Dia 06: Palha que o vento leva
Raquel: O ano que está por vir pode ser cheio de propósito ou pode ser uma decepção. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Nossas vidas não têm peso, valor ou importância intrínseca, se não estiverem em um relacionamento correto com Deus.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de “A sós com Deus”, na voz de Renata Santos.
Os Salmos descrevem a pessoa ímpia como “palha que o vento leva”. Nancy está aqui para explicar o que isso significa e por que esse conceito é tão importante para garantir que este novo ano valha a pena. Nancy está no sexto dia de uma série de oito partes chamada “Como desfrutar de um feliz ano novo”.
Nancy: Ao começarmos o ano com esta série, estamos desafiando você a ler a Bíblia todos os dias durante este ano. Não há nada …
Raquel: O ano que está por vir pode ser cheio de propósito ou pode ser uma decepção. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Nossas vidas não têm peso, valor ou importância intrínseca, se não estiverem em um relacionamento correto com Deus.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de “A sós com Deus”, na voz de Renata Santos.
Os Salmos descrevem a pessoa ímpia como “palha que o vento leva”. Nancy está aqui para explicar o que isso significa e por que esse conceito é tão importante para garantir que este novo ano valha a pena. Nancy está no sexto dia de uma série de oito partes chamada “Como desfrutar de um feliz ano novo”.
Nancy: Ao começarmos o ano com esta série, estamos desafiando você a ler a Bíblia todos os dias durante este ano. Não há nada de legalismo nisso. Eu acho que você está começando a perceber, conforme mergulhamos no Salmo 1, que não podemos viver sem a Palavra de Deus. É mais necessário para nossas almas do que a comida é para nossos corpos.
A maioria de nós não diz para si mesma todos os dias, “Você tem que comer.” Nós simplesmente comemos, e gostamos de comer. Deliciamo-nos em comer. Meditamos em comer, dia e noite, algumas de nós. Portanto, comer não é uma obrigação. Queremos chegar ao ponto em que não seja um fardo alimentar nossas almas, mas sim que nos dê prazer.
Dissemos que quanto mais nos deleitamos na Palavra de Deus, mais queremos meditar nela, e quanto mais meditamos, mais nos alegramos com ela, e mais ela nos fornece sustento, nutrição e estabilidade para nossas almas... a fim de que possamos ser como aquela árvore plantada firmemente junto aos ribeiros de água—frutífera, vistosa.
À medida que avançamos neste salmo, veremos um forte contraste entre a primeira metade do Salmo 1 e a segunda metade. A primeira metade fala sobre o justo—e nós olhamos para o caminho do justo, as características do justo. Agora vamos voltar ao salmo e ver muito sobre o caráter e o destino daqueles que a Escritura chama de “ímpios.”
Nas versões mais antigas usa-se a palavra “pecadores” (sem Deus) em vez da palavra ímpio. A palavra é usada quatro vezes nos seis versos deste salmo. Deixe-me relembrar o que dissemos anteriormente nesta série. Quando falamos sobre essa pessoa ímpia ou essa pessoa sem Deus, não estamos necessariamente falando sobre um pecador notoriamente perverso.
Quando você ouve a palavra ímpio, pensa em assassinos em massa ou pessoas que cometem genocídios. Certamente isso estaria incluído, mas pessoas ímpias podem parecer muito boas por fora. A pessoa ímpia, dissemos, é uma pessoa “sem adoração.”
A palavra grega que seria usada na tradução grega do Antigo Testamento significa simplesmente “sem adoração.” É uma pessoa que tem pouco ou nenhum tempo para Deus em sua vida. Sua vida gira em torno de si mesma e de sua agenda, suas prioridades, seus planos, seus ideais, seus desejos, em vez dos de Deus. O fruto dessa vida vivida a parte de Deus é um comportamento ímpio que se manifesta de várias maneiras na vida dessa pessoa.
Deixe-me ler este salmo e você verá essas duas divisões, e depois vamos ver a descrição da pessoa ímpia. Salmo 1:
“Bem-aventurado é aquele que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Pelo contrário, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a uma corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo o que ele faz será bem-sucedido.”
“Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. Por isso, os ímpios não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.”
Quero focar hoje apenas no verso 4. Depois, nas próximas sessões, abordaremos os versos finais do capítulo. Após essa grande descrição da pessoa justa—suas características, o resultado de sua vida, a recompensa de sua vida, as bênçãos de sua vida—o verso 4 diz, “Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa.”
