
Dia 17: Palavras surpreendentes: Os ensinamentos de Cristo
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações, com Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Existe um vídeo chamado Molder of Dreams (Modelador de sonhos). É uma história sobre um professor chamado Guy Doud. Ele era professor do ensino médio e tinha um amor enorme pelos seus alunos. Era um homem que encontrava maneiras incrivelmente inovadoras e criativas para motivar seus alunos a aprender. Ele se interessava pessoalmente pelos alunos e teve um impacto significativo como professor. Em 1986, Guy Doud foi convidado à Casa Branca, onde foi homenageado como Professor do Ano pelo Presidente Reagan.
Hoje, vamos falar sobre o Homem (com H maiúsculo) que deveria ser considerado o maior professor de todos os tempos!
Raquel: Quem é o maior professor de todos os tempos? Vamos explorar essa pergunta enquanto Nancy DeMoss Wolgemuth continua a série Incomparável: A Pessoa de Cristo, na voz de Renata Santos.
Nancy: O …
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações, com Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Existe um vídeo chamado Molder of Dreams (Modelador de sonhos). É uma história sobre um professor chamado Guy Doud. Ele era professor do ensino médio e tinha um amor enorme pelos seus alunos. Era um homem que encontrava maneiras incrivelmente inovadoras e criativas para motivar seus alunos a aprender. Ele se interessava pessoalmente pelos alunos e teve um impacto significativo como professor. Em 1986, Guy Doud foi convidado à Casa Branca, onde foi homenageado como Professor do Ano pelo Presidente Reagan.
Hoje, vamos falar sobre o Homem (com H maiúsculo) que deveria ser considerado o maior professor de todos os tempos!
Raquel: Quem é o maior professor de todos os tempos? Vamos explorar essa pergunta enquanto Nancy DeMoss Wolgemuth continua a série Incomparável: A Pessoa de Cristo, na voz de Renata Santos.
Nancy: O Cristo incomparável, é sobre isso que estamos falando nesta série. Hoje, vamos analisá-Lo como professor. Nunca houve e nunca haverá um professor como Cristo.
Certa noite, um homem chamado Nicodemos, que era ele mesmo um professor respeitado e erudito, veio até Jesus e disse: “Rabi, sabemos que o senhor é Mestre vindo da parte de Deus” (Jo 3.2).
Nicodemos sabia que Jesus não era um professor comum. Ele não era um rabino qualquer. Não havia ninguém como Ele, pois Ele vinha de Deus.
Os Evangelhos se referem a Jesus como professor mais de quarenta vezes. Jesus estava sempre ensinando. Às vezes, Ele ensinava em contextos mais estruturados, mas mais frequentemente seu ensino partia do seu cotidiano e dos seus relacionamentos. Ele conseguia entrelaçar verdades eternas e perspectivas com momentos e conversas do dia a dia. Isso é o que um bom professor faz. Ele sempre direcionava as conversas de forma a apresentar às pessoas o ponto de vista de Deus sobre o que estivessem discutindo.
Ao contrário de alguns professores que talvez tenhamos tido, Jesus era um professor cujo ensino era fascinante e chamava atenção. Desde o início, Seus ensinamentos atraíam grandes multidões. Conforme a notícia se espalhava, as pessoas percorriam grandes distâncias apenas para ouvir Jesus ensinar.
Mateus 4 nos diz que:
“Jesus percorria toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do Reino [...] E da Galileia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judeia [milhas e milhas de distância] e do outro lado do Jordão numerosas multidões o seguiam. (vv. 23-25)
Aqui está Jesus ensinando na região norte da Galileia, mas as pessoas O ouvem, a notícia se espalha e elas vêm de todos esses lugares para ouvir esse novo rabino ensinar. O ensino de Jesus não só atraía grandes multidões, mas uma vez que elas chegavam, Seu ensino provocava espanto. Vemos isso por todo o Evangelho.
Mateus 5.1 diz: “Ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte. Ele se assentou e os seus discípulos se aproximaram dele. Então ele passou a ensiná-los.” O que vem a seguir? Em Mateus 5, começa o Sermão do Monte. Os capítulos 5, 6 e 7 de Mateus registram o que Jesus ensinou àqueles que vieram. Ao estudar essa passagem, temos a impressão de que tudo começou como uma reunião pequena—somente Jesus e Seus discípulos—mais tarde, porém, outras pessoas se juntaram a eles. No final do Sermão do Monte, havia uma grande multidão reunida naquela colina.
