
Dia 10: Deus encarnado: A divindade de Cristo
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth diz: “A maioria das pessoas acreditam que Jesus foi um grande homem ou até mesmo um profeta...”
Nancy DeMoss Wolgemuth: ...mas elas não querem o Jesus com toda autoridade e poder, porque isso significa responsabilidade.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mentiras em Que as Mulheres Acreditam e a Verdade Que as Liberta, na voz de Renata Santos.
Você acredita que Jesus é Deus? Isso realmente importa? Vamos discutir hoje por quê esta é uma verdade crucial do evangelho, continuando na série "Incomparável: A Pessoa de Cristo."
Nancy:Hoje, vamos falar sobre a divindade de Cristo e responder a esta pergunta: "Quem foi Jesus? Ele é ou não é Deus?"
Quando falamos sobre a divindade de Cristo, estamos abordando o fato de que Ele é Deus. Vou começar afirmando o que as Escrituras ensinam em muitos …
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth diz: “A maioria das pessoas acreditam que Jesus foi um grande homem ou até mesmo um profeta...”
Nancy DeMoss Wolgemuth: ...mas elas não querem o Jesus com toda autoridade e poder, porque isso significa responsabilidade.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mentiras em Que as Mulheres Acreditam e a Verdade Que as Liberta, na voz de Renata Santos.
Você acredita que Jesus é Deus? Isso realmente importa? Vamos discutir hoje por quê esta é uma verdade crucial do evangelho, continuando na série "Incomparável: A Pessoa de Cristo."
Nancy:Hoje, vamos falar sobre a divindade de Cristo e responder a esta pergunta: "Quem foi Jesus? Ele é ou não é Deus?"
Quando falamos sobre a divindade de Cristo, estamos abordando o fato de que Ele é Deus. Vou começar afirmando o que as Escrituras ensinam em muitos lugares, mas, por exemplo, em 1 Timóteo 3, versículo 16: "Aquele [Deus] que foi manifestado em carne."
Quando Jesus veio a esta terra e nasceu em Belém como um bebê, era Deus se manifestando em carne—o que chamamos de encarnação—Deus tomando forma humana. Este é o ensinamento sobre a divindade de Cristo. O fato de que Ele é Deus é fundamental para o cristianismo. Se isso não for verdade, toda a estrutura desmorona.
Como diz Oswald Sanders em seu livro O Cristo Incomparável: “Se Jesus não é Deus, então não há cristianismo, e nós que O adoramos não somos nada além de idólatras.”
A doutrina sobre a divindade de Cristo, o fato de que Ele é Deus, é extremamente importante. Não é de se surpreender que, ao longo da história, tenham contestado Sua divindade, atacado Sua divindade. As pessoas têm questionado —até mesmo dentro da igreja.
No século IV, por exemplo, há centenas de anos, havia um bispo chamado Ário. Ele acreditava e ensinava que Jesus era um ser altamente exaltado, mas criado. Ele não era eterno como o Pai é.
O primeiro concílio de toda a igreja se reuniu em 325 d.C. em Niceia (uma cidade na atual Turquia) para responder à pergunta: "Quem é Jesus?" O credo que saiu desse concílio, o Credo de Niceia, ainda é recitado em muitas igrejas hoje. Esse credo afirmou que Jesus tinha a mesma natureza de Deus.
Hoje, existem muitas religiões modernas que negam a divindade de Cristo. Vou citar algumas:
- Os unitaristas acreditam que Jesus foi "um filho de Deus", mas não que Ele seja "o Filho de Deus". Eles não acreditam que Ele seja o Cristo único e incomparável.
- Os mórmons acreditam que Jesus foi criado por Deus e é um "irmão" de Satanás, que Jesus foi apenas um homem que viveu em outro planeta. Ele eventualmente progrediu até ser igual a Deus e veio colonizar a Terra com "futuros deuses" ou humanos.
- Os Testemunhas de Jeová acreditam que Jesus Cristo foi apenas um homem perfeito, não Deus em carne, e que, antes de Sua vida terrena, Ele era Miguel, o Arcanjo, o primeiro em hierarquia dos anjos criados.
Quando essas pessoas batem à nossa porta para discutir sobre religião e usam algumas das mesmas palavras e Escrituras com as quais estamos familiarizadas, saibam que elas atribuem significados diferentes a muitas dessas palavras, conceitos e Escrituras.
- Os muçulmanos acreditam que Jesus foi um profeta nascido de uma virgem, mas não Deus.