“Os ímpios não são assim”—esse é um termo enfático na língua original. Literalmente poderia ser traduzido como “Não é bem assim, não é assim com os ímpios!” Todas essas coisas que acabamos de ler sobre as pessoas justas, pessoas que centraram suas vidas na Palavra de Deus como uma árvore plantada junto às águas—não é bem assim, não é assim com os ímpios!
Há um contraste agudo aqui, ainda mais nítido do que você pode captar apenas lendo. Está dizendo que essa pessoa ímpia, essa pessoa sem Deus, essa pessoa “sem adoração,” é completamente diferente da pessoa justa. Não há um meio termo aqui neste salmo.
Os ímpios fazem o que os justos não fazem, e não fazem o que os justos fazem. Em todos os aspectos, eles são opostos porque seu núcleo é diferente. Eles podem ter algumas semelhanças externas, mas seus corações são muito diferentes; seus estilos de vida são muito diferentes. A trajetória de suas vidas é muito diferente. O sistema de controle de suas vidas é muito diferente. Suas escolhas são muito diferentes. Vemos isso aqui. Vemos esse contraste.
Os justos, vimos no verso 1, são abençoados, felizes, satisfeitos em abundância. Não é assim com os ímpios.
Os justos se deleitam na lei do Senhor. Já os ímpios não são assim. Os corações dos ímpios estão inclinados para longe de Deus e para o pecado. Eles desconsideram o pecado. Eles o apreciam. Eles se deleitam com ele. Os justos se deleitam na lei de Deus; os ímpios se deleitam com aquilo que é contrário à lei de Deus.
Nós vimos que os justos meditam na lei de Deus dia e noite. Já os ímpios não. No caso dos ímpios, seus olhos e corações estão fixos em coisas terrenas. Eles são voltados para o mundo, temporais, em vez de voltados para o céu e para a eternidade. Eles são egocêntricos em vez de serem centrados em Deus.
Vimos que os justos—como aquela árvore plantada junto aos ribeiros de água—os justos foram transplantados para um ambiente que favorece o crescimento espiritual. Já os ímpios não. Permanecem em seu habitat natural, selvagem, sem a graça—como quando nasceram. Eles não foram transplantados para o reino de Deus.
Vimos que os justos estão firmemente plantados como uma árvore junto a uma fonte de nutrição e vida espiritual. Eles estão profundamente enraizados na Palavra e nos caminhos de Deus. Já os ímpios não. Não têm raízes. Eles são vazios—vulneráveis a desastres. Eles não são estáveis, não são seguros. Eles são como aquele capim seco que falamos, que está sem raízes, e que simplesmente é levado pelo vento.
Vimos que os justos vivem vidas produtivas e frutíferas. Já os ímpios não. São espiritualmente estéreis. Eles não produzem frutos de acordo com Deus.
Vimos que os justos são estáveis e capazes de suportar e perseverar através de tempos de adversidade e provações. Já os ímpios não. São instáveis, transitórios, não estão plantados, não são duradouros.
Vimos que os justos são espiritualmente prósperos, florescem e cumprem o propósito que Deus criou para eles. Já os ímpios não são assim.
Vimos que os justos serão recompensados. Eles recebem vida aqui, vida abundante, vida eterna. Já os ímpios não são assim.
Como veremos nos últimos versos deste capítulo, os ímpios serão condenados eternamente. Eles perecerão.
Isaías capítulo 57, versos 20 e 21 descrevem os ímpios desta forma, e é um contraste tão grande com os justos que temos visto nos últimos dias. Diz “Mas os ímpios são como o mar agitado, que não se pode aquietar, cujas águas lançam de si
lama e lodo. Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz.”
Você vê como isso é diferente daquela árvore plantada junto aos ribeiros de água, que é frutífera, que floresce, que é estável, que está enraizada. Deus diz que os ímpios são como o mar agitado. Há uma inquietação; há um desassossego; as águas lançam lama e sujeira. Da abundância do que está em seus corações, eles lançam imundícies. Não só estão inquietos, como causam disfunção e confusão para aqueles ao seu redor.
Gostaria de deixar claro que, no contexto de toda esta passagem, “os ímpios” aqui se refere principalmente aos não cristãos. Mas acho que há uma aplicação para os cristãos também.
Se não estivermos enraizadas e firmadas na Palavra de Deus, não nos deleitando nela, não meditando nela dia e noite, começamos a adotar características dos não cristãos. Às vezes, a diferença entre aqueles que realmente são justos e aqueles que não são fica bem difícil de distinguir.
