
Dia 07: O poder do retorno
Raquel: Quando você é criticada, qual seria uma resposta humilde? Aqui está Mary Kassian.
Mary Kassian: Se alguém me diz algo desagradável, em humildade de coração eu apresento a situação ao Senhor e digo: "Senhor, há alguma verdade nisso? Tem algo que eu preciso aprender? Eu posso não gostar da forma como essa mensagem chegou ou de como foi transmitida, mas é a Sua mensagem para o meu coração? O que eu preciso corrigir?"
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Como você descreveria suas conversas? A palavra "paz" vem à sua mente?
Na semana passada Mary Kassian começou a nos mostrar como usar nossas palavras para promover a paz. Ela está explorando um estudo bíblico chamado O poder da fala transformada conosco aqui no Aviva Nossos Corações. Se você perdeu algum dos episódios anteriores, pode …
Raquel: Quando você é criticada, qual seria uma resposta humilde? Aqui está Mary Kassian.
Mary Kassian: Se alguém me diz algo desagradável, em humildade de coração eu apresento a situação ao Senhor e digo: "Senhor, há alguma verdade nisso? Tem algo que eu preciso aprender? Eu posso não gostar da forma como essa mensagem chegou ou de como foi transmitida, mas é a Sua mensagem para o meu coração? O que eu preciso corrigir?"
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Como você descreveria suas conversas? A palavra "paz" vem à sua mente?
Na semana passada Mary Kassian começou a nos mostrar como usar nossas palavras para promover a paz. Ela está explorando um estudo bíblico chamado O poder da fala transformada conosco aqui no Aviva Nossos Corações. Se você perdeu algum dos episódios anteriores, pode acessá-los no nosso site www.avivanossoscoracoes.com
Vamos continuar com a nossa querida Mary Kassian nesse ensinamento de como usar nossas palavras para a glória de Deus.
Mary: Todo outono os fazendeiros colhem um dos presentes mais bonitos e saudáveis da colheita: os cranberries. Você já ouviu falar de cranberries? Os estados de Massachusetts e Wisconsin nos Estados Unidos são os maiores produtores do mundo. Não sabia disso? A cranberry é uma das poucas frutas nativas da América do Norte. Ela é uma frutinha linda vermelha.
Dizem que os peregrinos serviram cranberries no primeiro Dia de Ação de Graças e, hoje, as cranberries estão em mais de 700 produtos alimentícios e bebidas no mercado — de cereais a molhos para saladas, de bolo a molho de tomate. Aposto que você não sabia que tinha cranberry no molho de tomate, né? (rsrsrs) No ano passado, os fazendeiros de Massachusetts e Wisconsin colheram mais de oito milhões de barris de cranberries. Isso dá vários quilos para cada homem, mulher e criança do planeta!!!
A colheita é o resultado de todo o trabalho do fazendeiro. É a recompensa por um trabalho bem feito. Deve ser muito satisfatório para o fazendeiro segurar o fruto do seu trabalho, sabendo que a abundância da sua colheita trará alimento e bênçãos financeiras para sua família.
A Bíblia nos ensina que as palavras que falamos nos levarão a um ponto de colheita espiritual. Se trabalharmos bem, nossa colheita será abundante e nos trará bênçãos. Ficaremos satisfeitas. Esse é o último elemento que vamos discutir sobre o poder da fala transformada: o poder do retorno. Provérbios 18:20 capta esse conceito: "Do fruto da boca o coração se farta; do que produzem os lábios
ele se satisfaz."
Seus lábios, suas palavras, o que ele fala, o que diz, isso produz uma colheita. Cada um dos últimos seis programas dessa série se concentrou em um elemento da fala transformada. Hoje, vamos revisar o que aprendemos e ver como esses elementos trabalham juntos para produzir uma colheita abundante.
O primeiro elemento que estudamos foi o poder da navegação. O navegador assume a responsabilidade pela direção do seu navio. Ele entende que cabe a ele colocar as mãos no leme e guiar. É o trabalho dele. Ele não pode culpar outra pessoa se seu trabalho não for bem feito.
Se entendermos o poder da navegação, aceitamos a responsabilidade por nossas palavras. Ninguém pode "me fazer" criticar, reclamar, gritar, xingar ou retaliar. As palavras que saem da minha boca são minha escolha. A direção na qual eu guio meu navio é minha responsabilidade.
Você já se pegou dizendo:
- "Ele me deixa tão irritada!"
- "É culpa dela! Ela me deixa nervosa!"
- "Quando ele fala comigo assim, eu tenho que me defender!"
