Dia 2: Estejam atentas
Dana Gresh: Mary Kassian conversou com muitas mulheres que têm vários arrependimentos. Ela diz que o caminho que leva a uma vida desperdiçada é aquele em que elas vão se envolvendo pouco a pouco. Como vemos em Cantares 2:15 “Apanhem para nós as raposas, as raposinhas que estragam as vinhas,pois as nossas vinhas estão floridas.”
Mary Kassian: Elas não chegam lá de uma vez, sempre é um processo gradual. O pecado não avança em saltos; avança sorrateiramente. Então, para ser uma mulher forte, precisamos ficar atentas a esses avanços sorrateiros.
Dannah: Este é o programa Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos. Ela está acompanhada por Dannah Gresh, na voz de Raquel Anderson.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Dannah, eu me lembro, ao crescer, que meu pai costumava falar muito sobre o poder dos hábitos, a importância dos hábitos. Ele costumava dizer: "Hábitos ruins são difíceis de …
Dana Gresh: Mary Kassian conversou com muitas mulheres que têm vários arrependimentos. Ela diz que o caminho que leva a uma vida desperdiçada é aquele em que elas vão se envolvendo pouco a pouco. Como vemos em Cantares 2:15 “Apanhem para nós as raposas, as raposinhas que estragam as vinhas,pois as nossas vinhas estão floridas.”
Mary Kassian: Elas não chegam lá de uma vez, sempre é um processo gradual. O pecado não avança em saltos; avança sorrateiramente. Então, para ser uma mulher forte, precisamos ficar atentas a esses avanços sorrateiros.
Dannah: Este é o programa Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos. Ela está acompanhada por Dannah Gresh, na voz de Raquel Anderson.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Dannah, eu me lembro, ao crescer, que meu pai costumava falar muito sobre o poder dos hábitos, a importância dos hábitos. Ele costumava dizer: "Hábitos ruins são difíceis de quebrar e bons hábitos são difíceis de criar, às vezes."
Dannah Gresh: Pura verdade!
Nancy: Ele sempre nos lembrava disso. Enquanto conversamos com nossa convidada esta semana, estamos falando muito sobre hábitos — tanto os ruins quanto os bons. Vou colocar você numa berlinda aqui. Você tem algum hábito ruim que gostaria de compartilhar logo no início do programa?
Dannah: Bem, Nancy, isso é um pouco ...
Nancy: Não quero ser muito pessoal.
Dannah: Bob e eu percebemos que temos um hábito ruim em comum. Estamos tão ligados aos nossos celulares que na semana passada eu estava em um cômodo e ele em outro, e estávamos conversando por mensagem de texto. (risos)
Nancy: Oh, Robert e eu nunca fizemos isso em nossa casa! (risos)
Dannah: Nós dois pensamos: "Espere, isso não é nada bom para o nosso relacionamento." Não há contato visual, toque, essas coisas que sabemos serem importantes. E estamos tentando corrigir esse hábito ruim…
Nancy: ... para preservar algo bom em seu casamento.
Dannah: Exato. Queremos manter o bom hábito de olhar nos olhos um do outro.
Nancy: Bem, hábitos não precisam ser ruins. Na verdade, sou muito grata pelos bons hábitos do Robert em nosso casamento. Ele é organizado, planeja com antecedência. Tudo que ele precisa para a rotina matinal — café, tempo a sós com Deus — está preparado na noite anterior.
Eu sou mais espontânea e desorganizada. E alguns de seus bons hábitos realmente expõem alguns dos meus maus hábitos, embora ele não os aponte. Mas eu vejo que sou desafiada a adotar alguns de seus bons hábitos.
Dannah: Eu sei que quero estar perto de alguém com bons hábitos. Penso: quero ser assim, falar assim, agir assim. Quero tomar decisões assim. É verdade. Portanto, é bom termos a Mary Kassian conosco esta semana, porque ela pode nos ajudar a desenvolver bons hábitos como mulheres, já que ela escreveu um novo livro chamado "A mulher verdadeiramente forte".
Nancy: E o subtítulo fala sobre hábitos que ela tirou diretamente da Palavra de Deus. Ela está falando sobre hábitos surpreendentemente simples de mulheres espiritualmente fortes. Há muito o que explorar, e faremos isso. Mas Mary, queremos lhe dar as boas-vindas novamente ao Aviva Nossos Corações.