Há várias religiões que negam a divindade de Cristo, mas o que é particularmente interessante para mim é que, nos últimos 100 anos, houve um esforço concentrado por parte de alguns chamados "estudiosos bíblicos" para desacreditar a divindade de Cristo.
Talvez vocês tenham ouvido o termo "a busca pelo 'Jesus histórico'". O objetivo desse movimento é, supostamente, nos dar uma imagem do "Jesus real" separando fatos históricos de mitologia e, para fazer isso, eles tiveram que desconstruir o relato bíblico.
Essa filosofia, a busca pelo "Jesus histórico", está enraizada na filosofia do naturalismo. Essa é a crença de que, se algo não pode ser comprovado cientificamente, não pode ser verdade. Essa crença rejeita o sobrenatural.
Portanto, os relatos bíblicos de Jesus nascendo de uma virgem, andando sobre as águas, realizando milagres, ressuscitando entre os mortos, dizem que essas coisas não podem ser verdadeiras de fato. Estes são estudiosos da Bíblia chegando a essa conclusão. Mas o que acontece é que isso põe em dúvida a confiabilidade de toda a Escritura.
O Jesus Seminar é o mais conhecido defensor dessa filosofia. Começou em 1985 com uma equipe de "estudiosos" (assim chamados) radicalmente liberais que se reuniram para revisar o Novo Testamento e determinar quais partes eram verdadeiras e quais não eram. Desde o início temos problemas, porque a simples ideia de que talvez alguma parte não seja verdadeira já é um grande problema.
Em 1998, o fundador do Jesus Seminar publicou vinte e uma teses no boletim informativo da organização. Uma delas é: “Devemos dar uma 'rebaixada' em Jesus. Não é mais crível pensar em Jesus como divino.”
A questão central em tudo isso é esta: "Jesus é realmente Deus?" Não existem pensadores sérios hoje que neguem que Ele foi uma figura histórica. Há muitas evidências para negar Sua existência. O debate é sobre se esse rabino judeu que viveu na Palestina há 2000 anos era realmente Deus em carne.
É interessante; ouvimos muitas conversas nessa linha. Estou convencida de que as pessoas ficam, no mínimo, intrigadas com Jesus. Elas não conseguem negá-Lo. Não conseguem se livrar Dele, mas querem um Jesus humano ou, pelo menos, um que seja mais humano do que divino.
A maioria das pessoas acreditam que Jesus foi um homem bom, um grande mestre moral e filósofo, ou até mesmo um profeta, mas não querem um Jesus com toda autoridade e poder, porque isso significa responsabilidade.
Esta visão diluída de Cristo— de que Ele é um homem bom, um profeta, mas não é realmente Deus e não realizou atos sobrenaturais—tem ganhado muito espaço na mídia. Há muitas revistas, especiais de TV, livros populares nos últimos vinte ou trinta anos, incluindo coisas como o livro O Código Da Vinci, de Dan Brown.
Nesse livro, Dan Brown afirma uma ideia que se tornou popular nos últimos anos, que é a seguinte: "a doutrina da divindade de Jesus, Sua natureza divina, foi inventada cerca de 300 anos após Sua morte por líderes da igreja no Concílio de Niceia, que queriam solidificar seu controle. Eles declararam Jesus como Deus." Ele está dizendo que eles inventaram essa doutrina 300 anos depois que Jesus morreu.
Em O Código Da Vinci, Brown afirma que "até aquele momento na história [que é o Concílio de Niceia em 325 d.C.], Jesus era visto por Seus seguidores como um profeta mortal, um grande e poderoso homem, mas um homem, no entanto."
Milhões de pessoas compraram e leram O Código Da Vinci e acreditaram no que ele dizia, embora seja totalmente ficção.
E a pergunta é: "Dan Brown está certo?" Ou as Escrituras estão certas?
Nós sabemos que as Escrituras estão certas, mas se você estivéssemos conversando com alguém que é mais influenciado por O Código Da Vinci do que pela Bíblia, poderiamos mostrar a essa pessoa, através das Escrituras, que a divindade de Cristo não foi uma doutrina inventada 300 anos após a morte de Cristo?
Veja algumas evidências:
O fato é que, 700 anos antes de Jesus vir à terra em forma humana, o profeta do Antigo Testamento Isaías profetizou sobre o Messias e disse que Ele seria Deus. Você provavelmente já ouviu Isaías 9, versículo 6, sendo citado durante o Natal:
“Porque um menino nos nasceu,
um filho se nos deu. [de quem ele está falando?—Jesus]
... e o seu nome será:
"Maravilhoso Conselheiro",
"Deus Forte", "Pai da Eternidade",
"Príncipe da Paz"
Setecentos anos antes de Jesus nascer, Isaías profetizou sobre o nascimento Dele e disse: "Ele será Deus. Ele é Deus." Isso não foi inventado 300 anos depois que Jesus veio à terra.
