Dia 08: Um retrato de Cristo no Salmo 1
Raquel: Os Salmos dizem que os ímpios são, no fim das contas, imprestáveis, como a palha que é levada pelo vento. Nancy DeMoss Wolgemuth nos mostra que, quando Jesus levou o nosso pecado, Ele se tornou...
Nancy DeMoss Wolgemuth: ...por nossa causa, como palha, refugo, lixo, sem valor. Ele tomou sobre si o julgamento que nós merecíamos. Ele suportou o escárnio dos pecadores para que nós não tivéssemos que perecer.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora do livro “A sós com Deus”, na voz de Renata Santos.
Hoje, Nancy está encerrando a série "Como desfrutar de um feliz ano novo."
Nancy: Não foi um tempo precioso? Seis pequenos versículos, o Salmo 1, no início de um novo ano, falando sobre o caminho dos justos e o caminho dos ímpios. Deus encheu tanto o meu coração enquanto eu estudava e me preparava …
Raquel: Os Salmos dizem que os ímpios são, no fim das contas, imprestáveis, como a palha que é levada pelo vento. Nancy DeMoss Wolgemuth nos mostra que, quando Jesus levou o nosso pecado, Ele se tornou...
Nancy DeMoss Wolgemuth: ...por nossa causa, como palha, refugo, lixo, sem valor. Ele tomou sobre si o julgamento que nós merecíamos. Ele suportou o escárnio dos pecadores para que nós não tivéssemos que perecer.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora do livro “A sós com Deus”, na voz de Renata Santos.
Hoje, Nancy está encerrando a série "Como desfrutar de um feliz ano novo."
Nancy: Não foi um tempo precioso? Seis pequenos versículos, o Salmo 1, no início de um novo ano, falando sobre o caminho dos justos e o caminho dos ímpios. Deus encheu tanto o meu coração enquanto eu estudava e me preparava para essa série.
Espero que você tenha lido o Salmo 1 nesse começo de ano; talvez você até já tenha memorizado. Se não, ainda dá tempo. Eu ganho muito mais do que qualquer outra pessoa com essas séries, porque tenho que passar muito mais tempo me preparando do que você que está ouvindo. E até esta semana o Senhor tem me mostrado coisas novas nessa passagem.
Espero que você também esteja planejando participar do Desafio de Leitura Bíblica Diária com a gente este ano. É simples. Basta ler a Bíblia todos os dias. Durante todo o mês de janeiro, vamos ler o livro de Atos juntas. Você pode receber a leitura diária e uma breve reflexão diretamente no seu WhatsApp. Se inscreva, ainda dá tempo!
Deixe-me pedir também, agora que estamos no final dessa série, que você nos conte como o Senhor falou com você através deste estudo. Você pode nos mandar um e-mail para contato@avivanossoscoracoes.com ou fazer um comentário no nosso canal do Youtube.
Durante esses últimos dias, falamos sobre as características dos justos e as características dos ímpios. Vimos no Salmo 1 que existem dois caminhos diferentes para esses dois tipos de pessoas. Existem dois resultados muito diferentes para suas vidas. Os justos são abençoados, e os ímpios perecerão. Isso é tão claro nesta passagem.
Temos hoje um último dia na nossa jornada pelo Salmo 1. Talvez voce esteja se perguntando: "O que mais tem para falar? Já cobrimos todos os seis versículos." Bem, eu gostaria de analisar esse salmo por mais um ângulo importante, que é ver como ele nos aponta para Cristo, assim como todas as Escrituras fazem.
Os Salmos fazem parte da literatura de sabedoria nas Escrituras, e Cristo é a sabedoria de Deus, em oposição à insensatez do homem. A literatura de sabedoria nos aponta para Cristo, que é a nossa sabedoria, e revela a sabedoria e os caminhos de Deus para nós. Os Salmos, de forma geral, refletem Cristo amplamente.
Mas o Salmo 1, em particular, ao descrever o homem justo, nos dá o que eu acho que é um retrato magnífico de Cristo. Também nos dá uma prévia do evangelho no Antigo Testamento, que é revelado mais plenamente no Novo Testamento.
