Dia 4: Abandone a Bagagem
Raquel Anderson: Se você se sente sobrecarregada pelas coisas que fez, Mary Kassian quer te dar esperança.
Mary Kassian: Não é apenas o pecado; é a culpa e a vergonha que acompanham o pecado. Todo o peso disso é tão escuro, opressivo e pesado. Essas são coisas que não devemos carregar. Devemos nos livrar delas correndo para a cruz e lidando com nosso pecado, nossa vergonha e nossa culpa por meio da disciplina da confissão.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Dannah, já tivemos o privilégio de viajar juntas. Fomos ao redor do mundo, até à África do Sul. Estivemos em várias situações em que tivemos que arrumar as malas. Você já percebeu que eu não arrumo as malas de forma leve.
Dannah Gresh: Sim, te vi uma vez tirando uma máquina de xerox de sua mala …
Raquel Anderson: Se você se sente sobrecarregada pelas coisas que fez, Mary Kassian quer te dar esperança.
Mary Kassian: Não é apenas o pecado; é a culpa e a vergonha que acompanham o pecado. Todo o peso disso é tão escuro, opressivo e pesado. Essas são coisas que não devemos carregar. Devemos nos livrar delas correndo para a cruz e lidando com nosso pecado, nossa vergonha e nossa culpa por meio da disciplina da confissão.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Dannah, já tivemos o privilégio de viajar juntas. Fomos ao redor do mundo, até à África do Sul. Estivemos em várias situações em que tivemos que arrumar as malas. Você já percebeu que eu não arrumo as malas de forma leve.
Dannah Gresh: Sim, te vi uma vez tirando uma máquina de xerox de sua mala num quarto de hotel!
Nancy: Eu não vou ficar em uma situação sem ter o que preciso. Meu marido ri de quantos pares de sapatos eu levo e de muitas coisas que eu não vou usar, mas se eu precisar delas, eu tenho.
Dannah: Você está dizendo que tem muita bagagem, Nancy?
Nancy: Eu tenho muita bagagem quando viajo, mas quando viajamos pela vida, queremos viajar leves.
Dannah: Sim.
Nancy: Não queremos muita bagagem.
Dannah: Certo.
Nancy: Já ouvi você compartilhar coisas do ridículo ao sublime. Já ouvi você compartilhar como algumas coisas do seu passado se tornaram uma bagagem que te sobrecarregava, e como Deus te levou a um ponto de virada onde você percebeu que precisava se livrar de parte dessa bagagem pesada.
Dannah: Eu devia ter uns vinte e seis anos quando estava dirigindo pela estrada ouvindo um programa como este, uma sessão como esta. O tema era falar com seus filhos sobre pureza. Claro, essa não era a história que eu tinha escrito na minha adolescência.
Eu havia pedido perdão a Deus; havia saído de um relacionamento pecaminoso. Fiquei diante de Deus e disse: Deus, me ensine a viver uma vida de pureza. Mas eu nunca havia visto esse pecado como uma bagagem que eu carregava. Ainda estava em mim até o dia em que ouvi aquele programa.
Ouvi um homem perguntar: Qual é a principal pergunta na mente de uma adolescente ao falar com sua mãe sobre sexo?" Sem hesitar, a voz de uma mulher disse que a principal pergunta na mente dessa garota é: "Mãe, você esperou?"
Esse foi o ponto crítico para mim. Parei na beira da estrada. Eu havia permitido que dez anos de tristeza me consumissem. Saiba que eu tinha confessado meu pecado. Eu sabia que estava perdoada. Eu fui perdoada, mas a bagagem ainda estava comigo.
Nancy: "E você não estava continuando a viver nesse padrão do passado - isso já estava atrás de você há anos."
Dannah: Não, de jeito nenhum, mas houve resistência. Eu sentia que Deus não estava me usando, e eu queria ser usada. Eu sentia que meu casamento era uma luta. Eu sentia que não sabia como conversar com meu marido. Todo esse peso — havia peso, havia bagagem.