Em Mateus 7, chegamos ao final do Sermão do Monte, que diz: “Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, as multidões estavam maravilhadas ... ” (v. 28). Outra versão diz que elas estavam “espantadas” com o ensino dele. A palavra traduzida como “maravilhadas” no grego é ekplesso. A palavra, literalmente, significa que elas estavam “atônitas”. Elas estavam pasmas, surpresas, maravilhadas.
Essa não havia sido uma exceção. Mateus 13.53 diz:
“Quando Jesus acabou de contar essas parábolas, retirou-se dali. E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de modo que se maravilhavam [ficaram ekplesso, atônitos] e diziam: — De onde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos? Não é este o filho do carpinteiro?” (vv. 53–55)
Veja, o ensino de Jesus era diferente de tudo o que eles tinham ouvido antes. Ele era apenas um “filho de carpinteiro”. Eles não esperavam que um trabalhador braçal tivesse essa sabedoria. Afinal, Jesus não tinha formação teológica. Não possuía ensino superior. Ele obteve Sua sabedoria de Deus e Se deleitava na Palavra de Deus. Eles não estavam acostumados a ouvir professores que recebiam sabedoria diretamente de Deus.
Continuando nessa passagem de Mateus 13, chegamos ao versículo 57 e percebemos que embora as pessoas ficassem espantadas, sua reação nem sempre era positiva. A passagem diz: “E escandalizavam-se por causa dele.” Não é verdade que muitos hoje também se escandalizam com Jesus e rejeitam Seu ensino? Talvez eles não O considerem sofisticado o suficiente para os ouvidos modernos. Porque o ensino de Jesus não se encaixa na sabedoria convencional; ele é contracultural.
Veja outro exemplo em Marcos 1, em que as pessoas estavam espantadas com o ensino de Jesus.
“Depois, entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, Jesus foi ensinar na sinagoga. E maravilhavam-se [ficaram ekplesso, atônitos] com a sua doutrina, porque os ensinava como alguém que tem autoridade e não como os escribas.” (vv. 21–22)
Em algumas de suas traduções, os escribas são chamados de “juristas”. Esses eram homens que eram especialistas na lei mosaica. Eles passavam suas vidas estudando os seus mínimos detalhes. E ensinavam e interpretavam a lei para os outros. Os escribas eram especialistas na lei. O povo dizia que Jesus os ensinava com autoridade, não como os escribas.
No versículo 27, “Todos se admiraram...” Aqui temos uma palavra grega diferente. É uma palavra que significa “estontear e surpreender”. “Então, perguntavam entre si: ‘O que é isso? Um novo ensino com autoridade!’”
O ensino de Jesus contrastava em muitos aspectos com o ensino que eles estavam acostumados a ouvir dos escribas e líderes religiosos. Vamos ver algumas das maneiras que o ensino de Jesus era diferente. Por exemplo, rabinos e escribas frequentemente citavam outros rabinos e professores. Eles se baseavam em fontes humanas. Expunham tradições. Mas a palavra usada aqui para o ensino de Jesus é usada para indicar que Jesus tinha autoridade em Si mesmo, não uma autoridade derivada de outros. Sua mensagem vinha de Seu Pai. Tinha autoridade divina.
Os escribas e mestres da lei frequentemente se concentravam em detalhes minuciosos da lei. “Coam um mosquito, mas engolem um camelo”, como Jesus disse (veja Mateus 23.24). Mas Jesus focava em assuntos de importância eterna. Ele ensinava coisas que realmente importavam. Ele voltava sempre à mesma mensagem central sobre o reino de Deus, o Rei desse reino e o que significava ser um súdito desse reino.
Comentaristas dizem que ao ler o Talmud—onde os escribas escreviam seus ensinamentos—é muitas vezes difícil seguir as divagações complexas e o raciocínio dos líderes religiosos da época. Mas o ensino de Jesus, em contraste, realmente fazia sentido. Era ordenado. Era direto ao ponto. Pessoas comuns podiam entender.
Aqui está outro contraste. Os sermões dos escribas eram muitas vezes vagos e enganosos (de Mateus 5.21 em diante). Mas Jesus era direto e falava a pura e simples verdade.
