
Dia 06: O Poder da instrução
Nancy DeMoss Wolgemuth: Mary Kassian diz que é um trabalho árduo fazer a terapia fonoaudiológica no tratamento de distúrbios da fala.
Mary Kassian: Mas o programa de Deus é diferente. Ele não espera que façamos nada. Tudo o que Ele pede é que prestemos atenção Nele; que ouçamos o que Ele tem a nos dizer e recebamos dEle.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
E é com grande alegria que temos falado aqui nos podcasts que Mary estará conosco no Brasil como uma das preletoras na Conferência Fiel Mulheres em Santos, dos dias 21 a 23 de março. Ela também ministrará em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, no dia 26 onde participará do evento “Mulheres segundo o coração de Deus” e dos dias 27 a 29 de março ela estará em Porto Alegre para o evento “Transformação, Vida e …
Nancy DeMoss Wolgemuth: Mary Kassian diz que é um trabalho árduo fazer a terapia fonoaudiológica no tratamento de distúrbios da fala.
Mary Kassian: Mas o programa de Deus é diferente. Ele não espera que façamos nada. Tudo o que Ele pede é que prestemos atenção Nele; que ouçamos o que Ele tem a nos dizer e recebamos dEle.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
E é com grande alegria que temos falado aqui nos podcasts que Mary estará conosco no Brasil como uma das preletoras na Conferência Fiel Mulheres em Santos, dos dias 21 a 23 de março. Ela também ministrará em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, no dia 26 onde participará do evento “Mulheres segundo o coração de Deus” e dos dias 27 a 29 de março ela estará em Porto Alegre para o evento “Transformação, Vida e Liberdade.”
Clique no link aqui na transcrição deste episódio para maiS informações ou visite o nosso site avivanossoscoracoes.com.
Nancy: Se você quer aprender a falar palavras sábias, primeiro precisa aprender a ouvir. Minha amiga Mary Kassian vai explicar essa ideia de como ouvimos, falamos e glorificamos a Deus através das nossas palavras ao continuar a série O poder da fala transformada.
Esta série tem sido muito útil e desafiadora para mim pessoalmente, e tenho certeza de que você tem sido abençoada também.
Mary: Meu filho mais novo, Jonathan, perdeu a audição quando tinha cerca de dois anos. Quando o diagnóstico foi concluído, os especialistas nos comunicaram que ele precisaria usar a linguagem de sinais em adição à fala para se comunicar.
Disseram que havia pouca esperança de que ele um dia falaria claramente, sem um impedimento de fala significativo. Porém, eu estava determinada que Jonathan falaria o melhor que pudesse.
Passamos horas todos os dias no chão da cozinha com cartões do alfabeto e jogos feitos em casa. Sentávamos na frente do grande espelho no corredor, lutando para produzir sons que eram formados tão facilmente por pessoas que podiam ouvir. Foi muito trabalho.
Jonathan teve que aprender que, embora a letra "k" não tivesse movimento labial, poderia ser sentida na parte de trás da garganta. Ele teve que aprender que a letra "n" faz o nariz coçar e que a letra "s" solta um fluxo fino de ar para baixo.
Ele teve que aprender a fazer sons que não podia ouvir. Teve que aprender a perceber a diferença mais sutil nas posições da língua e dos lábios. Além do trabalho que fizemos em casa, Jonathan recebeu terapia com fonoaudiólogos e participou de aulas especiais para ajudá-lo a aprender a falar. E todo esse esforço valeu a pena.
Chegou um dia em que Jonathan conseguiu formar todos os sons, e ele estava falando, lendo e aprendendo novas palavras continuamente. Ele estava se comunicando sem a linguagem de sinais. Mas, embora ele tivesse todas as habilidades básicas e os fonoaudiólogos tivessem feito tudo o que podiam, eu não estava satisfeita. Ele ainda tinha muito mais a aprender. Sua fala era monótona, sem expressão. Soava como se ele estivesse falando com bolinhas de gude na boca. Era muito denso e difícil de entender.
Resolvi matriculá-lo em aulas de canto. É claro que ele não consegue ouvir as diferenças nos tons, mas pensei que isso poderia ajudá-lo a controlar a voz.
Também o matriculei em aulas particulares com um professor de teatro que começou a ensiná-lo sobre "A Arte da Fala." A Arte da Fala, como o nome sugere, refere-se à arte de falar. É um programa baseado em teatro onde os alunos aprendem a ser expressivos, articular, modular e controlar suas vozes. Ensina a usar a voz, o rosto e o corpo todo para se comunicar.