Nancy: Às vezes queremos pensar melhor. Queremos hábitos melhores. Queremos ter vidas espiritualmente frutíferas e vitais, mas a bagagem do nosso passado é pesada e está nos puxando para baixo.
Hoje queremos falar sobre "como nos livrar de parte dessa bagagem", para citar minha amiga Mary Kassian. Mary, muito obrigada por participar desta conversa e por nos desafiar com esse novo livro que você escreveu sobre pensar nas coisas do nosso passado e como elas pesam em nossas vidas.
Você é mãe, avó, palestrante em conferências. Faz tantas coisas, mas o que realmente admiro é o seu amor por Cristo, pela Palavra dEle, e como nos leva à Sua Palavra.
Você escreveu um livro chamado A mulher verdadeiramente forte (em tradução livre - The Right Kind of Strong: Surprisingly Simple Habits of a Spiritually Strong Woman).
Obrigada por se juntar a nós nessa conversa novamente. Sinto que somos três irmãs, três amigas muito próximas. Na verdade, após a última sessão, as melhores conversas acontecem entre pessoas que são amigas, e temos muitas histórias para contar aqui.
Mary: Temos. É como convidar as pessoas para nossa mesa da cozinha. Este é o tipo de conversa que teríamos em torno da mesa da cozinha. Nós três desfrutamos da companhia uma da outra e amamos falar sobre a verdade, uma verdade que vimos ser tão transformadora na vida de mulheres ao redor do mundo.
Nancy: Deixe-me dar um pouco de contexto ao subtítulo do seu livro, que é: Hábitos surpreendentemente simples. Eles podem ser simples, mas devemos dizer que levamos uma vida inteira para os praticar.
Mary: De uma mulher espiritualmente forte.
Nancy: Estivemos explorando alguns desses hábitos — quais são os maus hábitos que precisamos abandonar e quais são os bons hábitos que precisamos adotar. Vamos falar hoje sobre o terceiro hábito, que tem a ver com esse assunto da bagagem.
Mary: Livrando-se da bagagem... e estamos dedicando tempo a explorar a segunda carta de Paulo a Timóteo.
Nancy: Falando em bagagem, estamos desempacotando.
Mary: Sim, estamos desempacotando 2 Timóteo, capítulo 3, versículos 6 e 7, onde o apóstolo Paulo menciona essas mulheres fracas que estavam na igreja em Éfeso.
Nancy: Na verdade, vamos ler esse trecho porque ele fala sobre um tipo de pessoa que devemos evitar. Elas são perigosas. Mantenha distância delas. Não se envolva com elas. Era um aviso necessário naquela igreja em Éfeso naquela época, mas precisamos dele hoje também.
Ele diz que entre essas pessoas que devemos evitar estão aquelas que se infiltram em lares e levam cativas [falamos sobre isso na última sessão] mulheres fracas, mulheres pequenas, mulheres sem força de vontade.
Elas não são mulheres espiritualmente fortes. “São ... mulheres instáveis sobrecarregadas de pecados, as quais se deixam levar por toda espécie de desejos. Elas estão sempre aprendendo e jamais conseguem chegar ao conhecimento da verdade”. Queremos focar nessa frase sobre essas mulheres. Elas têm toda essa bagagem…
Mary: Elas estão sobrecarregadas com o pecado. Essa palavra "sobrecarregadas" é interessante porque no grego tem a ideia de sobrecarregar uma carroça, colocando uma coisa por cima da outra.
Nancy: É um esforço!
Mary: Um esforço. É tão, tão pesado, tão opressivamente pesado que se torna quase insuportável.
Nancy: Pode até quebrar. As rodas podem cair.
Mary: Na Tailândia, eles têm o hábito de sobrecarregar seus veículos. Não sei se você já esteve lá. Eles têm seus veículos: Caminhões, motos, e empilham sobre eles cargas muito altas, inacreditavelmente altas, até que fiquem balançando.
Lembro de ficar fascinada por esses veículos e tirar algumas fotos deles. Se você procurar na internet por "veículos sobrecarregados na Tailândia", verá algumas fotos incríveis!