Então, vamos ler esse capítulos, como temos feito muitas vezes ao longo desses últimos dias, e depois falar sobre como o retrato de Cristo é visto no Salmo 1.
“Bem-aventurado é aquele que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Pelo contrário, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a uma corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo o que ele faz será bem-sucedido.
Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. Por isso, os ímpios não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.”
Como temos observado ao longo dessas últimas semanas, é fato que ninguém que já viveu cumpriu perfeitamente os requisitos do Salmo 1. Todas nós, em algum momento, e desde o nascimento, andamos no conselho dos ímpios, como diz que os ímpios fazem.
Não apenas não temos prazer na lei de Deus como deveríamos, não apenas não meditamos nela dia e noite como deveríamos, mas o fato é que, em momentos de nossas vidas, desprezamos a lei de Deus nas escolhas que fizemos. E dia e noite fixamos nossas mentes em tudo, menos em Deus e em Sua Palavra.
Somos transgressoras da lei. Não somos naturalmente justas, e mesmo depois de termos sido tornadas justas por Cristo, muitas vezes vivemos como pessoas injustas. Nao é verdade?
Romanos 3 demonstra isso de forma muito clara. Diz, começando no versículo 10:
“Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus. Todos se desviaram e juntamente se tornaram inúteis.” (vv. 10–12).
Lembra que dissemos que os ímpios eram como palha, inúteis? Romanos diz que todos nós juntos nos tornamos como palha, inúteis.
“Não há quem faça o bem, não há nem um sequer ... A boca, eles a têm cheia de maldição e amargura; os seus pés são velozes para derramar sangue. Nos seus caminhos, há destruição e miséria; eles não conhecem o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos.”(versos 10, 14–18)
Deixe-me dizer, isso não está falando de alguém distante. Está falando de nós—de você, de mim. Sem Cristo, essa é a descrição das nossas vidas.
Se são os justos que são abençoados e felizes, como diz o Salmo 1: "Muitas bênçãos para aquele que é justo," se é assim, nenhum ser humano poderia jamais ser abençoado ou feliz porque, na verdade, desde o nascimento nós somos os ímpios descritos nessa passagem, não os justos.
Desde o nascimento, rejeitamos Deus, andando contra Ele. E, se dependesse de nós mesmas, nossas almas murchariam e morreriam em vez de florescerem e prosperarem. Nós somos como a palha que é dispersa pelo vento. Por conta própria, nunca poderíamos nos manter diante de Deus no julgamento final. Sem Cristo, todas nós estamos destinadas a perecer—o que o Salmo 1 diz ser o final dos ímpios.
Mas, felizmente, aqui está a boa notícia, o evangelho: existe uma Pessoa (com “P” maiúsculo) que cumpriu perfeitamente os requisitos de justiça desse salmo. O nome d’Ele é Jesus.
Meu amigo Dr. Bruce Ware escreveu um livro chamado O Homem Cristo Jesus. Nesse livro, ele chama Jesus de “o protótipo do Salmo 1.” Ele é aquele que viveu perfeitamente e cumpriu as condições do justo, como descritas no Salmo 1.
Os primeiros pais da igreja concordaram que a descrição do justo no Salmo 1 era, na verdade, uma descrição de Cristo, e muitos comentaristas ao longo da história também concordaram com essa interpretação.
Agostinho, por exemplo, disse que o versículo 1 do Salmo 1: "Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios," deve ser entendido como uma referência ao nosso Senhor Jesus Cristo, o Homem Senhor.
Vamos caminhar pelo salmo e ver como isso é verdade, como realmente é um retrato de Cristo e como Cristo cumpre esse salmo.
Versículo 1: “Bem-aventurado é aquele que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.”
A primeira palavra, "bem-aventurado"—falamos sobre isso há algumas semanas. Quem é a fonte de toda bênção, de quem todas as bênçãos fluem? É Jesus Cristo, que é o Abençoador, aquele que abençoa. Então, vemos Ele ali nessa primeira palavra.
