
Dia 4: Cobrindo o custo: O sacrifício expiatório de Cristo
Raquel: Você já se sentiu como se precisasse se esforçar mais para ser uma pessoa boa? Uma amiga de Nancy DeMoss Wolgemuth se sente assim.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Recentemente, recebi um e-mail de alguém que expressou uma luta que temos que concordar que é comum à nossa condição humana caída. Vejam o que ela disse:
"Passei por muitas batalhas tentando ser boa o suficiente, tentando ganhar a graça de Deus e pisando em ovos, temendo que Deus me descartaria caso eu fizesse algo errado."
Quantas de nós seríamos sinceras o suficiente para dizer que já passamos por algo semelhante?
Raquel: Encontre alívio dessa batalha aqui na Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo o perdão, na voz de Renata Santos.
Em preparação à Páscoa, estamos refletindo sobre a Obra Redentora de Cristo na série chamada Incomparável. Aqui está Nancy.
Nancy: A maioria das religiões mundiais tenta …
Raquel: Você já se sentiu como se precisasse se esforçar mais para ser uma pessoa boa? Uma amiga de Nancy DeMoss Wolgemuth se sente assim.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Recentemente, recebi um e-mail de alguém que expressou uma luta que temos que concordar que é comum à nossa condição humana caída. Vejam o que ela disse:
"Passei por muitas batalhas tentando ser boa o suficiente, tentando ganhar a graça de Deus e pisando em ovos, temendo que Deus me descartaria caso eu fizesse algo errado."
Quantas de nós seríamos sinceras o suficiente para dizer que já passamos por algo semelhante?
Raquel: Encontre alívio dessa batalha aqui na Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo o perdão, na voz de Renata Santos.
Em preparação à Páscoa, estamos refletindo sobre a Obra Redentora de Cristo na série chamada Incomparável. Aqui está Nancy.
Nancy: A maioria das religiões mundiais tenta lidar com questões de pecado, culpa e alienação de Deus dizendo o que devemos fazer para merecer o favor de Deus. O Cristianismo, por outro lado—e de uma maneira única—lida com essas questões dizendo o que Deus fez por nós para oferecer perdão pelos nossos pecados e para possibilitar que seres humanos pecadores sejam reconciliados com Ele.
A resposta de Deus, e a única resposta para o nosso fracasso, pecado e culpa, não está em tentar mais, mas está no sacrifício expiatório de Cristo na cruz. Esta sessão sobre a obra expiatória de Cristo é onde juntamos tudo o que vimos até agora sobre o Senhor Jesus nessas últimas semanas. É aqui que tudo se culmina. Este é o ponto culminante de Sua vida.
A cruz é o ponto central de tudo. É por isso que Ele veio à terra. Esta era a única maneira de que seres humanos pecadores tivessem a esperança de se aproximar de um Deus santo.
Isso—a obra expiatória de Cristo—é o que o torna verdadeiramente incomparável, pois como Oswald Sanders aponta no livro O Cristo Incomparável, ao contrário de qualquer outro ser humano, “A morte de nosso Senhor não foi um incidente em Sua vida, mas o próprio propósito dela.” Isso é o que faz o Cristianismo não ser apenas mais uma “religião”, mas “a verdade”—a verdade.
A palavra "expiação" é importante. É a mensagem central da Bíblia e uma das palavras mais importantes em toda a Bíblia. A palavra pode ser compreendida apenas separando-a e pronunciando-a um pouco diferente. Expiação ... estar em harmonia com Deus. Expiação é como os seres humanos pecadores podem ser reconciliados com um Deus santo. Exige que primeiro se faça reparação pelo nosso pecado contra Ele.
Na língua hebraica, a palavra traduzida como expiação, kaphar, tem como significado principal "cobrir". Talvez estejamos mais familiarizados com a forma verbal dessa palavra, kippur—Yom Kippur, o dia da expiação. Esse grupo de palavras é usado aproximadamente 150 vezes no Antigo Testamento e está ligado a duas coisas: primeiro, o perdão dos pecados; e segundo, a reconciliação com Deus.