Você culpa os outros pelas palavras que saem da sua boca? Se sim, você ainda não aprendeu a dominar o poder da navegação. Com o poder da navegação:
- Nós colocamos nossas mãos no leme do nosso
barco.
- Buscamos a ajuda de Deus na direção do centro de controle.
- Contamos com seu mapa de navegação, a Bíblia, para nos mostrar aonde devemos ir.
- Avaliamos onde estamos.
- Fazemos ajustes.
Aceitamos a responsabilidade.
Quando se trata de cranberries, apenas os cultivadores comprometidos e dedicados colhem os frutos da colheita. Cultivar cranberries é um compromisso a longo prazo. Os agricultores não ficam ricos da noite para o dia. O investimento é alto, em média cerca de R$ 150.000 por hectare. E leva de três a cinco anos até que o campo de cranberry comece a produzir uma colheita adequada.
Aceitar a responsabilidade e se comprometer com o processo é o primeiro passo para os cultivadores de cranberry. Assim como é o primeiro passo para colher o fruto dos nossos lábios. Devemos nos manter comprometidas com o processo, devemos investir e permanecer nele a longo prazo.
As cranberries crescem em vinhas baixas em pântanos que são uma mistura de um tipo específico de solo. É uma combinação de areia e turfa. Quando um agricultor quer começar uma plantação de cranberries, ele precisa remover toda a vegetação silvestre da terra, nivelá-la e ajustar a composição do solo para garantir a mistura correta de areia, turfa e nutrientes, para que as cranberries possam prosperar.
O processo de preparar o solo pode ser comparado ao segundo elemento da fala transformada: o poder da causa e efeito.
No programa sobre o poder da causa e efeito, aprendemos que nossas palavras estão conectadas às atitudes e crenças invisíveis do nosso coração. Olhar além da superfície das minhas palavras é um elemento essencial para uma boa comunicação. O que há no meu coração? Qual é a minha atitude ou o que está no meu subconsciente? Eu preciso me auto examinar se quero ser uma boa comunicadora.
Logo depois de nos casarmos (e já estamos juntos há quase trinta e três anos), Brent e eu tínhamos planos de sair à noite. Eu me arrumei, me maquiei e saí do banheiro. Brent olhou para mim e disse: "Mary, esse vestido não tá legal." Eu fiquei horrorizada! Para mim, a declaração dele comunicava: "Você está gorda e feia. Tenho vergonha de te ver e me arrependo de ter casado com você."
Meu marido, recém-casado, ficou confuso! Ele não conseguia entender minha reação. Ele simplesmente não gostou do vestido. Mas o resultado foi que, em vez de desfrutar de um bom jantar, ele teve que lidar com uma mulher em lágrimas trancada atrás de uma porta.
Quando conversamos sobre isso depois percebi que minha interpretação das palavras dele se baseava nas minhas inseguranças e na crença de que as palavras sempre escondiam uma agenda oculta. Brent, por outro lado, revelou sua crença de que ser direto era sempre a melhor política. Ambos aprendemos com a interação.
Nossas atitudes e crenças afetam o que dizemos, como dizemos e como interpretamos as palavras que ouvimos.
- Eu desconfio de figuras de autoridade?
- Acredito que, para ser uma boa mãe, meus filhos devem ser perfeitos?
- Estou insegura?
- Estou me sentindo estressada?
- Qual é o meu estilo de lidar com conflitos? Eu fujo e me escondo? Ou sou do tipo que morde, rosna ou ataca?
- Estou acreditando em coisas que não são verdade?
Todas essas questões afetam minha comunicação. Por isso, é tão importante estar atenta ao que há no meu coração. Muitos programas de comunicação se referem a esse elemento como "autoconsciência."
A autoconsciência é útil, mas os discípulos de Jesus levam esse conceito um passo adiante. Entendemos que nossos corações são enganosos. Sabemos que nossas percepções são turvas pelo pecado. Ao examinarmos nossos corações, olhamos através das lentes corretivas das Escrituras. O poder da causa e efeito nos ensina a expor suposições ocultas, agendas e crenças falsas, para que possamos nos comunicar com clareza. Nos ensina que boas plantas requerem bom solo, mas precisamos remover o solo ruim das profundezas do nosso coração.
As cranberries começam a partir de estacas de videira. Cada estaca, que deve ter entre 12 e 25 centímetros, precisa ser plantada manualmente e espaçada corretamente. Para plantar apenas dez mil metros quadrados de um novo pântano de cranberries, são necessárias mais de uma tonelada de estacas.