E depois diz, "Bem-aventurado o homem." Não é maravilhoso que Jesus se tornou homem? Isso é o que acabamos de celebrar no Natal, a Encarnação. Ele é o Deus-Homem, Deus que assumiu carne, que assumiu nossa humanidade tornou-se um de nós para que Ele pudesse nos salvar. Bem-aventurado o homem. Jesus é o Deus-Homem.
“O homem que não anda no conselho dos ímpios.” Jesus nunca—pense nisso—nunca andou no conselho dos ímpios. Ele viveu entre homens ímpios. Ele viveu cercado por eles, mas Ele nunca andou em seus conselhos. Ele nunca pecou contra a vontade ou a Palavra de Deus—nem em pensamento, nem em palavra, nem em ação—nunca! Todas nós pecamos nessas formas, mas Jesus nunca. Ele nunca zombou ou escarneceu da justiça.
Pelo contrário, Ele sempre andou perfeitamente de acordo com a Palavra e o caminho de Deus—perfeito, brilhante, lindo, inimaginável justiça, obediência, pureza e santidade. Esse é Jesus Cristo que não só era perfeito como Deus, mas viveu como um homem perfeito—Deus em carne.
Como resultado, Ele foi abençoado. "Bem-aventurado é aquele que não anda no conselho dos ímpios." Jesus foi abençoado? Hebreus 1, versículo 9, diz sobre Jesus Cristo: “Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros.”
Quem foi a pessoa mais abençoada que já viveu? Foi Jesus. Quem teve mais alegria do que qualquer um dos seus amigos ou companheiros? Foi Jesus.
Porque Ele não andou no conselho dos ímpios, nem se deteve no caminho dos pecadores, ou se assentou na roda dos escarnecedores, Deus o ungiu com a bênção, o óleo de alegria acima de todas as outras pessoas. "Bem-aventurado o homem."
E, o versículo 2 diz: "Pelo contrário, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite." E nós sabemos que Jesus se deleitava na Palavra de Deus. Ele a amava. Ele meditava nela dia e noite. Para Ele, era pão e água, sustento e vida.
Vemos um bom exemplo disso, quando tinha doze anos no templo. O que a maioria dos meninos de doze anos faz? Você acha que eles estão interessados em ter discussões teológicas na igreja? Não muitos, mas Jesus se deleitava na Palavra de Seu Pai.
Ele se deleitava em discutir as coisas de Deus. Ele meditava nela provavelmente desde a infância mais precoce, e isso transparecia na abundância da Sua conversa, no que Ele gostava de falar.
O Seu prazer na Palavra de Deus e Sua meditação nela apareceram quando Ele estava no deserto por quarenta dias sendo tentado por Satanás. Ele foi capaz de dizer “não” ao enganador, “não” ao tentador, e a todas as delícias que o tentador Lhe oferecia porque Ele havia meditado na Palavra de Deus dia e noite, e Ele sabia o que era a Palavra de Deus. Ele foi obediente a ela. Ele escolheu o caminho da justiça.
E, a propósito, quando pensamos em Jesus vencendo aquela tentação no deserto, é fácil para nós pensarmos, "Bem, é claro que Ele não pecou. Ele era Deus." Mas talvez podemos dizer que a razão pela qual Jesus não pecou no deserto, ou em qualquer outro momento, não foi porque Ele era Deus. Foi porque Ele escolheu, como homem, meditar na Palavra de Deus dia e noite e obedecer à Palavra de Deus como homem.
Deixe-me ler para você o que meu amigo Bruce Ware, que escreveu esse ótimo livro O Homem Cristo Jesus, diz:
"Jesus não pecou, não porque Ele confiou no poder sobrenatural de Sua própria natureza divina ou porque Sua natureza divina sobrepujou Sua natureza humana, impedindo-O de pecar, mas porque Ele utilizou todos os recursos que Lhe foram dados em Sua humanidade.
Ele amava e meditava na Palavra de Deus. Ele orava ao Seu Pai. Ele confiava na sabedoria e na justiça da vontade e da Palavra do Seu Pai.
E, muito significativamente, Ele confiava no poder sobrenatural do Espírito Santo para fortalecê-Lo a fazer tudo o que Lhe era pedido.”