A expiação é a história de como Deus providenciou um caminho para que a humanidade afastada fosse perdoada de seus pecados e reconciliada com Ele. Muitas de nós já ouvimos esta história um milhão de vezes, e podemos muitas vezes perder a admiração, como eu confesso que muitas vezes acontece comigo. Peça a Deus para ajudá-la a ouvir essa história novamente hoje com novos ouvidos, como se nunca tivesse ouvido antes.
Agora, ao falarmos sobre expiação, talvez este seja um conceito teológico que você nunca entendeu, e certamente nunca foi tocado por ele. Hoje pode ser o dia em que você se reconcilia com Deus ao perceber que Cristo expiou seus pecados com Sua morte na cruz.
Vou resumir aquela antiga história de Jesuse Seu amor que eu amo contar. Aqui está um resumo dela:
- Deus nos criou para desfrutar de um relacionamento íntimo e comunhão com Ele.
- Nós desobedecemos. Escolhemos seguir nosso próprio caminho independente e nos rebelar contra Sua Palavra, Sua vontade e Seu caminho.
- “O salário do pecado é a morte,” é a separação eterna de Deus com quem fomos criados para ter uma comunhão íntima e eterna. Agora estamos separados, o acesso a Ele foi cortado. Ele é muito santo para olhar para o pecado. Vemos isso retratado no templo do Antigo Testamento, onde qualquer pessoa que entrasse no Lugar Santíssimo, onde a glória, Shekiná, a presença de Deus habitava, seria atingida e morreria! “O salário do pecado é a morte”—sem comunhão com Deus, sem um relacionamento com Deus (Romanos 6:23).
Existe uma barreira; um muro. Naturalmente não conseguimos nos aproximar dEle, não conseguimos porque somos pecadoras; somos rebeldes—tanto você como eu. Mas esse não é o fim da história, graças a Deus.
- Deus nos ama. Ele quer que sejamos reconciliadas e tenhamos comunhão com Ele. Mas Sua santidade e justiça exigem que o pecado seja pago. Ele não pode violar Seu caráter santo. Portanto, na eternidade passada, antes que o homem pecasse (Pense nisso!), Deus planejou restaurar-nos a Si mesmo, ao mesmo tempo satisfazendo Sua justa ira contra o pecado. Esse plano exigia o derramamento de sangue.
Existem quatro palavras importantes no conceito de expiação. Vou falar essas palavras e espero que vocês as lembrem. Não se esqueçam delas. Anotem. Meditem sobre elas. Aqui estão as quatro palavras: pecado, sacrifício, substituto e satisfação. Vou repetir: pecado, sacrifício, substituto e satisfação.
Voltando ao Antigo Testamento, ao antigo pacto, Deus instituiu a oferta de sacrifícios pelo pecado. Quando o povo pecava, eles traziam um animal—um cordeiro, um boi, uma cabra—e entregavam ao sacerdote. Esse animal inocente era morto—não pelos seus próprios pecados. O animal não pecou; o povo pecou.
Quando pecavam, eles traziam esse animal inocente, e o animal era morto e sacrificado como um substituto pelo pecador que estava oferecendo o cordeiro, o pecador que merecia morrer, porém, o pecador não morria; o cordeiro morria. Assim, a justiça e a ira de Deus eram satisfeitas... pecado, sacrifício, substituto e satisfação. O pecador era perdoado e reconciliado com Deus e com a comunidade do pacto—expiação.
Há muitos trechos no Antigo Testamento, particularmente no livro de Levítico, que mostram essa progressão. Deixe-me ler um trecho de Levítico capítulo 4, começando no versículo 27:
“Se qualquer pessoa do povo da terra cometer pecado involuntário, por fazer alguma das coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem, e se tornar culpada;ou se o pecado em que ela caiu lhe for notificado, trará por sua oferta uma cabra sem defeito, pelo pecado que cometeu.Porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado [está se identificando com o animal] e matará o animal no lugar do holocausto. [O animal é morto simbolicamente no lugar do pecador que merece morrer.]
Então o sacerdote, com o dedo, pegará um pouco do sangue da oferta e o porá sobre os chifres do altar do holocausto. Todo o restante do sangue derramará na base do altar. Tirará toda a gordura, como se tira a gordura do sacrifício pacífico; o sacerdote a queimará sobre o altar como aroma agradável ao Senhor. Assim, o sacerdote fará expiação pela pessoa, e o pecado lhe será perdoado.” (versos 27–31)
Em Levítico capítulo 16, vemos que uma vez por ano, no décimo dia do sétimo mês, os israelitas celebravam o Yom Kippur. Lembre-se daquela palavra kippur—cobrir? Era o Dia da Expiação.