Novamente, deveríamos citar esse versículo mais do que apenas no Natal, mas Isaías 7:14:
“... eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho [não é exatamente um acontecimento natural e lhe chamará Emanuel.”
O que isso significa? "Deus conosco." O Filho da virgem é Deus.
O próprio Jesus afirmou ser igual a Deus. Vemos esta afirmação em todas as Escrituras: "Eu e o Pai somos um." (João 10:30) "Quem vê a mim vê o Pai." (João 14:9)
Há muitas evidências bíblicas e testemunhos que apoiam a doutrina da divindade de Cristo. O que queremos dizer com essa doutrina, a divindade de Cristo? Isso significa que Jesus Cristo tinha a mesma essência de Deus, o Pai.
Enquanto preparava esta sessão, encontrei um livro de dois coautores que é muito útil nesse ponto. O livro se chama “Colocando Jesus em seu devido lugar: em defesa da divindade de Cristo”. Neste livro, que ainda não está disponível em português, os autores apresentam evidências da divindade de Cristo em cinco categorias, organizadas usando o acrônimo em inglês H-A-N-D-S, que em português é MÃOS.
Vou fazer um resumo sobre o que cada letra significa:
- H: Primeiro, Jesus compartilha as mesmas honras que Deus. Vemos nas Escrituras que o Filho deve ser honrado, adorado e amado assim como honramos, adoramos e amamos o Pai. Ele compartilha as honras devidas a Deus.
- A: Em segundo lugar, Ele compartilha os atributos de Deus. Atributos únicos de Deus—Sua onipotência (Ele é todo-poderoso), Sua onipresença (Ele está em todo lugar), Sua onisciência (Ele sabe de tudo). Esses são atributos de Deus, os mesmos que são dados a Cristo nas Escrituras. Ele compartilha os atributos de Deus.
- N: Jesus compartilha os nomes de Deus. Nomes que são dados a Deus no Antigo Testamento vemos sendo dados a Jesus no Novo Testamento: Senhor, Salvador, Rei, Eu Sou, e muitos outros. Ele compartilha os nomes de Deus.
- D:Jesus compartilha os feitos que Deus faz. Há muitos feitos na Escritura, obras que são prerrogativas exclusivas de Deus no Antigo Testamento que são atribuídas a Cristo no Novo Testamento.
Por exemplo, lemos que Deus é o criador e sustentador do universo. Mas em Colossenses capítulo 1, lemos que Cristo criou todas as coisas (ver v. 16). O mesmo em João capítulo 1; Ele criou todas as coisas. "Sem Ele, nada do que foi feito se fez" (v. 3). Ele é o criador e sustentador do universo.
Vemos Yahweh Deus exercendo controle soberano sobre as forças da natureza, e vemos Jesus em um barco em um mar agitado exercendo controle sobre as forças da natureza.
Vemos Deus perdoando pecados, e vemos Jesus tendo o poder de perdoar pecados. Jesus compartilha os feitos que Deus faz.
- S: Número 5: Jesus compartilha o assento no trono de Deus. Ele exerce autoridade sobre todas as coisas. Ele exerce julgamento divino.
Ele é exaltado acima de todas as coisas criadas, incluindo os anjos. Vemos Deus sentado no trono exercendo autoridade e julgamento, e vemos Cristo sentado nesse mesmo trono.
Essas são algumas evidências que as Escrituras apresentam, mostrando que Cristo tem a mesma essência de Deus, o Pai
Nas últimas semanas, enquanto me preparava para esta série, memorize e meditei no Livro de Colossenses. E está bem claro nesse livro que Cristo é Deus. Em Colossenses 1:19, lemos: "Porque Deus achou por bem que, nele, residisse toda a plenitude."
E em Colossenses 2:9: "Pois nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade."
Sim, é um mistério. Sim, não conseguimos entender isso com uma mente racional e naturalista. Se não acreditarmos no sobrenatural, não conseguiremos acreditar na divindade de Cristo. É por isso que esses chamados teólogos do Jesus Seminar tentam invalidar a divindade de Cristo, porque não acreditam no sobrenatural. Mas o fato é que existe uma realidade acima e além do que podemos experimentar com nossa mente e sentidos naturais, e parte desse mistério é que "em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade.”