O ensino dos escribas era muitas vezes seco e entediante. Não era destinado a conectar-se com pessoas comuns—eles basicamente falavam para si mesmos. Mas o ensino de Jesus era envolvente. Ele capturava a atenção das multidões, incluindo crianças. Lembrem-se de que não havia berçários para os pequenos. Jesus despertava o interesse de Seus ouvintes com histórias, ilustrações, imagens e parábolas.
Seu ensino não era pedante, formal e incompreensível. Ele não sobrecarregava e confundia os ouvintes com palavras difíceis e argumentos eruditos. Ele usava exemplos do dia a dia, lições objetivas. Ele se conectava com homens comuns e com o coração das pessoas. Jesus era um grande contador de histórias.
Seu ensino era simples o suficiente para crianças pequenas ou pessoas com pouca instrução entenderem. No entanto, era profundo o suficiente para desafiar pessoas como Nicodemos, que estudou as Escrituras por anos.
Aqui está outro contraste. Os escribas e outros líderes religiosos eram, frequentemente, motivados pela ganância, pelo desejo de manter aparências. Eles buscavam a aprovação dos homens. Queriam que dissessem o quão ótimos professores eram. Muitos deles não eram motivados pelo amor genuíno às pessoas que ensinavam.
Jesus realmente amava as pessoas! Ele era motivado pela compaixão. Ele se preocupava com o bem-estar eterno de Seus ouvintes. Lembrem-se daquela passagem em Marcos 6.34 que diz: “Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque eram como ovelhas que não têm pastor”. Eles estavam perdidos, sem rumo e desamparados. Então, o que Ele fez? Sua compaixão O motivou. “E começou a ensinar-lhes muitas coisas” (v. 34). Ele era o Grande Pastor. Ele guiava Suas ovelhas e cuidava delas através do Seu ensino.
Havia outras coisas que faziam de Jesus um professor realmente grande. Ele conhecia Seus alunos. Conhecia seus corações. Não há professor no âmbito humano que possa conhecer os corações de seus alunos. Ele falava não apenas às suas mentes, mas também dizia palavras que penetravam, perfuravam e mudavam seus corações.
Ele não só conhecia Seus alunos, mas também sabia o que eles precisavam ouvir e era isso o que Ele lhes falava, independentemente de quererem ouvir ou não. Independentemente da resposta deles, Ele sabia o que eles realmente precisavam e isso é o que Ele lhes dava.
Ele falava palavras na hora certa, palavras que atendiam às necessidades dos ouvintes. Às vezes, essas palavras eram difíceis de ouvir. Ele disse: “Não se preocupem com a sua vida” (Mt 6.25). Ele falou contra a ansiedade, a ganância, a hipocrisia, o divórcio. Ele falou sobre pessoas que achavam que estavam servindo a Deus, mas que um dia apresentariam-se diante de Deus e ouviriam: “Eu nunca conheci vocês. Afastem-se de mim, vocês que praticam o mal” (Mt 7.23).
Esse não é exatamente o caminho a ser seguido se você deseja ser um professor popular, especialmente quando se trata de líderes religiosos. Mas Jesus falou o que Seus ouvintes precisavam ouvir. Seja para crianças ou pais, paralíticos ou fariseus, Ele dizia o que era necessário.
Marcos 12 diz: “Chegando, disseram-lhe: ‘Mestre, sabemos que o senhor é verdadeiro e não se importa com a opinião dos outros, porque não olha a aparência das pessoas, mas, segundo a verdade, ensina o caminho de Deus…’” (v. 14).
Jesus não tinha medo dos homens. Ele amava a Deus e não estava tentando ganhar um concurso de popularidade. Ele amava as pessoas e sabia dar-lhes o que precisavam.
Ele não só conhecia Seus alunos e o que eles precisavam ouvir, como também conhecia as Escrituras. Conhecia as escrituras do Antigo Testamento. Ele não tinha formação teológica formal ou diplomas avançados, mas era um estudante da Palavra de Deus. Na verdade, os Evangelhos nos dizem que Ele citou pelo menos vinte e quatro livros do Antigo Testamento. Eu me pergunto quantas de nós poderíamos fazer isso sem abrir a Bíblia—citar vinte e quatro livros do Antigo Testamento.
