
Dia 7: Uma questão de vida ou morte: A palavra de confiança
Raquel: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth com um lembrete poderoso.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Muitas vezes nos vemos incomodadas com as causas secundárias. Sabem o que quero dizer com isso? A pessoa, a circunstância, o evento, a coisa que arruinou minha vida, ou pelo menos pensamos que arruinou. Mas se nossa vida está nas mãos de Deus, no final das contas, estamos seguras, protegidas e seremos abençoadas.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora de Buscando a Deus, na voz de Renata Santos.
Domingo celebraremos a Páscoa e em preparação a esta data tão especial temos meditado em como Jesus é incomparável e digno de nossa adoração. Desde a semana passada temos focado nas últimas sete palavras de Jesus na cruz. Aqui está Nancy para continuar a série Incomparável.
Nancy: Ao longo das últimas semanas, enquanto meditava nas sete palavras de Cristo na cruz, …
Raquel: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth com um lembrete poderoso.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Muitas vezes nos vemos incomodadas com as causas secundárias. Sabem o que quero dizer com isso? A pessoa, a circunstância, o evento, a coisa que arruinou minha vida, ou pelo menos pensamos que arruinou. Mas se nossa vida está nas mãos de Deus, no final das contas, estamos seguras, protegidas e seremos abençoadas.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora de Buscando a Deus, na voz de Renata Santos.
Domingo celebraremos a Páscoa e em preparação a esta data tão especial temos meditado em como Jesus é incomparável e digno de nossa adoração. Desde a semana passada temos focado nas últimas sete palavras de Jesus na cruz. Aqui está Nancy para continuar a série Incomparável.
Nancy: Ao longo das últimas semanas, enquanto meditava nas sete palavras de Cristo na cruz, fui tocada não apenas pelo que Ele disse, mas também pelo que Ele não disse. Já pensaram sobre isso? Observamos as palavras que Ele falou, mas vamos pensar no que não ouvimos.
Não ouvimos:
- nem uma palavra de amargura ou raiva
- nem reclamação ou murmuração
- nem uma palavra de blasfêmia
- nem uma palavra cruel
- nem uma palavra desnecessária
As palavras de Cristo na cruz foram poucas, e cada uma delas foi dirigida por Deus, significativa, intencional e importante. Cada uma dessas palavras nos mostra um aspecto do evangelho e tem um significado em nossas vidas.
No livro Evangelhos Falsificados: Redescobrindo a Boa Nova em um Mundo de Falsas Esperanças de Trevin Wax (indisponível em português), ele fala sobre o impacto dessas palavras. Vou ler um trecho:
“Porque Jesus estava cheio de horror e clamou, "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" ficamos cheios de admiração e clamamos, "Meu Deus, meu Deus, por que você me aceitou?"
Porque Jesus clamou, "Pai, perdoa!" as zombarias que lançamos contra Ele na cruz se transformam em louvor por Sua generosa misericórdia.
Porque Jesus disse, "Tenho sede," podemos beber da fonte de água viva e nunca mais ter sede.
Porque Jesus disse, "Mulher, eis aí o teu filho" e sentiu a dor da separação de Sua família terrena, podemos experimentar a bênção de estar unidos a uma família celestial.
Porque Jesus clamou, "Está consumado!" nossa nova vida pode começar.
Porque Jesus entregou Seu espírito nas mãos do Pai, Deus entrega Seu Espírito em nossos corações.”
Cada uma dessas palavras tem um significado, não apenas para a obra redentora de Cristo na cruz naquele momento, mas para a obra contínua do evangelho e da cruz de Cristo em nossas vidas como aquelas que chegaram à fé em Cristo.
Hoje chegamos à última das sete palavras. Estamos lendo o Evangelho de Lucas, capítulo 23. Se possível, abram suas Bíblias nesse trecho. Vamos começar a partir do verso 44. Lembrando que aqui na transcrição temos o link para todos os versículos bíblicos.