No seu clássico livro de apologética chamado Cristianismo Puro e Simples, C.S. Lewis faz um desafio famoso para aqueles que dizem que Jesus foi um grande mestre moral, mas rejeitam Sua afirmação de ser Deus. Você talvez já tenha ouvido essa citação antes, mas acho que ela é tão boa que vale a pena ler de novo. Ele diz:
"Um homem que fosse apenas um homem e dissesse as coisas que Jesus disse, não seria um grande mestre moral. Ele seria ou um lunático—no nível do homem que diz ser um ovo frito—ou então seria o próprio Diabo do Inferno."
Ele sabia que o que estava dizendo não era verdade, caso em que ele seria um mentiroso, ou ele não sabia que não era verdade—ele estava enganado—e nesse caso, ele seria louco. Isso é o que C.S. Lewis está dizendo, e ele continua:
“Você precisa fazer a sua escolha. Ou este homem foi, e é, o Filho de Deus: ou então um louco ou algo pior. Você pode calá-lo como um tolo, pode cuspir nele e matá-lo como um demônio; ou pode se ajoelhar aos Seus pés e chamá-Lo de Senhor e Deus. Mas não vamos inventar nenhuma bobagem condescendente sobre Ele ser apenas um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa opção.”
Percebe o desafio? Se Ele é quem disse que é, então Ele é Senhor.
Agora, a maioria de nós afirma intelectualmente que Jesus é Deus. A pergunta que eu quero que pensemos por alguns momentos é: "E daí?" Quais são as repercussões da Sua divindade? Se Jesus realmente é Deus, que diferença isso faz? Tenho medo de que muitas de nós, como seguidoras de Cristo, aceitemos essas verdades intelectualmente, mas sem realmente mudar nossas vidas. Não basta saber essas verdades. Elas devem moldar e mudar radicalmente nossas vidas.
Qual é o “E daí?” da divindade de Cristo? Bem, deixe-me mencionar duas ou três coisas:
Se Jesus é Deus, ou devo dizer, já que Jesus é Deus...
Primeiro, isso significa que é possível conhecermos a Deus. Podemos conhecê-Lo através de Cristo, que, como lemos em Colossenses 1:15: "Ele é a imagem do Deus invisível."
Não podemos ver Deus, mas Jesus veio a esta terra, tomou forma humanq para que pudéssemos ver a imagem... a "cara" como dizemos... do Deus invisível.
Ninguém aqui neste grupo já viu meu pai, Art DeMoss. Ele já está com o Senhor há anos, mas pessoas que o conheceram dizem que quando olham para mim, veem uma versão feminina do Art DeMoss. (Risos) Olhos grandes. Eu não sou a IMAGEM EXATA do meu pai terreno, mas me pareço muito com ele.
Jesus, porém, é a imagem exata de Deus. Ele não só parece com Deus; Ele é Deus, e Ele nos revelou a Deus. Isso significa que Deus é conhecível! Podemos conhecê-Lo hoje porque Jesus Cristo, que veio a esta terra, manifestou, revelou e nos fez conhecer a Deus.
Outra repercussão: já que Jesus é Deus, Ele é exaltado acima de todos os outros homens, todos os outros governantes, todos os outros líderes religiosos, e todos os outros chamados deuses. Ele é o Cristo incomparável, não há ninguém como Ele. E, como tal, Ele deve ser adorado, reverenciado, honrado e exaltado.
Acho que, na nossa geração, fizemos muito para enfatizar a humanidade de Cristo. Ele é um irmão; Ele é um amigo que quer se relacionar intimamente com a gente. Vamos falar sobre a importância da Sua humanidade na próxima sessão, mas receio que algumas de nós tenham perdido o senso da Sua transcendência, da Sua grandeza, do Seu senhorio soberano. Isso significa que devemos ter uma atitude de reverência e respeito para com Ele.
E, em terceiro lugar: já que Jesus é Deus, isso nos diz que Ele é, exclusivamente, o caminho para Deus. Se Ele não é divino, então Ele é apenas um homem. E se Ele fosse apenas um homem, seria insensatez e idolatria adorá-Lo e segui-Lo. Ele não poderia ser "o caminho, a verdade e a vida" se não fosse Deus (João 14:6). Mas se Ele é divino—e Ele é—então Suas afirmações são todas verdadeiras.
Isso significa que o Cristianismo não é apenas uma das muitas alternativas religiosas das quais podemos escolher, como muitas pessoas querem que acreditemos hoje. "Você tem sua religião. Eu tenho a minha religião. Não me venha com essa história de que a sua é a única verdadeira." As pessoas tentarão te intimidar hoje, e se não tentarem com você, vão tentar com seus filhos na faculdade, seus jovens adultos. "Você acredita mesmo que esse é o único caminho?"