Gostaríamos de lembrar nossas ouvintes que a Mary estará na conferência da Fiel em 2025, aqui no Brasil. A conferência será em Santos, de 21 a 23 de março. Clique no link aqui na transcrição para fazer a sua inscrição e use o código “Aviva” para ter 15% de desconto.
Dannah e eu estamos muito felizes por tê-la conosco no estúdio novamente.
Mary: É muito bom estar aqui também.
Nancy: Mary, você teve um papel super importante no desenvolvimento, crescimento e desdobramento deste ministério. Na verdade, lembro que por volta do meu aniversário de 40 anos, li um livro que você escreveu que me ajudou a entender a história da nossa cultura como mulheres e algumas das formas de pensar que se infiltraram em nossas vidas e em nossas igrejas. Foi a partir da leitura desse livro que surgiu o conceito e o peso no meu coração pelo Movimento Mulher Verdadeira. Ao longo dos anos, sonhamos juntas, conversamos juntas.
Dannah: Isso faz da Mary a parteira? Não sei. (risos)
Nancy: Sim, exatamente.
Mary: Ou a avó.
Nancy: ...do Aviva Nossos Corações. É uma irmandade. Este último livro que você escreveu é tão coerente, poderoso, bem elaborado. É bíblico, claro, convincente.
Dannah: Muito convincente.
Nancy: O que mais posso dizer?
Dannah: Estou convencida, especialmente quando falamos sobre este tópico de hábitos — bons e ruins. Nancy, estou pensando que talvez haja alguém que saiba se a Mary tem bons hábitos ou maus hábitos. Sabe de quem estou falando?
Nancy: É um homem?
Dannah: É um homem.
Nancy: O nome dele começa com "B"?
Dannah: Sim, começa.
Nancy: E ele tem o mesmo sobrenome que a Mary?
Dannah: Sim, e talvez eu esteja com ele no telefone agora.
Mary: Ai, ai!
Nancy: Brent, você está nos ouvindo?
Brent Kassian: Bom dia.
Mary: Bom dia, querido!
Dannah: Ei, Brent, estamos falando hoje sobre o tipo certo de força nas mulheres, e sua esposa é uma mulher forte, não é?
Brent: Sim, ela é. Ela é muito, muito forte, e isso começa com a força do seu caráter. As pessoas frequentemente me perguntam: "Mary escreveu muito, viajou muito e impactou muitas mulheres — acho que alguns homens pelo caminho também." Eles meio que perguntam: "Como ela consegue fazer isso?"
Eu diria que ela tem um coração para Deus, o ama e o busca. Ela é muito ensinável, deixa o Senhor ensiná-la e guiá-la. Essa é a base fundamental de onde vem a força dela.
Alguns dos frutos disso são sua capacidade de focar na tarefa em mãos, um projeto, e levá-lo até o fim. Ela é muito, muito focada em concluir o que precisa ser feito. E isso é definitivamente uma força dela.
Pode ser uma grande tarefa como escrever um livro, falar em conferências, orar ou ministrar a alguém. Pode ser algumas tarefas práticas como cuidar do jardim quando o tempo permite. Acabamos de nos livrar da neve aqui no grande norte branco do Canadá. Estamos atrasados na programação de primavera.
Dannah: Amigo, parece que você gosta muito dela.
Nancy: Já os vi juntos, sei que é verdade.
Dannah: Eu sei que é verdade.
Brent: Sem dúvida nenhuma, eu a amo demais. Ela está sempre disposta pra fazer o que o Senhor coloca em suas mãos.
Dannah: A última pergunta que tenho para você, Brent. Estamos falando sobre hábitos hoje de manhã. Nancy acabou de me expor e me fez confessar um dos meus maus hábitos aqui na frente de todo mundo. Não vou perguntar se a Mary tem algum mau hábito, mas você poderia mencionar um ou dois hábitos simples que, na sua opinião, favorecem a formação de uma mulher verdadeiramente forte?
Brent: Um hábito é estar na Palavra de Deus. Ela está na Palavra de Deus. Ela lê, pensa sobre isso, medita nela, canta e adora com ela. Então eu diria que esse é um hábito fundamental tremendo. Ligado a isso, ela busca ouvir a voz de Deus através do Espírito Santo — para guiá-la, para aplicar a Palavra em diferentes circunstâncias.
