Dia 4: Uma sede mais profunda

Raquel Anderson: Você está sedenta por algo mais do que este mundo pode te oferecer? Nancy DeMoss Wolgemuth nos lembra que somente Jesus pode satisfazer.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Você já chegou ao ponto de receber esse presente para si mesma? Onde percebeu o tamanho da sua necessidade espiritual e a quebra na sua relação com Deus? Quando você veio e disse, "Senhor, não venho apenas como vítima do que outros fizeram a mim, mas venho como pecadora para dizer que preciso da tua graça. Obrigada por morrer por mim em meu lugar. Agora te recebo como meu Salvador."

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mentiras em que as mulheres acreditam e a verdade que as liberta, na voz de Renata Santos.

Esta semana trouxemos para você uma série clássica de  Nancy chamada "Saciando nossa sede". Nesta série, ouvimos mulheres que carregavam muita dor e culpa de relacionamentos passados.

Andrea Griffith: Você fez isso, escondeu isso e nunca se livrará disso.

Raquel: Nancy também nos convidou a identificar lugares aos quais buscamos satisfação além de Jesus.

Mulher: Eu peguei a bênção dos filhos (tenho seis) e estava usando isso como substituto dele.

Raquel: Se você perdeu alguma parte da série, pode acessar os episódios anteriores visitando o nosso site www.avivanossoscoracoes.com.

Nancy está prestes a continuar este ensinamento a partir de João capítulo 4. Vou ler o trecho que estudamos.

“Era-lhe necessário passar por Samaria. Assim, chegou a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José. Havia ali o poço de Jacó. Jesus, cansado da viagem, sentou-se à beira do poço. Isto se deu por volta do meio-dia.

Nisso veio uma mulher samaritana tirar água. 

Disse-lhe Jesus: "Dê-me um pouco de água". ( Os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. )

A mulher samaritana lhe perguntou: "Como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber? " ( Pois os judeus não se dão bem com os samaritanos. )

Jesus lhe respondeu: "Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva".

Disse a mulher: "O senhor não tem com que tirar a água, e o poço é fundo. Onde pode conseguir essa água viva? Acaso o senhor é maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, bem como seus filhos e seu gado? "

Jesus respondeu: "Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna".

A mulher lhe disse: "Senhor, dê-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem precise voltar aqui para tirar água".

Ele lhe disse: "Vá, chame o seu marido e volte".

"Não tenho marido", respondeu ela. 

Disse-lhe Jesus: "Você falou corretamente, dizendo que não tem marido. O fato é que você já teve cinco; e o homem com quem agora vive não é seu marido. O que você acabou de dizer é verdade".

Disse a mulher: "Senhor, vejo que é profeta. Nossos antepassados adoraram neste monte, mas vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde se deve adorar".

Jesus declarou: "Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém. Vocês, samaritanos, adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus. No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade".

Disse a mulher: "Eu sei que o Messias (chamado Cristo) está para vir. Quando ele vier, explicará tudo para nós".

Então Jesus declarou: "Eu sou o Messias! Eu, que estou falando com você".”

Isso foi do capítulo 4 de João. Hoje, veremos como Jesus interagiu com uma mulher que havia experimentado mágoa e traição genuínas, assim como a mulher no poço que acabamos de ler. Mas ele não permitiu que ela desse desculpas por seu pecado. Aqui está a Nancy para nos contar mais.

Nancy: Vários anos atrás, eu estava facilitando alguns estudos bíblicos em minha casa para mulheres sobre mulheres da Bíblia. Nunca esquecerei quando ensinei sobre a mulher no poço, a mulher de João 4 que acabamos de estudar. Ao final daquela sessão, uma mulher veio até mim, ela era nova no estudo. Seu nome era Valéria. Ela tinha lágrimas nos olhos e disse: "Aquela mulher sobre quem você falou hoje à noite, essa sou eu. Sou aquela mulher!"

Naquela época, eu não sabia nada sobre a Valéria. Não sabia que ela havia passado por uma série de relacionamentos fracassados e rompidos. Não sabia muitas das dores de seu passado; mas sabia que ali estava uma mulher com sede no coração, assim como aquela mulher no poço. Valéria me disse: "Toda a minha vida eu só quis ser amada. Tenho procurado por amor." Ela havia estado em busca de amor, como muitas de nós fazemos, em todos os lugares errados.