Lembro de ficar fascinada por eles, mas lembro também de querer ficar longe porque estava certa de que a qualquer momento eles poderiam...
Nancy: ...quebrar! Eles não são seguros!
Mary: Eles não são seguros. Podem bater. Podem tombar. São precários. Eu observava esse cara pedalando sua bicicleta com todas as suas mercadorias empilhadas até o céu, e ele estava prestes a tombar.
Se virasse muito rápido, ou se alguém o cortasse rapidamente, ou se ele precisasse ajustar seu curso, poderia acabar em catástrofe.
Dannah: Sabe o que me aterroriza? Já vi isso algumas vezes. Às vezes o motorista ainda coloca uma criança em seu colo! Fico pensando: Como você pode colocar uma criança nessa situação?
Nancy: Deveria haver uma lei.
Dannah: Sim! Não é seguro para eles. Não é seguro para aqueles que amam. Não é seguro para as pessoas que nem conhecem que estão passando por perto. Que imagem!
Mary: É uma imagem que se aplica muito ao que estamos discutindo nesta sessão.
A Bíblia diz que existem fardos que Deus nos capacita a carregar. Quando somos sobrecarregadas por circunstâncias da vida, por doenças, por situações além do nosso controle, por coisas realmente difíceis, Ele nos dá força para suportar esses fardos.
É maravilhoso que possamos suportar os fardos necessários ao longo da vida. Mas há bagagem não autorizada que não devemos carregar e não precisamos empilhar em nossas carroças.
Nancy: Estou pensando no personagem Cristão do livro "O Peregrino", e em como ele sai da Cidade da Destruição e segue em direção à Cidade Celestial. Ele carrega aquele fardo nas costas, está curvado, querendo se livrar dele.
Até chegar à cruz, até chegar a Cristo, aquilo o oprime. Ele nunca pode ser livre, mas quando o fardo cai na cruz, ele se sente totalmente livre.
Às vezes pensamos: "Bem, me tornei cristã há tantos anos, então estou livre do meu pecado." Mas acabamos deixando o pecado e o peso do pecado se acumular novamente sobre nós quando deveríamos estar livres deles.
Mary: Fico pensando se essa não seria a situação das mulheres em Éfeso. Elas estavam sobrecarregadas com pecado, e a razão pela qual eram fracas era porque não estavam lidando com o pecado de maneira consistente.
Nancy: Não é apenas para não-cristãos; é para os cristãos também. Pense em Hebreus capítulo 12, onde o escritor diz que estamos correndo uma corrida, e não podemos correr uma corrida (estou parafraseando aqui) com roupas extras e todos os tipos de pesos que estamos carregando.
E ele diz que, se quisermos correr essa corrida com perseverança, devemos nos livrar de todo peso e do pecado que nos atrapalha. E assim correr com perseverança a corrida que nos está proposta. Isso é muito importante, primeiro perceber que o pecado nos oprime.
Mary: Isso mesmo. Não é somente o pecado, é a culpa e a vergonha que acompanham o pecado. Todo o peso disso, tão escuro, opressivo e pesado. Essas são coisas que não devemos carregar por aí.
Devemos nos livrar delas correndo para a cruz e lidando com nosso pecado, nossa vergonha e nossa culpa por meio da disciplina da confissão.
Nancy: O que não iremos confessar até percebermos que realmente temos pecados. Você sente que hoje em dia não falamos muito sobre pecado?
Dannah: É politicamente incorreto. Sinto que trazer essa palavra em ambientes da igreja, não na minha igreja em particular, pois minha igreja fala muito sobre isso, mas você tem que avaliar em que ponto de prontidão estão para eu falar sobre como o pagamento do pecado é a morte.
Houve derramamento de sangue para pagar por esse pecado. São coisas difíceis de lidar se você não tiver uma teologia saudável sobre o que é o pecado.
Nancy: Bem, rimos do pecado em nossa cultura.
Dannah: Sim.