Constantemente, vejo esses dois hábitos no caminhar dos relacionamentos... Você sabe como os relacionamentos são. Quando preciso de um alerta ou orientação, o Senhor a usa para isso. "Porque você não olha para isso dessa forma, querido” ou “Talvez você deveria ser um pouco mais paciente aqui com essa situação." Esses são apenas alguns hábitos práticos e espirituais que vejo nela dia após dia.
Dannah: Ah, que precioso! Sabe o que veio a minha cabeça nesse momento? Me fez pensar sobre a maneira como falo com o Bob, meu marido; Quando você está confrontando o Brent, parece que, em sua força, você está fazendo isso de uma maneira tenra.
Nancy: Sim.
Dannah: Que coisa linda! Brent, obrigada por amar tanto essa mulher e por compartilhá-la conosco com tanta frequência.
Brent: Muito obrigado, e que vocês tenham um ótimo resto do dia.
Nancy: Obrigada, Brent.
Brent: Deus abençoe.
Dannah: Mary, ontem falamos sobre identificar os hábitos simples de uma mulher espiritualmente forte. Hoje queremos direcionar nossos corações para o primeiro deles que está nesta passagem em 2 Timóteo 3:6–7. Certamente ler a Palavra de Deus nunca é demais, então Nancy, você poderia ler este trecho novamente?
Nancy: Claro! Paulo está falando sobre os últimos dias, os quais eles viveram no primeiro século. Nós vivemos hoje, e no grande esquema de tudo se trata dos últimos dias. Ele fala sobre a falta de temor a Deus, as coisas que entram na cultura.
As pessoas são arrogantes, orgulhosas e amam a si mesmas. Não é o tipo de caráter que devemos procurar ter. Ele diz que essas pessoas têm uma aparência que na verdade... Essas pessoas podem estar na igreja. Elas podem parecer muito piedosas, mas rejeitam o verdadeiro poder. Elas não têm o verdadeiro evangelho. Ele diz para "afastar-se” de tais pessoas.
De que tipo de pessoas devemos nos afastar? Bem, ele diz que entre elas estão “os que se introduzem pelas casas e conquistam mulheres instáveis sobrecarregadas de pecados, as quais se deixam levar por toda espécie de desejos. Elas estão sempre aprendendo, e jamais conseguem chegar ao conhecimento da verdade.” (versos 6–7)
Nós falamos sobre essas mulheres que não demonstram uma força bíblica. Elas podem pensar que são fortes. Podem ser impressionantes de acordo com a valorização ou avaliação do mundo. Mas, na verdade, ele diz que são mulheres pequenas; Elas são fracas. Uma tradução diz "sem força de vontade, ingênuas". Elas não são espiritualmente fortes.
Mary: Elas são menos do que poderiam ser por causa de seus hábitos. E o primeiro hábito que vemos neste trecho é que elas permitiam infiltrações estranhas. Deixavam esses falsos mestres se infiltrarem em seus lares. O termo é realmente interessante "infiltrar-se". Porque infiltrar-se não significa que elas apenas abriam a porta e diziam: "Ei, entre." Significa que essas ideias desses falsos mestres entravam de pouquinho em pouquinho.
Nancy: Porque esses falsos mestres se infiltram nas casas dessas mulheres fracas e essas mulheres nem percebem (e às vezes homens também), o que está acontecendo. Ao passo que, se algum ladrão, assaltante, ou alguém que quer fazer mal à sua família simplesmente invadisse, arrombasse a porta, entrasse gritando e berrando, você resistiria.
Mary: Sim.
Nancy: Você gritaria, "Saia daqui!" Você chamaria a polícia. Você tomaria uma atitude. Mas aqui vemos a descrição de uma intrusão sutil.
Dannah: Muito sutil.
Mary: Você nem percebe o que está acontecendo, e é por isso que você tolera. Acho que muitas mulheres têm o hábito de deixar coisas se infiltrarem em suas vidas — influências ímpias, não apenas pessoas, falsos mestres, mas também coisas como hábitos ímpios, atitudes ímpias, posturas morais ímpias, ideias ímpias. Existem todos os tipos de infiltrações estranhas que as mulheres permitem entrar em suas vidas e em seus corações.
Nancy: Então, o primeiro bom hábito que precisamos desenvolver é ficar de olho nessas coisas.