Antes de terminarmos hoje, quero contar o que aconteceu com a Valéria, mas primeiro quero abordar a questão da sede. Vimos uma mulher que se aproximou de Jesus no poço e estava com sede. Mas a verdade é que todas nós estamos com sede. Essa sede é criada por Deus. Temos sede de propósito na vida, de significado, de identidade, de importância. Queremos saber: "Quem sou eu? Por que estou aqui?"

Temos sede de amor, de relacionamento, de aceitação, de intimidade. Queremos saber: "Quem me ama? Quem me aceita? Quem se importa? Eu importo para alguém?" Temos sede de segurança. Queremos que nossas necessidades básicas sejam atendidas. Temos sede de realização, de felicidade, de paz. Temos sede de liberdade. Queremos libertação do medo, da culpa, da escravidão. Queremos plenitude emocional. Todas temos um coração sedento.

Há uma antiga canção que repete isso várias vezes, mas é tão verdadeira. Todo mundo tem um coração sedento, e essa sede é colocada por Deus.

A mulher no poço que estudamos nesta semana tinha três diferentes níveis de sede, e você e eu enfrentamos os mesmos três níveis de sede em nossas vidas. Primeiramente, havia o nível óbvio de sua sede física. Foi por isso que ela veio ao poço em primeiro lugar. Ela precisava de água física. E nós temos necessidades físicas. Eu falei sobre sede tempo suficiente, talvez algumas de vocês estejam começando a sentir sede física. 

Mas Jesus queria que essa mulher visse que ela tinha dois níveis mais profundos de sede dos quais talvez não estivesse tão consciente. 

Ela não estava apenas sedenta fisicamente, mas era uma mulher emocionalmente sedenta. Aqui estava uma mulher que havia experimentado rejeição profunda e dolorosa. Ela tinha uma história considerável quando se tratava de relacionamentos, homens e casamento. Não sabemos como esses casamentos aconteceram, não sabemos por que os casamentos foram desfeitos; mas sabemos que ela teve cinco casamentos e agora estava vivendo com um homem que nem sequer era seu marido.

Sabemos que naquela época não era fácil para uma mulher se divorciar de seu marido. Era muito fácil para um homem se divorciar de sua esposa. Então seria seguro presumir que esta é uma mulher que foi divorciada cinco vezes pelos seus maridos.

Posso imaginar que quando ela era uma jovem garota talvez teve um casamento arranjado, como a maioria dos casamentos eram naqueles dias. Talvez quando era apenas uma adolescente, seus pais arranjaram um casamento para ela com um jovem homem. E então veio o dia em que fizeram seus votos. Estabeleceram uma aliança, e ele prometeu amá-la e mantê-la permanentemente. Não sabemos o que aconteceu para romper aquele casamento, mas podemos supor que talvez um dia ele tenha vindo a ela e, de acordo com as leis dos judeus, nem precisava ter uma boa razão para se divorciar dela. Poderia ser apenas que ele não gostava da comida dela.

Por qualquer motivo, aparentemente ele chegou a ela um dia e disse: "Não quero mais estar casado com você". Quem já passou por um divórcio sabe que provavelmente não há nada mais doloroso na vida de uma mulher do que ouvir o homem que disse que a amaria para sempre dizer: "Eu não te amo mais. Eu não quero ser seu marido mais. Eu quero o divórcio".

Naquela época, uma mulher divorciada provavelmente permaneceria divorciada. Era um estigma social terrível ser uma mulher divorciada. Mas por algum motivo, chegou o dia em que outro homem disse a ela: "Quero ser seu marido". E por algum motivo ela ousou acreditar que talvez este fosse diferente. E ela disse: "Serei sua esposa". E depois veio o dia em que ele também disse: "Eu não te amo mais. Não quero mais estar casado com você. Eu quero o divórcio". E assim aconteceu com um terceiro e um quarto e você pode imaginar a dor, a rejeição, as feridas, as cicatrizes que esta mulher experimentou pensando que ela não devia ser atraente ou amável para ninguém.

E quando o sexto homem apareceu, por que se casar? Vamos apenas "morar juntos". Ela nem teve coragem de dizer: "Vamos fazer um compromisso". Porque ela percebeu que não havia tal coisa em sua vida como um compromisso que durasse. Vemos aqui uma mulher que foi  rejeitada emocionalmente.

Também parece a partir deste trecho que ela foi rejeitada não apenas por homens, mas talvez por outras mulheres. Presumimos que ela veio ao poço sozinha. Sabemos, porém, que as mulheres naqueles dias eram muito parecidas com as mulheres de hoje em dia. Não gostamos de fazer as coisas sozinhas. Gostamos de fazer coisas em grupos. Somos criaturas sociais.

