinar a deixar suas defesas de lado, a abandonar seu orgulho e a começar a interagir com humildade.
Muitos anos após a torre de Babel, a Babilônia se tornou uma bela e poderosa cidade de riqueza imensa. Seus jardins suspensos eram uma das Sete Maravilhas do Mundo. O Portão de Ishtar, a entrada principal da cidade, era fortemente protegido. Tinha mais de 11 metros de altura e quatrocentos metros de comprimento. Era um portão imenso. Nenhum exército no mundo ousaria tentar rompê-lo.
Mas o orgulho precede a destruição. O orgulho de Ninrode e seu povo construíram a Torre de Babel, mas Deus interveio e a torre caiu. Aquele incrível portão que Nabucodonosor construiu na Babilônia também caiu. Seu zigurate Etemenanki foi pilhado. Agora, é uma cova tão profunda quanto um dia foi alta.
De acordo com Provérbios, as torres de orgulho que você e eu construímos com nossas palavras também nos levarão à destruição. A comunicação construtiva e saudável só acontece pela porta aberta de um coração humilde.
Ao encerrarmos o programa de hoje, reflita se levantou uma barreira orgulhosa em seu coração em relação a alguém com quem se relaciona.
- Você se colocou em um patamar superior?
- Você vê essa pessoa como inferior?
- Você aborda as conversas em modo de batalha, fazendo suposições, tirando conclusões precipitadas?
- Você falha em reconhecer que pode ser você quem está contribuindo para o problema?
- Seu orgulho está te impedindo de abrir a porta e receber os outros?
Nancy: Espero que você tenha um tempo para refletir sobre o que ouvimos hoje. Espero que reserve um tempo para permitir que o Espírito examine seu coração e ajude você a avaliar suas palavras. Sua conversa é como uma torre alta e reforçada? Ou como um portão aberto? Mary Kassian tem contrastado essas duas maneiras de se comunicar. Ela voltará em breve para orar conosco.
Há algum relacionamento que você acha impossível consertar? Mary Kassian diz que o Senhor pode ajudá-la a usar suas palavras para superar a barreira mais difícil. Ela vai falar mais sobre isso amanhã.
Aguardamos você aqui, no Aviva Nossos Corações. Vamos nos juntar a Mary em oração.
Mary: Pai Celestial, a Sua Palavra diz que o orgulho leva à destruição. E, certamente, o orgulho que se manifesta em nossas palavras e nas torres de língua que construímos leva à destruição nos relacionamentos. Ele não constrói relacionamentos, mas cria barreiras.
Pai, nos arrependemos do nosso orgulho e de nossa altivez. Oro para que o Senhor nos dê o coração de Jesus, o coração humilde de Cristo, aquele que estava disposto a ir além; que se abriu para os outros; que foi humilde nos relacionamentos.
Peço que hoje possamos começar a nos apropriar do poder do portão aberto; que possamos abrir nossas portas e começar a realmente nos conectar uns com os outros enquanto deixamos nosso orgulho de lado. Em nome de Jesus, amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.