Não só os justos e os ímpios têm estilos de vida, corações, atitudes e fundamentos para suas vidas totalmente diferentes—eles são diferentes no cerne—mas o resultado final de seus caminhos não poderia ser mais diferente. É nisso que vamos focar hoje e na próxima sessão.
Hoje vamos focar naquela frase no verso quatro: “Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa.” Você sabe o que é a palha? É a casca seca e escamosa do grão. Não é comestível, não serve para nada; é inútil. Depois da colheita, as cascas têm que ser removidas. Uma vez removidas, é chamada de palha. É lixo; é inútil.
Através do processo de debulha—que envolve bater—e a seleção—que envolve lançar o grão no ar, particularmente na época bíblica—o vento sopra a palha para longe. É leve, é aérea, é inútil, é sem valor. O que sobra da palha que não foi levado pelo vento é queimado. Não tem utilidade. É eliminado; perece. Aquela palha é uma imagem de algo sem valor. É inútil.
Compare isso com a árvore que vimos, que é como a vida dos justos, que está firmemente plantada junto aos ribeiros de água. É frutífera, é produtiva, é florescente. A palha é o oposto: não tem substância, é vazia, é como uma casca oca, não tem raiz. O vento a leva, ou é retirada para ser queimada.
Eu estava conversando com alguns amigos esta semana cujos filhos já estão crescidos. Eles me contaram que, quando seus filhos eram pequenos, estudaram juntos o Salmo 1. Sue e Byron me contaram como levaram seus filhos para fora um dia para uma lição prática. Eles os colocaram ao lado de uma árvore—uma nogueira ou um carvalho—no quintal e disseram aos filhos, “Agora, sopre para derrubar a árvore. Sopre, sopre.” As crianças tentaram derrubar a árvore soprando. Não havia como derrubá-la, certo?
Depois, eles os levaram até a mesa de piquenique no jardim, onde tinham um pouco de serragem—palha. Eles disseram, “Agora, sopre isso para longe.” E, claro, podia ser facilmente soprada para longe. Era leve; era sem valor; perecia facilmente. Perguntei ao filho da Sue na noite passada, que agora é pai, se ele se lembrava dessa história. Ele disse, “Tenho uma vaga lembrança de ter feito isso.”
É uma boa ilustração, e a vemos aqui neste salmo. O homem ou mulher que não tem espaço para Deus em sua vida, mesmo que essa pessoa seja impressionante aos olhos do mundo, sua vida é sem valor.
Não que não tenha valor para Deus, porque foram criados à imagem de Deus, mas o resultado de sua vida não tem nada. É uma vida desperdiçada porque não cumpre o propósito para o qual Deus os colocou aqui, que é glorificar a Deus. Então, eles são como a palha.
Nossas vidas não têm peso, valor ou importância intrínseca sem estarmos em um relacionamento correto com Deus. Eu estava pensando sobre isso hoje de manhã, enquanto me preparava para vir a esta gravação. Por algum motivo, eu tinha três canetas hoje, e a tinta de todas acabou, uma após a outra. Foi bem cedo esta manhã.
Eu estava tentando fazer algumas anotações, e a tinta das minhas canetas foi acabando. Eu simplesmente as jogava no lixo. “Esta caneta é inútil! Não está cumprindo a função para a qual foi feita. Para o lixo com você!” Palha! Você não pode usar uma caneta como um garfo, um piano ou uma mesa. Não tem utilidade porque não está cumprindo seu propósito projetado.
O que você faz? Você não fica com essas canetas vazias de enfeite. Você as joga no lixo, certo? Esta é a ideia. Se não estivermos enraizadas na Palavra de Deus, nossas vidas estarão sujeitas às forças externas deste mundo, como a palha que é sujeita ao vento—o vento vai levar para onde quiser —ao passo que aquela árvore que está firmemente plantada é capaz de resistir às tempestades e ao vento.
Vemos na primeira parte do capítulo que os justos prosperam em tudo o que fazem. O contraste aqui é com a palha, que perece. É inútil; é sem valor, e é descartada.
Tenho que dizer que nem sempre parece que os justos prosperam e os ímpios perecem. Na verdade, muitas vezes parece ser exatamente o oposto, aqui e agora, não é? Você pensa em aqueles que não têm lugar para Deus em suas vidas—aqueles que seriam os ímpios—eles não estão centrados em Cristo.