“Já era quase meio-dia, e, escurecendo-se o sol, houve trevas sobre toda a terra até as três horas da tarde.45 E o véu do santuário se rasgou pelo meio.46 Então Jesus clamou em alta voz: — Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou. O centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: — Verdadeiramente este homem era justo.” (v 44–47)
Vou ler agora uma versão paralela desse verso no evangelho de Marcos, que diz assim:
“O centurião que estava em frente de Jesus, vendo que assim havia expirado, disse: — Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.” (Marcos 15:39)
Ele viu a inocência de Jesus, e também viu que Ele era o Filho de Deus. Sua reivindicação à divindade foi confirmada.
Ao ver a reação do centurião ao modo como Jesus sofreu e morreu na cruz, percebo que o mundo observa aqueles que afirmam ser filhos de Deus. Eles observam como vivemos; eles observam como morremos. A forma como enfrentamos os vales... o vale da sombra da morte... os vales em nossas vidas, valida ou desacredita nossa profissão de fé.
Como resultado da forma como Jesus morreu, aquele soldado romano, um soldado endurecido que provavelmente viu milhares de execuções, e talvez tenha participado de tantas, ficou tão impressionado, tão tocado, tão comovido, que soube que aquele Homem era incomparável—não havia ninguém como Ele. Ele realmente era quem dizia ser.
Isso me faz pensar se, nos meus momentos difíceis, em meio à pressão, em meio às adversidades, aqueles que estão observando a minha vida podem dizer: “A forma como ela está respondendo a esta circunstância difícil está validando sua declaração de ser uma seguidora de Cristo”?
Voltando a Lucas, o verso 48 diz:
“E todas as multidões reunidas para aquele espetáculo, vendo o que havia acontecido, retiraram-se, batendo no peito.”
Um sinal de luto, de dor. Esta é uma descrição bem diferente da que temos da multidão sedenta de sangue que seguiu Jesus até o Calvário seis horas antes, não é? Houve uma mudança. Ouça—a cruz muda tudo. O sofrimento e a morte de Cristo na cruz mudam tudo.
“Entretanto, todos os conhecidos de Jesus e as mulheres que o tinham seguido desde a Galileia ficaram de longe, contemplando estas coisas”. (v. 49)
Vamos voltar ao verso 46 e ver novamente esta última das sete palavras que Jesus disse na cruz. Verso 46:
“Então Jesus, clamando com voz forte, disse: "Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito!" E, dito isso, expirou.”
A essa altura, Jesus já estava na cruz há seis horas, e as últimas três dessas horas foram cobertas por uma escuridão total, não apenas física, mas também espiritual, pois Ele estava separado da comunhão com Seu Pai. Durante essas três horas, Ele suportou uma eternidade de sofrimento.
Quando essas horas chegaram ao fim, Ele havia orado: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Ao chegar aos seus últimos momentos de vida nesta terra, Jesus ora—não “Deus meu”, mas “Pai”—Pai. A nuvem que havia eclipsado Sua comunhão com Seu Pai está começando a dissipar, a comunhão está sendo restaurada. Ele ora, “Meu Pai,” como havia feito no início da experiência na cruz. “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.”
Um autor diz sobre esse momento:
“No momento de completa desolação, completa rejeição, Ele ainda entregou Seu espírito ao Pai em quem confiava, embora não pudesse sentir isso.”
Você já passou por isso? Já teve que confiar no amor de Deus mesmo quando não podia senti-lo? É exatamente nesse momento que Jesus clama... depois de ter acabado de dizer, “Por que me desamparaste?” Ele clama, “Meu Pai.”
Ele confia no amor de Deus que não pode ver, não pode sentir. Ele ora, “Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito.” Ele entrega Seu espírito nas mãos de Deus.
Pense no que Jesus disse aos Seus discípulos na noite anterior, logo após terminar de orar no Jardim do Getsêmani. Em Mateus 26:45, Ele disse: “Eis que é chegada a hora, e o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores.”
“Entregue nas mãos dos pecadores”—Jesus voluntariamente permitiu que Se colocasse nas mãos dos pecadores—aqueles que O torturariam, O perseguiriam, O executariam e O matariam, mas Ele sabia que estar nas mãos dos pecadores era temporário, que, no final das contas, Sua vida não estava nas mãos dos pecadores, mas nas mãos de Deus.