Quando fazemos nossas tarefas ou compras, gostamos de estar com as amigas. Os homens não são assim. Se você jantou com alguns casais, quando foi a última vez que você ouviu um homem dizer "Com licença. Vou ao banheiro. Alguém quer ir comigo?" Isso é algo que as mulheres fazem.

E tipicamente as mulheres naqueles dias iam ao poço juntas com outras mulheres. E elas não iriam ao meio-dia, no calor do dia. Elas iriam de manhã cedo ou mais à tardezinha, quando não estava tão quente. Por que essa mulher veio sozinha aquele poço ao meio-dia? Acredito que é provável que ela tenha experimentado uma rejeição profunda de outras mulheres. Elas falavam sobre ela. Falavam às escondidas sobre ela. Não a aceitavam. Creio que aqui estava uma mulher solitária, rejeitada, isolada, emocionalmente sedenta.

Mas essa mulher também precisava ver que ela tinha uma sede que ia mais fundo do que sua necessidade emocional. Jesus queria que ela visse que no cerne de seu ser havia uma sede espiritual. E que a questão fundamental de sua vida não era o que os outros tinham feito a ela, não era sua carência emocional, mas era sua pecaminosidade. Você diz, "Você está dizendo que foi culpa dela que todos esses casamentos acabaram?"

As Escrituras não nos dizem quem foi a culpa, e na verdade não precisamos saber. Mas sabemos uma coisa, e é que aquela mulher era pecadora, como todas nós mulheres nesta sala. Independentemente do que tenha sido feito a nós, independentemente de quão rejeitadas ou feridas possamos ter sido, o fato é que também somos pecadoras, e estamos separadas de Deus. E essa mulher teve que perceber que a questão fundamental de sua vida, e é a questão fundamental da minha vida também, não é minha ferida, não são todas as mágoas do meu passado. E deixe-me dizer que Cristo se importa com minha dor. Mas minha questão central é minha pecaminosidade.

A Valéria veio até mim naquela noite e disse: "Eu sou aquela mulher. Tenho procurado amor nos lugares errados." Ela começou a buscar a Palavra de Deus. Ela era uma mulher religiosa. Ela era uma mulher de igreja. Ela tinha frequentado a igreja a vida toda. Ela sabia muito sobre Cristo. Mas nunca tinha tido um relacionamento pessoal com Ele.

Ainda me lembro da noite, foram várias semanas após aquele primeiro encontro. Foi na semana da Páscoa, na verdade, quando mostramos um vídeo em nossa casa sobre a vida, a morte e a ressurreição de Jesus. E ao final daquela sessão naquela noite, aquela mulher disse que percebeu pela primeira vez, ao ver Jesus Cristo na cruz (ela tinha visto essa imagem muitas vezes em sua igreja). Mas ela disse que naquela noite foi diferente. Naquela noite, ao vê-lo na cruz, ela percebeu que Ele estava lá por seus pecados. Era ela quem deveria ter estado naquela cruz. “Ele morreu por mim” ela disse.

E ela percebeu que, por mais dolorosas que todas as coisas que tinham sido feitas a ela fossem, a questão fundamental de sua vida era seu relacionamento com Deus, que estava afastado porque ela era pecadora. E naquela noite ela veio em arrependimento e fé ao Cristo vivo, não mais na cruz, mas agora ressuscitado para lhe dar uma nova vida e, em humildade, arrependimento e fé, ela depositou sua confiança em Jesus Cristo para salvá-la.

Jesus disse a essa mulher no poço: “Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva.”

Naquela noite, Valéria se entregou a Jesus. Ela pediu a Ele por esse dom da fé. Sua vida não tem sido fácil desde aquele momento. Nem todos os seus problemas foram resolvidos. Ela tem problemas agora que não tinha naquela época. Mas agora há dentro dela um poço de água jorrando para a vida eterna. E isso começou quando ela estava disposta a identificar a sede espiritual e a necessidade de sua vida que só podem ser resolvidas por meio de um relacionamento pessoal com Jesus Cristo.

Você já chegou a um ponto onde recebeu esse dom para si mesma? Onde você percebeu a extensão de sua necessidade espiritual e  quebrantamento de seu relacionamento com Deus? Você já disse: "Senhor, não venho apenas como uma vítima por causa do que os outros fizeram comigo, mas venho como pecadora para dizer que preciso da sua graça? Obrigada por morrer por mim em meu lugar. Agora te recebo como meu Salvador."