Às vezes, suas ações e pensamentos e vidas podem parecer bastante significativos e poderosos, e isso pode ser confuso. Pode nos fazer tropeçar, pode nos desanimar, se você não contrastar esse pensamento com a Palavra. É com isso que o salmista lutou em Salmo 73. Ele disse, “Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos maus.” Você pensa, Não deveria ser assim!
“Para eles não há preocupações, o seu corpo é forte e sadio. Não partilham das canseiras dos mortais, nem são afligidos como os outros. Por isso, a soberba os cinge como um colar, e a violência os envolve como um manto. Os olhos saltam-lhes de tanta gordura; do coração deles brotam fantasias. Zombam e falam com maldade; falam da opressão com arrogância. Abrem a boca para falar contra os céus, e a língua deles percorre a terra. ... Eis que estes são os ímpios; e, sempre tranquilos, aumentam as suas riquezas.” (Salmo 73:4–9, 12).
Parece que são eles quem estão prosperando, não é? Eles estão gordos, ricos, felizes, bem-sucedidos. Não parece palha sem valor que o vento dispersa.
E o que acontece é que, quando vemos isso, somos tentadas a comparar nossa própria situação—sofrimento, dificuldades e desafios. Podemos sentir, “Onde está a recompensa por ser justa?” E é isso que o salmista continua dizendo no Salmo 73:13 e 14: “Com certeza foi inútil conservar puro o meu coração e lavar as minhas mãos na inocência. Pois o dia inteiro sou afligido e cada manhã sou castigado.”
“Por que estou lutando financeiramente quando eles têm dinheiro no banco? Por que tenho um filho com um problema de saúde quando tento honrar o Senhor? Eles têm tudo; eu é que estou lutando.” Uma amiga me contou na semana passada sobre uma amiga dela que tem lutado com infertilidade. Ela está servindo em um centro de cuidados com gravidez onde vê meninas chegando com várias gestações e abortos, mas ela não consegue engravidar e está lutando.
“Por que Deus não me dá algo bom? Estou tentando fazer as escolhas certas, mas não parece que estou sendo abençoada por isso.”
A curto prazo, aqui e agora, pode parecer que aqueles que são “sem adoração,” os ímpios, são os que estão prosperando e florescendo, e isso pode ser desanimador.
É por isso que precisamos olhar para o quadro geral. Precisamos olhar para o capítulo final e o resultado final das vidas daqueles que estão sem Deus e sem adoração. É isso que o salmista continua dizendo no Salmo 73:16 e 17 “ Em só refletir para compreender isso, achei que a tarefa era
pesada demais para mim; até que entrei no santuário de Deus e descobri qual seria o fim deles.”
Não é apenas o que eles estão passando agora—é o caminho em que estão; é a trajetória em que estão. É para onde esse caminho os está levando e onde vai terminar. Ele diz, “Tu certamente os pões em lugares escorregadios e os fazes cair na destruição. Como são destruídos num instante!
São totalmente aniquilados de terror!” (versos 18 e 19). Eles são como a palha que o vento dispersa.
Os ímpios—aqueles cujas vidas não estão ordenadas ao redor de Deus, aqueles que não foram feitos justos através da fé em Cristo—qualquer sucesso ou prosperidade que possam parecer ter é passageiro. É ilusório, não vai durar.
Você vê o mesmo pensamento em Salmo 37. “Vi um ímpio prepotente expandir-se como um cedro do Líbano. Passei, e eis que havia desaparecido; procurei-o, e já não foi encontrado.” (versos 35–36)
O caminho dos ímpios perecerá. É isso que Salmo 1 nos diz. Isso é verdadeiro para indivíduos ímpios, sem adoração. É também verdadeiro para sistemas, culturas, empreendimentos e nações ímpias e sem adoração.
Vemos isso no livro de Gênesis. A torre de Babel, a tentativa “sem adoração” do homem de controlar sua vida. Em um momento Deus faz tudo cair por terra. Daí você vai para o outro extremo da Bíblia, o livro de Apocalipse. No capítulo 18, você vê uma descrição impressionante da Babilônia, a grande.
Primeiramente vista na torre de Babel em Gênesis, agora em Apocalipse, Babilônia, a grande, é esse vasto sistema comercial, cultural e religioso. É fabulosamente rica. São mundialmente renomados por seus instintos comerciais e por sua influência ao redor do mundo. Eles controlavam outras nações. É uma imagem de todo o sistema mundial sem Deus. O que acontece em Apocalipse 18?
“Depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória. Então exclamou com potente voz, dizendo:
— Caiu! Caiu a grande Babilônia! ... Por isso, em um só dia sobrevirão os seus flagelos. ... "Ai! Ai de você, grande cidade, Babilônia, cidade poderosa! Pois em uma só hora chegou o seu juízo.” (versos 1–2, 8, 10)
Por milênios, essa cultura, um sistema que dominou o mundo e pensou: Eu sou grande—nada pode me derrubar. Em uma hora, Deus derruba todo esse sistema mundial—palha que o vento dispersa.
“O fruto que tanto lhe apeteceu se afastou de você, e para você se extinguiu tudo o que é delicado e esplêndido, e nunca mais serão achados. ... Ai! Ai da grande cidade, que estava vestida de linho finíssimo, de púrpura e de escarlate, enfeitada com ouro, pedras preciosas e pérolas, [Todos pensavam que Babilônia era próspera.] porque em uma só hora ficou devastada tamanha riqueza!" [Uma hora!]
Lançaram pó sobre a cabeça e, chorando e pranteando, gritavam: "Ai! Ai da grande cidade, na qual se enriqueceram todos os que possuíam navios no mar, à custa da sua riqueza, porque em uma só hora foi devastada!” (versos 14, 16–17, 19)
Essa repetição é significativa. Deus está dizendo: “Por todos esses anos vocês pensaram que estavam prosperando aqui na terra—o momento chega quando você tem que se preparar para encontrar seu Deus.”
E se você não está caminhando no caminho da justiça, pela graça de Deus e pela fé em Jesus Cristo, em um momento isso se dissipará—decimado, palha que o vento leva embora ou que é queimada.
“Então um anjo forte levantou uma pedra do tamanho de uma grande pedra de moinho e lançou-a no mar, dizendo: "Assim, com ímpeto, será lançada Babilônia, a grande cidade, e nunca mais será achada.” (v. 21).
Como a palha que o vento leva.
Se você está caminhando pela graça de Deus no caminho da justiça, está indo contra a multidão. Você não está seguindo a multidão. Às vezes pode parecer esmagador para nós, seja como indivíduo, família ou igreja, como o povo de Deus em uma cultura ímpia, caída, pagã, sem adoração.
Pode parecer esmagador se opor à maré do mal, permanecer firme e continuar buscando ao Senhor, mas isso não é um peso para Deus. Toda essa pressão esmagadora de ateísmo, paganismo, imoralidade, promiscuidade e impiedade neste país e no nosso mundo, não é mais pesada para Deus do que a palha que o vento leva embora sem esforço.
Como cristã, como comunidade cristã, às vezes parece que o ímpio está triunfando, e por um momento, eles estão. Parece que os justos não estão sendo exaltados; não estão prosperando; não estão florescendo. Eles estão sendo rebaixados. Eles estão sendo denegridos. Estão sendo mal falados. É por isso que, em dias como esses, precisamos voltar para o quadro geral, o final. Precisamos nos lembrar de que esses dois caminhos levam a dois resultados muito diferentes.
Quando se trata dos que estão no caminho dos ímpios, é tudo uma miragem—toda aquela prosperidade e florescimento aparente. Seu pensamento é inútil. Não tem substância, não tem estabilidade. Eles não têm raízes na Palavra de Deus; portanto, suas vidas são como um arbusto seco no deserto de que falamos.
Os justos estão plantados, vivem vidas produtivas, vivem vidas frutíferas. Prosperam em suas almas e a longo prazo.
Eles são capazes de suportar a adversidade e resistir aos ventos porque suas vidas estão plantadas em Cristo e em Sua Palavra.
Raquel: Eu quero que este novo ano valha a pena, então sou grata pela perspectiva bíblica que estamos recebendo de Nancy DeMoss Wolgemuth. O ensino de hoje faz parte da série chamada “Como desfrutar de um feliz ano novo”. Uma maneira de ajudar a fazer com que este ano realmente conte é passar algum tempo todos os dias lendo uma parte da Bíblia. Ao longo desta série, Nancy tem desafiado você a fazer isso.
Para incentivá-la no objetivo de se aprofundar na Palavra, iniciamos no dia 1o de janeiro o desafio diário da Palavra, durante todo o mês de janeiro. Ainda dá tempo de participar. Clique no ícone do WhatsApp no nosso site e junte-se a nós. Você receberá a leitura diária e uma breve reflexão.
O Deus que criou tudo quer conhecê-la pessoalmente. Nancy DeMoss Wolgemuth mostrará por que isso é tão maravilhoso e transformador, amanhã no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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