Que lembrete de que nossas vidas não estão, em última análise, nas mãos das pessoas—mesmo pessoas pecadoras ou más. Nossas vidas não estão nas mãos das circunstâncias, mesmo dolorosas ou difíceis. E nossas vidas não estão nas mãos do destino ou do acaso. Nossas vidas estão nas mãos de Deus. Se somos filhas de Deus, nossas vidas estão em Suas mãos, e não há lugar mais seguro em toda a criação do que nas mãos de Deus.
Lembram-se do que Jesus disse em João 10:28? “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão.”
Cristo está em Deus e se você está nas mãos de Cristo; você está nas mãos de Deus, e ninguém pode jamais arrancá-la desse lugar—esse refúgio forte, seguro e protegido.
Jesus sabia que, no final das contas, Sua vida não estava nas mãos dos pecadores, mas nas mãos de Deus. Vivemos com esta certeza?
Muitas vezes, ficamos irritadas ou frustradas com fatores externos que consideramos responsáveis por nossos problemas. Sejam eles pessoas, circunstâncias ou eventos que pensamos serem culpados por nossas dificuldades.
E nos tornamos amargas e ressentidas porque achamos, que nossa vida estava nas mãos daquela pessoa ou daquela situação. E pensamos: “Essa pessoa arruinou minha vida—esse pai, esse parceiro, esse chefe, esse funcionário, esse filho ou filha—essa pessoa. Não. Uma pessoa não pode arruinar nossa vida. Ela pode causar muito sofrimento em nossa vida por um tempo aqui na terra, mas se nossa vida está nas mãos de Deus, no final das contas, estaremos seguras, protegidas e abençoadas.
Temos que elevar nossa visão além das pessoas e das circunstâncias e lembrar que nossas vidas estão entregues em Suas mãos.
Ele disse, “Nas Tuas mãos entrego o meu espírito.” Essa palavra "entregar" significa "depositar, confiar para segurança." Ele estava entregando Seu espírito para aquele em cuja presença estaria em breve. Quando se trata de morte, não há medo paralisante, nem terror diante da perspectiva de enfrentar a morte.
Eclesiastes 12 nos diz que no momento da nossa morte, o "pó volte à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus que o deu.” (v. 7) Isso é o que acontece no momento em que damos nosso último suspiro se pertencemos a Cristo.
F.B. Meyer escreveu um livro chamado Love to the uttermost (Amor ao máximo , em tradução livre, indisponível em português). Vou ler o que ele diz sobre as palavras
“Entrego o meu espírito em suas mãos.” Ele disse o seguinte:
“Se as palavras ‘Está consumado’ forem consideradas como a despedida de nosso Senhor ao mundo que estava deixando, essas palavras são certamente a saudação a esse [mundo] cujas fronteiras Ele estava prestes a cruzar. [O mundo para onde Ele estava indo—essa era Sua saudação a esse mundo.]
Parece que o espírito de Cristo estava se preparando para partir para o Pai, e não viu diante de si um abismo sombrio, um precipício de escuridão, um caos sem fim, mas sim mãos, as mãos do Pai—e a essas Ele entregou a Si mesmo.”
Não é uma imagem linda? “Em Tuas mãos: estou indo! Estou indo! Em Tuas mãos, entrego Meu espírito. Eu o deposito lá para segurança, e sei que Tu o guardarás.”
A oração de Jesus nesse momento na cruz é, na verdade, uma citação dos Salmos do Antigo Testamento. Lembrem-se de que Jesus morreu como viveu—orando, perdoando, amando, sacrificando, confiando, meditando e citando as Escrituras.
Isso me fez refletir, enquanto preparava esse estudo: se eu morrer como vivi, como eu morrerei? Não podemos esperar ter à nossa disposição esses recursos—oração e a Palavra de Deus—quando chegar a hora da morte, se não estivermos usando esses recursos fielmente ao longo da nossa vida.
Como eu disse, essa oração é uma citação dos Salmos do Antigo Testamento, Salmo 31. No contexto imediato, este é um salmo de Davi, que está em grande dificuldade, mas coloca sua confiança em Deus. À medida que leio alguns versos selecionados do Salmo 31, veremos que ele está se referindo além do Rei Davi para o maior Davi—Cristo Jesus e Sua morte na cruz. Salmo 31, começando no verso 1:
“Em ti, Senhor, me refugio;
não seja eu jamais envergonhado;
livra-me por tua justiça.