Nesse dia muito especial, o sumo sacerdote levava o sangue dos animais sacrificiais ao Lugar Santíssimo do templo e o aspergia sobre a tampa da Arca da Aliança—o lugar onde a majestosa presença de Deus habitava.
Ele primeiro levava sangue para cobrir seu próprio pecado, e depois sangue para cobrir e pagar em nome do povo e seus pecados. Levítico 16:30 diz:
“Porque, naquele dia [Yom Kippur—o Dia da Cobertura], se fará expiação por vocês, para purificá-los; e vocês serão purificados de todos os seus pecados, diante do Senhor.”
Ufa! Limpos, reconciliados, restaurados. Mas há um problema. Todas essas coisas que acabamos de ler—Yom Kippur, o sangue, os animais, o altar, o templo, o Lugar Santo—todas essas coisas eram apenas tipos e símbolos. Eram sombras de uma realidade maior. Representavam e prefiguravam a expiação completa que ainda estava por vir.
Vou ler agora Hebreus capítulo 10. A propósito, Hebreus faz muito mais sentido quando o lemos em paralelo ao que acabamos de ler no livro de Levítico.
Hebreus 10, começando no versículo 1, diz:
“Ora, visto que a lei é apenas uma sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca consegue aperfeiçoar aqueles que se aproximam de Deus com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, [Há uma limitação para esses sacrifícios.] continuamente, eles oferecem.
Se isto fosse possível, será que os sacrifícios não teriam deixado de ser oferecidos? Porque os que prestam culto, tendo sido purificados uma vez por todas, não mais teriam consciência de pecados!
Entretanto, nesses sacrifícios ocorre recordação de pecados todos os anos, porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados. (versos 1–4)
Esses sacrifícios do Antigo Testamento não podiam limpar a consciência culpada. Não podiam tornar as pessoas justas perante Deus. Apenas apontavam para um sacrifício futuro, um Salvador, um Messias que salvaria o povo de Deus de seus pecados.
Dia após dia, ano após ano, enquanto os israelitas colocavam suas mãos sobre aqueles animais sacrificiais, estavam fazendo duas coisas.
Estavam identificando a si mesmos e o seu pecado com aquele animal—aquele cordeiro, aquele boi, aquela cabra que estava morrendo em seu lugar; e estavam expressando fé na provisão completa que Deus um dia faria através do sacrifício do Messias, o próprio Filho de Deus.
É com base nas ofertas sacrificiais que não podiam perdoar permanentemente uma pessoa ou limpar sua consciência do peso e culpa do pecado, que chega aquele dia incrível quando João Batista vê Jesus se aproximando dele no Jordão e diz: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29)
O que acabamos de ler? Era impossível que o sangue de touros e bodes tirasse pecados. Eles estavam apenas marcando o tempo, apontando para esse sacrifício definitivo. Agora temos o sacrifício definitivo!! O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Jesus era o Cordeiro de Deus sem defeito. Ele viveu uma vida santa e sem pecado. E um dia Ele foi preso; foi julgado como um transgressor da lei, um criminoso, um pecador. Foi condenado à morte, e era necessário que fosse assim, pois Ele estava tomando o lugar do pecador.
Hebreus 9 diz assim:
“E não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Santuário, uma vez por todas, e obteve uma eterna redenção ... ele se manifestou uma vez por todas, para aniquilar o pecado por meio do sacrifício de si mesmo.” (versos 12, 26)
Dê um glória a Deus! Aleluia!!
O Cordeiro de Deus, que era sem pecado, morreu como nosso substituto, em nosso lugar, e fez expiação pelos nossos pecados. Há tantas passagens nas Escrituras, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, que enfatizam que a morte de Cristo... Ele não foi um mártir; Ele não estava morrendo para nos mostrar como morrer... como eu ouvi um discurso absurdo em uma igreja um dia.
