Dia 2: Livre da culpa
Raquel Anderson: Você já se sentiu sobrecarregada pela culpa? Andrea Griffith conhece esse sentimento.
Andrea Griffith: No meu orgulho, que eu pensava ser humildade, achava que levaria anos de penitência para pagar a dívida que eu devia. Mas a realidade é que eu nunca, jamais poderia pagar esse preço. Por isso Jesus veio. Somente Jesus poderia pagar a dívida que eu tinha.
Raquel: Este é o podcast Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de A sós com Deus, na voz de Renata Santos.
Você está guardando algum segredo? Existe algum tipo de culpa da qual você sente que não consegue se livrar? Andrea Griffith sabe como é isso. Mais tarde no programa, ela nos contará como finalmente encontrou libertação da sua culpa.
Primeiro, vamos ouvir sobre uma mulher bíblica que também se sentia sobrecarregada pela culpa. Mas ela estava tentando esconder essa dor quando encontrou Jesus. Nancy …
Raquel Anderson: Você já se sentiu sobrecarregada pela culpa? Andrea Griffith conhece esse sentimento.
Andrea Griffith: No meu orgulho, que eu pensava ser humildade, achava que levaria anos de penitência para pagar a dívida que eu devia. Mas a realidade é que eu nunca, jamais poderia pagar esse preço. Por isso Jesus veio. Somente Jesus poderia pagar a dívida que eu tinha.
Raquel: Este é o podcast Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de A sós com Deus, na voz de Renata Santos.
Você está guardando algum segredo? Existe algum tipo de culpa da qual você sente que não consegue se livrar? Andrea Griffith sabe como é isso. Mais tarde no programa, ela nos contará como finalmente encontrou libertação da sua culpa.
Primeiro, vamos ouvir sobre uma mulher bíblica que também se sentia sobrecarregada pela culpa. Mas ela estava tentando esconder essa dor quando encontrou Jesus. Nancy começou a desvendar essa história para nós ontem, quando iniciou uma série chamada "Saciando nossa sede". Aqui está Nancy para retomar esse ensinamento.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Se eu pedisse para você me contar sobre essa ou aquela área da sua vida, te deixaria um pouco desconfortável? Eu vejo alguns sorrisos. Obviamente, existem algumas áreas assim em todas as nossas vidas.
Esta semana, estamos olhando para a mulher samaritana, a mulher no poço em João, capítulo 4. Jesus ofereceu a ela esse incrível presente da vida eterna. Ela disse a Ele, como ouvimos ontem: "Senhor, dê-me dessa água. Eu quero essa água viva para não ter que continuar voltando a este poço para pegar água."
No versículo 16, lemos ontem que Jesus disse a ela: "Vá, chame o seu marido e volte." Em vez de apenas dizer a ela: "Aqui está a água viva, você pode ter", Ele disse: "Espere um minuto. Primeiro, precisamos falar a verdade. Precisamos entrar em algumas áreas da sua vida sobre as quais você não está ansiosa para falar. Aquelas áreas vergonhosas e escondidas".
Vemos aqui uma pessoa completamente estranha a ela. E Ele diz: "Precisamos trazer à tona algumas coisas sobre a sua vida que talvez você não esteja muito confortável em falar."
E se eu dissesse: "Me conte sobre seus pais. Me conte sobre seu relacionamento com seu pai quando você estava crescendo." Para algumas de vocês, isso seria uma conversa confortável. Mas há alguém aqui que está balançando a cabeça, isso pode não ser uma área com a qual você se sinta muito confortável em falar.
E se eu dissesse: "Me conte sobre seu casamento. Me conte sobre seu ex-marido e seu casamento com ele. Me conte sobre seus filhos. Como eles estão?" Algumas de vocês têm filhos maravilhosos. Algumas de vocês estão chorando à noite por um filho ou filha rebelde. Pode não ser algo com o qual você se sinta confortável em falar.