No nosso terceiro programa aprendemos que não é suficiente limpar nossos corações de atitudes e crenças ruins. Precisamos aproveitar o poder da substituição para trocá-las intencionalmente com coisas novas, saudáveis e bonitas. Lembra do lindo jardim da Jennie? Ela foi intencional em substituir o lixo que estava se acumulando naquele espaço com lindas plantas.
Por meio do poder da substituição, estabelecemos novos padrões, como:
- Pensar o melhor dos outros
- Ser generosa em graça
- Expressar gratidão
- Expressar apreciação
- Aprender a perdoar e pedir perdão
Deus quer que filtremos nossos pensamentos e atitudes que guardamos em nossos corações. Existe uma pequena prova que gosto de chamar de prova F-48. F-48 se refere a Filipenses 4:8, que tem uma lista de coisas boas nas quais devemos pensar, falar e plantar em nossos corações.
Antes de colocar algo em seu coração, é necessário se certificar de que é de boa qualidade. Então, ao fazer o pré-plantio com os adjetivos de Filipenses 4:8, você pode se perguntar: É puro? É justo? É excelente? É digno de louvor? É amável? É admirável? É nobre? E é verdadeiro?
Assim, antes de plantar algo no seu coração, você faz a prova F-48 e pergunta: "É tudo isso? Meus pensamentos, minhas palavras, minhas atitudes estão alinhados com esse padrão? Isso é algo que eu deveria estar plantando no meu coração?"
Estabelecer novos padrões leva tempo. Envolve desviar do caminho antigo e percorrer repetidamente um novo.
Temos um pequeno portão que conecta nosso quintal ao quintal do vizinho. Quando um garoto se mudou para a casa atrás da nossa e se tornou amigo do meu filho, ele começou a passar pelo portão e atravessar nosso gramado até nossa porta dos fundos.
Depois, começou a usar nosso quintal como um atalho para chegar à casa dos amigos. Logo, ele começou a usar nosso quintal como um caminho para a escola. No começo, não notamos a diferença no nosso jardim, mas com o tempo, ele começou a trazer outros meninos do bairro, e todos começaram a usar nosso quintal como atalho.
Eles percorreram o mesmo caminho repetidamente. E você sabe o que aconteceu? Eles acabaram criando um caminho bem no nosso quintal. Tivemos que pedir que parassem de fazer isso. Eventualmente, tivemos que trancar o portão, e eles precisaram contornar o caminho para chegar à escola porque não queríamos ter um caminho bem no meio da nossa grama.
Sua primeira palavra de gratidão pode ser recebida com ceticismo, mas à medida que você expressa apreço repetidamente, estabelecerá um novo padrão na sua fala. Você criará um novo caminho. Um novo caminho não se estabelece da noite para o dia, leva repetição e esforço. É preciso tempo, energia e disposição para criar esses novos caminhos repetidamente.
O elemento vital de um pântano de cranberries é seu sistema de irrigação. A água passa por uma série de canais, comportas e lagoas. Ela flui de pântano para pântano, de produtor para produtor, de campo para campo. Para cada hectare de pântano de cranberries, os cultivadores mantêm quatro hectares de áreas úmidas para garantir e regular que a água flua da maneira certa. Se os canais estão entupidos, a água não flui, e sem água, as plantas de cranberry murcham e morrem.
Um fluxo de água desimpedido é vital para o processo de cultivo de cranberries. Da mesma forma, um portão aberto, um canal aberto é vital para a comunicação. Com um portão aberto, deixamos de lado nossas defesas e interagimos com humildade. Quando as barreiras desaparecem, podemos nos abrir e acolher os outros. Esse é o poder do portão aberto.
O orgulho, por outro lado, nos faz erguer um portão alto e adotar uma postura de batalha:
- Quero que vejam que eu estou certa, e você está errada.
- Eu justifico meu comportamento e condeno o seu.
- Tenho expectativas e exijo que você se conforme.
- Eu conquisto, e você cede.
- Eu sou a vítima; você é o culpado.
- Eu sou inocente; você é culpado.
- Eu estou dando o meu melhor, e você claramente não está.
- Eu entendo a situação; seu ponto de vista está equivocado.
- Minhas intenções são boas; as suas são ruins.
- Eu estou 99,9% certa e apenas 0,1% errada.
- Você está 99,9% errado.
Essa é a atitude que tenho quando meu coração está cheio de orgulho.
Uma pessoa orgulhosa quer controlar os outros. Ela não tem ouvidos para ouvir porque se sente superior a todos. O orgulho ergue barreiras de suposições, contradições e pressa. O orgulho é o maior obstáculo para uma comunicação eficaz. Deus quer que tenhamos um coração humilde.