Hoje, os cristãos estão sendo intimidados por aqueles que dizem: "A sua é apenas uma alternativa religiosa." Não! "Não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos," além do nome de Jesus (Atos 4:12). Não há salvação em nenhum outro senão em Jesus Cristo.
O livro que mencionei anteriormente, Colocando Jesus em seu devido lugar, cita um estudioso chamado John Hick, que é o editor de O Mito do Deus Encarnado. John Hick é um oponente bem conhecido da doutrina da divindade de Cristo. Após citar uma longa seção do livro de Hick, os autores de Colocando Jesus em seu devido lugar dizem o seguinte:
“Hick percebeu mais claramente do que a maioria que, se Jesus foi Deus encarnado de forma única, então Ele também é, de maneira única, o caminho para Deus. E é isso que realmente ofende as pessoas. Quase ninguém se importa com uma forte afirmação de crença em Jesus.
No entanto, sugerir que, sem Jesus, as pessoas de outras religiões estão perdendo algo de importância eterna é visto por muitos como um ataque ao direito das pessoas de acreditarem no que quiserem. Em uma época em que muitos rejeitam a ideia de que o ponto de vista de alguém seja superior ao de outro, afirmar que Jesus é, de forma única, Deus encarnado é considerado o ápice da intolerância.”
É assim que o mundo vê. Porém, se Jesus é Deus, então não há outro caminho, não há outro deus. Nossa afirmação de que o Cristianismo é verdadeiro depende da doutrina da divindade de Cristo.
Se aceitamos que Jesus é Deus, se aceitarmos essa premissa, não podemos aceitar o conceito de pluralismo religioso—que todas as religiões são igualmente válidas e verdadeiras. Se Jesus é Deus em carne e osso, o que Deus disse sobre pecado, salvação e julgamento é mutuamente exclusivo com crenças religiosas que negam essas verdades ou com sistemas religiosos que promovem ou oferecem qualquer outro caminho para Deus que não seja através de Cristo.
O fundador do Cristianismo, o próprio Jesus Cristo, afirmou ser Deus. Ele exige a total lealdade daqueles que o seguem, e quando proclamamos Sua divindade, quando dizemos: "Jesus é Senhor. Jesus é Deus," estamos realmente dizendo: "Estou destronando todos os outros deuses deste universo, incluindo aqueles ídolos em meu próprio coração, e estou colocando Cristo como Senhor."
Quando fazemos isso, significa que temos que obedecê-Lo. Jesus disse: "Por que vocês me chamam 'Senhor, Senhor', e não fazem o que eu mando?" (Lucas 6:46). Outra repercussão do fato de que Ele é Deus, se Ele é Senhor—e Ele é—se O chamamos de Senhor—e O chamamos—então iremos adorá-Lo, honrá-Lo exclusivamente, confiar nEle—confiar em Suas promessas—e obedecê-Lo como Senhor.
Raquel: Ouvimos Nancy DeMoss Wolgemuth abordando um tópico importante. Muitas vezes, hoje em dia, ele é contestado e duvidado, mas o fato que Jesus era Deus e que Ele é Deus, é uma crença central que precisamos manter.
Se você perdeu alguma parte da mensagem de hoje, ou algum dos episódios anteriores desta série, visite o nosso site avivanossoscoracoes.com e clique na aba “Podcasts” para acessá-los
Nancy: Jesus era realmente Deus? É uma pergunta tão importante, e estou feliz por termos podido abordá-la no programa de hoje. Você tem amigas e colegas de trabalho que podem estar fazendo essa mesma pergunta: "Jesus era realmente Deus?" Bem, espero que o programa de hoje tenha te ajudado a refletir sobre o que você diria para alguém que não tem tanta certeza.
Estudar a Palavra de Deus é tão importante e tão transformador. Sou muito grata por Deus nos permitir estudar Sua Palavra juntas todos os dias da semana no Aviva Nossos Corações. Este podcast é possível graças ao apoio de ouvintes como você.
Raquel: "Num berço de palha dormia Jesus ... Mas ele não chora..." Essa ideia aparece em um cântico de Natal famoso, mas provavelmente não é verdade. Nancy DeMoss Wolgemuth pinta um quadro de um Jesus totalmente humano que chorava, comia, dormia, ficava com fome e sentia emoções.
Aguardamos você amanhã aqui, no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.