"Sabemos que este é o Salvador do mundo", disseram as pessoas em Samaria. E certamente hoje Ele quer ser o seu Salvador.

Pai, pode haver outra Valéria nesta sala hoje. E oro por alguma mulher que é religiosa, mas que não conhece Jesus, para que este seja o dia da salvação. Senhor, ajude-nos a ver que a questão central de nossas vidas não é nossa ferida, mas é nossa pecaminosidade. E perceber que somente em Cristo, nele crucificado e ressuscitado novamente, está a esperança para nós sermos restauradas e experimentarmos uma água viva que realmente sacia nossa sede para sempre. Obrigada por Jesus. Que possamos beber profundamente dele neste dia. Eu oro em nome de Jesus, amém.

Raquel: Essa é Nancy DeMoss Wolgemuth, contando as histórias de duas mulheres: uma, a mulher no poço do capítulo 4 de João, a outra, a amiga de Nancy, Valeria.

Nancy proferiu essa mensagem atemporal em 2002. E desde então, uma dessas duas mulheres visitou Aviva Nossos Corações para uma gravação. E você deve já ter percebido que não é a mulher no poço. Aqui está Valeria, compartilhando o seu testemunho conosco.

Nancy: Valeria veio para um estudo bíblico que eu estava facilitando em minha casa para mulheres da comunidade. Você se lembra da primeira vez que veio?

Valeria: Fui convidada por outra senhora. Ela me convidou para ir a um estudo bíblico, e eu pensei que Nancy fosse casada. (risos)

Nancy: Você se lembra sobre o que estávamos ensinando quando você veio pela primeira vez?

Valéria: Quando eu vim pela primeira vez, você estava ensinando sobre João e todas as mulheres da Bíblia.

Nancy: E naquela semana estávamos estudando a mulher no poço.

Valéria: A mulher no poço.

Nancy: Conforme fomos nos conhecendo melhor, eu fui conhecendo mais da sua história. Você me contou sobre como passou por uma série de relacionamentos quebrados e estava em busca de amor. "Eu só queria encontrar amor." Mas você não encontrou o que precisava. E o Senhor começou a trabalhar em seu coração. Você continuou vindo por várias semanas.

Valéria: Eu estudei sobre a mulher no poço em tantos estudos bíblicos diferentes e com diferentes ministros. Nunca morei com ninguém, mas estava buscando. Fui casada por catorze anos e tive três filhos. Dois agora estão na faixa dos cinquenta, e tenho nove netos e sete bisnetos. Mas eu achava que precisava de alguém na minha vida.

Vou compartilhar isso com você agora porque falei com minha filha sobre isso. Jesus Cristo é meu marido. Nunca tive o casamento que muitas pessoas desejam, mas vou usar um vestido de noiva no dia em que morrer. Serei a noiva de Jesus.

Nancy: Amém.

Valéria: É onde estou agora.

Nancy: E foi um processo pelo qual o Senhor a levou. Mesmo naquele estudo, houve várias semanas... Lembro-me da semana da Páscoa, quando fizemos uma pausa no estudo normal e mostramos o filme de Jesus. Você se lembra desse dia?

Valéria: Sim. Você distribuiu as fitas. Naquela época, eram vídeo cassetes.

Nancy: Isso mesmo.

Valéria: Você distribuiu e saiu com pressa naquela noite porque estava indo para Toledo para uma conferência lá. Nancy Dunning e eu nos encontramos na sala de reuniões da Nancy, e eu simplesmente desabei.

Nancy: Depois de assistirmos ao filme…

Valéria: Depois que você saiu, peguei a fita e fui para casa assistir durante a semana da Páscoa. Aceitei Cristo de uma maneira totalmente diferente!

Nancy: E eu observei ao longo das próximas semanas e meses como o Senhor transformou a vida dessa mulher. Ela se envolveu com a Palavra. Ela frequentava a igreja, mas não tinha realmente se envolvido com a Palavra por si mesma. Ela começou a crescer em sua fé. Na época, não sei se ainda faz isso, mas ela era cabeleireira. E você sabe como são os cabeleireiros…

Valéria: Ainda trabalho dois dias por semana.

Nancy: Ela conversava com todo mundo, clientes, pessoas, seja quem fosse, ela falava sobre Jesus. E não sei com quantas pessoas ao longo dos anos você compartilhou sobre Cristo.