Nancy: As coisas que Deus diz serem más, achamos engraçadas e as coisas que Deus diz serem sagradas, achamos ridículas. Acho que precisamos endireitar nosso pensamento sobre o pecado, e sobre suas consequências.
Davi no Salmo 32 diz que enquanto eu mantive escondidos os meus pecados, enquanto mantive silêncio sobre meu pecado, quando não o confessei (é para onde estamos indo nessa conversa), quando não o trouxe à luz, o meu corpo definhava de tanto gemer. Pesava muito sobre mim.
Dannah: Meus ossos estavam apodrecendo.
Nancy: Acredito que existem males fisiológicos, mentais e emocionais, nem todos, é claro, mas alguns são simplesmente consequências de não lidar com o fardo do pecado. Carregando-o em vez de nos livrarmos dele.
Confessar implica reconhecer que o tem. Portanto, antes de podermos confessá-lo não podemos fingir que ele não existe e que não importa.
Mary: É por isso que é tão importante falar sobre pecado. Todas nós somos pecadoras. Somos perdoadas e feitas justas quando nos aproximamos de Jesus.
Então, posicionalmente, estamos bem posicionadas, estamos em retidão com Ele, mas lidamos com o pecado de forma contínua. Ele nos oprime e nos sobrecarrega.
Lembro de uma mulher que conheci, uma jovem na costa leste dos Estados Unidos. Na época, ela estava na equipe de uma organização cristã trabalhando em um campus universitário.
Ela veio até mim depois de uma conferência e começou a compartilhar algumas coisas. Ela começou a falar sobre um pecado que nunca havia contado a ninguém. Ela havia confessado a Deus. Ela sabia intelectualmente que havia sido perdoada.
Ela era filha de um pastor. Quando foi para a faculdade, seus pais disseram para ter muito cuidado com quem namorava e não ir a bares. Mas ela conheceu um rapaz e saiu. Ela pensou que seria capaz de testemunhar para ele e compartilhar o evangelho.
Dannah: Namoro missionário.
Mary: Namoro missionário. Ela acabou se encontrando com ele em um bar e, sem que ela soubesse, durante aquela noite ele colocou uma droga em sua bebida. Ela acordou desorientada na manhã seguinte e não sabia o que havia acontecido. Ela nem sabia ao certo se alguma coisa havia acontecido. Acordou em sua própria cama, mas estava totalmente desorientada.
Bem, avançando algumas semanas, ela descobriu que estava grávida e pensou: Como posso contar isso ao grupo de estudo bíblico de garotas que estou discipulando? Sou uma líder na comunidade cristã aqui. Como posso contar a elas o que aconteceu e o que fiz? Então, escondido e sem contar a ninguém, ela fez um aborto.
Quando ela me conheceu, ela disse: "Eu lidei com alguém cometendo um pecado contra mim". Porque foi uma coisa terrível ter sido estuprada e alguém pecou contra ela de uma forma terrível.
Ela lidou com isso, com todas as consequências e passou por aconselhamento. Mas ela ainda não havia contado a ninguém sobre o aborto porque, segundo ela: "Essa foi minha escolha. O pecado contra mim estava fora do meu controle".
Dannah: Ela havia conversado com Deus sobre isso?
Mary: Ela havia conversado com Deus sobre isso e confessado. Ela disse: "Tenho confessado todos os dias, todas as noites, por oito anos."
Dannah: Eu sei que foi assim que eu me sentia todos os dias.
Mary: Pesado. Muito pesado. Todos os dias ela confessava, contava para Deus o tempo todo. Eu disse: "Vamos passar um tempo juntas... Eu sei que você já confessou, mas quero que você confesse aqui comigo enquanto estou ouvindo como sua testemunha.
Quero que você ore e peça perdão ao Senhor, e vou lutar ao seu lado." Deus já a havia perdoado. Tenho certeza de que Ele a perdoou na primeira vez que ela pediu, mas ela ainda carregava a culpa e a vergonha.
Dannah: Ele queria curá-la.