Temos falado bastante aqui sobre comunicação. Embora estejamos quase terminando essa série, sem dúvida não terminamos de aprender o que Deus tem a nos ensinar sobre como usar nossas bocas. Hoje vamos falar sobre a necessidade de nos inscrever na Escola Divina da Arte da Fala.
A Arte da Fala ajudou meu filho, Jonathan, a falar corretamente. Ele cresceu e se tornou professor de inglês, acredite se quiser. A Palavra de Deus, ou o Seu programa Divino, nos ajuda a aprender a falar corretamente e a aproveitar o poder da instrução. Deus escolhe candidatos improváveis para Sua escola de arte da fala. A Bíblia está cheia de exemplos disso.
Em Isaías, capítulo 6, o profeta tem uma visão do Senhor sentado em um alto e sublime trono. Qual é a sua resposta? No versículo 5, ele clama:
“Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!
Então um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que havia tirado do altar com uma pinça. Com a brasa tocou a minha boca e disse:
— Eis que esta brasa tocou os seus lábios. A sua iniquidade foi tirada, e o seu pecado, perdoado.
Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia:
— A quem enviarei, e quem há de ir por nós?
Eu respondi:
— Eis-me aqui, envia-me a mim.” (Isaías 6:5–8)
Quando Isaías olhou para a Palavra de Deus, santa e poderosa, sentado em um trono, começou a perceber que sua própria boca era inadequada e impura, e que suas palavras precisavam de muita ajuda. Ele se sentiu indigno de falar diante de Deus.
Quando Deus chamou Jeremias para seu programa de treinamento, Jeremias protestou: "Ah não, Senhor Deus, eu não sei como falar, pois sou apenas um jovem." (Jeremias 1:6, adaptado). Jeremias se via como imaturo e incapaz. E ele estava com medo.
Quando Deus desafiou Ezequiel a falar sobre Ele, Ezequiel passou por todas as emoções possíveis. A Bíblia nos conta em Ezequiel 3 que ele ficou atordoado por uma semana inteira.
Daniel ficou sem palavras quando Deus lhe deu uma visão para comentar. Ele tremia como uma vara verde e admitiu que se sentia angustiado, fraco e impotente. Em Daniel 4:19, está escrito que ele ficou perplexo e seus pensamentos o perturbavam.
Os discípulos que Jesus escolheu no Novo Testamento também eram candidatos improváveis. Tiago e João eram chamados de "filhos do trovão." Eles provavelmente tinham a tendência de perder a paciência. Pedro era impulsivo, famoso por colocar os pés pelas mãos e dizer a coisa errada na hora errada.
O apóstolo Paulo não era nada impressionante. Ele não era um grande orador. Um jovem chamado Êutico adormeceu e caiu da janela enquanto Paulo falava sem parar. Ele estava conversando até o amanhecer (e você achava que o seu pastor falava demais, né).
Mas o candidato mais improvável que encontramos na Bíblia é Moisés. Quando Deus disse a Moisés para falar com Faraó, Moisés protestou. Ele disse que Faraó não ouviria alguém tão insignificante. Moisés lembrou a Deus de todas as suas deficiências: "Por favor, Senhor, eu nunca fui eloquente—nem no passado nem agora que falaste comigo—sou lento e hesitante na fala" (Exodus 4:10, parafraseado).
Muitos comentaristas acreditam que Moisés tinha gagueira, disfemia ou outro tipo de dificuldade na fala. Ele estava apavorado só de pensar em ter que falar diante de pessoas. Ele ficou tão inseguro que Deus concordou em deixar Arão, seu irmão mais novo, ajudar Moisés a falar.
Não tem nenhum graduado em oratória ou palestrante certificado nessa lista. Essas não eram as pessoas mais prováveis que alguém escolheria para falar em nome de Deus. Os candidatos que Deus escolhe para seu programa são pessoas comuns—como você e eu. Pessoas que têm dificuldade com as palavras. Pessoas que têm dificuldade em dizer a coisa certa na hora certa.
Talvez você se sinta insegura, assustada ou tímida. Ou talvez você tenha um temperamento difícil ou seja impulsiva com suas palavras. Ou quem sabe você não diz nada porque não sabe o que dizer. Você pode achar que é a candidata mais improvável, mas Deus quer que você se inscreva na Sua escola. Ele está te perguntando, assim como perguntou a Isaías: "Quem eu enviarei? Quem irá por nós?" Ele quer saber: "Quem está com a boca aberta para receber instrução?"