Mary: Isso mesmo, captar essas infiltrações.
Nancy: Barrar as infiltrações estranhas.
Dannah: Sabe, quando fui apresentada a essa ideia por você, Mary, sinto que vi algo na minha vida que estava se infiltrando no meu espírito, na minha mente, na minha teologia e nos meus hábitos, e isso mexeu muito comigo. Isso é, você fala sobre as "infiltrações do tempo". E essas infiltrações do tempo podem ser o quê?
Mary: As infiltrações do tempo podem ser o desperdício de tempo com coisas improdutivas. Todos precisamos de tempo para descansar, mas acho que especialmente nos dias de hoje com as redes sociais e...
Nancy: Espere, pare por aí.
Dannah: É exatamente aí que você me pegou, porque, quanto tempo você acha que uma mulher passa nas redes sociais?
Mary: Bem, foi feito um estudo que disse que, até o final da vida, você terá passado no mínimo sete anos seguidos nas redes sociais.
Nancy: Acho que "no mínimo" deve ser usado ali. Na verdade, acho que a maioria dos celulares dá um relatório semanal de quantas horas você gastou nas redes sociais. A primeira vez que isso apareceu no meu, eu fiquei, "De jeito nenhum! Isso não pode estar certo!"
Mary: Isso não pode estar certo.
Nancy: Isso não pode estar certo! Ok que estou fazendo muitas coisas extras no celular, como estudar. Às vezes estou lendo as Escrituras, mas muitas vezes estou deixando meu tempo ser roubado.
Dannah: E ao se conscientizar, isso a ajuda a perceber quanto tempo está gastando nisso? Está tornando você mais consciente?
Nancy: Bem, eu tenho que fazer algo a respeito.
Dannah: Sim.
Nancy: Está me deixando mais consciente, mas tenho que fazer algo a respeito. Tenho que dizer, "Ok, existem partes boas. Existem algumas coisas produtivas, úteis e edificantes que faço quando estou no celular. Mas isso não é tudo." Há coisas que talvez sejam simplesmente recreativas, a fim de manter a mente afiada.
Dannah: Jogo Caça palavras.
Nancy: Sim, ultimamente estou meio que viciada no Caça Palavras. Mas daí tem essa coisa de ficar rolando o dedo pela a tela infinitamente, vendo o que o resto do mundo está fazendo.
Talvez não seja basicamente ruim, mas será que isso não está permitindo que atitudes como comparação ou inveja se infiltrem na minha mente?
Dannah: Vamos falar sobre como as redes sociais podem ser maldosas. Esse é um problema grande, na minha opinião, e é assim que essas coisas se infiltram. Elas parecem insignificantes, mas no outro dia eu estava pensando. Há dez anos, eu conseguia fazer muito mais em uma semana. Por que será? Bem, há dez anos, eu não tinha um celular na mão. Não tinha um smartphone deixando a minha mente ficar menos afiada.
Sério, Mary, preciso dizer que ler esse capítulo foi um divisor de águas na minha vida. Percebi que vinha dizendo: “Senhor, por que estou menos produtiva? Podes me mostrar por que estou menos produtiva? Será que é porque estou ficando mais velha? Meu cérebro está ficando mais lento? Meu corpo está desacelerando?”
E nesse capítulo, percebi que é sobre como gerencio meu tempo. É sobre a hora de dormir e de acordar, é sobre como uso esse celular. Nas poucas semanas em que tenho obedecido ao Senhor e dedicado esse tempo a Ele, e tenho prestado atenção nas coisas que se infiltram, minha produtividade voltou!
Mary: Sim.
Dannah: É muito interessante! Estou mais alegre! Me sinto ótima! Então, largue o celular, vá dormir cedo, acorde cedo, são essas coisas simples, certo?
Mary: Quando converso com mulheres que se meteram em grandes problemas, talvez tenham tido um caso ou feito algo mais, se envolvido em um relacionamento prejudicial, elas não chegaram nesse ponto de uma vez. Sempre foi gradual. Sempre um pouquinho de cada vez.
E acabam pensando: “Como cheguei aqui?” Bem, o fato é que o pecado não avança de uma vez, avança aos poucos, bem devagar. É assim que nos metemos em encrenca, quando fazemos do descuido um hábito e não estamos atentas aos detalhes. Para ser uma mulher forte, precisamos estar atentas a esses detalhes.