Mary: Ele queria curá-la. Tiago 5.16 diz: “Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz.”
Ela tinha confessado a Deus, mas nunca havia confessado abertamente. Nunca tinha ido à comunidade ou tinha pessoas lutando ao lado dela pela libertação desse fardo pesado em sua vida.
Começamos a orar. Foi um daqueles momentos em que pude sentir a presença do Espírito Santo. Ela orou, confessou, e então eu a acolhi.
Quando terminou, ela estava soluçando e olhando para o chão. Segurei seu queixo e o ergui, olhei diretamente em seus olhos e disse: "Você foi perdoada. Declaro o perdão sobre você."
Eu não tenho poder para perdoar pecados. É Jesus quem perdoa pecados, e ela já havia sido perdoada. Mas ela precisava ouvir isso.
Ela precisava trazer seu pecado à luz para que pudesse ser liberta do fardo e da culpa.
Há algo especial na confissão aberta. Orei com ela, declarando a verdade das Escrituras sobre ela. Devemos ter orado por pelo menos duas a três horas, declarando a verdade da Palavra de Deus sobre a vida dela.
Dannah: Às vezes, leva tempo para o processo de arrependimento e confissão. Costumamos dizer a alguém: "Vou orar por você." Ou você ora sobre isso.
Nancy: Ou oramos por um minuto.
Dannah: No entanto, penso que se Jesus se empenhou em oração no Jardim do Getsêmani sobre nosso pecado e a dor que Ele enfrentaria, quanto mais devemos nos empenhar em oração sobre nosso pecado?
Isso não significa que estamos agonizando sobre o pecado, mas estamos descobrindo como sermos libertas, como experimentar esse evangelho que está escrito nas páginas da Bíblia, como experimentá-lo em nossos próprios corações e mentes.
Nancy: Além disso, perceber que há uma dimensão vertical e horizontal na confissão. Em primeiro lugar, nosso pecado é contra Deus, como Davi disse no Salmo 51: "Contra ti, só contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas" (v. 4).
Ao escrever o Salmo 51, ele estava registrando sua humildade, seu arrependimento, seu quebrantamento, para que outros lessem e vissem.
Eu costumo falar sobre um escritor de antigamente, Roy Hession. Ele fala sobre a confissão tendo duas direções. Tem a vertical, que é o teto aberto — isso é, com Deus. E tem a horizontal — as paredes derrubadas, com os outros.
Eu sei, Dannah, que para você, ao lidar com o pecado de sua adolescência, algum pecado moral e falha que você confessou a Deus, foi vertical.
Dannah: Quase todos os dias.
Nancy: Mas, no seu casamento, levou um tempo para você derrubar as paredes e compartilhar isso com seu marido.
Dannah: Sim, na verdade, foi naquela noite em que ouvi uma sessão como essa. Foi o que me deu a esperança de acreditar que poderia parar de ser sobrecarregada por isso todos os dias, pensando nisso todos os dias.
Fui para casa e contei ao meu marido, que, coitado, embora ele pensasse que tivesse se casado com a neve pura (porque minhas convicções de pureza eram tão fortes quando o conheci)... Ele me abraçou. Eu confessei, e ele me abraçou. Sabe de uma coisa? Acho que senti como se fossem os braços de Jesus ao meu redor.
Às vezes, precisamos ser as mãos e os pés de Jesus para alguém. Quando ele disse: "Não acho que eu precise dizer que te perdoo, mas acho que você precisa ouvir isso. Acho que você precisa ouvir que está perdoada."
Isso foi revolucionário na minha vida espiritual. Passaram-se meses até eu contar para minha mãe, mas sabe o que ela disse? Disse que estava orando o tempo inteiro por mim. Ela via a minha tristeza.
Nancy: Ela viu a mudança.
Dannah: Ela viu o peso, o fardo, e agora viu uma leveza, uma felicidade e a alegria.
Mary: Foi exatamente a mesma coisa quando orei por Mindy.
Oramos por horas. Eu pronunciei perdão sobre ela e orei a verdade para combater as acusações.