O que você pensaria se, no primeiro dia de aula, sua filha voltasse para casa com uma carta garantindo seu sucesso? E se a carta dissesse: "A Maria vai ter sucesso porque a professora vai sentar ao lado dela e vou ajudá-la com qualquer dúvida." Eu não sei o que você pensaria sobre uma carta assim, mas esse é o tipo de garantia que Deus dá aos alunos que se inscrevem no Seu programa de arte da fala. É uma garantia única.
Escute o que o Senhor prometeu a Isaías:
"Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz o Senhor: o meu Espírito, que está sobre você, e as minhas palavras, que pus na sua boca, não se desviarão dela, nem da boca de seus filhos, nem da boca dos filhos de seus filhos, desde agora e para todo o sempre, diz o Senhor." (Isaías 59:21)
Eu amo este versículo: "Confio a você as minhas palavras e o protejo com a sombra da minha mão." (Isaías 51:16)
Um pacto é como um contrato. Ao fazer um pacto, Deus se compromete legalmente. Ele está dando uma garantia. Contratos legais sempre identificam as partes envolvidas. Com quem é o contrato de Deus? O versículo diz que é com Seu povo—com todos que têm um relacionamento com Ele. Ele também estipula um prazo para o contrato: "desde agora e para sempre," é o que o Senhor disse.
"Para sempre" significa que o compromisso de Deus se estende a você. O compromisso d'Ele de colocar Suas palavras em sua boca, de te cobrir com a sombra da Sua mão, isso se estende a você. O contrato d'Ele conosco, a garantia d'Ele, é que Seu Espírito está conosco e que Ele colocará Suas palavras em nossas bocas. Por causa disso, não precisamos nos preocupar com as provações da vida. Sempre que enfrentamos uma situação difícil e não sabemos o que dizer, se esperarmos n'Ele, Ele nos dará as palavras certas. Ele fornecerá respostas para as perguntas das provas. Garantido.
Jesus disse a Seus discípulos em Lucas 12:11–12:
“Quando levarem vocês às sinagogas ou à presença de governadores e autoridades, não se preocupem quanto à maneira como irão responder, nem quanto às coisas que tiverem de falar. Porque o Espírito Santo lhes ensinará, naquela mesma hora, as coisas que vocês devem dizer.”
Quando Moisés protestou que não conseguia falar bem, o Senhor perguntou a ele:
“O Senhor respondeu:
— Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor? Agora vá, e eu serei com a sua boca e lhe ensinarei o que você deve falar.”
Não sei você, mas eu sou bem cética em relação a garantias. Não acredito quando uma empresa de detergente promete que vai deixar minhas roupas mais limpas que todas as outras marcas, ou quando um produto herbal garante que vai derreter os quilos magicamente, ou ainda quando um creme promete apagar minhas rugas. Eu simplesmente não acredito.
Mas me sinto muito mais confiante quando alguém dá uma garantia em forma de contrato, especialmente se estiver disposto a assinar. E quando Deus faz um contrato, eu tenho certeza, sem sombra de dúvida, de que Ele cumprirá sua obrigação.
Deus dá uma garantia sobre o que fará com minha boca através de Sua escola, se eu me inscrever como Sua aluna. Tudo o que Ele exige de mim é que eu compareça ao programa.
Quando eu estava ensinando o Jonathan a falar, usei métodos pouco convencionais. Tentei tudo que pude imaginar. Cortamos letras em papel de lixa para que ele pudesse sentir a letra e o som que estava fazendo ao mesmo tempo.
Mudei as regras dos jogos de tabuleiro para que ele fosse recompensado se conseguisse dizer as palavras corretamente e terminar as palavras da forma certa. Desenhamos, brincamos e movemos nossos corpos ao som. Para mim, tudo que acontecia no dia do Jonathan era uma oportunidade para ensiná-lo a falar.
[Ela demonstra o método com uma fala exagerada.]
Eu segurava o rostinho dele nas minhas mãos e dizia: "Jonathan, não coloque um garfo na mesa, coloque cinco garfos na mesa." Eu não falava assim com meus outros filhos. Eles teriam achado que eu estava louca. Eles não aprenderam a falar desse jeito. Mas o Jonathan precisava desse tipo de instrução. Ele precisava ouvir o final de cada palavra e o começo de cada palavra por sua deficiência auditiva. Era uma maneira pouco convencional de ensiná-lo a falar.