Jesus disse à mulher: "Vá chamar seu marido." Na vida dela, isso foi a coisa mais difícil que Ele poderia ter trazido à tona. "Vamos falar sobre qualquer coisa, Jesus, menos meu casamento."
Bem, casamentos. "Vamos falar sobre meu trabalho, mas não meus casamentos." Jesus sabe exatamente qual área em sua vida e na minha preferiríamos deixar fechada. Sobre qual área você não gostaria de falar. E Ele diz: "É sobre essa que eu quero conversar. É com essa que eu quero lidar. É essa que precisamos trazer à luz."
Veja, Jesus queria a verdade. E à medida que este trecho continua, Jesus vai nos dizer que Deus está procurando adoradores, mas eles precisam adorá-Lo em espírito e em verdade. Se quisermos ter essa água viva, precisamos andar na verdade.
O salmista disse: Deus “Sei que desejas a verdade no íntimo.” Na verdade, Deus já sabe de tudo mesmo assim. Mas ainda nos sentimos desconfortáveis em trazer a verdade à luz.
Jesus queria saber a verdade sobre aquela mulher, quem ela era. Onde ela esteve. O que foi feito a ela. Ele queria saber sobre o passado dela. Ele queria saber sobre o presente dela.
Não que Ele não soubesse, mas Ele queria que ela contasse a verdade sobre essas áreas. Ele estava preocupado com as coisas que ela não queria que ninguém soubesse.
Há pouco tempo atrás eu estava em um grupo de mulheres que foram convidadas a se apresentar, uma por uma, respondendo a seguinte pergunta: "Nos conte algo sobre você que mais ninguém neste grupo saiba." Naquele caso, não foi tão difícil porque não nos conhecíamos.
Mas vou te contar uma coisa, enquanto dávamos a volta naquele círculo e contávamos algo sobre nós mesmas que ninguém mais sabia, nenhuma de nós contou algo do qual tínhamos vergonha. Escolhemos coisas que achávamos seguras.
Mas Jesus estava dizendo nesta pequena conversa "olho no olho" com aquela mulher: "Quero saber tudo sobre você. Quero saber a coisa que você jamais contaria naquele círculo."
Ele queria saber sobre as coisas das quais ela sentia vergonha. Ele queria saber sobre a necessidade dela. Ele queria saber sobre os caminhos pecaminosos que ela tinha tentado seguir para satisfazer suas necessidades.
No versículo 17, ela meio que conta a verdade para Jesus. Jesus diz: "Vá, chame o seu marido e volte." E ela responde: "Não tenho marido." Bem, isso era verdade, mas não era toda a verdade.
Acho que ela estava contando a Jesus o suficiente para se sentir segura. "Vou dar a Ele um pouco de informação, mas não quero contar a Ele tudo." Mas Jesus não aceitaria isso.
Ele queria toda a verdade. Ele queria saber tudo — não apenas essa forma guardada de contar a verdade a Ele ou a outros sobre nós mesmas. Ele queria que ela viesse como era — sem pretensão, sem esconder nada, sem tentar parecer respeitável.
Quando ela diz: "Não tenho marido", Jesus responde, “Você falou corretamente, dizendo que não tem marido.” Agora, imagine-se no lugar dessa mulher.
O problema é que conhecemos muito bem a história. Imagine-se nas sandálias dessa mulher. Um estranho se aproxima dela. Ele começa essa conversa. Já é diferente porque ela é uma mulher samaritana e Ele, um judeu, está falando com ela. E esse homem que ela nunca viu na vida diz a ela:
“Você falou corretamente, dizendo que não tem marido. O fato é que você já teve cinco; e o homem com quem agora vive não é seu marido. O que você acabou de dizer é verdade.” (v. 18)
Você consegue imaginar o quanto essa mulher deve ter se sentido exposta? O quanto você se sentiria exposta? O quanto eu me sentiria exposta se Jesus projetasse em uma tela desta sala todas as coisas sobre o meu passado, sobre o seu passado, que nunca contamos a ninguém.