Na última sessão, falamos sobre o acusador e como vencer a batalha por nossas mentes. Mas quando orei a verdade sobre ela, foi como se algo se quebrasse no reino espiritual.
Foi como se fosse um alívio incrível e poderoso. Quando ela veio até mim na manhã seguinte, eu não a reconheci. A mudança foi tão profunda.
Havia essa luz e essa alegria e essa mudança completa de comportamento que não pode ser explicada senão como uma bênção sobrenatural de Deus que tirou o fardo dela. Mudou-a drasticamente.
Nancy: Isso é como o personagem Christian, ou Cristão, chegando à cruz em O Peregrino.
Estou muito convicta agora que devemos parar e orar. Mary, quero que você ore. Vamos unir as mãos aqui com essas mulheres.
Se houver uma mulher ouvindo agora que está sobrecarregada, você poderia orar a verdade sobre ela, para que Deus a liberte desse fardo através da confissão?
Mary: Pai Celestial, eu oro pela mulher que está ouvindo e sentindo esse peso. Enquanto falamos, ela está sentindo o peso de seu pecado. Ela está sentindo culpa. Ela está sentindo vergonha.
Pai, não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Tu nos libertaste da necessidade de carregar nosso pecado. Carregaste nosso pecado. O peso e a vergonha disso, levaste embora.
Eu oro agora pela mulher que nos ouve, para que ela entenda que tu perdoas nossos pecados. Tu és fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar, para aliviar esse fardo, para tirar esse peso.
Então, Pai, oro por ela para que tenha coragem de trazer seu pecado à luz com um irmão ou uma irmã de confiança, talvez seu marido ou uma irmã em Cristo a quem ela possa confessar, para que possam orar por ela e assim ela possa experimentar a liberdade — a liberdade absoluta — que vem ao entender que nossos pecados desaparecem em nome de Jesus, amém.
Nancy: Amém.
Dannah: Amém. Estamos orando por você, querida amiga.
Nancy: Tocamos na superfície, arranhamos a superfície de como precisamos pensar sobre o pecado, a confissão e nos libertarmos dele. Mary, estou tão feliz por você ter feito uma exploração mais profunda em sua obra A mulher verdadeiramente forte sobre a verdadeira confissão, o verdadeiro arrependimento, como podemos experimentar verdadeira liberdade (infelizmente este livro ainda não está disponível em português, mas ore conosco para que em breve esse recurso esteja disponível em português).
Dannah: Você pode precisar de ajuda com este terceiro hábito das mulheres espiritualmente fortes, que é:
Nancy: Livrar-se da bagagem.
Dannah: Livrar-se da bagagem e, se precisar:
Mary: Confessar de forma contínua.
Dannah: Manter seu coração limpo continuamente. Limpar uma vez, e depois mantê-lo limpo.
Nancy: Enquanto tivemos essa conversa, estive pensando no hino antigo: "Vinde, pecadores, pobres e necessitados, fracos e feridos, doentes e cansados."
Essa é uma descrição do que o fardo do pecado faz conosco. Penso na adaptação moderna desse hino que Fernando Ortega fez. Deixe essas palavras lavarem sua alma enquanto você vem com humildade e arrependimento a Cristo para se libertar desse fardo do pecado.
Fernando Ortega: (Música “Come ye sinners, poor and needy)
Vinde, pecadores, pobres e necessitados
Fracos e feridos, doentes e cansados.
Jesus está pronto para te salvar
Cheio de piedade, amor e poder.
Eu me levantarei e irei a Jesus
Ele me abraçará em seus braços.
Nos braços do meu querido Salvador
Oh, há dez mil encantos.
Dannah: E gostaríamos de lembrar nossas ouvintes que Mary estará na conferência Fiel em 2025, aqui no Brasil. A conferência será em Santos, de 21 a 23 de março. Clique no link aqui na transcrição para fazer a sua inscrição e use o código “Aviva” para ter 15% de desconto.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
Clique aqui para original em inglês.