Inclina-me os ouvidos,
livra-me depressa;
sê o meu castelo forte,
cidadela fortíssima que me salve.
Porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza;
por causa do teu nome, tu me conduzirás e me guiarás.
Tira-me do laço que, às escondidas, me armaram,
pois tu és a minha fortaleza.
Nas tuas mãos entrego o meu espírito;
tu me remiste, Senhor, Deus da verdade.
Tu detestas os que adoram ídolos vãos;
eu, porém, confio no Senhor.
Eu me alegrarei e regozijarei na tua bondade,
pois tens visto a minha aflição,
conheceste as angústias de minha alma
e não me entregaste nas mãos do inimigo;
firmaste os meus pés em lugar espaçoso.
Pois ouço o sussurro de muitos—
terror em todos os lados!—
Enquanto eles conspiram juntos contra mim,
enquanto tramam tirar minha vida.
Mas eu confio em Ti, ó Senhor;
digo: ‘Tu és meu Deus.’
Meus tempos estão em Tuas mãos.” (vv. 1–8, 13–15)
Bem, Lucas 23:46 continua dizendo que:
“Então Jesus clamou em alta voz: — Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou.”
No relato paralelo em João 19, há um pequeno detalhe que não encontramos nos outros evangelhos. Diz: “E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” (v. 30)
Jesus não morreu como um mártir. A morte de Jesus não foi um acidente. Ele entregou Seu espírito. Ele inclinou a cabeça e entregou Seu espírito. “Ele entregou o espírito,” diz Mateus (27:50). Jesus disse: “Ninguém tira a minha vida; pelo contrário, eu espontaneamente a dou.” (João 10:18).
Ele morreu como um ato voluntário e intencional de Sua vontade, em obediência à vontade do Pai. Ele colocou Sua vida no altar, de forma voluntária e consciente, como um sacrifício.
Hebreus 9 nos diz que Ele “a si mesmo ofereceu sem mácula a Deus” (v. 14). Ele se entregou.
A vida de Jesus não foi simplesmente se esvaindo gradualmente. Na verdade, sabemos que as vítimas de crucificação geralmente levavam muito mais tempo para morrer. Mas a vida dEle não foi se esvaindo aos poucos. Como sempre, Ele estava no controle. Ele não foi conquistado pela morte. Pela Sua morte, Ele conquistou a morte. Grande diferença!
As palavras dos primeiros hinos cristãos dizem assim:
“Não foi a Morte que se aproximou de Cristo, mas Cristo se aproximou da Morte: Ele morreu sem morte.”
Ele encarou a morte de frente, aproximou-se dela.
Embora Sua morte, Seu processo de morrer, tenha sido violento e torturante, no final houve paz. Por quê? Foi por causa do que lemos no Salmo 31: “...confio em ti, Senhor.
Eu disse: "Tu és o meu Deus." Nas tuas mãos
estão os meus dias.”
Ele morreu confiando a Si mesmo e o Seu futuro a Deus e ao Seu cuidado. Ele sabia que Sua vida estava segura e protegida nas mãos do Pai. Ele sabia que a morte física não era o fim. Ele sabia que Seu espírito estava indo para Deus. E acreditava que seria vindicado. Ele antecipava nessas palavras a ressurreição—aquele selo final de que Sua morte havia sido aceita como um sacrifício aceitável para a redenção da humanidade.
A forma como Jesus morreu impacta a maneira como nós, como Suas seguidoras, pensamos sobre a morte.
Salmo 31:15: “Nossos tempos estão em Tuas mãos.” (paráfrase)
Salmo 139:16 nos diz que “Todos os nossos dias foram escritos em Seu livro antes mesmo de termos nascido.” (paráfrase)
Quando eu tinha vinte e dois anos, raramente pensava na morte. No entanto, à medida que envelhecemos e refletimos sobre ela, inevitavelmente começamos a considerar a nossa própria.
Pensar que cada dia da minha vida aqui na terra foi escrita em um livro que Deus tem antes mesmo de ter vivido um desses dias. “Meus tempos, meus dias estão em Tuas mãos.” Cada um desses dias. Ele sabe o dia em que meu espírito irá estar com Ele.