Nancy: E novamente, mencionamos um deles, como nosso tempo pode ser roubado. Mas quais são outros tipos de infiltrações? Podem ser pessoas.
Mary: Podem ser pessoas que entram em nossas vidas como influências negativas, que nos afastam da Palavra de Deus. Podem ser ideias, ideologias que se infiltram, desvios morais em que nossos padrões começam a mudar um pouco. Penso nisso muitas vezes. Uma vez me senti convicta em relação a isso: Será que estou tolerando assistir algo na TV agora que não assistiria há cinco anos? Ou há dez anos?
É algo que estou tolerando, mas que na verdade não é a direção que Deus quer que eu siga em termos do que penso para manter minha mente limpa e pura.
Nancy: Acho que também podem ser atitudes.
Mary: Sim, podem ser atitudes.
Nancy: Podem ser coisas que começamos a remoer em nossas mentes, como falta de perdão ou ressentimento. Se deixarmos isso criar raiz…
Dannah: Você não acha que isso é um grande problema de atitude agora? A negatividade.
Mary: Negatividade e críticas. Ter um espírito crítico em relação aos outros. Isso muitas vezes aparece nas redes sociais.
Nancy: De repente, você vê um casamento desmoronando, caindo aos pedaços. Bem, não estava desmoronando quando estavam no altar, então o que aconteceu? Atitudes se infiltraram, falta de valorização do outro, falta de respeito pelo outro, e falando mal do outro.
Mary: Sim.
Nancy: Frequentemente falamos neste ministério sobre o desafio de encorajar o marido por 30 dias. Não é que isso, por si só, seja uma salvação milagrosa para o casamento. Mas o que faz é interromper essas infiltrações.
Mary: É exatamente isso.
Dannah: Isso me faz lembrar algo que fiz com o Bob. Ok, amo muito meu homem.
Nancy: Sim, você o ama.
Dannah: Sou apaixonada por ele, mas ele deixa as meias no meio da sala... e tem feito isso durante todo o nosso casamento. Já conversamos sobre isso. Anos atrás, decidi simplesmente pegá-las, mas sabe de uma coisa? Cada vez que o fazia, revirava os olhos por dentro. Ninguém me via. Não emitia um som. Não reclamava com o Bob. Parei de falar sobre as meias dele. Parei de reclamar verbalmente com ele. Mas meus olhos e meu coração continuavam reclamando. E isso impactava dramaticamente como eu interagia com ele. Comunicação não verbal.
A atitude do seu coração importa — como o revirar os olhos, ou o olhar para alguém. Isso importa e muda a forma como pensa e sente em relação a essa pessoa.
Mary: E uma mulher forte precisa reconhecer isso. É um hábito pequeno, algo que fazemos o tempo todo, e é ficar atento às infiltrações estranhas e cortar o mal pela raiz quando o vemos. E trazer o que está acontecendo para a Palavra de Deus e aceitar a correção dEle.
Dannah: Então, Mary, vamos dar uma olhada em 1 Pedro 5:8–9 porque nos dá algumas ideias, algumas pistas de como frear essas infiltrações estranhas.
Nancy: Eu gosto desse "frear as infiltrações estranhas". Controlá-las, eliminá-las, identificá-las, e esse trecho realmente fala sobre isso.
Mary: Ele diz "estejam alertas e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar." Essa imagem aqui, "rondando", você sabe, os leões não atacam de uma vez. Eles têm paciência. Rondam e rondam.
Nancy: E estamos falando de uma infiltração suprema aqui.
Mary: Exatamente. O próprio Satanás está buscando a quem devorar.
Nancy: Mas devemos ficar atentas a ele.
Mary: Sim, ficar atentas a ele. Aqui diz para "resisti-lo". Portanto, primeiro, precisamos ficar alertas, permanecer vigilantes, estar de guarda, observar as infiltrações estranhas. Saber que Satanás é aquele que entra aos poucos e vai minando suas defesas, questionando seus valores, suas ideias. É assim que ele influenciou Eva no Jardim.
Nancy: Exatamente.