Jesus estava dizendo: "Você quer a água viva? Primeiro, você precisa ser honesta sobre sua necessidade. Você precisa ser honesta sobre a verdade que tentou manter escondida."
A verdade é: Jesus conhece a verdade; Ele sabe toda a verdade. Isso é o que essa mulher precisava entender. Não adianta se esconder Dele.
Ele sabe toda a verdade sobre você tão certamente quanto sabia toda a verdade sobre aquela mulher. Ele sabe a verdade sobre o que outros fizeram com você.
Uma mulher compartilhou comigo ontem à noite sobre, quando era criança, como seu pai a molestou. Jesus sabe o que foi feito a você. Por anos, essa mulher não compartilhou isso com ninguém até muito recentemente, agora em seus quarenta e tantos anos. Mas Jesus sempre soube.
Ele sabe sobre o abuso. Ele sabe sobre o abandono. Ele sabe sobre o marido que a abandonou e a deixou com esses filhos pequenos. Ele sabe sobre aquele filho ou filha que está vivendo um estilo de vida homossexual ou se drogando. Coisas das quais você se envergonha de dizer a alguém, Jesus sabe.
Ele sabe não apenas o que foi feito a você, Ele sabe o que você fez. Ele sabe sobre os múltiplos casamentos. Ele sabe sobre os votos quebrados, os pactos quebrados. Ele sabe sobre os relacionamentos imorais, aqueles antes de você se casar.
Ele sabe sobre aquele com quem você está flertando agora. Ele sabe sobre aquela troca de e-mails ou mensagens pela internet ou com aquele homem no trabalho que se tornou um confidente, aquele conselheiro, aquela pessoa para quem você está abrindo partes do seu coração que não pertencem a esse homem.
Ele sabe. Ele sabe que talvez haja uma mulher nesta sala que está pensando em deixar seu marido e não contou a ninguém. Ela está machucada, está ferida, está desesperada. Ele sabe o que ela está pensando.
Ele sabe se você está afastada de seus pais. Pode ter sido anos desde que você conseguiu falar com seus pais, enfrentar aquele pai ou mãe que a machucou tão profundamente.
Ele sabe, bem, talvez isso não seja verdade nesta sala, mas Ele sabe que pode haver alguém nesta sala que grita com os filhos. (risos) Ou talvez mais de uma pessoa. E você pensa: “Dentro das quatro paredes da minha casa, fico tão irritada." Ele sabe. Ele sabe toda a verdade.
Ele sabe que há algumas que foram além disso, além de machucar seus filhos com palavras. Ele sabe que houve momentos em que, com raiva, você disciplinou seus filhos de uma forma abusiva ou prejudicial. Ele sabe.
Ele sabe sobre as dependências em calmantes, em pílulas para dormir, tranquilizantes. Ele sabe sobre as dependências em televisão, celular, redes sociais, comida. Ele sabe sobre os distúrbios alimentares.
Ele sabe da jovem anoréxica que está tentando controlar alguma área de sua vida. Ele sabe da mulher que está compulsivamente se alimentando e induzindo o vômito. Ele sabe sobre hábitos pecaminosos, vergonhosos.
Ele sabe sobre aquele hábito imoral que você não consegue controlar. Ele sabe. Ele vê isso. Ele sabe. Ele sabe sobre a raiva, o temperamento, os gastos excessivos, as dívidas no cartão de crédito que você acumulou e talvez seu marido nem saiba ainda. Ele sabe dos seus medos. Ele sabe sobre aquele aborto. Ele sabe dos abortos. Ele sabe.
E Ele está esperando que sejamos honestas. Ele está esperando que você seja honesta. Diga a Ele: "Jesus, eu preciso da água viva. Eu preciso dessa água que, se me deres, nunca mais terei sede. Eu quero o presente de Deus. Eu quero o que tens para me oferecer."
E Jesus diz: "Vá, chame o seu marido. Traga a verdade à luz.