Pensei que fosse desmaiar ao ouvir essa lição sobre como Jesus morreu para nos mostrar como, quando for nossa vez. Fui para casa, sentei no meu piano e toquei e cantei todas as estrofes de "Erguei a Cruz." Ele morreu como nosso substituto, em nosso lugar.
Ouçam esses versículos:
“Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o considerávamos como aflito, ferido de Deus e oprimido.
Mas ele foi traspassado por causa das nossas
transgressões e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu próprio caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.”
“Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. E esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” —duas das palavras mais preciosas de toda a Palavra de Deus.
“Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.”
“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar — porque está escrito: "Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro."
“Ele não cometeu pecado, nem foi encontrado engano em sua boca. ... carregando ele mesmo, em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça. Pelas feridas dele vocês foram sarados.”
Louvado seja Deus! Ele obedeceu perfeitamente à lei de Deus que havíamos quebrado. Na cruz, Ele suportou o castigo que merecíamos. O Justo sofreu pelos injustos, em nosso lugar, por nós... por você... por mim.
John Stott diz assim:
“A essência do pecado é o homem substituir-se a Deus, enquanto a essência da salvação é Deus substituir-se ao homem. O homem se coloca contra Deus e se coloca onde somente Deus merece estar; Deus se sacrifica pelo homem e se coloca onde somente o homem merece estar.”
Falamos sobre o Dia da Expiação. A Páscoa era outra observância anual muito importante no Antigo Testamento.
Lembram-se? Era o dia em que cordeiros sacrificiais eram mortos e o sangue era derramado para que Deus passasse sobre os pecados de Seu povo ao ver o sangue do cordeiro aspergido nos umbrais das portas.
Durante a semana da Páscoa, Jerusalém ficava cheia do som dos cordeiros sendo oferecidos como sacrifícios.
O Senhor Jesus—o Cordeiro de Deus—foi crucificado no dia de preparação para a Páscoa, exatamente na mesma hora em que aqueles cordeiros sacrificiais da Páscoa eram mortos, e seus balidos eram ouvidos por toda Jerusalém. O sangue daqueles animais sacrificiais era levado por água através de um profundo canal no chão.
Alguém me enviou uma foto disso. Chama-se o canal de sangue, e esse sangue e água escorriam do templo para o Vale de Cedrom. Lembro-me de que:
“Há uma fonte cheia de sangue
Derramada das veias de Emmanuel;
E pecadores mergulhados nesse fluxo
Perdem todas suas manchas de culpa.” 1
Recebi recentemente uma carta de uma mulher que disse:
“Quando cheguei à prisão com vinte e sete anos, tinha certeza de que Deus nunca perdoaria uma assassina como eu. Só pela graça de Deus é que ouvi a verdade que me liberta para confiar no sangue de Jesus como pagamento pela minha vida de pecadora.”
Isto, minhas queridas, é o evangelho. Essa é a expiação. Ele morreu por nós.
Estou pensando na minha querida amiga, Valerie, que esteve em muitas dessas gravações. Já contei essa história antes, mas me vem à mente novamente como ela veio a um estudo bíblico na minha casa anos atrás. Assistimos, na Semana Santa, um vídeo, “O Filme de Jesus”.
Essa mulher cresceu na igreja. Tinha visto imagens e ouvido histórias da crucificação durante toda sua vida, mas algo aconteceu quando ela viu aquele filme. Ela me contou depois que percebeu ao vê-Lo pendurado na cruz no filme: “Eu percebi que Ele fez isso por mim. Ele não merecia estar lá; eu deveria ter estado lá. Ele morreu no meu lugar.”
Naquela noite, Valerie voltou seus olhos para Jesus. Ela creu; ela se arrependeu. Ela recebeu a morte sacrificial e substitutiva de Cristo em seu nome. Seus pecados foram perdoados e ela foi reconciliada com um Deus santo― expiação.
Apresentei a vocês, ao longo desses dias, meu amigo do século 19, F. W. Krummacher, que escreveu este maravilhoso livro chamado “O Salvador Sofredor”. Vou ler o que ele diz sobre a expiação. Ele afirma:
“O nosso inferno é extinto nas feridas de Jesus; nossa maldição é consumida na alma de Jesus; nossa culpa é purgada no sangue de Jesus. A espada da ira de um Deus santo foi necessariamente desembainhada contra nós... nenhum indivíduo teria escapado da espada, se o Filho de Deus não tivesse suportado o golpe e assumido o pagamento de nossas dívidas.