O programa de Deus também é pouco convencional. Todas vocês já ouviram falar de educação "prática", onde os alunos tocam e interagem fisicamente com o material. O programa de Deus é "prático", porque Ele interage fisicamente, por assim dizer, conosco. Ele coloca Suas mãos sobre nós.
Ele colocou Suas mãos sobre Isaías. Ele fez com que os serafins tocassem e purificassem a boca de Isaías com uma brasa quente do altar. Ele também tocou Jeremias: "Depois, o Senhor estendeu a mão e tocou na minha boca. E o Senhor me disse: ‘Eis que ponho as minhas palavras na sua boca.’" (Jeremias 1:9). O programa de Deus é um programa prático. Ele quer colocar Suas mãos sobre nós. Mas não vai violar nossa vontade. Precisamos concordar com isso.
E se permitirmos que Ele toque nossas bocas, Seu fogo purificará, limpará e dará poder às nossas palavras. O programa de Deus também é pouco convencional porque foca na recepção em vez da produção, em ouvir em vez de falar. Isaías disse: "Ele me desperta todas as manhãs; desperta o meu ouvido para que eu ouça como aqueles que aprendem. O Senhor Deus me abriu os ouvidos..." (Isaías 50:4–5)
O Senhor disse a Ezequiel: "Mas, quando eu falar com você, eu lhe devolverei a fala." (Ezequiel 3:27) Assim, o Senhor abre a boca de Ezequiel para que ele dissesse a coisa certa. O Senhor nos instrui em Salmo 81:10: "Abram bem a boca, e eu a encherei."
A maioria dos programas de fonoaudiologia foca na produção: os alunos aprendem a fazer os sons certos, usar as expressões corretas e fazer discursos eficazes. O programa de Deus é diferente. Ele não espera que produzamos nada. Tudo o que Ele pede é que o busquemos; que O ouçamos e recebamos d'Ele.
Eu amo o encontro que Jesus teve com um homem que tinha dificuldade para falar em Marcos 7:31:
“De novo, Jesus se retirou das terras de Tiro e foi por Sidom até o mar da Galileia, através do território de Decápolis. Então lhe trouxeram um surdo e gago e lhe suplicaram que impusesse as mãos sobre ele. Jesus, tirando-o da multidão, à parte, pôs os dedos nos ouvidos dele; depois, cuspindo, aplicou saliva na língua do homem. Então, erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse:
— Efatá! — que quer dizer: "Abra-se!"
E logo os ouvidos do homem se abriram, e o empecilho da língua se soltou, e ele falava sem dificuldade.” (versos 31–35)
A palavra "aberto" significa "abrir completamente até a capacidade total." Quando Jesus colocou os dedos nos ouvidos do homem, Ele simbolicamente assumiu a propriedade deles e os abriu ao máximo. Seus dedos preencheram os canais auditivos.
Mesmo que aquele homem fosse alguém que ouvia, todos os outros sons teriam sido bloqueados pela presença dos dedos de Jesus. E Jesus cuspiu e transferiu um pouco de saliva de Sua própria boca para a língua do homem. Talvez Ele estivesse pensando naquela garantia que deu a Isaías: "Minhas palavras na sua boca."
É interessante notar que, no final, Jesus não precisou ensinar aquele homem a falar. Ele simplesmente abriu os ouvidos do homem, abriu a boca dele e colocou Suas próprias palavras na língua dele. Depois disso o homem não teve mais problemas para se expressar. O versículo seguinte sugere que ele não conseguia parar de falar... não conseguia parar de contar o que Jesus tinha feito por ele. Ele não conseguia parar de falar sobre o Senhor.
A raiz dos nossos problemas de fala normalmente está na falta de escutarmos. Não falamos corretamente porque não ouvimos bem a Deus. É por isso que, na escola de Deus, aprendemos a ouvir e a receber.
O que é mais incomum sobre o programa Divino da Arte da Fala é que o processo é contínuo. Não há uma data de formatura. Não há uma tese ou dissertação final. Em vez disso, passamos por um processo de refinamento cada vez mais profundo e uma dependência crescente do nosso Professor.