Eu já sei de tudo isso."
Se tivermos medo de trazer a verdade à luz e apenas contarmos um pouco da verdade que nos sentimos seguras em contar, Jesus vai voltar e dizer: "Eu sei tudo sobre isso. Eu sei que você teve cinco maridos. Eu sei que aquele com quem você está agora nem sequer é seu marido. Eu sei."
Jesus diz: "Se você quer a água viva, venha e me conte a verdade."
Vamos falar a verdade porque Deus está procurando adoradoras — aquelas que sejam abertas, transparentes, honestas, quebrantadas e humildes diante Dele, aquelas que estão dispostas a trazer toda a verdade à luz.
Existe alguma verdade, alguma área de verdade na sua vida que você nunca realmente trouxe à luz Dele? Não estou dizendo que você precisa contar a todas nós nesta sala toda essa verdade, mas você já levou isso à luz em seu relacionamento com o Senhor?
Você já disse: "Senhor, não é apenas o que foi feito a mim, é também o que eu fiz. Não sou uma vítima das circunstâncias do meu passado, na verdade, sou uma pecadora na maneira como respondi às circunstâncias da minha vida. Existem coisas escondidas. Existem coisas vergonhosas. E estou disposta a ser honesta contigo, a Te adorar em espírito e em verdade." Você já disse isso a Ele?
Quando você fizer isso, terá dado um passo enorme em direção a receber essa água viva que Jesus diz querer fazer brotar em você como uma fonte de água para a vida eterna.
Oh Pai, nos ajude a ser realmente honestas contigo, a contar a verdade. Obrigada porque conheces a verdade mesmo antes de perguntar sobre ela.
Tu sabias a verdade sobre aquela mulher antes de pedir a ela para chamar o marido. Mas deste a ela uma chance de falar a verdade.
Obrigada porque, mesmo sabendo toda a verdade sobre nós, onde estivemos, o que fizemos, Tu ainda nos envolve e nos oferece esse incrível presente da água da vida.
Obrigada pelo amor, pelo Seu amor. Obrigada pela Tua incrível misericórdia e graça. E que possamos hoje vir à luz e dizer:
"Aqui está a verdade, Senhor, eu Te adoro em espírito e em verdade." Eu oro em nome de Jesus, amém.
Raquel: Eu sei que o ensinamento da Nancy DeMoss Wolgemuth hoje foi intenso, em termos de convicção. Eu tenho duas boas notícias.
Primeiro, a mulher sobre a qual ouvimos — a mulher no poço — ela descobriu a libertação da culpa. Enquanto Nancy continua esta série nos próximos dias, ela mostrará como você também pode encontrar libertação.
A outra boa notícia é que estamos prestes a ouvir outra história sobre outra mulher. Andrea Griffith pôde se identificar com essa mulher no poço e toda a culpa que ela estava escondendo.
Andrea encontrou liberdade, e estamos prestes a ouvir essa história. Ela compartilhou o seguinte testemunho em uma das conferências "Mulher Verdadeira", organizadas pelo Aviva Nossos Corações.
Andrea Griffith: Quando conheci a Nancy anos atrás, eu era o oposto de uma Mulher Verdadeira. Meu coração se identificou muito com o que Mary Kassian estava falando hoje. Eu vivi todas aquelas consequências pessoais que ela acabou de mencionar de Isaías 3.
Por anos, as palavras que ecoavam na minha mente eram: “Você fez isso. Você escondeu isso. Você nunca se livrará disso.”
Veja bem, aos dezessete anos, eu estava na igreja toda vez que as portas se abriam com minha família. Eu era líder no meu grupo de jovens... e estava grávida.
Diz em Provérbios 28:13: “Quem esconde os seus pecados não prosperará, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia.”
Embora eu conhecesse esse verso de cor, eu não acreditava nele. Quando olho para trás agora, parece que Deus estava me dando uma chance de me abrir e ser honesta sobre quem eu era e de andar na Sua luz.