Você pode perguntar: “E daí? Qual é o ponto disso tudo?” E a resposta é: Porque Jesus amava a Palavra de Deus, meditava nela dia e noite, e a comia como Seu pão necessário—era o alimento e a água d’Ele, o sustento d’Ele, porque isso Lhe dava força e poder para vencer o pecado pelo poder do Espírito Santo, como homem.
Nós temos os mesmos recursos disponíveis para nós em nossa batalha contra o pecado. Temos exatamente o que Jesus tinha—a graça de Deus, a Palavra de Deus, o Espírito de Deus, a verdade de Deus. Podemos amar a Palavra de Deus, meditar nela dia e noite, e ter vitória sobre o pecado como Jesus teve como homem. Ele não obedeceu só como Deus; Ele obedeceu como homem. Ele se deleitava na Palavra de Deus.
De fato, é isso que o Salmos 40, versículo 8, diz profeticamente sobre Jesus Cristo: “agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; a tua lei está dentro do meu coração.” Jesus tinha a lei de Deus em Seu coração, e Ele a obteve da mesma maneira que nós obtemos—lendo, estudando, memorizando, meditando nela, pedindo graça e força a Deus para vivê-la. Jesus meditava na Palavra de Deus.
Você pode dizer: “Mas Ele já sabia a Palavra de Deus.” Sim, como Deus, Ele sabia. Mas como homem, de uma forma misteriosa que não podemos entender completamente, Ele passou pelo mesmo processo para meditar na Palavra de Deus que nós temos que passar.
Vemos o fruto disso na vida d’Ele—alegria, obediência, escolhas justas, amor pela justiça e ódio pela iniquidade e o óleo de alegria com o qual Deus O ungiu. Ele foi abençoado porque obedeceu à Palavra de Deus como homem, e nós também podemos ser.
Durante todo o Seu ministério, Ele estava citando as Escrituras. Ele apontava as pessoas para as Escrituras do Antigo Testamento, para que elas fossem cumpridas. Ele vai para a cruz, e o que Ele continua fazendo? Meditando nas Escrituras que Ele memorizou e meditou por anos, porque as palavras que Ele fala na cruz indicam que na cruz Ele estava refletindo sobre o Salmo 22 e outras passagens do Antigo Testamento. “Meu Deus, Meu Deus, por que Me desamparaste?” Ele recitou a Escritura que estava em Seu coração, disponível para Ele naquele momento.
Durante toda a vida de Jesus, Seu ministério, e até mesmo durante Sua morte, vemos Ele se deleitando na lei de Deus, meditando nela dia e noite. Como resultado, Ele foi “como a árvore plantada junto a uma corrente de águas,” sempre dando fruto, dando vida a outros. Sua folhagem não murchou, independentemente das circunstâncias, da oposição, do sofrimento que Ele suportou. Em tudo o que Ele fez, Ele prosperou, em cumprimento ao Salmo 1.
E, novamente, você se lembra do que significa prosperar: realizar, concluir bem, cumprir o que Deus Lhe enviou para fazer? Ele prosperou. Isaías 53, versículo 10, aquela grande passagem sobre o Salvador sofredor, diz: “e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos.” É por isso que Ele pôde dizer no final da Sua vida: “Eu terminei a obra que Me deste para fazer.” Isso é o que significa prosperar.
Prosperar não significa morrer com muito dinheiro no banco. Não significa morrer com ótima saúde ou nunca ter passado por tragédias terrenas, desastres naturais ou dor na sua família. Prosperar significa morrer dizendo: “Está tudo bem com a minha alma, e pela graça de Deus, o propósito d’Ele para a minha vida foi cumprido.” Jesus prosperou, e a vontade de Deus prosperou em Suas mãos.
Vemos Jesus sendo o cumprimento da primeira metade do Salmo 1, mas o que dizer da segunda metade, a parte sobre o julgamento? Bem, acho que há um reflexo de Cristo dado na segunda metade do salmo também.
Diz: “Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. Por isso, os ímpios não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.”
Como isso nos mostra Cristo? Bem, o que sabemos sobre Jesus é que Ele tomou o lugar dos ímpios. O Filho de Deus justo e sem pecado veio e Se ofereceu como substituto para aqueles que eram ímpios. Como resultado, Ele foi separado da congregação dos justos. Ele suportou na cruz uma eternidade de separação de Deus e dos justos.