Jesus não ensinava para impressionar as pessoas com o quanto sabia sobre o Antigo Testamento, mas usava a Palavra para apontar as pessoas para Deus e Seu reino, ajudando-as a entender a Palavra. Ele mostrava como ela se conectava às suas vidas e com o que Deus estava fazendo no mundo.
Jesus também era um grande professor por causa do poder de uma mensagem vivida. Sua vida validava Sua mensagem. Ele vivia o que ensinava. Sua vida respaldava Suas palavras e era consistente com tudo o que Ele ensinava. Nunca houve contradição entre o que Ele fazia e o que dizia. Ele disse: “Bem-aventurados os mansos” e, em seguida, disse: “Eu sou manso e humilde de coração”.
Ele não apenas falava sobre oração, Ele realmente orava! Quando Ele disse: “Ame seus inimigos, perdoe aqueles que vos perseguem”, Ele não estava apenas apresentando uma teoria. Ele servia de exemplo do que era pagar o mal com o bem, perdoar seus inimigos, amá-los e orar por eles.
E, a propósito, para nós que ensinamos a Palavra—seja como mãe que ensina em casa, alguém que lidera um pequeno grupo ou discipula alguém—há um grande poder em uma mensagem vivida. É uma coisa eu ensinar a verdade através deste ministério, mas há poder quando digo: “Siga-me como eu sigo a Cristo”. Eu tenho uma mensagem de vida. Não é perfeita, mas estou honestamente buscando seguir Cristo nas coisas que estou ensinando aos outros. É daí que vem o poder. Há poder em uma mensagem vivida.
Jesus nem sempre ensinava para grandes multidões. Às vezes, professores se perguntam: Quantas pessoas estão na plateia me ouvindo? Jesus passava muito tempo se dedicando a ensinar um pequeno grupo de doze discípulos. E, depois, um grupo ainda menor de três desses discípulos que passavam muito tempo com Ele.
O que Jesus estava fazendo? Por que Ele investia dessa forma nesse grupo menor? Ele estava treinando e preparando Seus discípulos para continuar Sua missão após Sua morte, Sua ressurreição e Sua ascensão ao céu. Ele era intencional nesse investimento. Seu objetivo era que, quando Ele deixasse esta terra, eles ensinassem aos outros o que Ele tinha ensinado a eles. Aqueles que foram ensinados por eles ensinariam a outros e o bastão da verdade seria passado de geração em geração.
Jesus ensinava Seus discípulos passando tempo com eles. Eles viam como Ele vivia e Seu caráter quando não havia multidões por perto, ninguém para impressionar. Ele lhes dava liberdade para fazer perguntas e respondia a essas perguntas. Usava experiências do dia a dia como momentos de ensino.
Talvez vocês já tenham ouvido falar de Howard Hendricks. “Prof” era o nome pelo qual era conhecido durante os sessenta anos em que ensinou no Seminário Teológico de Dallas. Ele se aposentou aos oitenta e dois anos. Era muito querido por uma geração inteira de alunos e muitos como eu que não estudei no Seminário de Dallas, mas ouviram suas mensagens muitas vezes ao longo dos anos. Seus ensinamentos e palestras nunca eram monótonas e nenhum professor foi mais citado ou citável.
O Prof Hendricks diz:
“Nos meus anos formativos em sala de aula, aprendi que meus alunos estavam buscando desesperadamente o ‘como’ colocar a verdade cristã em prática e eu decidi arriscar encontros próximos o suficiente para permitir que eu transmitisse algo para eles, para ser um guia, um facilitador—não para produzir pecadores mais espertos, mas para levar um homem ou uma mulher a se parecer mais com Jesus Cristo. Meu objetivo não era meramente informativo, mas transformador.”
Isso me faz pensar nos ensinamentos de Jesus. Seus ensinamentos não se resumiam a transmitir informações e preencher cabeças e cadernos. Ele ensinava para ver vidas transformadas. Ele disse: “As palavras que eu lhes tenho falado são [...] vida” (veja João 6.63).
A propósito, esse é meu objetivo através do ministério do Aviva Nossos Corações. Não é apenas para que as pessoas encham suas cabeças e cadernos com mais conteúdo, mas para que elas sejam impactadas, capturadas, tocadas pela verdade, que respondam a ela, lutem com ela e que seus corações, vidas e mentes sejam transformados pela verdade; que juntas, pelo ensino de Jesus, sejamos transformadas à semelhança de Cristo.