Mas, ao invés disso, escolhi o caminho das trevas. Escolhi encobrir. Encerrei a vida do meu filho no ventre através de um aborto. E esse foi o início de uma longa e decadente espiral para mim.
Continuei mantendo minha fachada de ser uma boa garota cristã, mas também continuei com minha vida de imoralidade.
Eu pensava que, de alguma forma, poderia preencher esse vazio dentro de mim. Meu pecado flagrante foi minha tentativa de preencher o buraco em meu coração que somente Deus poderia preencher.
Graças a Deus, em Sua misericórdia, Ele estava me perseguindo mesmo quando eu não estava procurando por Ele.
Em uma manhã, eu estava fazendo o papel da boa garota cristã e tinha minha Bíblia aberta, e lembro-me de Deus falando claramente ao meu coração. Ele disse: “Andrea, se você não for honesta sobre seu passado, onde esteve e o que está acontecendo em sua vida, não vamos seguir adiante.” Isso me assustou profundamente, porque sabia que Ele era minha única saída.
Encontrei uma mulher mais velha e piedosa e contei a ela sobre minha imoralidade e sobre o aborto. Depois, me encontrei com ela e com o marido dela. E naquela reunião, eles fizeram tantas perguntas e citaram tantas Escrituras que quando saí daquela reunião, a convicção de Deus pesava muito em meu coração.
Eu não sabia o que fazer, simplesmente fui e entrei numa sala da igreja e fiquei sozinha com Deus.
Me prostrei diante do Senhor, e Deus, em Sua misericórdia, veio ao meu encontro. E pela primeira vez, vi meu pecado da maneira como um Deus santo o via o tempo todo.
Eu estava arrasada. Vi a maldade do meu coração. Nunca tinha visto aquilo antes. Era a coisa mais feia que já tinha visto. E mesmo assim, este Deus fiel ainda estava me buscando.
Eu pensava que tinha um relacionamento com Ele, e fiz a única coisa que pude pensar em fazer. Comecei pelo topo da cabeça e fui até os pés e entreguei tudo a Deus. Levei meses para perceber, mas esse era o sentido da minha salvação.
Em Lucas 6:46, Jesus diz: “Por que vocês me chamam ‘Senhor, Senhor’ e não fazem o que eu digo?” Bem, eu chamava Jesus de “Senhor” há anos, mas nunca tinha obedecido a Ele como Senhor. Nunca tinha colocado minha vida sob a autoridade de Cristo. E naquele dia, naquele lugar, foi a primeira vez que realmente me arrependi.
Depois disso, tudo mudou para mim. Eu não conseguia parar de ler a Palavra de Deus. Ela saltava das páginas para mim. Eu abria a Bíblia e era como se Deus estivesse falando diretamente comigo, me ensinando: "Assim é como você deve viver. Este é o caminho. Siga-o."
Eu tinha pavor de cair novamente na imoralidade, porque esse era o padrão da minha vida, pulando de relacionamento para relacionamento. E Deus me deu o verso que define minha vida, que é 2 Pedro 1.3:
“Seu divino poder nos deu todas as coisas de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude.”
Pela primeira vez, eu tinha o conhecimento dele e podia viver uma vida piedosa.
Ao mesmo tempo que eu estava tendo esse relacionamento maravilhoso com o Senhor, eu continuava a ouvir aquela voz: "Você fez isso. Você escondeu isso. Nunca se livrará disso."
Comecei a ficar muito, muito doente. Mais tarde descobri que toda a turbulência emocional, toda a culpa, toda a vergonha que carregava, começaram a se manifestar fisicamente.
Eu estava tão doente que mal conseguia manter um emprego de meio período. Fui diagnosticada com síndrome de fadiga crônica. Eu simplesmente odiava quem eu era e o que tinha feito. Mas não conseguia me afastar de mim mesma. E apesar de tudo, o Deus fiel continuava me buscando.