Mary: Não foi um ataque aberto e direto. Foi muito sutil, gradual, incremental. Primeiro devemos estar atentas a ele. Resista-o firme na fé. Acho que temos aqui instruções muito claras. Primeiro, diz para sermos sóbrias, ou seja, levar isso a sério. Acho que muitas mulheres não levam a sério a ameaça das infiltrações estranhas. "Ah, é só uma conversa casual. Estou apenas mandando mensagem para o cara." "É só um almoço; não é nada demais."
Dannah: "É só TV", ou "É só um palavrão neste programa."
Mary: "Todo mundo está assistindo esse programa."
Dannah: "Todo mundo fala isso."
Mary: "Qual o problema?", "Sou forte o suficiente para lidar com isso."
Nancy: "Estou apenas relaxando um pouco" com esse rolê infinito nas redes sociais. Qual o problema com isso?
Mary: Exatamente, qual o problema com isso? Não tem nada de errado nisso, nada de mal, na verdade não é nada demais; é uma coisa pequena. Mas você precisa ser sóbria e levar essas pequenas coisas a sério. Ser sóbria significa ser séria em relação a algo, e acho que significa ser séria sobre como Satanás se infiltra na sua vida. Séria sobre sua estratégia, porque sua estratégia principal é avançar devagar. Ele tem muito tempo; é paciente.
Nancy: Mas ele quer te derrubar.
Mary: Ele quer te manter para baixo e te eliminar. E ele é incansável. Ele vem atrás de você o tempo todo.
Nancy: Depois olhamos para nossas vidas que estão desmoronando, é um caos, estamos sobrecarregadas e deprimidas, e os relacionamentos estão em pedaços por aí.
Pensamos, como foi que isso aconteceu? Bem, não fomos sóbrias sobre a invasão dessas infiltrações estranhas em nossas vidas.
Mary: Sim, nós não estávamos sendo sérias; não levamos determinada situação a sério. Então, o texto diz "sejam vigilantes". Uma das palavras realmente interessantes no nosso trecho em 2 Timóteo é que eles se infiltraram nos lares.
Acho que como mulheres, precisamos estar atentas não apenas a nós mesmas, mas às coisas que estão se infiltrando em nossos lares.
Precisamos resistir. A próxima palavra neste trecho diz "resistam-lhe". Precisamos resistir ao que está acontecendo. Precisamos resistir aos avanços dessas infiltrações estranhas. Talvez precisemos instalar filtros na Internet. Às vezes, precisamos dizer: "Não, este programa de TV não vai entrar na minha casa. Não vou permitir que meus filhos interajam com este videogame."
Nancy: E as infiltrações estranhas que não resistimos, acabaremos sendo atropeladas por elas.
Mary: Exatamente.
Dannah: Sim.
Nancy: Elas vão nos controlar, ou controlar as pessoas que amamos.
Mary: Os ataques vão continuar avançando, porque essa é a natureza das infiltrações estranhas. E ao dar espaço a essas infiltrações estranhas é o que causa impiedade. Há uma lista completa em 2 Timóteo capítulo 3 de impiedade nos últimos tempos. As infiltrações estranhas nos levam a nos concentrar menos em Deus e mais em nós mesmas. Nossas ideias começam a mudar; nossos corações começam a mudar; nossas atitudes começam a mudar. A infiltração estranha quer nos afastar do Senhor, no final das contas.
Nancy: Bem, vamos continuar falando sobre alguns desses hábitos que são tão destrutivos e os hábitos surpreendentemente simples que nos ajudam a ser mulheres espiritualmente fortes. Mas acho que este primeiro contém muito para refletirmos.
Mary: Sim.
Nancy: Dannah, você compartilhou de forma transparente. Tanto Mary quanto eu poderíamos identificar coisas em nossas próprias vidas que entram sorrateiramente. Então, minha pergunta para você é: Existem infiltrações estranhas, atitudes, valores, entretenimento, pessoas, que têm uma influência negativa que você permitiu que se infiltraram em sua vida? Você está sendo séria a respeito disso? Está resistindo ao inimigo? Ou está simplesmente se deixando atropelar?
Você já tomou uma decisão e depois pensou: "No que eu estava pensando? Onde é que eu estava com a cabeça? Como é que eu pude fazer isso?" Bem, amanhã Mary vai compartilhar o segredo para nunca mais passar por isso. Junte-se a nós enquanto exploramos o segundo de sete hábitos surpreendentemente simples de mulheres espiritualmente fortes. Aguardamos você amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações.
Dannah: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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