Ao considerarmos Cristo como professor, gostaria de sugerir duas outras lições. Primeiro, precisamos lembrar que Seu ensino é a verdade absoluta. Ele carrega um peso e uma autoridade absolutos. Quando Cristo fala, Deus fala. Suas palavras carregam poder e autoridade sobre nossas vidas.
O ensino de Cristo é atemporal. Nunca se torna obsoleto. Descobrimos que coisas que foram ensinadas em salas de aula há vinte, trinta, quarenta anos estavam erradas. Novas descobertas e novos estudos refutam o que se acreditava até então. O ensino de Cristo nunca se torna obsoleto. É eternamente relevante. É relevante para cada pessoa em cada cultura e em cada período da história. O ensino dele se aplica à sua vida hoje, a cada relacionamento e a cada situação que encontramos. O desafio é ouvi-Lo e deixar que Ele transforme sua vida.
Uma das nossas colaboradoras comentou comigo outro dia que, depois de ler este capítulo sobre o ensino de Cristo, ela se sentiu inspirada a se tornar uma “mestre aprendiz”. Ela disse: “Se o autor deste livro é o mestre dos mestres, eu seria louca se não lesse as suas palavras”. Espero que o ensino de Cristo faça isso com você também.
Só mais uma coisa. Não somos apenas receptoras do ensino de Cristo, mas devemos nos tornar canais desse ensino—sempre aprendendo e crescendo, mas sempre passando esse ensino para os outros. Isso não é só para pessoas como eu, que têm um microfone, um palco, um programa de rádio e escrevem livros. Isso é para pessoas como você. Todas nós somos chamadas, assim como Cristo, a ser professoras.
Jesus disse, ao se preparar para ascender ao céu: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações ... ensinando-os a guardar todas as coisas que tenho ordenado a vocês” (Mt 28.19–20). Jesus nos diz, como Seus discípulos, para ensinar aos outros o que Ele nos ensinou.
“Que a palavra de Cristo habite ricamente em vocês. Instruam e aconselhem-se mutuamente em toda a sabedoria...” (Cl 3.16). Podemos fazer isso no nosso cotidiano e em nossos relacionamentos, através das nossas redes sociais e por e-mail—ensinando uns aos outros o que Deus nos ensinou.
“Já é tempo de ensinares a outros” (Hb 5.12). Este é um sinal de maturidade espiritual—transmitir a outros o que Deus te ensinou através da Sua Palavra.
Particularmente, como mulheres, temos esse mandato. “As mulheres idosas. . .devem ensinar o que é bom e assim treinar as mulheres mais jovens... para que a palavra de Deus não seja blasfemada” (Tt 2.3–5).
Mulheres, vocês não precisam de uma sala de aula formal. Não precisam de vinte e dois alunos sentadinhos olhando para vocês. Vocês têm alunas:
- São as pessoas ao seu redor.
- São seus filhos.
- São as pessoas no seu local de trabalho.
- São as pessoas com quem vocês se relacionam de diversas formas na sua igreja e na sua comunidade.
Procurem maneiras de direcionar suas conversas para coisas eternas e para as necessidades do coração das pessoas ao seu redor.
Raquel: Ouvimos Nancy DeMoss Wolgemuth, falando sobre Jesus como o maior professor de todos os tempos. Ela voltará em breve para orar conosco.
A pessoa mais talentosa, inteligente e capaz que já existiu também foi a mais humilde. Vamos falar sobre isso amanhã no Aviva Nossos Corações.
Nancy encerrou a mensagem de hoje falando sobre a importância de ensinar aos outros o que aprendemos sobre Jesus. Ela vai orar pedindo que possamos viver isso na prática.
Nancy: Pai, oro para que, assim como nos ensinaste, possamos nos tornar instrumentos, conduítes, canais do Teu ensino na vida dos outros. Obrigada pelo ensino de Cristo. Obrigada, Senhor, por nos ensinar através do Teu Espírito Santo. Oro para que, hoje, nossos corações sejam impactados de um jeito novo pelo ensino da Tua Palavra, que a recebamos, a abracemos, a estudemos, meditemos nela, e que nossas vidas sejam transformadas por ela. Em nome de Jesus, amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para ler o original em inglês.