Uma manhã fui à igreja e o pastor estava ensinando sobre amargura. Ele começou a falar sobre como, quando estamos amargurados, não temos força e não temos descanso.
Ele falou sobre como isso se manifesta em nosso espírito, com um espírito crítico, que busca falhas, negativo. E quanto mais ele falava, mais eu percebia que ele estava descrevendo a minha vida.
Sentei-me ali no culto pedindo ao Senhor: "Deus, contra quem estou amargurada? Se estou amargurada, e parece que estou, Tu sabes. Poderias me mostrar contra quem estou amargurada?"
E novamente, Deus falou claramente ao meu coração e disse: "Andrea, você está tão amargurada consigo mesma. Nunca recebeu o perdão que já te dei quando morri na cruz."
No meu orgulho, que eu pensava ser humildade, achava que levaria anos de penitência para pagar a dívida que eu devia.
Mas a realidade é que eu nunca, jamais poderia pagar esse preço. Por isso Jesus veio. Somente Jesus poderia pagar a dívida que eu devia.
Seu substituto pagou a minha dívida totalmente. Deus estava esperando que eu aceitasse humildemente o perdão que Ele já havia dado. Ele me ofereceu uma nova vida e queria que eu vivesse em liberdade! Não mais presa pelo meu pecado e minha vergonha do passado.
Sim, eu fiz isso. E sim, eu escondi isso. Mas porque Cristo tomou meu lugar naquela cruz, estou aprendendo e crescendo nas Escrituras.
As pessoas me perguntam muitas vezes: "Como você se libertou? Como você se curou?" Comecei lentamente a melhorar fisicamente, e o que aconteceu comigo foi que meditar nas Escrituras tornou-se mais forte do que ser guiada por meus próprios pensamentos e sentimentos. Também quando escolhi acreditar no que as Escrituras diziam em vez de acreditar no que pensava e sentia, Deus começou a me curar e a me libertar.
Sim, eu fiz isso. Sim, eu escondi isso. Mas porque Cristo tomou meu lugar naquela cruz, finalmente me libertei.
Raquel: Esta é Andrea Griffith, oferecendo esperança que muitas mulheres precisam. Talvez você entenda quando Andrea diz "Você fez isso." E "Você escondeu isso."
Mas ela nos deu esperança de que podemos nos livrar disso — livrar-nos de nossos pecados.
É exatamente por isso que Aviva Nossos Corações existe — para ajudá-la a experimentar uma esperança verdadeira e duradoura em Jesus Cristo. Uma de nossas ouvintes entrou em contato conosco para nos contar como encontrou liberdade e esperança em seus momentos mais sombrios.
Mulher: Eu passei por várias provações na minha vida, incluindo divórcio, aborto e novo casamento. O Aviva Nossos Corações tem sido parte da minha vida cristã desde que me converti em 2001.
Nancy e muitos convidados do Aviva Nossos Corações falaram a verdade na minha vida em alguns desses momentos difíceis. Comecei a ouvir em espanhol quando ainda morava no meu país natal, Venezuela, em 2013.
Raquel: Ela continuou dizendo que Nancy a mentoreou durante esses anos difíceis, e agora ela tem uma filha de dezessete anos que também nos ouve.
Sempre me alegro ao ver a verdade sendo passada para a próxima geração de mulheres que Deus está levantando.
A razão pela qual podemos ser uma luz nos lugares escuros e alcançar mulheres ao redor do mundo — como essa mulher na Venezuela — é por causa do Senhor trabalhando através de ouvintes como você.
Quando você apoia financeiramente o Aviva Nossos Corações, você está investindo em um trabalho duradouro no reino. Você faz parte da transformação do seu mundo para Cristo.
Quero te perguntar: onde você vai saciar sua sede? Que tipo de coisas você busca para se satisfazer?
No próximo episódio Nancy nos mostrará como a verdadeira adoração muda nossos corações e nosso desejo supremo por Cristo. Não perca o próximo episódio de Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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