Nada mais nem menos lhe aconteceu do que o que estava destinado a ser suportado por nós em razão de nossos pecados. Que presente inefável possuímos, portanto, no Cordeiro que sangra! Seria um exagero se nossa vida inteira fosse uma adoração contínua ao Seu Nome?”
Podemos ver esse espírito de adoração e gratidão em muitos dos hinos antigos, especialmente dos séculos 19 e 20. Vou ler algumas estrofes que a maioria de vocês deve conhecer (todas escritas no século 19):
“Quando Satanás me tenta a desespero
E me lembra da culpa que há em mim,
Olho para cima e vejo Aquele ali
Que pôs fim a todo o meu pecado.
Porque o Salvador sem pecado morreu,
Minha alma pecadora é considerada livre.
Pois Deus, o justo, está satisfeito
Ao olhar para Ele e me perdoar.” 2
E este outro:
“Carregando vergonha e escárnio rude,
Em meu lugar condenado Ele ficou,
Selou meu perdão com Seu sangue.
Aleluia! Que Salvador!
Culpados, vilipendiados e indefesos,
O Cordeiro de Deus era Ele;
A expiação total, pode ser?
Aleluia! Que Salvador!” 3
E este:
“Meu pecado—oh a felicidade deste pensamento glorioso!—
Meu pecado, meu pecado, não em parte, mas o todo,
Está pregado na cruz, e eu não o carrego mais,
Louve ao Senhor, louve ao Senhor, ó minha alma!” 4
Não sei como dizer isso de forma mais simples, mais clara do que já disse. Acredito que algumas de vocês que estão ouvindo hoje podem ter, talvez pela primeira vez, tido seus olhos abertos para a obra expiatória de Cristo e o que isso significa para vocês. Vocês perceberam que Ele sofreu ali no seu lugar. Ele tomou seu pecado sobre Si.
Hoje, ao se arrepender de seu pecado e colocar sua fé em Cristo e em Sua expiação substitutiva em seu nome, você pode estar limpa. Você pode ser totalmente perdoada de todos os pecados que cometeu contra um Deus santo. Mais do que isso, você pode ser reconciliada para toda a eternidade com esse Deus santo. Comunhão restaurada. Sem condenação, sem julgamento, sem ira a vir sobre você, pois caiu sobre Cristo. Diga: "Senhor, eu creio. Eu recebo."
E para minhas amigas cristãs, minha oração é que hoje tenha havido uma renovada sensação de maravilha—uma nova admiração pelo que significa que Cristo morreu por nós.
“Amor maravilhoso, como pode ser,
Que Tu, meu Deus, morrestes por mim.” 5
Aleluia! Aleluia! Que Salvador! Amém.
Raquel: Essa mensagem de Nancy faz parte da série Incomparável.
Esta série "Incomparável" tem sido profundamente significativa para ouvintes que acompanharam cada dia durante as semanas que antecedem a Páscoa. Angela, uma missionária na África do Sul, escuta o podcast e escreveu para nos contar que esta série a encorajou enquanto se preparava para ensinar outras mulheres sobre Cristo.
Outra ouvinte, Lydia, disse: “Isso é exatamente o que eu precisava.” Jennifer escreveu: “Estou orando durante este estudo para que eu possa desfrutar de uma proximidade com Jesus de uma maneira nova e renovada.”
Nosso mais profundo desejo é que estudos como esse despertem o esplendor da beleza de Cristo e te animem a adorá-Lo de uma forma mais profunda e intensa. Contamos com doações de ouvintes como você para que mais e mais mulheres no Brasil e no mundo possam ter acesso a esses estudos.
Para fazer a sua doação, visite o nosso site avivanossoscoracoes.com e clique na aba “Doação”.
Historiadores nos dizem que a crucificação romana era tão dolorosa que aqueles que eram executados frequentemente amaldiçoavam e gritavam. Portanto, as primeiras palavras de Jesus ao ser crucificado foram muito surpreendentes.
A partir de amanhã veremos as sete últimas palavras de Jesus, aqui no Aviva Nossos Corações. Aguardamos você!
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.