- Uma pessoa humilde não precisa provar que está certa. Ela reconhece que não sabe tudo. Ela pode estar errada.
- Uma pessoa humilde valoriza os outros. Se eu sou humilde, percebo que, ao atacar você, estou atacando alguém que Deus ama profundamente. Se eu falo mal de você, estou falando mal da obra de Deus. O insulto não é apenas para você, é contra Deus.
- Uma pessoa humilde assume uma postura cooperativa. Se sou humilde, estou a seu favor, não contra você.
- Uma pessoa humilde não tem medo de olhar honestamente para si mesma. Ela está aberta à autoavaliação. Quando é criticada, busca discernir a verdade de Deus e fazer as correções necessárias.
Se alguém me diz algo desagradável, em humildade de coração eu apresento a situação ao Senhor e digo: "Senhor, há alguma verdade nisso? Tem algo que eu preciso aprender? Eu posso não gostar da forma como essa mensagem chegou ou de como foi transmitida, mas é a Sua mensagem para o meu coração? O que eu preciso corrigir?" Se meu coração for humilde, estarei disposta a aprender.
- Uma pessoa humilde se sente motivada a fazer os outros terem sucesso. Ela se alegra quando os outros são reconhecidos.
- Uma pessoa humilde é rápida para ver e admitir seus próprios erros, mesmo que seu erro seja como um espinho e o erro do outro seja como uma tora enorme. Serei a primeira a ir à cruz para confessar e me arrepender.
- Uma pessoa humilde ouve atentamente e está ansiosa para entender.
Abrimos nossos portões quando nos curvamos em uma postura de humildade, o que nos ajuda a comunicar melhor uns com os outros.
Voltando ao pântano de cranberries, os agricultores se preocupam em promover o crescimento das vinhas. Eles adicionam fertilizante, areia, carpem os canteiros, cortam os ramos secos e protegem as plantas de insetos. Eles fazem tudo o que está ao seu alcance para ajudar as plantas a crescer e florescer.
No episódio 5, sobre o poder da construção, aprendemos que precisamos fazer tudo o que pudermos para edificar as pessoas, para que elas prosperem. Precisamos traçar trilhos de fidelidade, honestidade e sensibilidade, para que possamos nos conectar.
Imagine que seus amigos e familiares vivem isolados em cidades a várias centenas de quilômetros de distância. Não há estradas construídas para ir visitá-los.
Imagine que você está construindo com suas palavras trilhos de trem de sua cidade para as cidades onde eles moram. Cada vez que suas palavras dizem algo bom para eles, a favor deles ou sobre eles, sempre que suas palavras são acolhedoras, saudáveis, úteis e benéficas, é como se você estivesse colocando uma peça de trilho em direção à cidade deles.
Já ouvi dizer que são necessárias sete palavras positivas para contrabalançar uma palavra negativa. Imagine que a cada comentário negativo ou crítico, uma avalanche destrói sete trechos dos trilhos que você colocou. Pense nos relacionamentos da sua vida: seus amigos, cônjuge, irmão ou irmã, filho ou filha... Com quem você se conectaria primeiro? Quanto tempo levaria? E, com base no histórico de suas conversas passadas, você realmente vai conseguir construir trilhos para se conectar com essa pessoa?
As coisas que saem da sua boca são positivas? Estão edificando? São saudáveis e benéficas? Você está colocando esses trilhos para se conectar?
A Bíblia nos diz que Jó sabia como construir com suas palavras. Eu amo este versículo: “... as minhas palavras caíam sobre eles como orvalho.
Esperavam-me como se espera a chuva, abriam a boca como para absorver a chuva fora de época.”
Não seria maravilhoso saber que as pessoas se beneficiam de nossas palavras? Que nossas palavras são como chuva fora de época, nutritivas, saudáveis e boas? Palavras saudáveis, úteis e benéficas edificam os outros. Elas aproveitam o poder da construção para nos aproximar.
As pétalas de rosa clara das flores de cranberry se assemelham à cabeça e ao bico de uma garça, que em inglês se chama crane e berry significa frutinhas vermelhas. É por isso que os colonos holandeses e alemães chamavam inicialmente de "crane berry", porque a flor se parecia com uma garça. Esse nome foi encurtado para cranberry. Dependendo do clima, as flores duram apenas um pouco mais de uma semana, talvez dez dias. Se a polinização ocorrer durante esse tempo, a planta produz os pequenos nós verdes, que se tornam cranberries vermelhas e maduras após algumas semanas. Portanto, a polinização é muito importante.
Os produtores de cranberries colocam colmeias e abelhas em torno de seus campos para garantir que haja muitas abelhas polinizando as flores. As abelhas asseguram a frutificação do pântano.