Desde o dia em que Jesus disse: “Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito,” muitos cristãos ao longo do tempo morreram com palavras semelhantes nos lábios. Na verdade, poucas semanas depois, Estêvão, o primeiro mártir, morreu. Atos 7 conta a história:
“E enquanto o apedrejavam, Estêvão orava, dizendo:
‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito!’ Então, ajoelhando-se, gritou bem alto: ’Senhor, não os condenes por causa deste pecado!’ E, depois que ele disse isso, morreu.” (versos 59–60)
Não é parecido com a forma como Jesus morreu? Muitos—como João Huss, o grande reformador tcheco, morreram com essas palavras nos lábios. Martinho Lutero também morreu com palavras semelhantes: “Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito.”
Podemos entregar nossos espíritos à Sua proteção. Depois que este corpo mortal estiver enterrado, podemos ter a certeza que nossos espíritos estarão com Deus por causa do que Jesus fez na cruz.
Veja bem, todas nós passaremos pela morte. A única pergunta é quando e como, mas não há dúvida de que ela virá. A morte física é uma certeza da vida. Um dia, pessoas estarão no meu enterro—assim como eu já estive presente no enterro de outras pessoas. Meu corpo estará em um desses caixões algum dia. O mesmo acontecerá com o seu.
E se você nunca se arrependeu de seus pecados e colocou sua fé em Cristo, que morreu como substituto em seu lugar, então você não pode ter confiança sobre o que acontece após a morte—não pode ter paz. Só pode ter medo ao se aproximar do dia da sua morte. Se sua vida não foi entregue nas mãos de Deus para proteção, você será um dia entregue à Sua mão para julgamento.
Será uma mão de salvação ou uma mão de julgamento. Não há outra opção—nenhuma outra.
Para aqueles que morrem sem Cristo, Hebreus 10 diz: “Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” (v. 31)
Mas é algo alegre e pacífico ter nossos corações e vidas entregues nas mãos de Deus, dizendo que confiamos em Cristo como nosso Salvador.
Podemos dizer com o apóstolo Paulo, se confiamos em Cristo:
“Sei em quem tenho crido e estou certo de que Ele é poderoso para guardar aquilo que me foi confiado até aquele Dia.” (2 Timóteo 1:12). Entregue a Ele para proteção.
Podemos cantar:
“Não há mais culpa nem temor
Esse é o poder de Cristo em mim
Jesus comanda meu viver
Desde o início até o fim.”
Veja, não nos é prometido que nossa morte será fácil ou sem dor. O corpo de Jesus foi dilacerado; foi devastado pela dor na cruz, mas Suas últimas palavras nos garantem que nosso espírito chegará em segurança à presença de Deus. Sua ressurreição, apenas três dias depois, nos assegura que um dia nossos corpos terrenos serão ressuscitados e transformados em um novo corpo glorificado como o Dele, e estaremos para sempre com o Senhor.
Obrigada, Senhor, por tais promessas grandes e preciosas. Obrigada pela certeza que temos como Tuas filhas de que nossas vidas, nossos dias, nosso tempo estão em Tuas mãos. Ajude-nos a viver hoje como se realmente tivéssemos entregado a nós mesmas e todas as nossas preocupações, nosso passado, nosso presente, nosso futuro—tudo nas Tuas mãos sábias, amorosas e graciosas. Te agradecemos, em nome de Jesus, amém.
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem celebrado a confiança que podemos ter. Quando você morrer, você pode saber com certeza qual será o seu destino final.
Esta mensagem faz parte da série chamada Incomparável. Estamos focando no Incomparável Jesus durante a temporada de Quaresma em preparação à celebração da Páscoa e até o final de abril. Ele é a razão da nossa páscoa, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! Aleluia!
Este episódio é possível por causa das doações de ouvintes como você, que se sentem abençoadas pelo conteúdo e desejam que mais e mais mulheres ouçam a verdade libertadora do evangelho. Agradecemos por suas doações, e para ter mais informações de como contribuir financeiramente com o Aviva Nossos Corações, visite o nosso site avivanossoscoracoes.com
Haverá quatro milagres em torno da morte de Cristo. Explore esses milagres amanhã com Nancy. Aguardamos você aqui no Aviva Nossos Corações!
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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