Todos os outros programas educacionais buscam cortar a dependência do aluno em relação ao professor. Espera-se que o aluno se torne uma autoridade independente, confiante em seu próprio conhecimento e julgamento. Através da educação, ele se torna o professor.
Mas não é assim na escola de Deus. Na escola de Deus, os alunos que se destacam são aqueles que não se formam... pelo menos, não nesta vida. Eles são os que, ao longo do tempo, se tornam mais conscientes de sua profunda necessidade de ouvir a Deus e de escutar Suas instruções.
Poderíamos pensar que candidatos improváveis, uma garantia única e um programa incomum poderiam levar ao fracasso. Mas os resultados de Deus são extraordinários.
E em lugar algum isso é mais evidente do que na vida de Moisés. Aos oitenta anos, quando Moisés entrou no programa de Deus, ele se sentia inseguro, incapacitado e incompetente. Sentia-se envergonhado para falar. Mas, ao final de sua vida, quarenta anos depois, Moisés se levantou com uma confiança tranquila para se dirigir a toda uma nação.
A Bíblia nos conta que Moisés recitou as palavras de uma longa canção do começo ao fim na presença de toda a assembleia de Israel. Ao final da canção, Moisés não parou. Ele continuou a falar. Um a um, ele abençoou as tribos. Sua oratória preenche dois capítulos inteiros da Bíblia.
O livro de Deuteronômio conclui com a avaliação: “Nunca mais se levantou em Israel um profeta como Moisés... Nunca houve quem tivesse tanto poder e fizesse os grandes e terríveis feitos que Moisés realizou à vista de todo o Israel.” (Deut. 34:10, 12). Uau! Que mudança!
Quando meu filho, Jonathan, estava na terceira série, sua fala havia melhorado tanto que sua professora de Arte da Fala o inscreveu em uma competição. Jonathan participou em três categorias: poesia, prosa e monólogo. Na primeira categoria, havia quatro concorrentes. Um deles esqueceu todas as suas falas; outro ficou olhando para o chão, envergonhado, e murmurou. Jonathan ficou em segundo lugar.
Na segunda categoria, havia três concorrentes. Jonathan empatou em segundo lugar. O juiz foi gentil e não teve coragem de colocá-lo em último. Ele não tinha chance de ficar em primeiro, não contra crianças que podiam ouvir. Mas na última categoria, monólogo, Jonathan foi o único inscrito. Apenas um punhado de pessoas estava na plateia. A maioria dos concorrentes e pais tinha saído para almoçar.
Era óbvio quem iria ganhar. Ele só precisava subir no palco e abrir a boca . Quando Jonathan terminou seu solilóquio de "Snoopy Contra o Barão Vermelho", e o juiz se levantou para colocar a medalha de ouro em seu pescoço, eu fiquei tão orgulhosa.
Na escola de Deus, você está em sua própria categoria. Ele não te compara a Moisés, Isaías, Daniel... a mim ou ao seu líder de grupo. Se você está inscrita em Seu programa, tudo que precisa fazer é ouvi-Lo, se levantar e abrir a boca, e a vitória será sua.
Nancy: Seja você mais introvertida, como eu, ou extrovertida, ouvir o Senhor e Sua Palavra e depois compartilhar a verdade d’Ele com os outros é a coisa mais importante que você pode fazer. Mary Kassian tem nos mostrado isso, e ela já volta.
Mary é nossa palestrante convidada esta semana aqui no Aviva Nossos Corações. Esta série de ensinamentos está enraizada na Palavra de Deus e tem aplicações práticas para todos os nossos relacionamentos.
Uma das coisas mais difíceis é abençoar os outros quando você foi amaldiçoada. Como você pode fazer isso? Mary Kassian vai falar sobre isso amanhã.
Aguardamos você amanhã aqui no Aviva Nossos Corações.
Para finalizar o programa de hoje, convidamos Mary para orar por nós, para que todas possamos nos matricular na Escola Divina da Arte da Fala.
Mary: Pai Celestial, obrigada por seres nosso instrutor. Obrigada porque a pressão não está sobre nós para desempenhar, mas Tu só queres que nos apoiemos em Ti e aprendamos de Ti. Oro, Pai, para que transformes a nossa fala; que nos dês um coração para nos aprofundarmos e ouvirmos as Tuas palavras e o Teu caminho, permitindo que Tu nos toques e coloques Tuas palavras em nossas bocas. Oramos isso no nome poderoso de Jesus, amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.