No programa sobre o poder da instrução, aprendemos que, para que nossas palavras sejam frutíferas, precisamos de insumos. Precisamos da ajuda contínua do Espírito Santo para direcionar nossas bocas. Quando valorizamos o poder da instrução, nossos corações permanecem ensináveis. Estamos ansiosas para aprender; queremos estar matriculadas na Escola Divina da Arte da Fala por toda a vida. Precisamos estar dispostas a ser ensinadas.
A única coisa que os alunos de Deus sabe com certeza é que não sabem tudo. Aqueles que aproveitam o poder da instrução se tornam cada vez mais dependentes de Deus para ensiná-los. E também estão abertos a aprender com os outros.
Sinto vergonha do número de vezes em que abordei situações pensando que minha perspectiva era precisa e completa. Muitas vezes faço suposições sobre as pessoas ou suas motivações e não estou disposta a perguntar ou ouvir atentamente o ponto de vista delas.
Sinto vergonha do número de vezes que magoei aqueles que mais amo, dizendo coisas com minhas palavras que os feriram e danificaram nosso relacionamento. E, com isso, desviei meu olhar de Deus. Muitas vezes Deus nos ensina e nos corrige por meio das palavras dos outros. Às vezes, até mesmo por meio das palavras duras de outros, que se tornam nossos maiores mestres.
Uma colheita frutífera é o objetivo de todo produtor de cranberry. Durante a colheita, o processo é bastante interessante. Os agricultores inundam seus campos, criando uma espécie de pântano. As cranberries têm pequenas bolsas de ar em seu interior, e quando estão maduras, flutuam para a superfície. Os fazendeiros podem raspar a superfície e coletar todas as cranberries maduras.
A colheita é o ponto central do ano do produtor. Todo o seu trabalho é direcionado para esse objetivo. Se ele trabalhou bem, será recompensado. O poder do retorno — nosso foco hoje — nos traz de volta ao início. É a certeza de colher o fruto de nossos lábios que nos motiva a trabalhar duro para melhorar nossas habilidades de comunicação.
- Com o poder da navegação, aceitamos a responsabilidade.
- Com o poder da causa e efeito, examinamos nossos corações.
- Com o poder da substituição, estabelecemos novos padrões.
- Com o poder do portão aberto, deixamos nossas defesas de lado.
- Com o poder da construção, edificamos os outros.
- Com o poder da instrução, permanecemos ensináveis.
- Com o poder do retorno, desfrutamos da recompensa e olhamos para a colheita novamente.
"Do fruto da boca o coração se farta; do que produzem os lábios ele se satisfaz." (Provérbios 18:20). Imagine as águas do Espírito Santo inundando o campo da sua vida, trazendo uma colheita abundante de belos frutos à superfície.
Os índios Delaware usavam a cranberry como símbolo de paz. Se você trabalhar bem com o olhar voltado para a colheita, experimentará cada vez mais a paz nas suas conversas.
Nancy: Essa é minha amiga Mary Kassian, nos mostrando por que é tão importante investir palavras de amor na vida de outras pessoas dia após dia, esperando uma colheita de paz.
Mary já volta para orar. Ela é nossa palestrante convidada esta semana aqui no Aviva Nossos Corações e estamos super empolgadas com sua chegada ao Brasil mês que vem.
Mary vai participar da Conferência Fiel Mulheres em Santos, dos dias 21 a 23, no dia 26 de março ela participará da Conferência “Mulheres segundo o coração de Deus” em Volta Redonda no Rio de Janeiro e nos dias 27 a 29 de março ela estará em Porto Alegre para a Conferência “Transformação, Vida e Liberdade.”
Reserve já o seu ingresso, clique no link aqui na transcrição deste episódio ou visite o nosso site www.avivanossoscoracoes.com
Quando você realmente escuta os outros, está oferecendo um presente verdadeiro. Mary vai falar sobre como desenvolver essa habilidade rara de ouvir, no próximo episódio. Aguardamos você aqui no Aviva Nossos Corações.
Aqui está Mary de volta para orar.
Mary: Pai Celestial, obrigada pela Sua Palavra, pela Sua instrução. Obrigada porque é tão prática e porque nos ensinas o que precisamos saber, o que precisamos aprender para ter sucesso, para sermos portadoras da imagem de Deus de uma maneira que honra Jesus Cristo.
Eu oro para que tenhamos em vista a colheita e que continuemos tendo em vista a colheita, permanecendo comprometidas com o processo de ver nossos lábios produzirem um fruto maravilhoso de justiça. Em nome poderoso e santo de Jesus, amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.