Ele morreu fora de Jerusalém—apenas uma imagem de ser separado dos justos—fora do templo, fora do lugar santo. Ele foi condenado. Ele foi separado. Ele se tornou, por nossa causa, como a palha, refugo, lixo, sem valor. Ele tomou sobre si o julgamento que nós merecíamos. Ele suportou a zombaria dos pecadores para que nós não tivéssemos que perecer.
Você conhece outro versículo famoso com a palavra “perecer” nele? João 3:16, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Ele tomou a morte que merecíamos para que pudéssemos ter a vida que nunca poderíamos ter tido sem Ele.
Segunda Coríntios 5 diz assim: “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós.” Perceba, Jesus cumpre tanto a primeira parte—a parte da justiça do Salmo 1—quanto a parte da condenação do Salmo 1. Não podemos cumprir as duas. Somos justas ou condenadas. Jesus era justo; Ele se tornou condenado. “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.”
Deixe-me fazer duas observações finais rápidas sobre essa passagem. Alguns estudiosos acreditam que os Salmos 1 e 2 formam um par de salmos que, juntos, funcionam como uma introdução para todo o livro de Salmos. Se for esse o caso, então no Salmo 1, que temos estudado nos últimos dias, vemos Cristo como o homem justo.
No Salmo 2, que não exploramos ainda, mas eu encorajo você a fazer isso, vemos Cristo como o Rei, o Ungido de Deus, Seu Filho amado, o Messias. Os zombadores e os ímpios do Salmo 1, que discutimos, são aqueles que se recusam a se submeter ao Rei que vemos mencionado no Salmo 2.
Se você observar o começo e o final desses dois Salmos juntos, terá uma versão resumida de toda a mensagem das Escrituras. O que diz o Salmo 1:1? “Bem-aventurado o homem.” E o que diz a última frase do Salmo 2? “Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.”
Este é o evangelho. Jesus Cristo é o homem justo e bem-aventurado do Salmo 1. Aqueles que renunciam toda confiança em sua própria justiça, que confessam e abandonam seus caminhos ímpios, que se voltam para Ele como refúgio, jamais perecerão, mas serão eternamente bem-aventurados. “Bem-aventurado o homem... bem-aventurados todos os que nele se refugiam.” E essas são as pessoas que realmente viverão felizes para sempre.
Oh Senhor, obrigada por teres enviado Teu Filho Jesus Cristo para tomar a forma de homem e vir a esta terra, viver uma vida perfeitamente justa e, em seguida, morrer a morte dos ímpios para que possamos nos tornar justas.
Raquel: Escutamos Nancy DeMoss Wolgemuth nos mostrando como Jesus viveu perfeitamente o Salmo 1. O exemplo d’Ele nos mostra como podemos viver em dependência de Deus este ano e estar próximas d’Ele através da Sua Palavra. Se você agir conforme o que ouviu nesta série, pense na diferença significativa que isso pode fazer em 2025.
E assim finalizamos esta série. Esperamos que tenha sido benção na sua caminhada com Cristo neste início de ano. Gostaríamos de compartilhar que o ministério Aviva Nossos Corações é sustentado por doações de ouvintes, que como você, têm sido abençoadas e visto crescimento em suas vidas. Considere fazer uma doação de qualquer valor, para que possamos continuar a trazer conteúdos relevantes e embasados na Palavra de Deus. Acesse o nosso site avivanossocoracoes.com e clique na aba “Doações”.
Na segunda-feira, começaremos a série “Rute: O Poder Transformador do Amor Redentor”. Esta série vai te ajudar a descobrir o poder transformador do amor de Cristo, que é capaz de suprir suas necessidades em cada estação e situação da vida.
Essa mensagem está cheia de esperança. Adquira ainda hoje o livro Rute - experimentando uma vida restaurada, da série Mulheres da Bíblia. Considere formar um pequeno grupo de amigas ou mulheres da sua igreja. Solicite a sua cópia ainda hoje no nosso site www.avivanossoscoracoes.com.
Aguardamos você na segunda-feira, aqui no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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