Valéria é humilde. Ela sempre me diz coisas do tipo: "Não sei tanto sobre a Bíblia", ou "Não sou tão boa nisso", mas em nossa comunidade ela tem sido um belo reflexo de Cristo. Eu a vi crescer. De vez em quando, ela me envia uma mensagem apenas falando o quão real Cristo ainda é para ela.

Valéria: Sim, agradeço a essa mulher por isso, e ainda compartilho. Deixo as pessoas abrirem a porta. Não forço. Mas quando abrem a porta, estou lá para falar sobre meu Senhor e meu Jesus. E ainda os jovens hoje... Como eu disse, tenho nove netos, quatro casados, e eles têm filhos. Agora estou mostrando pelo exemplo. É a principal coisa que descobri, é viver minha vida.

Eu sou uma guerreira de oração. Recebo telefonemas o tempo todo. Oro muito por pessoas diferentes que precisam. Mas minha filha me disse: "Sua mãe", que era a avó dela, minha mãe, "orava por todos nós, e agora você está orando por todos os seus netos." E eu oro. Eles não são perfeitos, e eu não sou perfeita, mas é uma jornada.

Nancy: Lembro-me também, quando você assistiu aquele vídeo, o que você compartilhou comigo depois foi particularmente... porque você tinha um conhecimento sobre Jesus e sobre a cruz. Mas lembro-me de você dizendo que foi quando chegou à parte sobre a crucificação que a percepção veio para você de que era você que deveria ter estado naquela cruz.

Valéria: Sim.

Nancy: Você deveria ter morrido pelos seus pecados, mas Jesus fez isso por você. E isso realmente foi um ponto de virada para você.

Valéria: É verdade. Ainda é. Tantas pessoas que vêem a cruz, usam um crucifixo, provavelmente viram A Paixão, e ainda não entendem. Mas eu entendo!

Nancy: Você entende. Você entende. Eu te amo muito.

Raquel: Essa é Nancy DeMoss Wolgemuth conversando com uma mulher chamada Valéria, que passou por uma transformação radical. Se você já duvidou que Deus pode mudar uma vida, espero que a história de Valéria lembre você a continuar espalhando as boas novas de que Jesus satisfaz.

Essa é uma das mensagens cruciais que o Aviva Nossos Corações quer compartilhar com mulheres ao redor do mundo — que somente por meio de Cristo você experimentará liberdade, plenitude e abundância. E adoramos ouvir histórias de como Deus usou este ministério para falar verdade às suas vidas.

Uma mulher chamada Laura escreveu para nós dizendo:

"Quero agradecer pelo seu ministério e impacto. Como uma mulher solteira na casa dos vinte anos, você me ajudou a obter uma perspectiva bíblica sobre feminilidade e a crescer em meu relacionamento pessoal com o Senhor. Mais tarde, em meus vinte e tantos anos e início dos trinta, seu ministério continuou a me ajudar a encontrar satisfação em Cristo e confiar em Seu plano para minha vida, enquanto o desejo de não estar sozinha crescia. Eu sabia que, aconteça o que acontecer, ficaria bem, porque nunca estive realmente sozinha."

Não é ótimo? Laura continuou dizendo que, aos trinta e dois anos, Deus trouxe um homem maravilhoso para sua vida, e eles se casaram pouco depois. Como qualquer um que esteja entrando em uma nova fase, ela teve muita dificuldade em deixar sua cidade natal, sua igreja, sua família, amigos, emprego e muito mais.

Laura se viu sendo egoísta em seu casamento, dizendo: "Eu não mostrei graça e não parei para considerar que ele também estava passando por ajustes e aprendendo a ser marido." Ela começou a ouvir o máximo possível de programas do Aviva Nossos Corações sobre casamento. Ela escreve:

"Obviamente, ainda nos frustramos e não nos entendemos completamente; mas estamos aprendendo paciência, graça, perdão e, em última análise, a depender da força de Deus. Não acho que estaríamos onde estamos em nosso casamento se não fossem pelos ensinamentos do Aviva Nossos Corações."

Uau, louvado seja o Senhor pelas maneiras como Ele trabalhou na vida de Laura por meio deste ministério. Quando você doa para o Aviva Nossos Corações, está ajudando mulheres como Laura e Valéria, em cada fase da vida, a encontrar verdadeira satisfação e força em Cristo. Visite o nosso site e clique na aba doações para mais informações de como nos apoiar.

Você tem um coração sedento? Estaremos falando sobre os ídolos que nos tentam a buscar satisfação em lugares além de Cristo. Aguardamos você na segunda-feira, aqui no Aviva Nossos Corações!

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.